sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Educação é a chave para publicidade digital atrair investimentos


Ocorreu nesta sexta-feira, 29, o IAB Meeting, evento organizado pelo Interactive Advertising Bureau, o IAB Brasil, que contou com executivos de grandes gigantes do meio digital. O objetivo foi discutir os rumos da publicidade online no Brasil. O bate-papo foi mediado por André Zimmermann, VP de Agências do IAB Brasil.

Se fosse necessário definir o encontro em apenas uma palavra, ela seria “educação”. Tal tema, segundo os palestrantes, será essencial para a edificação do mercado de publicidade digital brasileiro por dois motivos essenciais: primeiro porque a disseminação da educação está estreitamente ligada ao mundo digital, segundo porque ela irá preparar melhor os profissionais de comunicação do País.

Rafael Davini, diretor do Terra e presidente do IAB Brasil, por exemplo, citou que os profissionais precisam arriscar mais na hora de apostar no digital. “Existe um gap muito grande do que é a realidade dessa mídia e como a monetizamos”, reflete fazendo uma referência ao quanto é gasto em share publicitário no digital (por volta de 4,4%, segundo o Inter-Meios) e o quanto ele representa em termos de audiência (83 milhões de brasileiros conectados, segundo o IBGE, quase metade da população de 200 milhões).

“Esse gap só pode ser cumprido à medida que as pessoas tenham segurança”. Para Davini, a educação pode ajudar neste quesito, formando profissionais que planejem e não pensem numa ação digital com apenas duas ou três frentes e já achem que isso está “bacana” ou profissionais de marketing que não invistam no potencial do digital e acreditem que sempre ele precisa ser o mais barato.

Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, relembrou que a educação também será a porta para a democratização do digital. Ele citou a recente parceria com o governo do Estado de São Paulo para aumentar o acesso à tecnologia. “Teremos que ter esforços colaborativos para criar uma economia digital mais forte. A oportunidade é maior quando trabalhamos integrados”, reflete.

Leonardo Tristão, diretor do Facebook, também crê no esforço coletivo. “Recentemente lançamos o internet.org para pensar como podemos tornar a tecnologia mais eficiente e baratear o acesso”, exemplifica.

Obviamente, num evento que discute a publicidade digital no Brasil, a remuneração não poderia ficar fora da pauta e o assunto foi abordado com veemência por Davini. “Tirando meus dois colegas aqui do lado [apontando Coelho e Tristão], internet não sabe ganhar dinheiro”.

Para o executivo, parece haver vergonha no fato de que ganhar dinheiro faz parte do trabalho publicitário no digital. E nada de vender o seu projeto como o salvador da pátria. “Ninguém quer ver um único player”, ressalta explicando a importância de ações crossmedia bem planejadas.

Se ainda há metade de brasileiros sem internet, este talvez seja um dos principais pontos que impedem o avanço da publicidade digital, pelo menos na opinião de Eduardo Becker, diretor da central Globo. “Saindo dos grandes centros a realidade é outra, em Americana, no interior de São Paulo, uma criança numa escola não está necessariamente conectada”, comenta.

Comparações com outros países são “inglórias” segundo o executivo. Para o diretor da emissora carioca “é lógico” que os investimentos irão aumentar se a tecnologia estiver difundida. “Não aumentam por aumentar, aumentam na proporção correta”.


Autor: Leonardo Araujo

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Videoconferência deverá tornar-se a ferramenta preferida para comunicações corporativas em 2016, segundo recente pesquisa sobre Tendências Globais em Videoconferências

Pesquisa anuncia que quase todos (96%) os tomadores de decisões empresariais acreditam que a videoconferência vence as barreiras da distância e melhora a produtividade entre equipes em diferentes cidades e países. De acordo com a pesquisa Global View: Business Video Conferencing Usage and Trends, realizada com mais de 1.200 tomadores de decisões, conduzida pela Redshift Research e encomendada pela Polycom, a videoconferência é uma ferramenta essencial capaz de melhorar a colaboração entre equipes e a superar a lacuna física e cultural para a realização de negócios.

Videoconferência torna-se cada vez mais disseminada nas empresas
A pesquisa constatou que a videoconferência está tornando-se cada vez mais disseminada nas empresas em todo o mundo. Ao serem solicitados a escolher seus métodos preferidos atualmente no que tange às comunicações, os respondentes classificaram a videoconferência em terceiro lugar (47%) após o e-mail (89%) e chamadas de audioconferência (64%). Além disso, esses mesmos líderes e gerentes empresariais esperam que o vídeo torne-se sua ferramenta de colaboração favorita em três anos (52%), seguida pelo e-mail (51 por cento) e chamadas de audioconferência (37%). Os respondentes que utilizam a videoconferência atualmente afirmaram que as três principais vantagens são: melhor colaboração entre colegas dispersos globalmente (54%), maior clareza dos tópicos em discussão (45%) e reuniões mais eficientes (44%).

Mais de três quartos dos tomadores de decisões (76%) que responderam à pesquisa utilizam atualmente videoconferência no trabalho e, desse total, 56% participam de chamadas de vídeo pelo menos uma vez por semana. A pesquisa constatou que no Brasil, Índia e Cingapura esse número aumenta significativamente, já que mais de dois terços dos respondentes desses países fazem uso da videoconferência pelo menos uma vez por semana.

A pesquisa também revelou que 83% dos respondentes e quase 90% dos tomadores de decisões na casa dos 20 e 30 anos fazem uso de soluções de videoconferência em casa atualmente, sendo que quase metade de todos os respondentes utilizam a videoconferência em casa pelo menos uma vez por semana.

“A crescente popularidade da videoconferência dentro de casa, especialmente por parte da geração que está entrando na força de trabalho, constitui a grande força motriz da maior preferência e da adoção da videocolaboração no local de trabalho”, afirmou Jim Kruger, VPE e CMO da Polycom. “Alguns fatores-chave que tornam o vídeo popular tanto no escritório como em casa residem na garantia de sua facilidade de uso, na conexão de alta qualidade, na segurança de nível corporativo e na disposição dos participantes de aceitar e adaptar-se às diferenças culturais em suas comunicações através das fronteiras. Vemos empresas em todo o mundo desafiarem as distâncias todos os dias com o uso da vídeo colaboração, incluindo o aumento da produtividade, o aprimoramento do envolvimento do funcionário, a melhora do tempo de lançamento ao mercado e a ajuda em salvar vidas”.

O estudo também mostrou que laptops e desktops são os dispositivos mais populares para a realização de videoconferências empresariais (75% dos respondentes), seguidos por salas de conferências (48%) e dispositivos móveis (42%). A medida que a videoconferência continua a tornar-se mais disseminada, espera-se que em três anos laptops e desktops ainda continuem sendo os dispositivos favoritos (72%), enquanto que os dispositivos móveis e o uso de salas de conferências deverão aumentar para 55% e 51%, respectivamente.

Pesquisa aponta recomendações para videoconferências ideais e distrações a serem evitadas
A pesquisa trouxe a tona percepções dos usuários de videoconferências sobre os comportamentos que constituem um encontro de vídeo ideal e quais comportamentos distraem os tomadores de decisões.

A pesquisa constatou que os três critérios mais importantes para uma reunião de vídeo ideal são:
- A capacidade de ouvir claramente a todos (69%)

- Uma tecnologia prática e fácil de usar (60%)

- Um bom contato visual com os colegas, com todos claramente visíveis (58%)

Os respondentes que utilizam a videoconferência afirmam que as piores distrações que devem ser evitadas durante sessões de vídeo colaboração são:
- Celular tocando durante uma reunião (58%)

- Pessoas que atendem a partir de locais inadequados – por exemplo, no transporte público ou em lojas (52%)

- Pessoas realizando outras tarefas ou que parecem distraídas – por exemplo, teclando– (51%)

- Distrações de fundo inadequadas, como colegas, música, ruídos (50%)

O que em um país é considerado fator de distração, em outro não tem importância

A pesquisa Polycom lançou luz sobre diferentes opiniões entre usuários de vídeo colaboração em vários países em que uma atividade pode ser fator de distração em alguns, mas que é aceita em outros.

- A aparência importa (mais ou menos). Quando perguntados se pessoas que não usavam trajes para reuniões de negócios constituíam um fator de distração, os respondentes da Índia, Cingapura e Polônia ficaram no topo da lista (com 30, 26 e 21 %, respectivamente), enquanto que, na outra ponta do espectro, 13 % ou menos dos respondentes da Grã-Bretanha, França, Rússia e Holanda consideraram a forma de trajar um fator de distração.

- A APAC considera o vídeo uma ferramenta crítica para negócios globais. Na região da Ásia-Pacífico (APAC), as comunicações internacionais (entre colegas em diferentes países) figuraram como o uso mais importante da videoconferência (65 %), versus 57 % para comunicações dentro do próprio país.

- Fechamento de negócios. A Índia lidera no uso da videoconferência para novos negócios, com 60 % dos respondentes dizendo que usam ou usariam a videoconferência para novos negócios, seguida pela Rússia e Brasil, com 49 e 44 %, respectivamente. Em todo o mundo, 38 % dos respondentes usam ou usariam o vídeo para este fim.

- Sou visto, logo sou contratado. Os Estados Unidos lideram na crescente adoção de videoconferência para recrutamento e contratação, sendo que 32% dos respondentes disseram que usam ou usariam o vídeo para essa finalidade, sendo seguidos pela APAC, com 28 %.

- Trabalho flexível. Na região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), os respondentes fizeram maior uso da videoconferência para favorecer felixibilidade em seus ambientes de trabalho, o que foi citado como a segunda maior razão para o uso da tecnologia após “conexão com colegas em todo o país”.

Variações ocupacionais:
À medida que a videoconferência abrange virtualmente todos os funcionários com dispositivos móveis ou laptops, a pesquisa constatou que os usuários de vídeo em várias funções empresariais dentro das organizações utilizam a vídeo para superar distâncias de formas ligeiramente diferentes:

- CEO’s e fundadores de empresas classificaram o trabalho flexível e as reuniões entre escritórios / locais (50 %) como as principais razões pelas quais usam ou usariam a videoconferência, sendo seguidos por reuniões internacionais (46%) e reuniões para novos negócios / vendas e empresa / departamentais (39 % cada uma).

- Ao longo de uma semana, a área de marketing é a que usa a vídeo colaboração com mais frequência (64% utiliza o vídeo ao menos uma vez por semana) em uma organização, seguida por TI / engenharia e instalações (62 % de uso de vídeo ao menos uma vez por semana). No entanto, quando se trata do uso diário do vídeo no trabalho, a função de RH é a grande usuária (32 %informaram que usam a videoconferência diariamente), seguida por executivos de vendas (28 % indicaram seu uso diariamente).

- As áreas de TI / engenharia e manufatura / rede de fornecimentos têm mais propensão a usarem a videocolaboração para reuniões internacionais, com 61 e 58 %dos respondentes, respectivamente, dizendo que usam ou usariam o vídeo para colaborar face a face com colegas em nível internacional. De fato, segundo os resultados da pesquisa, essas são duas áreas que utilizam a videocolaboração mais para reuniões internacionais do que para reuniões de vídeo locais dentro do país.

Todos os respondentes, independentemente de suas funções, utilizam predominantemente a videoconferência para reuniões entre escritórios, seguidas por reuniões internacionais. Os respondentes disseram por esmagadora maioria que é importante tentar entender as diferentes culturas nacionais quando reuniões são realizadas com o uso de videoconferências (97 %), e 89 % dos respondentes defenderam que regras de etiqueta sejam estabelecidas para ajudá-los a fazer um melhor uso de videoconferências para negócios.



Brasil
De acordo com a pesquisa, ao realizar negócios no Brasil, é importante lembrar que as relações pessoais são de extrema importância, mais ainda do que acordos assinados. Os brasileiros gostam de fazer negócios com pessoas que conhecem e em quem confiam, de forma que é frequente encontrar membros da família trabalhando juntos. O encontro por vídeo pode desempenhar um grande papel na conquista da confiança e na formação de uma sólida relação pessoal ao se realizar negócios no País.

Fatos da Videoconferência
Quando questionados sobre quais métodos de comunicação preferirão em três anos, a esmagadora maioria dos brasileiros consideraram a videoconferência seu método favorito de comunicação empresarial em 2016. Cerca de 68% dos brasileiros disseram que esse será seu sistema de colaboração preferido nos próximos três anos, mais do que o dobro do número de respondentes que selecionaram os dois métodos preferidos seguintes: e-mail (38%) e chamadas de voz ou audioconferências (33%).

Além disso, quando questionados sobre que tipo de dispositivo de videoconferência esperam usar em três anos, 71 % dos respondentes brasileiros disseram que utilizariam dispositivos móveis – mais do que qualquer outro país na pesquisa – seguidos por laptops ou desktops (64 %) e salas de conferências (49 %).

Principais Dicas para a Colaboração entre Culturas
- Os brasileiros gostam de cultivar relações comerciais em nível pessoal. Por isso, a videoconferência deve ser utilizada para ajudar a aumentar a confiança e a conexão pessoal.

- A pesquisa ainda aponta que os brasileiros são muito tranquilos na forma de tratarem de negócios e dessa forma não se deve apressar questões de negócios e existe uma certa tolerância quanto pontualidade das reuniões.


- As sessões de vídeo colaboração devem ser realizadas em locais apropriados, como o escritório, o home office ou outro lugar tranquilo de trabalho. Para os brasileiros um dos fatores de extrema distração durante um encontro por vídeo é o fato dos participantes atenderem em locais inadequados – como no transporte público ou em lojas. 71 % dos brasileiros disseram que isso distrai, mais do que os respondentes de qualquer outro país na pesquisa, chegando a quase 20 pontos percentuais acima da média mundial.

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FONTE: CorpTV

É possível evitar a maioria das violações de dados

Autor: Don Thomas Jacob é líder de TI na SolarWinds, empresa fornecedora de softwares de gerenciamento de TI com sede em Austin, no Texas

As violações de segurança no mundo online estão tirando o sono de um número cada vez maior de líderes de TI... mas e se você pudesse prever onde e quando elas ocorrem?
Isso parece um pouco ficção científica, mas quase todas as ameaças de segurança cibernética, incluindo malwares, DDoS e espionagem virtual, são precedidas por sinais de alerta que qualquer gerente de TI pode detectar. As empresas precisam investir em detecção e prevenção, em vez de responder a uma violação que já aconteceu. "Nunca imaginei que isso poderia acontecer" não é mais uma desculpa aceitável para um ataque bem-sucedido à rede.

Observando os sinais
À medida que aumentam os custos e a sofisticação dos ataques cibernéticos, os gerentes de TI estão se vendo sob crescente pressão para reforçar suas defesas. Em uma recente pesquisa sobre complexidade de rede realizada pela SolarWinds, os gerentes de TI brasileiros que entrevistamos citaram segurança como a principal causa da complexidade da rede atual entre as principais operações de negócios. Com uma análise de rede mais rigorosa, no entanto, os líderes de TI podem captar muitos dos sinais indicadores que normalmente são um indício de uma tentativa maliciosa de obter ou negar acesso.

No entanto, não são apenas ameaças de força bruta como DDoS e malwares que apresentam esses sinais. Quase todas, com exceção das ameaças mais sofisticadas, têm suas próprias marcas de alerta precoce que um líder de TI perspicaz consegue detectar. E, monitorando as áreas onde essas marcas geralmente aparecem, as organizações podem reduzir significativamente a incidência de violações bem-sucedidas, assim como os custos subsequentes, que reduzem os lucros e a participação no mercado. Na verdade, as empresas precisam se concentrar em medidas preventivas, em vez de tentar colar os pedaços depois de uma violação. A prevenção vai se mostrar muito mais rentável para elas a longo prazo.

Amigo ou inimigo?
Os sinais de um ataque iminente são muitas vezes descarados. Em geral, um rápido aumento das transferências de pacotes e do tráfego WAN, por exemplo, é prova de que há uma tentativa de DDoS em andamento. O alto tráfego é gerado pelos bots gerando tráfego para o serviço que pretendem derrubar. É possível observar esse aumento do tráfego. Mas como você diferencia um simples problema de desempenho e o começo de uma violação maliciosa? Os líderes de TI precisam não apenas adotar a mentalidade "pense como um hacker", muitas vezes proposta por especialistas em segurança cibernética, como também aplicá-la na forma como os hackers elaboram e executam seus ataques.

Em um ataque DDoS, provavelmente o hacker assumirá o controle das vulnerabilidades de segurança para controlar seu sistema e usá-lo para atacar outros sistemas na rede. Um exemplo perfeito disso é o envio massivo de mensagens com o intuito de sobrecarregar um site com informações. Em termos simples, o ataque é distribuído, ou seja, o usuário utiliza vários computadores para lançar o ataque DoS.

Sintomas como baixo desempenho da rede, aumento repentino no recebimento de spam e incapacidade de acessar determinados sites, sugerem que há fortes possibilidades de que sua rede esteja sendo atacada.

Em geral, uma tentativa de DDoS, por exemplo, envolve uma avalanche de pacotes incorretos ou mal formados, que são muito mais eficazes em derrubar a pilha de protocolos do sistema. Então, se testar a qualidade do aumento no tráfego, você poderá dizer se a rede está passando por picos de demanda ou está nos primeiros estágios de uma tentativa de derrubar os servidores. Além disso, muitas vezes as violações maliciosas desencadeiam uma atividade incomum em toda a gama de ativos de rede, e não apenas um único indicador. No caso de uma tentativa de ataque por vírus, o aumento no tráfego provavelmente passará por portas não utilizadas ou virá de endereços IP inválidos, aumentando ainda mais as suspeitas sobre a legitimidade do tráfego.

Assim como ocorre no filme Minority Report – A Nova Lei, a vigilância constante e completa é essencial para evitar um crime (cibernético) antes que ele aconteça. As empresas precisam investir em uma gama abrangente de ferramentas de monitoramento, detecção e alerta que não só detectem sinais de violação, como ainda alertem a equipe de TI ou até mesmo tomem ações automáticas ao detectá-los. Ferramentas sofisticadas de gerenciamento de rede conseguirão monitorar e diferenciar esses indicadores.

Pela porta dos fundos
E o que dizer das ameaças mais sutis, particularmente o problema crescente da espionagem cibernética e da sabotagem virtual? Embora a ferramenta SIEM (Gerenciamento de eventos e informações de segurança) possa ser suficiente para detectar os ataques mais óbvios, os gerentes de TI também precisam aplicar sua própria inteligência organizacional na forma como posicionam suas defesas.

As empresas devem adotar uma abordagem estruturada na maneira como armazenam seus dados, o que, por sua vez, lhes permitirá identificar e controlar o acesso a informações importantes com maior facilidade. Elas também podem aplicar níveis diferentes de controle de acesso a partes diferentes da rede, efetivamente impedindo que os hackers casuais consigam entrar sem precisar recorrer a meios mais óbvios de força bruta. Isso não apenas é essencial para a integridade da rede, como também um elemento importantíssimo de conformidade.

A maioria dos ataques vêm com a intenção de roubar dados financeiros e, às vezes, informações comerciais. Assim, os ataques podem vir na forma de tentativas de roubo de dados, injeção de SQL, spyware, phishing, hacking e outros tipos de malware.

Uma recente pesquisa realizada pela Verizon sobre violação de dados revelou as vítimas por setor:
· 37% - Organizações financeiras
· 24% - Varejo e restaurantes
· 20% - Produção, transporte e serviços públicos
· 20% - Informações e serviços profissionais

Na verdade, as ameaças mais difíceis de detectar em termos de segurança cibernética são as que surgem dentro da própria organização, que vão desde o uso descuidado de dispositivos pessoais (a lógica "BYOD") à infiltração maliciosa através de portas USBs ou outros suportes físicos. Mas mesmo as violações provenientes dessas fontes exibem certos padrões que podem e devem ser controlados.

Padrões incomuns de acesso ou atividade da rede fora do horário de trabalho podem ser um sinal de que há espionagem ou sabotagem corporativas em andamento – especialmente se seu sistema estiver registrando tentativas de login acima da média em áreas confidenciais da rede, como o departamento financeiro ou de P&D. Essas tentativas de login podem ser geradas automaticamente em grandes quantidades em um ataque de força bruta.

E o monitoramento do tráfego da LAN pode ajudar a identificar os malwares provenientes dos uso de um dispositivo pessoal pela forma como ele tenta acessar outras portas ou hosts da rede, permitindo que as equipes de TI ou até mesmo o próprio sistema automaticamente contenham a ameaça no ponto de origem. Ao fazer isso, os líderes de TI podem impedir que os dados saiam da organização, mesmo através de meios off-line.

Técnicas de análises preditivas

Por muito tempo, as empresas e os líderes de TI assumiram uma postura reativa quando se trata da capacidade de resposta da segurança cibernética. Com uma solução abrangente de SIEM e uma abordagem estruturada de monitoramento, no entanto, as organizações podem, na verdade, perceber e frustrar uma ampla gama de ameaças antes mesmo que elas comecem a romper as defesas internas. Como qualquer um que assistiu ou leu Minority Report sabe, nem todos os crimes cibernéticos podem ser evitados antes de serem cometidos. Mas, ao contrário do que acontece naquela história em particular, uma abordagem preventiva para a prevenção de ameaças só pode trazer enormes benefícios para as empresas e para seus resultados financeiros.

FONTE: CorpTV

Por que seu currículo já não vale mais nada

Você sabia que seu currículo tem cada vez menos valor nesse novo cenário dominado pela internet e pelos meios digitais? Pelo menos, o currículo em seu formato tradicional. "Como assim?", você deve estar pensando.

Leonardo da Vinci redigiu o primeiro currículo profissional da história em 1482. De lá pra cá a verdade é que o currículo não mudou muito desde que foi inventado. As folhas de papel ou os modelos existentes hoje na web não refletem nosso mundo altamente digital.

Em que o seu currículo difere dos demais? Você pode estar pensando que o que importa realmente é o conteúdo do currículo e não possíveis diferentes formatos. Tem razão. No entanto, não faz sentido olharmos um pouco além de uma folha de papel ou um simples preenchimento de dados pessoais, educação, objetivos e experiências? Quero que você pense um pouco fora da caixa por um momento e veja o universo de possibilidades que você tem para fazer algo diferente na internet. Os recrutadores "escaneiam" centenas de currículos diariamente buscando pessoas diferenciadas para trazer valor às suas empresas, colaboradores e clientes. Além de sua formação e experiências profissionais, o que você tem feito para se destacar e ter a chance de apresentar suas ideias e habilidades?

Já pensou em fazer uma carta de apresentação em vídeo, por exemplo? Sim, grave um vídeo (curto) falando um pouco mais sobre você e o que pode oferecer e contribuir para a vaga que está buscando. Não é necessário um estúdio e câmeras profissionais, você mesmo pode gravar um vídeo de seu smartphone. Depois de finalizar, faça o upload no Youtube e pronto! Você já está inovando na forma de se mostrar ao mundo. Use a criatividade, pense na vaga ou na empresa em que você mostrará esse vídeo (pode ser para várias empresas), mas capriche no texto e mostre o porquê você deveria ser contratado.

Tenha um perfil completo no Linkedin. As redes sociais são cada vez mais utilizadas por recrutadores e sem dúvida o Linkedin é a primeira rede social a ser analisada. Se você ainda não tem um perfil lá, faça-o agora mesmo e aproveite para entrar em contato com outros profissionais e empresas. Além disso, essa rede social pode lhe trazer maior visibilidade na internet, uma vez que o Google e outros mecanismos de busca tendem a trazer esses resultados em suas primeiras páginas ao digitar o nome de uma pessoa.

Faça uma apresentação pessoal no Slideshare ou no Prezi. O Slideshare e o Prezi são duas ferramentas fantásticas para inovar na maneira de apresentar seu currículo. O Slideshare é uma apresentação na forma de slides que fica disponível na web e também irá lhe ajudar a ganhar maior visibilidade online. Capriche no layout e faça diferente! O Prezi é uma ferramenta inovadora na forma de apresentação, muito mais interativo e dinâmico. Vale a pena conhecer e verificar se faz sentido se apresentar por lá (de acordo com sua área e objetivos profissionais), pois a ferramenta é muito interessante!

Que tal ter um blog ou site pessoal e postar por lá textos, vídeos ou áudios que façam sentido ao seu mercado e que chamem a atenção de pessoas importantes para você (sejam elas recrutadores, empresários, parceiros de trabalho ou até clientes)?

Atualmente é muito simples montar seu blog ou site pessoal, existem tutoriais na internet completos para isso. É claro que haverá outras estratégias após lançá-lo, mas que tal começar? Dê o primeiro passo agora!

E você? Quais outros formatos poderia utilizar para inovar na forma de se apresentar ao mercado? Existem centenas de outras maneiras. Tenho certeza de que você poderá fazer mais do que apenas utilizar o velho e ultrapassado currículo. É claro que o conteúdo de seu currículo deve chamar a atenção dos recrutadores também, mas ao inovar na forma, você tem mais chances de sair na frente.


Você concorda com isso? Se ainda tem dúvidas, faça um teste. Talvez os resultados não apareçam no curtíssimo prazo, mas acredite: eles poderão surpreendê-lo em muito menos tempo do que você espera.

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Uma em cada cinco pessoas no mundo usa redes sociais, diz pesquisa

Uma em cada cinco pessoas no mundo usam um site de rede social pelo menos uma vez por mês, e esse número deve crescer significativamente nos próximos anos, de acordo com um estudo recente da consultoria eMarketer.

Cerca de 1,61 bilhão de pessoas vão usar uma rede social, como Facebook, Google+, Instagram, ou Twitter, neste mês, aponta o levantamento da empresa. Esse número significa um aumento de 14,2% em relação a 2012. Para o próximo ano, é esperado um aumento de dois dígitos.

Até 2017, é esperado que 2,33 bilhões de pessoas estejam usando redes sociais, segundo a companhia.
Segundo o World Bank, a população mundial era de 7,046 bilhões de pessoas. Isso significa que neste ano 22,8% da população usa redes sociais pelo menos uma vez por mês.

Até 2017, quando algumas pessoas estimam que a população mundial alcance 7,44 bilhões de pessoas, 31,3% da população do mundo estará usando redes sociais, aponta a eMarketer.

A companhia também destaca que, apesar de o número de usuários de redes sociais estar crescendo, essa taxa de aumento está diminuindo.

Por exemplo, 2012 registrou um crescimento de 17,6% em relação ao ano anterior, enquanto que 2013 viu esse aumento cair para 14,2%. Em 2017, é esperado que a taxa de crescimento caia para 7,6%.

Líderes
De acordo com a eMarketer, o Facebook, maior rede social do mundo, deve alcançar 1,026 bilhão de usuários mensais até o final deste ano. Os EUA lideram os acessos ao site, com 146,8 milhões de usuários.

Atualmente, a Holanda registra a maior penetração de usuários de redes sociais com 63,5%. A Noruega aparece em segundo, com 63,3%. Já os EUA, com população bem maior do que esses dois países, aparece apenas em sexto lugar, com 51,7%.

As áreas de maior crescimento no segmento ficam em países menos desenvolvidos, como a Índia, que teve aumento de 37,%, e a Indonésia, com crescimento de 28,7%.

Brasil

O Brasil ocupa atualmente o 17° lugar no ranking de penetração de redes sociais no mundo, com 34,4%, à frente de locais como Itália, México e China.

FONTE: CorpTV

Diga não para soluções exageradas de data center

Autor: Robert Noel

De acordo com a Dell’Oro Group, 90% das empresas não atualizaram seus data centers para os novos requisitos de rede, tais como Ethernet 10Gb para servidor e acesso de storage. Isso significa uma oportunidade de mercado global de mais de 8 bilhões de dólares até 2016.

Essas atualizações futuras ocorrerão em empresas de todos os tamanhos, no entanto, para a maioria dos VARs, as oportunidades mais significativas podem estar entre as empresas de médio porte. O sucesso ou o fracasso deste investimento crítico está fortemente baseado na escolha adequada de uma tecnologia que esteja alinhada com as necessidades e recursos do usuário final. Como trusted advisors, os integradores têm a oportunidade e a responsabilidade de assegurar que a tecnologia implantada seja capaz de garantir o sucesso dos negócios das empresas.

Cloud e virtualização estão mudando drasticamente as características do data center corporativo. Na mentalidade atual focada em nuvem e em virtualização, estão sendo implantadas cada vez menos novas aplicações presenciais e menos ainda servidores físicos. À medida que mais aplicações são movidas para a nuvem, menos portas são necessárias para conectar servidores. O movimento contínuo em direção a virtualização está impulsionando a consolidação do storage e do servidor, reduzindo ainda mais o número de portas usadas.

Estas tendências estão diminuindo o número de portas de rede físicas necessárias para suportar o data center, mas estão aumentando a necessidade de maior desempenho nessas portas restantes. Em resposta, os clientes procuram migrar para soluções de suporte a Ethernet 10Gb.

O número total de portas do data center da empresa está diminuindo por conta da nuvem e da virtualização, fazendo com que eles sejam cada vez menores, no entanto NÃO estão desaparecendo. Os data centers são — e continuarão a ser — um componente importante de uma rede corporativa. Os centros de dados híbridos se tornaram a arquitetura predominante para o ambiente empresarial, o que significa que o data center no local continua a ser um meio essencial para entregar aplicações, sejam na nuvem ou presencial, para o usuário corporativo.

O tamanho físico pode estar ficando cada vez menor, mas isso não significa que o data center esteja se tornando menos complexo. Os DCs atuais precisam suportar a virtualização e o armazenamento consolidado. A TI precisa conectar tudo, enquanto faz o gerenciamento da mobilidade de máquinas virtuais e mobilidade dos usuários finais, conforme explanado em “What Makes The Enterprise Data Center Different?”.

A necessidade por produtos de data center de maior capacidade está aumentando, no entanto as soluções da maioria dos fabricantes são construídas para empresas de porte muito grande ou provedores de serviços – e não para empresas de médio porte. Isso exige que os canais de valor agregado e integradores redimensionem de forma agressiva soluções complexas e super provisionadas para se encaixarem no perfil destas empresas e atender suas necessidades.


Os orçamentos de TI estão apertados e os modelos operacionais atuais não irão suportar as despesas gerais necessárias de pessoal para implantar e manter essas soluções excessivamente grandes e complexas em operação. Usuários finais que implementam soluções que acabam saindo seu orçamento e são complexas demais para manter podem estar se colocando em uma posição que pode deixar a empresa em risco. Como trusted advisors para seus clientes, VARs tem a oportunidade e responsabilidade de guiar o processo e oferecer alternativas de soluções de tamanhos corretos ainda para o menor e mais complexo data center que exista atualmente. VARs devem desafiar o status quo e avaliar novas soluções que sejam arquitetadas e posicionadas de forma a resolver as necessidades específicas e únicas deste mercado.

FONTE: CorpTV

As quatro competências do CDO, o novo profissional de TI

Autora: Ariane Abdallah

Com o crescimento da internet, há cerca de seis anos, surgiu no mercado um novo profissional de TI: o CDO – Chief Digital Officer ou Chief Data Officer. Em português: diretor digital. As empresas Sturbucks e OfficeMax foram algumas das primeiras a adotar. No Brasil, o título começou a ser usado em meados de 2012 e, até o começo deste ano, estimava-se que não chegava a dez profissionais.

O que exatamente faz o CDO é que não está claro ainda. Ele seria um substituto ao CIO?, foi uma pergunta levantada nos bastidores do setor. Embora ambas as funções não tenham definições objetivas e padronizadas, algumas organizações contam com ambos os cargos em seus organogramas. A empresa de pesquisa Gartner prevê que até 2015, 25% das grandes companhias terão em seus quadros os novos diretores digitais – mas que apenas 20% dos CIOs têm potencial para se tornar um deles.

Com algumas variações nas descrições de empresa para a empresa, o CIO é um profissional que, além da técnica, precisa apresentar visão estratégica, participar de reuniões e tomar iniciativas ligadas à tecnologia, levando em conta os objetivos e condições da empresa como um todo.

Já o CDO tem essas características e algumas mais. Continua sendo um técnico de informática, porém com habilidades de comunicação, capacidade de valorizar a diversidade, antecipar tendências e, principalmente, cruzar informações e analisar os dados de consumidores com o promissor Big Data.

O assunto foi abordado em um evento promovido pela consultoria internacional CTPartners e WTC Business Club, sobre atração e retenção de talentos no ambiente digital, que contou com a participação de Marc Gasperino, vice-presidente da consultoria, Fernando Pantaleão, CEO da Paypal, Anderson Thees, CEO da Redpoint e German Quiroga, CEO NovaPontoCom.

No encontro realizado no último dia 13, os líderes afirmaram que não há uma formação acadêmica específica nem uma lista de competências que um CDO tenha que cumprir para assumir o posto. “É um perfil em mutação e pode vir de várias áreas”, afirmou Mark Gasperino, da CTPartners. “O importante é que entenda o novo ambiente, o que deu certo e o que não deu, da mesma forma que entende a história passada da empresa”. Já Quiroga, da NovaPontoCom, diz que a empresa tem contratado profissionais formados em Matemática e Física para a posição. “Está dando certo”.

A seguir, algumas características citadas pelos especialistas, que servem como pistas para reconhecer um potencial CDO.

1. Diplomacia
Não basta ser técnico e ter visão de futuro. O CDO precisa também saber negociar com todos os stakeholders para alinhar as necessidades e possibilidades tecnológicas da empresa. “Ele é uma ponte entre vários universos”, afirma Anderson Thees, da Redpoint. “Seu trabalho é ver tudo o que a empresa consegue fazer, mas escolher apenas alguns caminhos a seguir e abrir mão de todo o resto, de parte da história e das fortalezas que a empresa batalhou para construir.”

A habilidade de negociar é tão importante no mundo digital, que Quiroga, da NovaPontoCom, afirma que no futuro será desnecessário que isso seja uma competência específica de um funcionário. “Todos terão que saber negociar, será algo que permeia a empresa toda”.

2. Senso de urgência
No ambiente digital, o ritmo das transformações é mais intenso do que o de uma empresa offline. Então, ter senso de urgência é fundamental para quem pretende assumir um cargo tão estratégico quanto o do CDO. As decisões são para ontem. E é preciso flexibilidade para alterar pontos de vista rapidamente, de acordo com as demandas da situação.

3. Falar a língua do futuro e entender a história do passado
Ao mesmo tempo em que o CDO precisa enxergar à frente, não pode se desconectar da base da empresa, de suas tradições e interesses originais. É importante alinhar as inovações, geralmente encabeçadas pelas novas gerações, à bagagem acumulada ao longo dos anos, por gerações anteriores. A novidade não pode ser conquistada a qualquer custo. É importante que os princípios relacionados à natureza do negócio sejam preservados, mesmo que às vezes isso signifique abrir mão de uma oportunidade de curto prazo.

4. Capacidade de comunicação interna
No Paypal, os departamentos foram eliminados e pessoas com diferentes especialidades passaram a conviver. Por exemplo, o engenheiro de sistema e o comercial. Esse é um dos reflexos da necessidade de se comunicar com todas as áreas da empresa, influenciando e se deixando influenciar. Foi-se o tempo em que o profissional de TI ficava isolado em uma sala, sem se envolver com o impacto da tecnologia no dia a dia dos negócios.


Pantaleão, CEO da Paypol, chama a atenção para outro ponto: a transparência na comunicação das equipes. Ele diz que é “absurda” a quantidade de feedbacks que os funcionários espontaneamente dão e recebem uns aos outros. “As pessoas fazem perguntas e dão retornos várias vezes ao dia”. Segundo ele, essa nova dinâmica oferece uma oportunidade de desenvolvimento contínuo aos profissionais.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Brasil é o 4º país em maturidade de TI

A EMC apresentou os resultados de uma pesquisa independente que revelou uma série de percepções a respeito das estratégiase infraestruturas de TI implantadas nas empresas e nos governos ao redor do mundo.

Mais notavelmente, os entrevistados citam uma assustadora falta de confiança mundial dos executivos nas empresas, especificamente em relação à prontidão quanto às exigências críticas de TI, disponibilidade contínua, segurança avançada, backup e recuperação de dados. O investimento reduzido nessas áreas críticas ameaça a capacidade de resposta das infraestruturas de TI e, rapidamente, se recuperar de incidentes, como inatividade imprevista, falhas de segurança e perda de dados. Também destaca a necessidade de adotar estratégias progressivas para alcançar infraestruturas de TI Confiáveis.

A China classificou-se no topo do ranking de maturidade: os tomadores de decisão em TI da China relataram a implantação da maior concentração de tecnologias sofisticadas de disponibilidade contínua, segurança avançada e de backup e recuperação de dados. Os Estados Unidos ficaram no segundo lugar em maturidade na Curva de Confiança em TI. Revelando investimentos rápidos e agressivos em tecnologia para solidificar sua influência mundial, três dos quatro países mais maduros – China, África do Sul e Brasil – são países do BRICS. O Japão classificou-se em último lugar na Curva de Confiança em TI no estudo com 16 países.

David Goulden, presidente e diretor de Operações (COO) da EMC, afirma: “as quatro megatendências em tecnologia da informação são, atualmente, computação em nuvem, Big Data, redes sociais e dispositivos móveis. A adoção e a maturidade dessas tendências devem flutuar sobre um mar de confiança — a confiança de que minhas informações estão seguras na nuvem, a confiança de que meus dados não serão perdidos ou roubados, a confiança de que minha TI será operacional quando necessário — o que, nesses dias, significa o tempo todo. Quanto mais confiança puder ser conquistada e garantida, maior e mais rápido será o impacto dessas tendências. Inversamente, quanto menor a confiança estabelecida, mais limitadas serão essas tendências”.

As principais conclusões do estudo mostram que:

Níveis baixos de maturidade da TI permeiam o mundo:
- Mais da metade (57%) de todos os entrevistados se situaram nas categorias de baixa maturidade, enquanto que apenas 8% ficaram na categoria de Líder.

- Quanto mais alta a classificação das empresas na curva, maior a probabilidade delas de já terem implantado projetos de tecnologia estratégicos e de ponta, como o Big Data.

Falta de confiança na infraestrutura tecnológica:
- Quase metade (45%) de todos os entrevistados do mundo relatou que seus executivos não estão confiantes de que suas organizações têm as capacidades adequadas de disponibilidade, segurança e backup e recuperação. No Brasil, este número aumenta para 50%.

- Quando questionados a respeito dos níveis de confiança dos executivos, o percentual do total de entrevistados, em cada nível de maturidade, que responderam que seus executivos estão confiantes de que suas organizações têm disponibilidade, segurança e backup e recuperação adequados são: Retardatário (39%), Avaliador (51%), Consumidor (65%) e Líder (81%). No Brasil, os percentuais daqueles que responderam que seus executivos seniores estão confiantes são: Retardatário (69%), Avaliador (42%), Consumidor (67%) e Líder (56%).

- O Japão tem o menor percentual de entrevistados (31%) relatando que suas equipes seniores têm confiança nesses aspectos chave de TI; a Alemanha tem o maior percentual (66%).

- 19% (quase um em cada cinco) dos entrevistados do mundo citam uma falta geral de confiança em sua infraestrutura tecnológica. No Brasil, este número aumenta para 23%.

Existem diferenças significativas em relação a como os líderes de TI e de negócios percebem as melhorias:
- Enquanto que mundialmente 70% dos tomadores de decisão em TI consideram o departamento de TI como os motivadores/condutores da futura infraestrutura de TI, flexível e segura, esse número diminui para 50% quando os tomadores de decisão em negócios respondem a mesma questão. A divisão no Brasil é de 69% dos tomadores de decisão em TI e de 53% dos tomadores de decisão em negócios.

- Uma diferença de percepção semelhante se estende para as questões chave, como segurança. Enquanto 27% dos tomadores de decisão em TI responderam ter sofrido falhas de segurança nos últimos 12 meses, apenas 19% dos tomadores de decisão em negócios relataram terem sido vitimas, indicando que eles não estão cientes de todos os incidentes tecnológicos que impactam os negócios.

As organizações com maiores níveis de maturidade evitam – e se recuperam mais rapidamente de – incidentes perturbadores e sofrem consequências menores. Por exemplo, mundialmente:

- 53% das organizações do segmento Líder da Curva de Confiança em TI relataram tempos de recuperação de dados mensurados em minutos, ou menos, para suas aplicações operacionais mais críticas. O percentual diminui para 27% para todas as faixas de maturidade.

- 76% das empresas do segmento Líder acreditam que são capazes de recuperar 100% de sua perda de dados em todos os casos, contra apenas 44% do segmento Retardatário.

- No geral, as organizações do segmento de menor maturidade (Retardatário) tiveram perdas financeiras uma e meia vez maiores do que aquelas do segmento de maior maturidade (Líder), em consequência de inatividade nos últimos 12 meses.

- As falhas de segurança foram os eventos mais custosos sofridos pelos entrevistados mundialmente, que relataram uma perda financeira média, nos últimos 12 meses, de US$860.273 devido a falhas, seguido de US$585.892 e US$494.037, respectivamente, devido à perda de dados e inatividade. No Brasil, as médias foram de US$421.538 para falhas de segurança, US$298.824 para perda de dados e US$594.000 para inatividade.

Inatividade, falhas de segurança e perda de dados generalizadas e imprevistas:
- 61% de todas as empresas dos entrevistados sofreram pelo menos um dos seguintes problemas: inatividade imprevista (37%), falhas de segurança (23%) ou perda de dados (29%), nos últimos 12 meses. No Brasil, os percentuais mudam para os seguintes: inatividade imprevista (46%), falha de segurança (27%) e perda de dados (44%), nos últimos 12 meses, com (78%) sofrendo pelo menos um deles.

- As quatro principais consequências nas empresas que enfrentaram pelo menos um dos problemas acima, nos últimos 12 meses, foram: perda de produtividade dos funcionários (45%), perda de receita (39%), perda de confiança/lealdade dos clientes (32%) e perdas de oportunidades de crescimento dos negócios (27%). No Brasil, os resultados mudam para os seguintes: perda de produtividade dos funcionários (46%), atraso no desenvolvimento de produtos/serviços (40%), perda de uma oportunidade de novo negócio (40%) e perda de receita (37%).


- As restrições orçamentárias (52%) predominaram, globalmente, como o obstáculo número um para implantar disponibilidade contínua, segurança avançada e soluções de backup e recuperação integrados. As restrições de recursos e/ou carga de trabalho (35%), falta de planejamento (33%) e conhecimento e habilidades (32%) completam os quatro primeiros lugares, no geral. A China foi o único país que não informou o orçamento como sendo o obstáculo número um, apontando em vez disso Restrições de recursos e/ou carga de trabalho (50%). No Brasil, as principais restrições foram: orçamento (48%), restrições de recursos e/ou carga de trabalho (41%), planejamento e expectativas (40%) e cultura (flexibilidade, aceitação) (32%).

FONTE: CorpTV

Redes sociais: a realidade e previsões

Autor: Jack London

Se você usa as redes sociais para divulgar seus produtos ou serviços, criar perfis de empresas ou para aprofundar vínculos com os usuários, é a hora de abrir o olho e prestar atenção no que está acontecendo nessa área tão importante da internet. Se você é apenas um usuário das redes, também é a hora de repensar sua atuação e abrir seus horizontes. São várias as notícias de grande importância, que listamos a seguir:

1. Nos Estados Unidos, a empresa responsável pelo monitoramento dos investimentos de empresas nas mídias sociais avisa: mudou tudo. A rede que recebe hoje mais clientes com investimentos é o LinkedIn: 98% dos administradores de contas acham que esta é a rede com melhor custo-benefício. Em segundo lugar, aparece o Twitter e, em terceiro, o antigo líder, o Facebook, já acossado muito de perto pelo YouTube. Outras quatro redes que não tinham 5% de participação já passam dos 10%. Ou seja, hora de rever suas decisões de onde colocar seu rico dinheirinho.

2. Surpreendentemente, o próprio diretor de relações com o mercado do Facebook vem a público divulgar uma estatística que até agora era uma suspeita, mas daqui por diante é uma realidade: os jovens estão abandonando o Facebook em massa. Há três anos, a participação dos menores de 24 anos no Face era de mais de 60%. Hoje, não passa de 27%, a menor de toda a história da rede. 73% dos usuários atuais têm mais de 24 anos e, destes, cerca de 25% têm mais de 50 anos. Ou seja: os adultos a caminho da terceira idade vão tomar conta do Facebook. Que coisa, hein?

3. Nos Estados Unidos, o grande hype na área da tecnologia é a abertura de capital do Twitter, que dá um passo gigantesco para seu crescimento. Praticamente todas as matérias que você encontra nas mais diversas mídias ressaltam “a honestidade e a transparência” do processo de abertura do capital do Twitter, em comparação com a “perturbadora e inquietante” abertura de capital do Face. 82% dos jornalistas das TVs americanas só usam o Twitter como fonte de informação. É lá que vocês podem encontrar o Papa Francisco, o Obama, a Dilma, o Messi, o Neymar e as celebridades e os atletas mais famosos.

4. No Brasil, dados divulgados recentemente mostram que, ao contrário do que se esperava, esse movimento também está em curso aqui. O Twitter alcançou recentemente 41,2 milhões de usuários, e o Linkedin chegou aos 15 milhões. Se você somar a estes dois números os adeptos que o Orkut ainda tem no Brasil, você encontrará 64,2 milhões de usuários, número já muito próximo ao total do Face, que é de 73 milhões. Um crescimento médio de mais de 15% dos três sites acima (e outros com menor acesso) significará o fim da hegemonia do Face no Brasil. A previsão é que isso aconteça até meados de 2014. Atenção: fim da hegemonia não significa acabar, significa não ter mais um controle significativo do mercado. Isso sem contar os 65 milhões de usuários do YouTube, que caminha, ele sozinho, para ser o site mais acessado do Brasil.

5. A revista Wired, na sua edição de outubro, que você pode acessar pela rede, criou numa página inteira, com tom de ironia e bom humor, um fluxograma que traz o seguinte título: veja aqui qual é a hora (se for o caso) de sair do Face e ir para o Twitter. Vale a pena dar uma olhada para saber qual é o seu caso, e se ele tem cura. No texto, a revista diz que o Twitter adora “this crap”, os exilados e os fugitivos de outros sites.

Enquanto isso, cresce a importância do Google como principal site da rede. A empresa não divulga seus dados, mas os especialistas calculam que ele já seja usado por mais de 2,5 milhões de humanos, ou seja, 1 em cada 3 bípedes. Para a surpresa geral, o Google acaba de investir US$ 1 bilhão numa empresa de tecnologia biomédica e genômica chamada Calico. O objetivo declarado do Google e da empresa é pesquisar e criar formas de dar à população mundial mais cinco anos médios de vida útil e saudável. Estive outro dia, a convite, visitando uma aceleradora de empresas em Guarulhos, administrada por uma agência chamada Agende. Com grande dificuldade de sobrevivência, vi uma startup de pesquisa e estudos farmacológicos que pode ter um grande futuro, se você, investidor, der um pulo até lá e, como o Google, tirar do bolso alguns trocados (não para eles) e apostar nesta alternativa.


A notícia da ação do Google só surpreende os mal informados, pois é aí que está o futuro da tecnologia, e não mais no Vale do Silício. Quando dezenas de países com fraco desempenho na área do desenvolvimento tecnológico começam a falar em criar “o nosso vale do Silício” é porque, mais uma vez, estão atrás do passado, do que já está no fim, envelheceu e não é mais o motor de nenhuma economia que se quer avançada e moderna.

FONTE: CorpTV

Quais são as tendências de TI para o futuro?

Autor: Miguel Ruiz

O mercado de Tecnologia da Informação exige atenção permanente, pois até mesmo tendências que parecem consolidadas podem mudar de um momento para outro, colocando em xeque investimentos de longo prazo. Com a globalização das empresas, o Brasil vive permanentemente a reboque do que acontece nos grandes mercados de tecnologia, especialmente os Estados Unidos e Ásia. E o que está acontecendo por lá neste exato momento, que possa impactar o que fazemos aqui?

Um estudo desenvolvido pela IPSoft e publicado na Revista Forbes aponta tendências importantes em tecnologia da informação, algumas já nossas conhecidas e outras até surpreendentes. Comecemos pela mais surpreendente: a morte do “offshoring”.

Para quem não está familiarizado com a expressão “offshoring”, trata-se da terceirização de atividades de TI em outros países, como Índia e China, por exemplo. Adotada já há algumas décadas por muitas empresas nos Estados Unidos e algumas poucas no Brasil, o “offshoring” começa a enfrentar problemas em função do aumento dos custos nesses países, agravados por oscilações cambiais drásticas, como as que estamos vivendo agora no Brasil. Mas também pelo fato de que a terceirização para empresas em países com culturas tão diversas como esses dois acarreta problemas de comunicação que fatalmente causam impactos na prestação de serviços. A redução da prática do “offshoring”, prevista como tendência, fatalmente acarretará o fortalecimento dos prestadores de serviços de TI internos ou locais, que dialogam com mais facilidade com as empresas que atuam em seu país.

Outra tendência virá com a entrada de tecnologias de inteligência artificial e reconhecimento de voz em processos de help desk. Com a crescente complexidade das estruturas de TI, o help desk, ou seja, o suporte para a resolução de problemas com o uso de tecnologia, tem sido uma atividade custosa para as empresas. O uso de tecnologias mais inteligentes nesse campo pode ajudar na resolução de problemas e redução dos custos dessa atividade. Curiosamente, o estímulo a um help desk mais automatizado e de menor custo pode vir justamente a partir das tecnologias de comunicação móveis, com o uso de aplicativos. É algo para se olhar de perto.

A terceira tendência mais significativa é a da automação. Para os norte-americanos, o termo preciso para isso é “rise of the machines”, ou as máquinas assumem o controle. As empresas buscarão automatizar tudo o que for possível, visando reduzir o impacto do erro humano nos processos de TI, bem como dos custos agregados. Para nós, do Brasil, essa é uma tendência onde há muito a conquistar, uma vez que impacta a própria produtividade dos trabalhadores do país. Hoje, um trabalhador brasileiro gera perto de 22.000 dólares por ano de riqueza. O americano, cerca de 100.000 dólares. Ou seja, são necessários cinco brasileiros para produzir a mesma riqueza que um americano. Essa desproporção está diretamente associada ao uso intensivo de tecnologia da informação. E se os norte-americanos vão investir mais em automação, podemos esperar que a produtividade deles seja ainda maior do que a nossa se deixarmos de investir em mais eficiência tecnológica.

Por fim, uma tendência que vai se consolidando é a da computação em nuvem. No entanto, como mostra o estudo da IPSoft, veremos uma mudança significativa do uso da computação em nuvem de atividades periféricas, como uso de e-mail, para atividades centrais, como sistemas de gestão empresarial, por exemplo, que deixaram o mundo interno das organizações para se alojarem em servidores externos, acessados pela web.


Essa tendência, no Brasil, ainda enfrenta sérios obstáculos quando consideramos a precariedade dos serviços de telecomunicações, com uma qualidade de banda larga limitadíssima, bem como dificuldades de acesso dos serviços de telecomunicações a regiões mais interiorizadas, justamente para onde estão migrando muitas plantas industriais.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Social Media: 5 tendências para 2014


De um passo em falso na rede social (como o caso do usuário que pagou pagou mil dólares para reclamar da British Airways no Twitter) a um IPO proeminente, 2013 foi um ano cheio de altos e baixos para a social media. De acordo com Brian Solis, analista principal da Altimeter Group, este ano marcou a passagem da mídia social para o mainstream.

“A mídia social passou de um modismo ou de algo que vai desaparecer tão cedo”, disse ele. “A mídia social é agora parte do nosso tecido social, como telefones celulares e computadores – é um item básico da nossa vida cotidiana.”

Em 2014, esperamos uma mudança de prioridades: um foco maior na monetização da mídia social, em conteúdo gerado pelo usuário, na grande aceitação de compartilhamento de informações, e muito mais. Aqui, a IW lança um olhar para as grandes tendências do próximo ano:

1 . As empresas vão aprender a melhor forma de rentabilizar as redes sociais
“A grande pergunta para qual todos querem respostas é como as mídias sociais vão gerar dinheiro, apontou Solis. “Todo mundo pensa que, se essas plataformas não geram dinheiro no início, não são plataformas viáveis, e isso não é verdade.”

Nem o Twitter nem o Facebook fizeram dinheiro no começo, mas o Facebook tem encontrado uma maneira – a cada trimestre – para superar expectativas de receita. E você pode esperar pela frente por novas plataformas sociais para gerar novos fluxos de receita e tentar coisas novas enquanto o setor abre precedentes para formas melhores de ganhar dinheiro.

2 . Usuários de mídias sociais será confortável partilha mais
À medida que as pessoas começam a viver um estilo de vida digital, elas se abrem e se tornam menos preocupadas com a privacidade. “Nós não perdemos o desejo de ter privacidade. Nós mudamos a proposta de valor do que ela significa. Quanto mais compartilhamentos online e mais pessoas reagirem a eles, o mais seguro você pensa que é continuar a partilhar. ”

Esta é uma boa notícia para o Facebook, que começou a impulsionar os usuários a compartilharem com mais frequência. A rede social recentemente permitiu que os adolescentes compartilhassem posts públicos e removeu uma configuração de privacidade que impede as pessoas de encontrar usuários.

3. Conteúdo gerados por usuário tornou-se mais importante
“O próximo ano será o ano em que varejistas vão brigar pelo conteúdo gerado pelo usuário”, informou o CEO da empresa de análise social Curalate, Apu Gupta.

Espere ver mais iniciativas como a da Urban Outfitters. A varejista incentiva os clientes a tirar fotos de si mesmos em suas roupas e publicá-las no Instagram com certa hashtag. A empresa modera o conteúdo e pega algumas fotos para incluir em uma galeria com links para as páginas onde você pode comprar aqueles looks.

“Não só é o conteúdo gerado livremente pelo usuário, mas eles estão interessados ​​nele porque cada empresa quer medir o ROI do social”, destacou. “Esta é realmente uma maneira fácil e eficaz de fazer isso.”

4 . Google+ ganha impulso
Está se tornando cada vez mais difícil ignorar o Google+, rede social do gigante de site de buscas, comentou o executivo. Considere essa notícia recente: o Google redesenhou a seção de comentários do YouTube, que agora exige que o usuário tenha uma conta Google ou um canal no YouTube para comentar. E no mês passado, a empresa anunciou novos detalhes sobre sua base de usuários, confirmando que agora tem mais de 300 milhões de usuários mensais ativos.

Segundo o especialista, uma razão pela qual o Google+ vai ganhar mais impulso em 2014 é o seu apelo visual.” As marcas adoram o Google+ porque é muito visual e parece que há essa tendência de pessoas caminhando em direção a plataformas onde o conteúdo pode ser expresso em formas muito mais visuais.”

5. Facebook ganha respeito
Depois do fiasco do IPO do Facebook no ano passado, os investidores permaneceram céticos em relação à rede social. Em 2014, isso vai mudar, afirmou Solis.

“O Facebook vai finalmente ser considerado como a plataforma digital poderosa que é. Ele é incrivelmente subestimado porque os investidores não sabem o que fazer com ele, e muitos deles provavelmente nem sequer usam o Facebook, mencionou.


“O mesmo provavelmente vai acontecer com o Twitter. Ele tem um enorme espaço para crescer e, provavelmente, vai seguir o mesmo caminho, como o Facebook. O mercado será um pouco cauteloso e desconfiado de que até ele começar a gerar dinheiro.”

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Conheça o fundador do Snapchat, app que destrói mensagens

Autor: Rory Cellan-Jones

Evan Spiegel, fundador do Snapchat, já conta com o apoio de alguns dos maiores nomes do Vale do Silício, na Califórnia, e poderá se transformar no próximo milionário do setor, mas apenas se ele tiver uma certeza: de que as pessoas pagarão por uma experiência em mídias sociais.

O Snapchat é um aplicativo muito popular para smartphones que permite aos usuários se comunicarem por fotos e mensagens. O diferencial é que tudo é apagado automaticamente segundos depois.

O aplicativo foi lançado em setembro de 2011 e Spiegel não fornece números. Mas, em uma visita ao Reino Unido, ele disse que um quarto de todos os smartphones britânicos, cerca de 7 milhões, já teria baixado o Snapchat.

Spiegel afirma que a ideia de "mídia efêmera", interações sociais que não deixam rastros on-line, é muito forte. No entanto, segundo ele, foi difícil espalhar essa ideia no começo.

Alguns podem pensar que outros estudantes de Stanford podem ter servido de cobaia, mas Spiegel conta que "todo mundo em Stanford está fazendo um aplicativo". Por essa razão, Spiegel não pôde contar com a ajuda deles.

Foi nas escolas que o aplicativo decolou, no começo de 2012, com adolescentes rapidamente aprendendo que era melhor do que as redes sociais para falar com as pessoas sem a intromissão alheia.

Este padrão levou a duas suposições sobre o Snapchat: que é usado para mensagens de teor sexual (envio de fotos explícitas entre adolescentes) e que o aplicativo é uma grande ameaça ao Facebook. Diplomacia

Evan Spiegel mostrou que já tem prática na diplomacia para lidar com as duas questões.

"É realmente fácil pular para esta conclusão", disse ele a respeito das mensagens sexuais. Dados sugerem que o Snapchat é usado o dia inteiro, em vários contextos e parte do tráfego é entre mulheres”.

Quando à segunda questão, o Facebook já assustou os mercados na semana passada quando revelou que adolescentes estão passando menos tempo na rede social.

Mas, quando Spiegel é perguntado se o Snapchat está tirando fatias do mercado do Facebook, ele responde que "nós realmente admiramos o que o Mark (Zuckerberg) está fazendo" e acrescenta que há espaço para as duas formas de comunicação.

Um estudo recente da consultoria Enders Analysis mostrou que o impacto de aplicativos de mensagens como o Snapchat e Whatsapp no Facebook pode ter sido exagerado.

A pesquisa mostrou que mais de 8 milhões de pessoas usam aplicativos de envio de mensagens na Grã-Bretanha. Neste universo, cerca de metade de todos os usuários entre 16 e 24 anos usam os aplicativos diariamente.

Mas o levantamento também revelou que o Facebook ainda é dominante neste grupo de idade, com 70% usando a rede social no smartphone todos os dias.

Dinheiro
Quando se trata dos planos para conseguir lucrar com o aplicativo, Spiegel afirma que isto é uma prioridade mas, surpreendentemente, o objetivo é conseguir dinheiro com os usuários e não com propaganda.

Ele se recusa a dar muitos detalhes e alega que "não queremos estragar a surpresa", mas explica as linhas gerais de um plano para fazer com que os usuários paguem pelo valor agregado em alguns serviços.

Parece uma proposta improvável já que o Facebook e o Twitter contam quase exclusivamente com as várias formas de propaganda para conseguir renda e ainda não está claro se os usuários que já estão acostumados a um serviço grátis poderão ser convencidos a pagar cotas extras.

Mas, Spiegel olha mais para a China do que para o Vale do Silício para conseguir suas inspirações. Ele destaca o sucesso do WeChat, do grupo chinês Tencent.

"Eles desenvolveram o negócio apesar da falta de um mercado publicitário, então tiveram que fazer isso com transações usando o aplicativo e com serviços de games", afirmou.

E continua destacando uma teoria de que as companhias de mídias sociais, como Facebook e Twitter, são vistas como serviços, por isso as pessoas não querem pagar por elas. Mas, apps como Snapchat são produtos de entretenimento e "as pessoas pagam muito por entretenimento".

A questão deve ser se é possível cobrar com sucesso por um aplicativo que é quase exclusivamente usado por jovens que provavemente têm pouco dinheiro para gastar.

Mas, o Snapchat obviamente aproveita uma tendência da nova geração digital que está mais preocupada em comunicar tudo para apenas alguns poucos amigos próximos do que falar sobre sua vida para o mundo no Facebook ou Twitter. Engolidos

Este tipo de ideia com este tamanho de público sempre atrai o interesse de predadores. YouTube e Instagram foram engolidos pelo Google e Facebook, respectivamente, quando tinham apenas um ano de idade.

Quando sugeri que o Facebook pode tentar comprar o aplicativo, Spiegel e seus assessores deram uma risada nervosa e ele insistiu em que iria continuar independente.

Horas depois do encontro, surgiram as informações de que o Snapchat tinha rejeitado a oferta de US$ 3 bilhões do Facebook.

Mas, não será surpreendente se outra pessoa ou empresa aparecer com outra oferta milionária em breve.


E talvez, no mundo efêmero dos novos aplicativos de mensagens, Evan Spiegel poderia receber o conselho de agarrar a próxima oferta antes que a moda acabe.

FONTE: CorpTV

"A internet foi minha faculdade", diz brasileira que trabalha no Facebook

Está acontecendo hoje (18) o primeiro dia da Web.br 2013, conferência organizada pelo consórcio W3C em parceria com o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A assembleia foi inaugurada com o keynote “A evolução dos sistemas de informática e Web no Brasil”, de autoria da brasileira Fernanda Weiden, que atualmente trabalha em São Francisco no time de product engineering do Facebook.

Durante sua apresentação, a executiva destacou alguns eventos históricos importantes e relembrou os momentos críticos da trajetória da web a nível mundial. Do nascimento da licença GNU à inauguração do Google e dos grandes portais de notícias, a palestrante não deixou de transparecer seu amor incondicional pelo conceito de código aberto – admiração que levou a porto-alegrense a organizar as primeiras edições do famoso festival FISL (Fórum Internacional de Software Livre).

Já tendo atuado para a Google e para a IBM, Weiden afirmou que sua paixão pela tecnologia e curiosidade sobre como a web funciona “por trás das cortinas” foram os grandes responsáveis por alavancar sua carreira e expandir seus conhecimentos. Mesmo antes de começar a aprender lógica de programação enquanto estudava para ser professora de matemática, Weiden frequentava fóruns e aprendia conceitos tecnológicos por si própria, envolvendo-se cada vez mais no desenvolvimento de programas.
“A web gera conhecimento, permite a troca de informações. Você aprenda aquilo que você quer saber. A internet foi a minha faculdade”, afirma Fernanda, referindo-se ao poder da rede de distribuir dados de forma livre e democrática. Para a executiva, o Brasil é um país “muito rico culturalmente” e pode fazer um uso melhor das novas tecnologias web, desde que alguns desafios comuns sejam ultrapassados (como problemas na infraestrutura e educação dos usuários na questão de privacidade).

Além disso, Fernanda destaca um ponto que deve ser analisado com bastante atenção nos próximos anos: o empreendedorismo brasileiro. “O Brasil precisa produzir tecnologia, e não apenas utilizar criações de outros países. Quantos de nós temos apps nacionais instalados em nossos smartphones?”, filosofa.


Weiden comenta ainda a importância de uma regulamentação coerente e de mais opções de acessibilidade para deficientes físicos, que ainda enfrentam empecilhos na hora de utilizar alguns recursos da rede. “A internet, mais do que tudo, é uma rede de pessoas. E é por isso que devemos trabalhar para conectar não apenas todos os dispositivos, mas sim todos os tipos de pessoas. Na web, todos nós somos iguais”, conclui.



FONTE: CorpTV

Consumerização: apenas a tecnologia resolve?


Em nenhum momento da história da humanidade, a expressão mobilidade foi tão citada, avaliada e analisada como hoje em dia. A mudança comportamental de praticamente toda a sociedade originada a partir de uma “necessidade” bem definida pelos americanos através da expressão “Any data, anytime, any device, anywhere”, ou seja pode acessar qualquer informação, em qualquer lugar e horário através da utilização de algum dispositivo móvel é uma realidade que cresce em índices exponenciais tanto na quantidade de informações quanto na oferta e complexidade dos equipamentos disponibilizados diariamente para o mercado consumidor.

As pessoas habituadas a essas novas facilidades e/ou funcionalidades em suas vidas pessoais, cada vez mais buscam incorporar seus próprios dispositivos a suas atividades profissionais e, dessa forma, passam a influenciar as empresas em suas tendências de adoção de soluções de tecnologia. Esse fenômeno é denominado Consumerização, que vai muito além do aspecto “Traga o seu o próprio dispositivo” da expressão inglesa BYOD (Bring your own device).

Mesmo não tendo uma visão completa do universo de dispositivos e/ou aplicações que os profissionais utilizam no ambiente corporativo, podemos constatar que os gestores de TI e de Telecom das empresas tem conseguido avaliar, entender e conduzir as atividades referentes à consumerização sob aspectos de tecnologia, de segurança e da continuidade da operação de suas áreas. Ou seja, tecnologicamente a questão está bem encaminhada e sob domínio dos gestores.

No entanto, para a grande maioria das corporações ainda existe um longo e, aparentemente complexo, caminho a ser percorrido quando olhamos para as questões pessoais, comportamentais e de procedimentos relacionados a essa nova realidade. Questões como: a) Quem pode usar? b) Quais dispositivos podem ser utilizados? c) Quais aplicações / dados podem ser acessados? d) Como proceder em situações de perdas, roubos e manutenções? E) E as informações pessoais? etc, vem intrigando esses gestores e, em muitos casos, adiando a adoção desse modelo que será adotado inexoravelmente.

Os exemplos de maior sucesso de implementação de política de consumerização primaram pela simplicidade na elaboração de políticas, processos e procedimentos. Que tal trazer o profissional para auxiliar na definição dessa política? Por que não apresentar de forma clara quais os procedimentos e responsabilidades associadas à possibilidade de utilização de dispositivos pessoais? O que fazer em situações emergenciais? Discutir claramente a questão “dados pessoais” é o principal aspecto que, bem conduzido, certamente fará da experiência de consumerização um fator positivo no relacionamento com os profissionais e nos resultados das companhias. Afinal de contas, profissionais satisfeitos ainda são o maior ativo de qualquer empresa.


Resumindo, num mercado que muda numa velocidade absurda, principalmente através de uma nova gama de profissionais altamente conectados, o maior risco que as empresas não podem cometer é serem inflexíveis em questões como redes sociais e consumerização e sim, devem se apoiar no conceito que consumerização está muito além de um simples controle de dispositivos e aplicações, uma vez que envolve a forma e o modelo como os profissionais interagem, atuam e produzem em seus ambientes de trabalho, quer sejam locais ou remotos.

FONTE: CorpTV