Autor: Flávio Yukio Montonaga
As redes sociais, desde o seu surgimento, funcionam para várias aplicações sociais – daí o nome –, desde as mais comuns, como artistas divulgando momentos do seu dia-a-dia para os fãs até as mobilizações nacionais em 2013 que reuniram as massas do país inteiro e do mundo por meio da internet.
Nesse contexto, a mídia social se torna uma ferramenta de divulgação de ideias. As possibilidades de uso dessas redes são inúmeras e se atrelam inclusive aos negócios. E é nesse momento que devemos aplicar estratégias para usá-las a nosso favor.
Visto que a função das mídias sociais somos nós (usuários) quem damos de acordo com nossos objetivos e metas, uma rede social se orienta, também, conforme a estratégia do negócio de cada empresa. De uma maneira geral, as companhias devem utilizar esta ferramenta para gerar reputação perante seu público-alvo, criar lembrança de marca e, indiretamente, fazer com que as pessoas consumam seus produtos e serviços. Ao fortalecer a marca junto a seu público-alvo, a empresa acaba fidelizando esse cliente e gerando cada vez mais negócios.
As principais mídias sociais hoje (do ponto de vista empresarial) são o Facebook e o Twitter – o LinkedIn também tem ganhado muito espaço –, cada um com sua especialidade. Acredito que o Facebook ainda seja a principal ferramenta, pelo número de usuários e por oferecer diversos mecanismos de marketing. Nessa linha, também encontramos o Google Plus, que está tentando convencer as empresas de que é um bom canal de relacionamento. Porém, particularmente ainda não estou convencido, pois o usuário que você – empresa – precisa não está lá.
Não podemos deixar de citar o Instagram, que teve um crescimento significativo em 2013, principalmente do público mais jovem que se afastou do Facebook para estar longe das vistas de seus pais.
É importante ter em mente que uma rede social é um meio de comunicação “de mão dupla” e muitas vezes o usuário se manifesta ativamente perante o universo de marcas, produtos e serviços. Um exemplo recente é o caso do PlayStation 4. Quando a Sony divulgou o valor do novo console para o Brasil, imediatamente os potenciais consumidores utilizaram todas as redes sociais da Sony Brasil, internacional e do PlayStation para manifestar sua insatisfação. O resultado foi que no dia do lançamento do PS4 na FNAC da Av. Paulista – uma das lojas de eletrônicos de maior visibilidade em São Paulo – nenhuma unidade foi vendida. Esse impacto negativo teve sua origem toda nas redes sociais.
Surge aí uma questão importante: como lidar com esse usuário proativo, que ganha espaço para se manifestar positivamente e negativamente expondo sua opinião para outros potenciais consumidores? Daí a necessidade de as empresas serem extremamente transparentes e oferecerem um serviço aderente às necessidades do público, visto que não há como esconder as falhas que geram uma insatisfação coletiva, como é o caso narrado. As empresas precisam ter consciência de que as redes sociais abrem espaço para um consumidor ativo, e os mesmos meios que podem ajudar a fortalecer a marca podem também ofuscá-la.
As companhias têm utilizado as redes para estarem presentes no dia-a-dia do consumidor e, no geral, existe um efeito. Os resultados podem ser mensurados a curto ou a longo prazo, dependendo de cada negócio (normalmente empresas que usam as redes sociais para divulgar produtos de um e-commerce, por exemplo, têm uma resposta mais rápida.
Em suma, as redes sociais são poderosas ferramentas de marketing e podem trazer bons resultados para as organizações. O importante é passar uma boa imagem da marca, transmitir conteúdo relevante, atingir o público-alvo e, principalmente, saber lidar com o consumidor insatisfeito. Como tudo que acontece para quem pensa em marketing, para dar certo, é necessário planejamento e estratégias.
FONTE: CorpTV
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