quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vídeos online no Brasil

Tome nota: entre dezembro de 2011 e janeiro de 2013, a proporção de internautas assistindo a vídeos online no Brasil encolheu de 83% para 81,4%, segundo a comScore. Apesar disso, o Brasil manteve seus 42,9 milhões de espectadores de vídeo online e viu aumentar em 18% o número de vídeos vistos por espectador (de 109 para 128) e o tempo gasto com a atividade (50 minutos a mais de vídeos streaming). Esses números colocam o Brasil à frente do Reino Unido, EUA e da média mundial de crescimento de audiência de vídeos online.
Como no resto do mundo, os sites do Google são os que concentram mais a atenção da maioria dos espectadores. Mas os vídeos compartilhados em redes sociais estão ganhando terreno. O Facebook apresentou um crescimento superior a 400% em visualização de vídeo no período (entre dezembro de 2011 e janeiro de 2013). Já o YouTube apresentou uma queda de 7%, provavelmente provocada pela impossibilidade de visualização de alguns vídeos embedados em sites, incompatíveis com padrões usados por browsers de tablets e smartphones.
O conteúdo de maior interesse é o relacionado à música, segundo pesquisa da Hi-Mídia em conjunto com a M.Sense, ouvindo 3.820 pessoas das cinco regiões do país. O que reforça o segundo lugar do VEVO no ranking da comScore. Clipes musicais e vídeos de shows são os campeões de audiência, com 72% procurando por esse tipo de conteúdo, seguidos de vídeos engraçados, com 64%; filmes, com 47%; noticiário, com 42%; trailers e documentários, ambos com 41%; entrevistas, com 37%; e tutoriais, com 36%.

Confira outros dados da pesquisa da Hi-Mídia e M.Sense:

A mesma pesquisa revela, no entanto, que 65% das pessoas que assistem a vídeos online pulam as propagandas e somente 38% procuram o site do anunciante após ver o filme. Dados ruins para 75% dos executivos de agências publicitárias que acreditam que fazer propaganda em vídeo na web é mais eficiente do que na televisão, segundo dados da eMarketer.

FONTE: CorpTV

Os principais erros de quem quer estar no topo da lista de resultados do Google

Pressa, falta de especialização e desconhecimento podem prejudicar o investimento em SEO.

As estratégias de SEO (Search Engine Otimization ou otimização para motores de busca) estão sendo cada vez mais usadas por empresas, profissionais, veículos de comunicação e outras entidades que desejam uma coisa: visibilidade. Mas, na ânsia de estar entre os primeiros resultados do Google, muitos erros são cometidos e o investimento pode não ter retorno algum.

“É, de fato, muito importante estar bem ranqueado na página de resultados do buscador: pesquisas mostram que 70% da navegação do usuário se restringe aos sites que aparecem na primeira tela e que os primeiros resultados são intuitivamente considerados pelo público como "as melhores empresas". Entretanto, como qualquer estratégia de marketing digital, é fundamental planejamento e profissionalismo”, explica José Matias, diretor da Redsuns, agência de performance online.

Entenda algumas ideias equivocadas da estratégia de SEO e a importância evitá-las.

- “Faz um SEO para mim”
“Muitas empresas não entendem o que é a otimização e nos procuram achando que podemos ligar para o Google e negociar para elas aparecerem em primeiro lugar”, conta Matias. É fundamental que os gestores de marketing ou mesmo os próprios donos das empresas – no caso das micro e pequenas – entendam o que é a estratégia e quais são os benefícios de investir nela. “Todas as empresas deveriam investir na otimização, pois isso tem como premissa trazer conteúdo relevante para o seu cliente e este deveria ser um compromisso do mercado como um todo.”

- “Eu sou melhor que meu concorrente”
Sua empresa pode prestar um serviço mais eficiente ou qualificado, mas o Google se importa com sua atuação virtual e não real. “Sua página deve ser relevante, tanto no conteúdo quanto em suas conexões na web. O buscador precisa ser ‘informado’ sobre sua importância para melhor ranquear seu site”, comenta.

- “Só por três meses”
SEO é um investimento de médio e longo prazo. Além de o reflexo em vendas, contatos ou acesso não ser sentido de imediato, a manutenção da estratégia é importante para garantir a constância dos bons resultados. “É um erro muito comum achar que o SEO pode ser feito hoje e não precisa ser feito amanhã. Mudanças no mercado, investimentos de concorrentes e alterações no algoritmo de busca do próprio Google podem levar à perda da posição conquistada.”

- “Para ter conteúdo basta eu criar um blog?”
Criar conteúdo relevante é passo fundamental na estratégia de SEO. “Só que isso não significa só criar um blog e encher de textos. Você precisa ser relevante para seus clientes. As pessoas buscam informações, comparações de produtos, histórico e outras informações que muitas empresas não oferecem. Você pode resolver as dúvidas do seu cliente e ser relevante sem necessariamente ter um blog. Essa também é uma estratégia, mas não é tudo”, observa Matias.

- “Meu conteúdo está OK. Já dá para ser o primeiro?”
Seria ingênuo admitir que só conteúdo basta, mas já é o começo ideal. “Depois de ter conteúdo de qualidade, vem o próximo passo com as técnicas de SEO, como link building (utilizar links tanto internos como externos para mostrar relevância) e SEO On-page (melhorar código do site para que o Google o leia com mais ‘facilidade’)”, explica Matias.

- “Meu sobrinho é heavy user. Deixa que ele faz para mim”

O Google considera diversos fatores para o ranqueamento, sendo que só poucos são divulgados, e ainda mudam periodicamente. Entre eles, estão aspectos como idade do domínio, quantidade e qualidade de links apontando para o site, código semântico, velocidade de carregamento da página, entre outros fatores. “A visão profissional – técnica e estratégica – é fundamental para o sucesso do SEO. Considerando a importância que o Google tem hoje na busca por empresas, fornecedores e parceiros, o investimento nesse canal não pode ser subestimado”, conclui.

FONTE: CorpTV

Pesquisa traz influência das crianças nas decisões de consumo de mídia

A Discovery networks encomendou com a MultiFocus Inteligência de Mercado o estudo “Especial Co-Viewing”, inédito no Brasil, sobre hábitos de consumo de mídia em famílias.

Os assuntos abordados foram a relação dos pequenos com os diferentes membros da família, os hábitos de consumo de mídia, as alternativas e preferências de lazer familiar, os heróis e modelos para as crianças e o poder que elas exercem na decisão de compra.

As mães e a mídia
As mães que consideram importante o hábito de assistir TV com os filhos somam 60% e 80% dos entrevistados em todas as faixas etárias preferem desenhos animados na programação compartilhada em família.

Ainda segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados costumam ver vídeos além da TV, e 50% destes assistem vídeos em família. Um total de 56% das mães afirmam que assistem o que o filho pequeno (0-3 anos) quer, enquanto 60% das crianças de 4 a 6 anos afirmam serem as donas do controle remoto. Um terço das mães divide aparelhos com telas sensíveis ao toque com seus bebês por acreditar que isso ajuda no desenvolvimento da criança.

Quanto à publicidade, 85% das mães afirmam dar credibilidade aos produtos anunciados durantes os intervalos da programação, enquanto 75% estende a busca a sites das marcas infantis.

O resultado demonstra que o conteúdo se tornou uma experiência familiar e ocupa hoje papel central nos momentos de lazer. Juntos à família, as crianças decidem o que assistir e o que consumir e colocam uma nova tendência para o mercado: a de gerar engajamento a grupos heterogêneos quanto a gênero e idade, mas muito unidos como família.


Foram feitas seiscentas entrevistas com mães que tenham filhos de 0 a 3 anos e com crianças de 4 a 6 anos, de todas as classes sociais, moradores de 12 capitais brasileiras.

FONTE: CorpTV

Chega ao fim parceria entre UOL e 89 FM

Desde a década de 80 no ar, a 89 FM de São Paulo, conhecida como Rádio Rock, encerrou sua parceria com o UOL. O acordo durou pouco mais de seis meses. Segundo o Observatório da Imprensa, o veículo continuará hospedado no portal.

O nome do provedor nacional deixou de ser veiculado pela emissora paulistana no inicio dessa semana, também removendo a marca do UOL que estava no logotipo da emissora. A parceria entre a FM e o provedor surgiu no final do ano passado, sendo vital para o retorno das operações do projeto “A Rádio Rock” ao dial paulistano. Durante esses sete meses o provedor UOL aproveitou do crescimento meteórico de audiência visto nos números da 89 A Rádio Rock, promovendo assim a sua marca no mercado paulistano e também em canais importantes da internet que contam com o trabalho da rádio. A 89.1 FM já trabalha sem a presença do nome “UOL” em chamadas e vinhetas da estação.

A parceria entre a rádio e o UOL foi anunciada na reestréia da A Rádio Rock em São Paulo, ocorrida em 21 de dezembro do ano passado. Nas primeiras horas daquele dia o portal do UOL promoveu o retorno da emissora ao dial paulistano, além do anuncio de integração total entre os dois canais (rádio e internet). Além de promover seus serviços através do formato “naming rights” pela marca “UOL 89 A Rádio Rock”, o provedor também municiou boa parte da programação jornalística da emissora paulistana, contando também com atrações que destacavam o conteúdo no UOL durante a faixa horária comercial da 89.1 FM. A parceria deu fôlego comercial para a retomada das operações da FM como 89 A Rádio Rock.

Desde o inicio da semana passada a 89.1 FM deixou de veicular o nome UOL e também retirou a marca do provedor de seu logotipo e de outros elementos gráficos que estão presentes na internet. Esses primeiros sete meses de trabalhos em São Paulo foi benéfico ao UOL que contou com uma ascensão meteórica da audiência da 89.1 FM na capital, rádio que passou a figurar entre as dez FMs mais sintonizadas de São Paulo e região metropolitana (segundo os principais períodos das últimas medições realizadas pelo Instituto Ibope), tendo uma média superior a 100 mil ouvintes por minuto na faixa horária comercial. E para a 89 foi um aporte financeiro e de conteúdo para a retomada do projeto “A Rádio Rock”, originalmente iniciado em 1985 e interrompido em 2006.

Por enquanto não há informação sobre uma nova parceria no formato “naming rights” na 89.1 FM, frequência que durante a sua passagem pelo segmento “jovem/pop” contou com uma parceria semelhante com a multinacional Nestlé (através da Fast 89 FM, no ar de 2011 a 2012). Porém segundo informado recentemente pelo Tudo Rádio a 89 A Rádio Rock já anunciava desde a semana passada a estréia de uma atração que terá o apoio da montadora Ford (clique aqui e saiba mais). Ontem a redação do Tudo Rádio também noticiou a estréia da “Cerveja Rock”, produto que leva a marca da 89 A Rádio Rock e é fruto de uma parceria entre a emissora e a cervejaria Karavelle. A novidade é composta por seis rótulos colecionáveis: Red Ale, Keller, Pilsen, Weiss, Barba Negra e IPA, criados especialmente para a rádio. Os rótulos foram elaborados com a forma dos instrumentos musicais das bandas, como guitarra e baixo, e estampam as logomarcas da 89 A Rádio Rock e da Karavelle.

Mesmo com a ausência da marca do UOL no nome e em boa parte do material relacionado à rádio, atracões como o matinal UOL Notícias seguem na grade da emissora, programa musical e de jornalismo que é uma parceria de conteúdo entre os dois veículos.

Essa não é a primeira experiência de parceria customizada na 89 FM. No começo de 2011, o canal passou por uma grande reformulação quando, em fevereiro, mudou seu nome para Fast 89 e passou a ser customizado pela marca Nestlé. À época, o projeto demorou cerca de dois meses para ficar pronto e contou com o apoio da agência WMcCann. O rompimento foi justificado como "fim de contrato".

FONTE: CorpTV

25% dos adultos se arrependem de posts nas redes sociais

É fácil publicar conteúdos em redes sociais sem se preocupar com o que pode vir depois. Mas muitas vezes essas postagens acabam se tornando um problema paro o usuário. Ao menos é o que aponta uma pesquisa realizada entre jovens adultos nos Estados Unidos.

O site jurídico FindLaw conduziu uma pesquisa, onde questionou mais de mil adultos americanos sobre o comportamento que tinham em redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest e Tumblr.

Entre os jovens adultos com idades entre 18 e 34 anos, 29% disseram já ter publicado uma foto, comentário ou outra informação pessoal que poderia comprometer seu atual ou futuro trabalho.

E esta preocupação fez com que muitos retirassem os conteúdos do ar. Cerca de 74% destes jovens adultos já removeram alguma informação para evitar reações negativas de um funcionário ou do chefe.

No entanto, este tipo de preocupação não acata adultos mais velhos na faixa etária de 35 a 64 anos. Destes, apenas 36% disseram já ter retirado um conteúdo do ar.

Mesmo com essas preocupações, 82% dos jovens adultos admitem prestar atenção às configurações de privacidade, enquanto apenas 6% dizem utilizar a configuração padrão da rede social.


A FindLaw lembra que praticamente todos os conteúdos continuam disponíveis na internet, mesmo após serem deletados. O site sugere que para evitar este tipo de arrependimento, o usuário verifique as configurações de privacidade e limitem suas informações pessoais nas redes sociais.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Os resultados nas vendas não estão satisfatórios? Talvez seja problema de comunicação

Muitos empresários desenvolvem produtos ou serviços que, realmente, atendem às necessidades de determinado segmento de público-alvo, disponibiliza o produto ou serviço no mercado, mas, apesar da disponibilidade, poucos clientes estão comprando. Por quê?

Produtos ou serviços são diferentes, clientes são diferentes, pontos de vendas são diferentes, objetivos de marketing são diferentes...

Possivelmente, o produto ou serviço não se tornou conhecido do público-alvo. Faltaram ações de comunicação integrada de marketing. Não importa se a empresa é de pequeno, médio ou grande porte, pública ou privada, a comunicação integrada de marketing pode ser desenvolvida para qualquer tipo de organização.

O marketing tem sido definido pela AMA (American Marketing Association) como o processo de planejar e executar a concepção, a determinação de preço, a promoção e a distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais. O marketing trata da relação entre produtores e consumidores, que é baseada em trocas realizadas nos mercados.

Comunicar é um ato multilateral utilizado por um indivíduo para se fazer entender ou tornar algo comum. Informar, por sua vez, é um ato unilateral. Apesar dessa diferença ser crítica, muitas vezes ela é ignorada.

O gestor precisa estabelecer um sistema de gestão da comunicação, que depende:
- do relacionamento e entendimento por parte de seus colaboradores;
- da capacidade de adequação dos processos de comunicação e suas competências pessoais e administrativas (responsabilidades);
- da forma como a empresa se relaciona com o mercado e seus públicos.

Se a comunicação falhar, certamente os processos e execução de tarefas irão falhar desde o planejamento até o controle. A percepção do clima organizacional é fundamental para sua eficiência.

O gestor precisa determinar um sistema que prepare a empresa para:
- lidar com o ambiente externo;
- cuidar e controlar o ambiente interno;
- analisar e se adaptar às mudanças necessárias e oportunas.

A obtenção dos objetivos da empresa depende de um bom sistema de comunicação. O processo deve ser focado para o público interno e externo, tornando a comunicação da oferta conhecida por parte dos possíveis clientes.

Para que a comunicação seja eficiente, é necessário:
- saber ouvir, identificar, direcionar e recorrer aos interesses do público-alvo (mercado-alvo), com objetivo específico e dentro de um limite orçamentário;
- pensar, cuidadosamente, no que se deseja comunicar ao público (claramente posicionado);
- determinar as maneiras de comunicar-se – considerar as variáveis emocionais do público;
- discernir em que tipo de situação se encontra no momento;
- minimizar prováveis deficiências de comunicação;
- atrair e manter a atenção do público;
- desenvolver capacidade e aptidões de comunicar e de receber comunicação (relacionamento).

Os objetivos de comunicação de marketing devem ser definidos antes das tomadas de decisão de implementação – escolha de mensagem, de mídia e combinação de ações de comunicação de marketing. Essa é uma condição necessária para que haja integração das ações de comunicação de marketing e devem ser alinhada ao posicionamento estratégico da organização.

Vale lembrar que há muitos públicos (stakeholders) que, de alguma forma, participam da oferta de marketing da organização. São eles...
- fornecedores;
- funcionários;
- investidores;
- canais;
- clientes;
- fãs;
- concorrentes;
- governo e agências reguladoras;
- mídia;
- opinião pública.

As cinco ferramentas de comunicação de marketing são...
- propaganda;
- promoção de vendas;
- venda pessoal;
- relações públicas e publicidade;
- marketing direto.

A propaganda é a forma de comunicação de marketing mais comentada pelos profissionais. A AMA (American Marketing Association) considera que propaganda é comunicação paga, impessoal, veiculada através de vários meios de comunicação por parte de empresas, organizações sem fins lucrativos e indivíduos que são de alguma forma identificados ao longo da mensagem e que esperam persuadir e/ou informar membros de um público específico. A propaganda inclui a comunicação de bens, serviços, instituições e ideias.

Os meios de veiculação de propaganda são muitos. Podemos citar, por exemplo:
- Televisão - propagandas em intervalos comerciais da programação.
- Rádio - propagandas em intervalos comerciais da programação.
- Jornais - propagandas impressas no espaço do jornal.
- Revistas - propagandas impressas no espaço da revista.
- Outdoors - propagandas impressas expostas em grandes painéis em vias públicas.
- Cartazes, busdoors, folders, filipetas e etc - material impresso pela organização e exposto ou distribuído em espaços públicos ou privados.
- Uniformes, instalações e equipamentos próprios - apresentação de marca ou produto da organização em uniformes dos funcionários, instalações da organização e equipamentos próprios – por exemplo, frotas de caminhões ou automóveis.
- Internet - banners, pop-ups, sites próprios ou mesmo sites criados, exclusivamente, para comunicação de produtos ou marcas são espaços controlados pela organização e disponibilizados na web. Destaque mais recente para as redes sociais, que possuem grande possibilidade em manter o relacionamento com clientes e possíveis interessados.

A decisão da comunicação por meio de propaganda ou demais ferramentas de comunicação deve levar em consideração os objetivos e recursos disponíveis por parte da organização e pode atingir um grande número de públicos ou ser orientada para públicos específicos. Tudo isso deve caminhar de forma integrada com todas as demais formas de comunicação de marketing.

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FONTE: CorpTV

quarta-feira, 24 de julho de 2013

É preciso conscientização para adotar serviços de Comunicações Unificadas (UC&C)

Uma pesquisa realizada no início do ano pela Ovum, a pedido da Dimension Data, apontou que as intenções da maioria das empresas em relação aos serviços de Comunicações Unificadas e Colaboração não condizem com as necessidades de seus colaboradores. De acordo com o estudo, é comum que as organizações não tracem perfis de seus funcionários, o que pode acarretar em problemas na adoção desta tecnologia.

Segundo Craig Levieux, Gerente Geral do Dimension Data para comunicações convergentes, ao deixar de definir o perfil dos funcionários, as empresas não avaliam suas necessidades e acabam colocando em risco seus investimentos em UC&C.

Para o especialista, é comum que os tomadores de decisão baseiem seus investimentos nas Comunicações Unificadas no aumento da produtividade e na agilização de processos, mostrando resultados negativos quando não há um estudo prévio sobre o que realmente melhoraria tais processos dentro da organização.

Das empresas pesquisadas, 38% disseram ter definido o perfil de seus usuários, 20% admitiram não ter pensado nessa estratégia, 21% crêem que todos os funcionários possuem os mesmos tipos de necessidade de comunicação e 13% não vêem vantagem em definir perfis desta maneira.

“Quando analisamos a abordagem estratégica que as empresas tomam em relação às UC&C, ao BYOD, o foco em mobilizar UC e colaboração social e, ainda, os objetivos operacionais para aumentar a agilidade dos negócios, ficamos surpresos em saber que apenas 38% das grandes empresas relataram que definiriam o perfil de seus usuários”, comentou Levieux.

Levieux acredita que para uma implantação eficaz das Comunicações Unificadas é fundamental conhecer a opinião daqueles que, direta ou indiretamente, serão beneficiados. “Em um mundo onde mais funcionários trazem seus próprios dispositivos para o trabalho, a falta de entendimento entre os tomadores de decisão e empregados pode resultar em um custo bem real”, pontuou o Gerente.

Craig ainda faz uma observação garantindo que a adoção dos métodos de UC&C por parte dos funcionários é uma medida crítica para os investimentos na área, uma vez que a adoção do serviço faz com que naturalmente haja a disponibilidade de mais aplicações para todos os envolvidos. “Caso contrário, a adoção vai continuar retardando aspirações, como tem acontecido com muitas aplicações padrões de UC&C atualmente”, concluiu.


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FONTE: CorpTV

Vamos entender a diferença entre crossmedia e transmídia

Com a chegada das marcas brasileiras na internet – principalmente em mídias sociais – muito tem se falado sobre transmídia (do inglês transmedia), um conceito muito utilizado para explicar ações que são desenvolvidas utilizando diferentes plataformas – ou mídias – simultaneamente.

Ambos os termos parecem ter chegado no Brasil por volta de 2011, inclusive os gráficos do Google Trends mostram isso. Naquela época chegamos a fazer uma entrevista sobre o assunto com Bruno Scartozzoni, uma das referências sobre transmídia e storytelling no Brasil.

Durante a entrevista, Bruno fez questão de deixar claro a discussão que trazemos aqui agora: a diferença entre crossmedia e transmídia. Apesar de transmídia ser o termo mais popular, é comum ver pessoas utilizando o termo “crossmedia” no lugar de transmídia e vice-versa.

Crossmedia vem do inglês e significa “cruzar” – ou “atravessar” – a mídia, ou seja, levar o conteúdo além de um meio apenas. O termo em si não é muito comum, mas a utilização desta técnica é. O conteúdo (a mensagem) é distribuído através de diferentes mídias (o meio) para atingir o público (o receptor), mas tudo isso acontece sem que a mensagem tenha qualquer alteração de um meio para o outro. O sentido básico deste termo é que uma pessoa possa acessar o mesmo conteúdo por diferentes meios.

Já o transmedia, que também vem do inglês, significa “além da” mídia, ou seja, o conteúdo sobressai a mídia. Na prática, significa que o diferentes mídias (os meios) irão transmitir diferentes conteúdos (as mensagens) para o público (o receptor), mas de forma que os diferentes meios se complementem. Se o receptor utilizar apenas um dos meios, vai ter apenas a mensagem parcial.
Podemos entender na prática o que significa cada um destes termos os aplicando em um contexto mais próximo a nós, um jogo de futebol:

Transmídia
- O jogo é transmitido na TV, no rádio e na internet;
- Na TV o jogo é transmitido ao vivo com narração do comentarista;
- No rádio são transmitidos os bastidores do jogo, como entrevista com torcedores, ex-jogadores, etc;
- Na internet a pessoa pode conferir todas as substituições, cartões, gols, ver replays, histórico de partidas de ambos os times, etc
- Resumo: Os meios, juntos, fortalecem uns aos outros e complementam a sua mensagem

Crossmedia
- O jogo é transmitido na TV, no rádio e na internet;
- Na TV o jogo é transmitido ao vivo com narração do comentarista;
- No rádio o jogo é transmitido ao vivo com narração do comentarista;
- Na internet o jogo é transmitido ao vivo com narração do comentarista;
- Resumo: Os meios, juntos, levam o conteúdo ao máximo de pessoas;


De uma forma geral, acredito que até podemos dizer que uma ação transmídia segue características do que seria o crossmedia, mas se diferencia deste ao usar cada meio para um objetivo diferente.

FONTE: CorpTV

Big data, a ciência do grande

Big data — termo teoricamente cunhado pela NASA, no fim da década de 1990 — é um grupo de grandes conjuntos de dados complexos que desafiam os limites computacionais tradicionais de captura, análise e armazenagem informacional.

Desde a década 1980, a tecnologia avançou a passos largos sob a lei de Moore (que diz que o poder de processamento dos computadores dobra a cada 24 meses) e invadiu a vida cotidiana. Tal invasão, somada ao crescimento social, gerou o grande fenômeno informacional que vivemos hoje e que está apenas no início. 
Geramos dados a todo o momento, em praticamente todos aspectos de nossa vida cotidiana: do velho e-mail, passando pelos sistemas de buscas e pelas redes sociais até chegar a febre dos smartphones.

Dada tal explosão informacional, que também aconteceu na ciência e na academia, o big data cresceu, tornando-se uma disciplina significativa, que gera e desenvolve ferramentas para lidar com os desafios e as riquezas do cenário atual. Ele também evoluiu como uma questão das ciências que analisam muitos padrões simultaneamente e exigem grandes esforços computacionais, como a física, astronomia, biologia, meteorologia etc.

O projeto genoma é um exemplo de big data e da evolução da computação científica. Afinal, o primeiro mapeamento humano (menos de uma década atrás) custou US$ 1 bilhão, dada à complexidade de captura e processamento dos dados. Hoje, o processo está para se tornar rotineiro e custa menos de US$ 5mil, ou seja, o big data não só possibilitou o crescimento do conhecimento do genoma como também a democratização do processo.

A grandiosidade informacional do big data é o principal fator de geração de benefícios em todos os aspectos sociais e econômicos. O chamado machine learning — grande aliado e pertencente ao tema big data — possibilita os computadores aprenderem a contar, qualificar e predizer infinitos aspectos da nossa vida e da natureza.

Especialistas apontam o Social Security Act — programa instituído pelo presidente dos EUA Franklin Roosevelt em 1937 — como o primeiro grande projeto de captação e catalogação de informações. Por meio de um sistema de cartões perfurados, idealizado e implantado pela IBM, o governo computou informações de 26 milhões de americanos. Hoje, para se ter uma ideia, só o Walmart processa informações de transações de mais de 1 milhão de clientes por hora.

O big data está crescendo transversalmente em todos os setores da sociedade. Como exemplo, podemos observar empresas como NetFlix e Amazon, que conseguem ter sistemas de recomendação ontime. Para isso são necessários milhões e milhões de inputs, que geram a recomendação em segundos, além de um fluxo constante de dados e da atualização de algoritmos complexos sendo aplicados em questões de milésimos de segundos.

Outro grande exemplo de big data nos negócios são as redes sociais, que possuem quantidades gigantescas de dados úteis para que as empresas entendam e melhorem seu relacionamento com o consumidor, desde gostos e interesses até eventos pessoais.

A geração dessa massa informacional está em todo lugar. Nas suas interações na web, quando você busca no algo no Google ­— o pai do big data — no seu celular, no seu exame médico, na previsão do tempo, na compra da sua passagem aérea e até no cinema. Por toda essa grandiosidade, um data scientist precisa entender de matemática, probabilidade, programação, às vezes linguística (NLP) e até de análise de redes sociais (SNA).

O tema e suas ferramentas possuem grandes comunidades internacionais interessadas em democratizar o assunto, inclusive algumas tradicionais faculdades de computação cientifica já o incluíram no currículo de seus cursos. Nos EUA, neste exato momento, há escassez de pessoas qualificadas no setor — mesmo no governo Obama que liberou grandes quantidades de dados na web e investiu milhões de dólares no tema. Segundo um report da McKinsey, em 2018 apenas o mercado norte-americano poderá sentir a falta (vagas versus profissionais) de mais de 140 mil pessoas especializadas em análise de dados.


O big data chegou para ficar e ainda estamos apenas molhando os pés nas diversas possibilidades e inúmeros benefícios que podemos extrair dessa tendência.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 23 de julho de 2013

Nossos hackers ainda precisam de uma boa dose de jornalismo

POR - DANIEL JUNQUEIRA

Esta semana um grupo de hackers, que alegam ser do Anonymous Brasil, invadiu o perfil do Twitter do G1, portal de notícias das Organizações Globo, e postou uma série de mensagens de “protesto” contra a Rede Globo, a forma como eles tratam manifestantes, e outras coisas. Tá bom, e daí?

Há pouco mais de dois anos um outro grupo de hackers do Lulzsec invadiram uma série de sites governamentais e alguns bancos. Na época, o nosso ex-editor-chefe Pedro Burgos escreveu este belo post falando que eles precisavam aprender um pouco de jornalismo. A série de ataques parecia mais brincadeira de moleque do que qualquer forma de protesto, não levou nada a lugar nenhum e o tal do Lulzsec já foi esquecido. E agora, dois anos depois, ataques parecidos atingem perfis de veículos de imprensa no Twitter (o perfil da Revista Veja também foi invadido há algum tempo). De que adianta fazer esse tipo de coisa?

Vamos deixar nossas possíveis divergências com a linha editorial da Globo e da Veja de lado e analisar o que significa uma invasão ao perfil do Twitter: nada. Postar mensagens contra a Globo no Twitter do G1 não vai fazer ninguém parar de assistir a Globo, não vai fazer com que a Globo mude a sua linha editorial, não vai fazer absolutamente nada. Na verdade só vai ter uma consequência, que é a mudança na senha do G1 e um cuidado maior com isso. E só.

Muito do que o Pedro escreveu em 2011 vale para 2013: os hackers podem usar seus conhecimentos para coisas melhores:

Na teoria, jornalistas honestos e a chamada nova geração de hackers “idealistas” fazem basicamente a mesma coisa: lutam por uma maior transparência do governo e publicam informações à revelia de quem está fazendo coisa errada, para que a sociedade sempre deixe os donos do poder em xeque. Antigamente, para se conseguir acesso às informações era preciso um trabalho enorme de apuração, conhecer as pessoas certas e fontes confiáveis. Hoje, quando há cada vez mais informações guardadas em redes de computador – abertas ou não – as pessoas que têm habilidade de peneirar tantos bytes e conseguir acesso a áreas ocultas podem desempenhar a mesma função ideal dos jornalistas. E isso é ótimo para a democracia.

O problema é que, ao menos nos incidentes recentes, na prática tem havido uma grande diferença no modo de atuação dos dois grupos, que tem desmoralizado bastante este novo “movimento” hacker, ao menos no Brasil: há um bocado de baderna pela baderna, excesso de vaidade e pressa em divulgar os “feitos”.

Sim, baderna por baderna e excesso de vaidade ainda caracterizam esses ataques recentes. Ao invadir o perfil do G1, os hackers logo se identificam: são do Anonymous Brasil. E daí? Tomar o controle de um perfil do Twitter apenas permite que esses hackers enviem mensagens para os seguidores do G1 e nada mais.

Muita coisa está errada no Brasil, e você pode até achar que a Globo e a Veja são culpadas por parte desses problemas. Mas há formas mais eficazes de descobrir e denunciar o que há de errado, e, se você acha que a Editora Abril e as Organizações Globo (ou qualquer outro grupo de mídia) não fazem o que devem, então eis uma boa notícia: você pode fazer algo. Voltemos ao que o Pedro sugeriu em 2011: muitos dados do governo estão disponíveis na internet, portais de transparência foram criados com informações sobre um monte de coisa que o governo faz – nas esferas federais, estaduais e municipais.

Compare o patrimônio declarado de políticos em diferentes estágios de sua carreira (exemplo), veja os financiadores de campanha e cruze com alguns de seus projetos ou emendas orçamentárias aprovadas na câmara, por exemplo. De novo, não é tão difícil. Antigamente (antigamente, há pouco mais de 5 anos) quase nenhuma dessas informações era aberta. Hoje, ao contrário, uma enorme parte do que o governo faz está aberto para consulta pública. Pode estar em PDFs assustadores como no Diário Oficial, no SIAFI, com dados acessíveis a qualquer cidadão pela web ou, de maneira um pouco melhor organizada, no Portal da Transparência. Mas há um monte de corrupção, contratos nebulosos e todo tipo de irregularidade abaixo dos nossos narizes, no meio de todas as páginas pouco úteis da rede.


Portanto, os hackers que invadem contas no Twitter não estão fazendo nada para ajudar a melhorar a transparência no Brasil, a combater a corrupção ou seja lá qual for a bandeira levantada. Na verdade, eles só reforçam a ideia de que devemos ter mais cuidado com as nossas senhas, seja de um perfil pessoal ou do perfil de veículos no Twitter. Tirando isso, não contribuem em nada. Os hackers que se consideram “ativistas” no Brasil precisam, urgentemente, encontrar formas mais inteligentes de contribuir para melhorar o país – e o caminho não vai ser encontrado no Twitter.

FONTE: CorpTV

Google é responsável por 25% de todo o tráfego da Internet, diz estudo

A grande de novos produtos sendo criados e fornecidos pelo Google agora fazem com que a companhia seja responsável por quase 25% de todo o tráfego da Internet, número bem maior do que os 6% registrados há apenas três anos, segundo um novo estudo.

Com base em medidas de aparelhos de usuários finais e fatias de audiências, isso faz com que o alcance da gigante de buscas seja maior do que Facebook, Netflix e Twitter combinados, de acordo com a empresa de big data e pesquisas de intraestrutura da Internet Deepfield.

Cerca de 60% de todos os aparelhos de usuários finais da web trocam tráfego com os servidores do Google durante o período de um dia, afirma que a Deepfield, que realizou o estudo. A análise inclui computadores e aparelhos móveis, assim como diversos consoles de games, produtos para home mídia e outros gadgets do tipo, como Apple TV, Roku, Xbox 360 e apps móveis.

Os dados em questão se focam principalmente na América do Norte e cobrem aproximadamente um quinto da Internet para consumidores finais dos EUA, tornando esse “o maior estudo sendo feito deste tipo”, afirmou a empresa em seu blog.

O cofundador da Deepfield, Craig Labovitz, atribuiu o crescimento meteórico nos padrões de tráfego ao aumento de servidores no Google, assim como também ao sucesso de uma variedade de produtos, como o YouTube, comprado pela empresa de Moutain View em 2006, e aos aparelhos móveis com sistema Android, criado pela gigante de buscas, e aos vários serviços na nuvem da empresa, como o Google Drive.

Apenas o Netflix tem uma largura de banda maior, segundo a Deepfield, mas o serviço de streaming atinge seu pico apenas por algumas horas durante a noite, no horário nobre, e durante os período de atualização de cache na manhã.

“As chances são, se você tem um aparelho conectado com a Internet, no final do dia ele terá trocado informações com um servidor do Google”, afirmou Labovitz em uma entrevista.

O Google, por exemplo, tem registrado um grande cresciment do seu sistema móvel Android desde o lançamento em 2008. Durante a conferência de desenvolvedores da empresa, o I/O, em maio deste ano, executivos afirmaram que o Android possui cerca de 900 milhões de usuários.

“Apesar de não ser novidade que o Google é grande, a escala e o domínio da empresa na infraestrutura da Internet possui implicações signifcativas no design e evolução da rede”, aponta a Deepfield.

Os resultados, segundo Labovitz, falam com a tendência crescente não apenas do Google, mas outras grandes empresas de tecnologia, como Facebook, Netflix e Apple, tanto construindo sua própria infrestrutura de rede ou dependendo de serviços de hospedagem de outras empresas, como o S3, da Amazon.

Resultados
Os resultados da Deepfield são baseados em uma análise contínua do tráfego anônimo na Internet em uma vareidade de seções cruzadas na América do Norte e múltiplas infraestruturas colaborativas e provedores de Internet.

No entanto, as descobertas do grupo podem ser um pouco altas demais, para o analista de indústria da consultoria IDC, Brad Casemore. “Suspeito que os números não sejam uma representação precisa da proporção do Google no tráfego da Internet”, disse. Mas isso “não é dizer que o Google e outras fornecedoras de grande escala na nuvem não estejam registrando um crescimento percentual de tráfego na web”, disse.

“À medida que consumidores, startups, pequenas empresas, e companhias de todos os tamanhos estão aumentando cada vez mais seus serviços na nuvem, a partir do Google e de outras grandes fornecedoras, podemos esperar que essas entidades registrem um crescimento percentual no tráfego geral da Internet, apesar de ser difícil afirmar qual a proporção exata a qualquer momento.”

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Tecnologia é diferencial competitivo no investimento em mídia online

A Internet é uma das mídias que mais cresce no Brasil e atrai cada vez mais varejistas devido ao relativo baixo custo e ao enorme alcance – em comparação a outras mídias. Com o mercado brasileiro em ascensão, investimentos estrangeiros e nacionais são cada vez maiores, e acabam culminando em mídia. Entretanto, a forma com a qual os varejistas estão acostumados a fazer suas campanhas online no Brasil é muito diferente da utilizada nos EUA, maior mercado do segmento.

Quando falamos em mídia display, o tipo de venda mais comum é o custo por milheiro (CPM), ou seja, paga-se de acordo com a quantidade de vezes em que o anúncio é exibido na página determinada. Desta maneira, o contratante paga, por exemplo, R$ 50 mil para que seu anúncio apareça 5 milhões de vezes em um veículo. Mas qual a garantia de retorno? Não há qualquer garantia de cliques, é puro e simplesmente branding. Os usuários que se interessam clicam, entram no site, mas podem ou não comprar. O veículo informa ao final do mês que houve 100 mil cliques, o que significa 1% de acessos e, desses, apenas uma pequena parcela foi convertida em compra.

Outra forma bastante utilizada no país é o método empregado pelo Google Adwords, baseado em custo por cliques (CPC). Deste modo, se um clique custa R$ 1 e o anúncio aparece 1 milhão de vezes, mas ninguém clica, não há custo. Se todos clicarem, paga-se R$ 1 milhão. Este é o tipo de mídia que os varejistas preferem, por considerar um gasto “garantido”, embora os cliques não signifiquem conversões.

Com uma baixa taxa de conversão em vendas de ambos os métodos – CPM ou CPC, e margens cada vez mais apertadas, os varejistas preferem pagar por um método muito mais utilizado nos EUA, o custo por aquisição (CPA), pois sabem que haverá um valor determinado somente no caso de as vendas serem concretizadas. Dessa forma, aparecerão quantos banners forem necessários para gerar uma venda. O veículo cobrará uma comissão somente quando um clique no anúncio é convertido em compra. Tal taxa de comissão é negociada antecipadamente.

Ainda que já exista uma demanda por parte das empresas pela utilização desse modelo no Brasil, são raros os veículos que o oferecem e efetivamente geram resultados a partir dele. Apenas uma minoria consegue entregar este serviço, principalmente por déficit de tecnologia. Para oferecê-lo, é necessário garantir qualidade e conteúdo adequado para a audiência certa, entre outros fatores, caso contrário, os mesmos perderão dinheiro, pois não converterão em vendas e não serão remunerados. Atualmente, os riscos de se anunciar por CPA são assumidos pelo veículo, não pelo varejista.

Ainda que gere milhares de banners online, se o conteúdo não for interessante o suficiente para o público, o investimento terá sido em vão, ou seja, o target terá sido previamente mal definido. Devido a isso, tecnologias como retargeting e DCO (geração dinâmica de banners) se fazem necessárias. Com elas, cada vez que um internauta demonstrar interesse por algo, ou executar uma busca em um mecanismo apropriado, tais tecnologias irão reconhecê-lo. Isso fará com que seja impactado diversas vezes pelo exato produto – ou semelhante – procurado anteriormente. Assim, a probabilidade de que ele clique no banner e acabe por executar uma compra é muito maior do que se estivesse sendo oferecido algo pelo qual este internauta não busca, não tem interesse ou não precisa.


É dessa forma que a aplicação de tecnologias se torna um diferencial competitivo nos investimentos em mídia online no Brasil.



FONTE: CorpTV

terça-feira, 16 de julho de 2013

Utilização de vídeos para YouTube tem suas próprias características

Hoje em dia, a convergência dos meios tradicionais de publicidade para a internet tem acontecido de forma lenta e muito mais demorada do que pensávamos. Mas, pelo menos, esta acontecendo.

Um dos pontos onde isto tem ficado mais claro para nós, enquanto consumidores, é a utilização do YouTube como plataforma primária de anúncios em vídeo. Apesar de ainda ser pouco comum, já estamos vendo marcas voltando uma parcela de seus investimentos publicitários em produções para o YouTube, ao invés dos clássicos comerciais de 30 segundos que são publicados no canal da empresa (muitas vezes nem em HD estão).

Mas para trabalhar com este tipo de conteúdo, não basta apenas produzir vídeos que não sejam veiculados na televisão. Você deve identificar as características do YouTube e aplicá-las em seus vídeos. Quer saber mais? Dá uma olhada nas dicas abaixo:

Qualidade do vídeo
Não tem como não começar por este assunto. Ainda é comum ver peças publicitárias que passam na TV em alta qualidade e são postadas no canal da empresa na pior qualidade possível.

Se seu vídeo está em alta definição, poste ele no YouTube em HD. Você ficaria surpreso ao notar quantas pessoas irão querer assistir ao seu comercial em alta qualidade. Isto ajuda a sua marca a ser exposta de forma positiva, transmitindo uma maior preocupação com a qualidade e eficiência.
Esta exigência também pode envolver a utilização de melhores equipamentos para captação de áudio e vídeo. Ou seja, pesquise e procure sempre ter equipamentos de qualidade.

Você pode procurar por tutoriais e sites que ajudem você a exportar seu vídeo com uma melhor qualidade. Clicando aqui você pode conferir um muito bom.

Não bloqueie a incorporação ou reprodução em dispositivos móveis Algo muito comum de se ver são vídeos no YouTube que são bloqueados de serem incorporados, ou seja, você não pode colocar este vídeo em seu blog ou qualquer outra ferramenta de mídia social semelhante. Apesar de ser compreensível que alguns usuários façam isso para atrair mais pessoas para o seu canal no YouTube, para as marcas isto acaba sendo um grande tiro no pé. Você tira a possibilidade da pessoa mostrar o seu trabalho para outras pessoas.
Outro bloqueio permitido pelo YouTube é o de dispositivos móveis. Não sei bem porque existe essa funcionalidade, já que o crescimento dos vídeos em dispositivos móveis é uma das principais tendências para os próximos anos e impedir que o usuário assista ao seu vídeo por estar em um dispositivo móvel pode lhe privar de várias visitas e compartilhamentos.

Mantenha sempre a qualidade de produção
Procure manter a qualidade em todos os seus vídeos. Evite investir muito em alguns vídeos e deixar outros abandonados. Da mesma forma que você pode ganhar muitos inscritos em um ótimo vídeo, poderá perder vários em um de qualidade não condizente com o canal.

Caso você nem sempre consiga boas imagens, procure bancos de vídeos na internet. Há bancos gratuitos e pagos, que podem te ajudar a achar boas imagens para complementar a sua produção.

Trabalhe as legendas dentro do YouTube
Uma funcionalidade muito interessante do YouTube é a utilização das legendas, que podem ser adicionadas a um vídeo mesmo depois de publicado. Há também a possibilidade de criar transcrições do vídeo. A diferença entre transcrição e legenda é que a transcrição é apenas o texto corrido do vídeo, sem mostrar o tempo em que cada frase aparece.

As legendas podem ser feitas em vários idiomas, o que é muito interessante para quem tem consumidores em diferentes países. Em geral, recomenda-se pelo menos a legenda em inglês, que é um idioma quase que universal.
Como funciona? O usuário deve clicar no botão de legenda para ativar ou selecionar o idioma, mas isto ocorre de forma automática depois que ela for utilizada pela primeira vez. De qualquer forma, recomenda-se lembrar aos visitantes de que o seu vídeo tem legenda e que elas podem ser ativadas. Você pode fazer isso na descrição do vídeo ou adicionando uma nota.

O YouTube aceita diversos formatos de legenda e você pode conferir mais informações sobre as legendas e transcrições acessando este link.

Existem diversos programas que tratam da criação de legendas para os seus vídeos. Eu recomendo o Aegisub.

Links e anotações dentro dos vídeos
Uma ferramenta muito interessante para ser utilizada dentro do YouTube é a de anotações e links internos. Como você provavelmente já deve ter visto em alguns vídeos, esta ferramenta possibilita criar caixas de texto que servem como um link para a pessoa se inscrever no seu canal, ir para um outro vídeo ou para uma lista de reprodução.
Este formato possibilita, por exemplo, criar uma história através de vários vídeos. Para isto, basta, ao final do vídeo, adicionar um link para a próxima parte e assim por diante.

Você pode conferir mais informações sobre este formato acessando este link.

Título, descrição e miniaturas são importantes
Talvez, o que mais motive uma pessoa a clicar no seu vídeo ou não é o conjunto título, descrição e miniatura do vídeo. Se algo parecer interessante, será clicado. É claro que nada adianta o vídeo parecer interessante, mas na verdade não ser.

Quando for escolher a miniatura do seu vídeo, escolha uma que chame atenção e que faça sentido em conjunto com o título.

Pense seriamente em anúncios
Uma ferramenta muito interessante para alavancar as suas produções é investir no AdWords para vídeos. Você pode direcionar o seu vídeo para públicos segmentados, de forma que você aproveite bem o seu investimento.

Caso você vá investir em vídeos in-stream (aquele dos 5 segundos), lembre-se de ser chamativo desde o começo do vídeo, caso contrário a pessoa irá pular o anúncio.
O tamanho do vídeo é importante
Sabemos que vídeos do YouTube devem ser curtos para aumentar a chance de as pessoas assistirem ao vídeo completo. Mas qual o tamanho ideal? Vídeos muito curtos podem ser ruins por não conseguirem passar a mensagem e vídeos muito longos podem não conseguir segurar o espectador por muito tempo.

Nada impede você de trabalhar com vídeos maiores, isso pode variar dependendo do seu público e também do tipo de conteúdo que você pretende oferecer. De qualquer forma, um tempo médio aceitável seria entre 2 e 3 minutos.

É claro que você pode fazer ótimos canais apenas com vídeos longos ou vídeos muito curtos.

Atualize sempre seu canal
Manter sempre as pessoas interessadas no seu canal pode ser uma tarefa muito difícil, afinal, produzir conteúdo de qualidade nem sempre é fácil. Talvez o primeiro passo em direção a excelência seja trabalhar com datas fixas, de forma que os espectadores saibam em quais dias poderão encontrar novos vídeos em seu canal.

Toda quarta-feira, todo começo de mês, finais de semana? A data tanto faz, desde que você mantenha o máximo de regularidade possível.

Olhe ao seu redor e inspire-se!
A cada mês há sempre uma nova moda rolando nas redes sociais e no YouTube. Atualmente, por exemplo, o que esta em alta no Brasil é o canal “Porta dos Fundos”, com seus vídeos rápidos, satíricos e semanais.


Fique sempre por dentro do que está rolando no momento, isto poderá lhe dar ótimas ideias de como trabalhar os seus vídeos.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 11 de julho de 2013

As Comunicações Unificadas nos sistemas de Ensino a Distância

Métodos de e-learning e Ensino a Distância (EAD) são cada vez mais comuns nas instituições de ensino de todo o Mundo, porém não são somente as escolas e universidades que utilizam estas técnicas de aprendizagem – uma vez que com elas é possível realizar treinamentos online, debates e discussões também no ambiente corporativo.

Com as ferramentas colaborativas, as companhias podem utilizar recursos de compartilhamento de dados, compartilhamento de tela, webcast, videoconferência e audioconferência a fim de transmitir informações aos seus colaboradores sobre o tema proposto da mesma forma que fariam presencialmente, profissionalizando sua equipe e apresentando novidades sempre que aplicável.

Para a educação a distância, é muito comum a utilização do streaming para a transmissão das aulas. Juntando áudio e vídeo, a experiência muito se assemelha às palestras e aulas presenciais. Enquetes e chats ainda auxiliam o aluno a sanar suas dúvidas com o professor da mesma maneira que faria se estivessem no mesmo local.

Com o sistema on demand, aulas podem ser acessadas a qualquer momento, bem como manuais e vídeos de treinamento para pessoas que trabalham na área de vendas, por exemplo. A integração entre os funcionários, estreitamento de relações e reciclagem de informações também se tornam igualmente efetivas com as ferramentas de colaboração.

Com a webconferência, aluno e professor interagem com facilidade, compartilham informações e promovem troca de arquivos a partir de qualquer dispositivo conectado à Internet, o que confere flexibilidade e mobilidade aos envolvidos. Workshops e sessões de coaching e mentoring também podem ser incluídas no planejamento das organizações que incluem as ferramentas colaborativas em suas rotinas. Com elas, não apenas a comunicação é facilitada, mas também os resultados são acelerados e mais palpáveis.

Ao criar um “ambiente virtual de aprendizado”, tanto a empresa quanto a instituição de ensino adotam um poderoso diferencial competitivo que faz a diferença no dia a dia de muitas pessoas, pois elimina a necessidade de deslocamento, evita o trânsito das grandes cidades e oferece uma melhor qualidade de vida aos envolvidos.

Por meio das plataformas LMS (Learning Management System), comumente são criados testes e enquetes que mensuram o quanto cada participante absorveu das lições apresentadas e identifica quais as maiores dificuldades apresentadas pelos indivíduos. Com isso, é possível promover melhorias nos métodos de aprendizagem e estar aderente com a necessidade de cada público.

Através da utilização de soluções colaborativas em e-learning, também é possível controlar o acesso ao material e monitorar individualmente a ação de cada um dos participantes a fim de fornecer todo o suporte necessário àqueles que se encontram em lugares distantes e desassistidos.

Reduzir custos com deslocamentos, colaborar com a sustentabilidade e suprir as necessidades dos alunos são ainda algumas das características típicas das Comunicações Unificadas nos sistemas de Ensino a Distância, que é uma tendência cada vez mais crescente no País e no Mundo.


Quer conhecer um sistema eficiente e de baixo custo para fazer seus treinamentos, cursos e palestras à distância? CLIQUE AQUI e conheça o serviço de CorpTraining da CorpTV.

FONTE: CorpTV

Empresas brasileiras estão "maduras" na adoção de cloud

A demanda por flexibilidade e escalabilidade na arquitetura de negócios impulsionou o mercado de cloud computing no Brasil, afirma o estudo "Cloud Computing End-user Analysis-Brasil", divulgado pela Frost & Sullivan.

A pesquisa teve o objetivo de compreender a maturidade das empresas brasileiras com conhecimento e adoção da computação em nuvem pública, privada e híbrida e soluções para infraestrutura como um serviço (IaaS), software como serviço (SaaS) e plataforma como serviço (PaaS), e afirma que em 2012 apenas 23,1% das empresas tinham implementado ou estavam em processo de implementação de uma solução de nuvem.

Por outro lado, 38,1% não tinham adotado qualquer solução relacionada à cloud computing, sendo que no mercado brasileiro 23,1% estavam estudando o conceito e 15,7% tinham executado projetos-piloto. No entanto, metade das organizações planejavam aumentar o orçamento dedicado às soluções de cloud em mais de 10% esse ano – o que, segundo a empresa de pesquisa, indica que a adoção no país está crescendo.

"A computação em nuvem não é uma tecnologia nova, a disponibilidade de infraestrutura de TI é o impulsionador número um do mercado", ressalta a companhia em comunicado. "As empresas estão olhando [para a computação em nuvem] para melhorar suas capacidades de infraestrutura, reduzindo as despesas de capital e aumento das despesas operacionais". O relatório também diz que as tendências de BYOD, mobilidade e big data, consequentemente, farão as empresas apostarem nesse tipo de serviço.

O aumento da adoção aconteceu por causa da infraestrutura flexível e escalável oferecida por soluções de computação em nuvem, que ajuda empresas a modificar a infraestrutura de TI para necessidades específicas. O estudo ressalta que em 2013 29,3% das companhias entrevistadas têm a intenção de ter mais de 30% da infraestrutura na nuvem.

Confiabilidade
Segundo a Frost & Sullivan, o mercado brasileiro é impulsionado pela redução de custos, ao invés de inovação, pois os executivos de TI escolhem fornecedores com base na economia que a solução promete e deixam para segundo plano a análise da capacidade de negócios por último.

"Quando se trata de encontrar um parceiro de computação em nuvem, os clientes dão prioridade para empresas focadas em datacenter e empresas globais de TI que oferecem soluções com bom custo-benefício", diz Bruno Tasco, analista da indústria de tecnologia da Frost & Sullivan. "As empresas de telecom também estão entrando no mercado, adaptando seu portfólio para oferecer soluções de cloud convincentes".


No entanto, a maioria dos entrevistados diz não confiar em soluções de nuvem pública por questões de segurança e conectividade, uma vez que as empresas buscam o acesso remoto de conteúdos. O estudo ressalta que os bancos, por exemplo, preferem manter a maior parte da infraestrutura interna. "Para permitir que os clientes compreendam os benefícios da tecnologia, fornecedores de software podem oferecer projetos-piloto para aplicações mais simples, como e-mail, antes de passar para as funções mais críticas", completa Tasco. "Fornecer os acordos de nível de serviço e uma forte referência do mercado também serão importantes para estabelecer uma relação sólida com os usuários finais".

FONTE: CorpTV

Dica: conheça 5 alternativas ao PowerPoint para criar apresentações

Qual aplicativo lhe vem à mente ao criar slides para uma apresentação? Para a maioria das pessoas, é o Microsoft PowerPoint. Mas ele não é a única opção: há muitas outras ferramentas e serviços que são mais legais, mais rápidas, mais fáceis de usar e, em quase todos os casos, mais baratas.

Juntamos cinco interessantes alternativas ao PowerPoint, incluindo serviços na Web que dispensam a instalação de software, e apps para dispositivos móveis que permitem criar slides e apresentá-los em qualquer lugar. Não incluímos opções já bastante conhecidas como o Google Docs, OpenOffice ou Zoho Show, todas gratuitas e com recursos para criar apresentações, mas que não mudaram muito nos últimos anos.

Nosso objetivo é mostrar ferramentas que lhe permitam apresentar uma idéia de uma forma um pouco diferente, para que seu público não morra de tédio no meio da reunião. E se der pra economizar um dinheiro com isso, melhor ainda!

Haiku Deck (iPad)
O Haiku Deck foi projetado para transformar suas idéias em belas apresentações no tempo que você leva para ir de ônibus ao trabalho. O segredo? Acesso a um rico acervo integrado de imagens e ilustrações gratuitas.

De fato, metade do trabalho na criação de slides atraentes é encontrar imagens adequadas para usar junto com o texto. O Haiku Deck permite que você adicione as suas próprias (selecionadas na galeria de seu aparelho, ou obtidas com a câmera), mas também permite buscar na internet por milhões de imagens gratuitas, licenciadas sob a Creative Commons, de acordo com as palavras que você usou no slide.
Imagine que o slide contém as palavras “Lucro” e a frase “Impressão em 3D”. Você rapidamente verá uma lista de miniaturas que combinam com estes termos. Toque no que te agradar e pronto! Você tem o fundo perfeito para seu slide. Você também pode usar um fundo com uma cor sólida e inserir gráficos de pizza ou barra, entre outros estilos (com rótulos e números adicionados manualmente).

O Haiku Deck foi desenvolvido para permitir a criação rápida de slides atraentes, e é ótimo para essa tarefa. Quando terminar você pode compartilhar a apresentação via Facebook, Twitter ou Email, ou obter um código para embutí-la em um site. Também é possível exportar a apresentação para que possa ser refinada em programas com o PowerPoint ou Keynote.

O Haiku Deck tem algumas limitações: não tem suporte a sons, transições ou animações, e você não pode posicionar manualmente o texto ou mudar a cor de fundo de gráficos. Na verdade, tentativas de fazer uma mudança radical no slide frequentemente resultam na perda do seu trabalho. O programa precisa desesperadamente de uma opção “Salvar”.

Ainda assim, depois que você compreender a mecânica do Haiku Deck irá ver que ele é uma ótima ferramenta para apresentações curtas, simples e atraentes em qualquer lugar. E o preço é imbatível: grátis, com temas extras à venda dentro do próprio app.

Kingsoft Presentation Free (Windows)
Se você procura uma alternativa mais tradicional ao PowerPoint, uma que rode no Windows e seja bastante similar ao processo “tradicional” de criação de slides, tem no Kingsoft Presentation Free uma opção atraente. O app está disponível separadamente ou como parte do pacote Kingsoft Office Suite Free 2013, e deve ser o suficiente para atender à maior parte de suas necessidades em apresentações.

Se você já é familiarizado com o PowerPoint, terá uma grande vantagem ao usar o Presentation Free: sua interface padrão segue muitos dois conceitos da Ribbon usada nos programas da Microsoft, embora haja uma segunda opção de interface que lembra as versões mais antigas do PowerPoint. De qualquer forma é um produto fácil de aprender, e não importa qual interface escolha, ele tem um recurso agradável que não existe no PowerPoint. Abas para cada documetno, o que torna muito mais fácil alternar entre múltiplas apresentações abertas.
A Kingsoft fornece uma generosa biblioteca de modelos que podem ser usados como ponto de partida para suas apresentações, além de uma boa seleção de layouts, esquemas de cor, animações e afins. E há muitos elementos que podem ser adicionados a seus slides, de sons e música de fundo a vídeos e animações em Flash.

Mas o mais importante é que o Presentation Free é capaz de abrir apresentações do PowerPoint, inclusive as salvas no formato .pptx, que é mais recente. Mas só é capaz de salvar no antigo formato .ppt ou em seu próprio formato nativo, .dps. Também há uma opção para converter as apresentações para documentos em PDF.

O Presentation Free é sem dúvida um dos mais atraentes clones de PowerPoint que você pode conseguir, e fora o suporte a macros e scripts em VBA (Visual Basic for Applications), é tão capaz quanto sua versão comercial, parte da Office Suite Professional 2013, que inclui também um processador de textos e planilha de cálculo.

Pixxa Perspective (iPad)
Uma apresentação não é nada mais do que uma história audiovisual. Esta é a idéia por trás do Perspective, uma poderosa ferramenta para o iPad que exige um certo aprendizado, e tem um preço alto.

Criar uma história é como criar uma apresentação. Você cria slides individuais (chamados de “cenas”) e os povoa com dados. Para cada cena o Perspective lhe permite escolher entre imagens/texto, diagramas, vários gráficos (barra, bolha, linha, etc) e PDF. Você também pode importar vários tipos de arquivos, incluindo arquivos do Excel e no formato CSV, informações da área de transferência (clipboard) ou qualquer coisa que tenha armazenado no Google Drive.

E eles não precisam ser elementos estáticos. Os gráficos de barra e bolha do Perspective podem ser animados para que você possa destacar melhor elementos como previsões de vendas e tendências de mercado. Se você não tem ilustrações, pode usar um mecanismo de busca integrado para encontrar imagens online. E para quem leva a apresentação de dados realmente a sério, o Perspective possibilita a criação de diagramas Sankey (tipo especializado de fluxograma), embora este recurso exiga uma compra de US$ 100 dentro do app.
Não é possível embutir vídeos ou páginas web, nem adicionar elementos de áudio como músicas ou efeitos sonoros. Entretanto, depois que sua história estiver completa e pronta para apresentação você pode gravar uma narração. Também é possível fazer um “instantâneo” da história e compartilhá-lo via e-mail ou Twitter, e o recurso Airshow permite compartilhar histórias diretamente com até 10 outros iPads.

Pode ser necessário algum tempo para aprender a usar as várias ferramentas da Perspective, especialmente para arranjar elementos em uma cena e ajustar os dados em gráficos em movimento. Mas não é muito diferente de aprender a usar o PowerPoint: depois que você sabe o que precisa fazer, montar uma apresentação é algo bastante rápido.

Embora inicialmente o app seja gratuito, ele só pode ser usado para criar uma história. Pense nele como um “test drive”. Para habilitar todos os recursos e criar um número ilimitado de histórias é necessário o upgrade para o Perspective Pro, que custa US$ 50.

É preço um tanto salgado em comparação às outras ferramentas que sugerimos nesta matéria, mas o Perspective oferece ferramentas bastante robustas para visualização de dados. E como é completamente “mobile”, você não fica amarrado a um PC.

Prezi (Web, Windows, Mac, iOS)
Muitas apresentações são maçantes com M maiúsculo. Em muitos casos não é porque o conteúdo é chato, é que o público já viu sequências de slides estáticos o suficiente para a vida toda. O Prezi cria atraentes animações customizadas que deixam as apresentações comuns comendo poeira.

Funciona assim: você distribui vários trechos de informação - texto, gráficos, vídeos e afins no equivalente a um quadro branco virtual e tematizado. Como se seus slides do PowerPoint estivessem espalhados sobre uma mesa. E em vez de simplesmente trocar de um slide para outro, como no PowerPoint, o Prezi cria sofisticadas transições com zoom de uma área para a outra, como se uma câmera estivesse “voando” sobre as informações.

O resultado parece algo que uma equipe profissional de efeitos visuais levaria semanas (e milhares de dólares) para criar. Mas na verdade é apenas um modelo do Prezi com suas informações e alguns infográficos extras.
No início deste ano o Prezi ganhou um recurso há muito esperado: som. Agora é possível incluir música de fundo que será tocada durante a apresentação, ou mesmo adiconar narração e efeitos sonoros a cada um dos “passos” (transições entre as àreas de uma cena). Pode não parecer grande coisa, mas o Prezi oferece uma experiência tão “cinemática” que praticamente implora por uma trilha sonora.

Também há um app para criar apresentações no iPad e um visualizador para o iPhone, o que significa que você pode criar ou exibir apresentações em qualquer lugar. Ambos são gratuitos, assim como o Prezi Basic, e há opções de upgrade a partir de US$ 59 por ano.

O Prezi é uma das alternativas ao PowerPoint mais legais que já vi, ponto. Se você está tão cansado de criar slides estáticos quanto as pessoas estão de vê-los, deve experimentar o Prezi.

SoftMaker Office 2012: Presentations (Android)
Se a Microsoft algum dia decidisse lançar uma versão do PowerPoint para Android, ele provavelmente teria muito em comum com o SoftMaker Office 2012: Presentations. Este poderoso app custa cerca de R$ 14 e permite não só a criação de apresentações em seu aparelho Android, mas também editar e salvar arquivos nos formatos .ppt e .pptx do PowerPoint.

Sendo justo, o Presentations tem pouco da “finesse” de concorrentes como o Haiku Deck ou o Pixxa Perspective. Na melhor das hipótestes ele é um clone rudimentar do PowerPoint, que permite a criação apenas de slides básicos. Mesmo coisas simples como mudar o fundo de um slide são tarefas difíceis por causa das barras de ferramentas do app, que consistem inteiramente de ícones sem identificação.

Entretanto, ele é capaz de importar apresentações de uma variedade de fontes, incluindo a memória interna e serviços como o Dropbox, Evernote, Google Drive e SkyDrive. É possível fazer a edição básica delas, e depois devolver o resultado aos serviços de origem ou encaminhá-lo via e-mail. Dependendo de que aparelho Android você está usando, é possível conectá-lo a uma TV ou Monitor (via HDMI) e usá-lo para exibir a apresentação, completa com quais sons, transições e animações embutidas. Infelizmente, não há suporte a vídeos.
Em nossos testes o Presentations se saiu bem ao importar uma apresentação em PowerPoint com 54 slides de uma conta no Google Drive para um tablet Nook HD. O processo foi demorado, entretanto, e foram necessários vários minutos para baixar e abrir o arquivo. Mas ele foi exibido com perfeição, incluindo transições e tudo mais.

No fim das contas, este app não é propriamente um substituto do PowerPoint, mas sim uma forma de torná-lo “portátil” com ferramentas simples para a criação de slides básicos e outras mais robustas para acessar suas apresentações já existentes onde estiver. E considerando o preço, é um bom negócio.

Prometa não ser chato

A única experiência mais dolorosa do que ter aturar uma apresentação maçante é fazer uma apresentação maçante. Se um conceito merece ser apresentado, então merece ser apresentado de forma efetiva. Prometa não ser chato: invista um pouco de seu tempo e experimente estes programas para criar uma apresentação que irá prender a atenção de seu público e convencê-los a abraçar suas idéias. Isso pode fazer toda a diferença nos negócios.

FONTE: CorpTV