terça-feira, 29 de julho de 2014

Embratel mede conectividade de empresas brasileiras. E-mail e voz predominam

A Embratel anuncia, em parceria com a Teleco, pesquisa inédita que mede o nível de conectividade e o uso de tecnologia da informação pelas empresas brasileiras. O levantamento “A Conectividade das Empresas Brasileiras” analisou as estruturas de TI e de Telecom de 400 empresas de pequeno, médio e grande porte, distribuídas em cinco capitais brasileiras.

“A pesquisa avaliou a adoção de dispositivos de transmissão de Dados, Internet, Voz e Mobilidade pelas companhias brasileiras, bem como suas estruturas de TI e de Telecom”, diz Marcello Miguel, diretor executivo da Embratel.

Comunicação
Segundo o estudo, 80% das empresas indicam voz como o canal de comunicação mais usado com os funcionários, 68% informaram que usam voz como principal canal de comunicação com clientes e 77% tem o canal de voz como preferencial para comunicação com fornecedores.

O estudo no entanto indica que há uma tendência crescente para a adoção de tecnologia de comunicação unificada, já presente em 13% das empresas pesquisadas. Essa tecnologia permite integrar diferentes canais como voz fixa, voz móvel, mensagens, conferência na web e videoconferência.

O e-mail é o principal canal de comunicação quando a escolha é o uso de mensagens como ferramenta de colaboração: 84% das empresas declararam preferir essa prática. O SMS é o segundo colocado, sendo o canal preferido por 45% dos entrevistados.

Infraestrutura
A modernização das empresas aumentou no que se refere à infraestrutura e uso de computadores com acesso à Internet. A conexão fixa está presente em 94% das empresas e 85% dos pesquisados possuem conexão Banda Larga.

A velocidade média contratada por essas empresas tende a crescer com a ampliação das ofertas e redução dos custos. Serviços de segurança são contratados por 45% das empresas pesquisadas e a maioria dos entrevistados manifestaram interesse em conhecer novos serviços de proteção.

Serviços de Cloud Computing estão presentes em apenas 8% das empresas pesquisadas. O uso se dá principalmente em aplicações de segurança, armazenamento e backup. As empresas não consideraram o e-mail como um serviço em Cloud, o que elevaria esse percentual. A análise geral dos serviços na nuvem demonstra tendência de aumento nos próximos anos.

Na área de Data Center, o mercado está pleno de oportunidades para serviços de armazenamento: 64% das empresas consultadas ainda utilizam servidores próprios on premise. Pequenas e médias empresas ainda não possuem políticas de proteção de dados e 23% dos entrevistados armazenam informações nos computadores dos próprios funcionários. Pela criticidade, esses itens vão merecer atenção especial nos próximos anos.

Mobilidade
Com o aumento do uso de dispositivos móveis --como tabletes e celulares--, as empresas estão tendo que aderir ao movimento BYOD (Bring Your Own Device), que permite que os funcionários tragam para o ambiente de trabalho seus equipamentos pessoais. A pesquisa aponta que 58% dos entrevistados já permitem esse uso.

“A pesquisa foi realizada com profissionais responsáveis pelas áreas de TI e Telecom (TIC) de empresas de diversos portes, localizadas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Recife. A escolha dessas localidades foi feita com base em uma metodologia especial para refletir, com margem mínima de erro, a opinião nacional das empresas sobre o uso de sistemas”, diz Eduardo Tude, presidente da Teleco.

Segundo ele, as companhias brasileiras sempre contaram com a tecnologia para aumentar a sua produtividade, porém, esse processo se acelerou ao longo dos últimos anos com os avanços das tecnologias de informação que estão levando a formação de empresas cada vez mais digitais. Neste contexto, conectividade é um elemento básico para o aumento da produtividade de empresas de qualquer porte ou atividade.


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FONTE: CorpTV

Como detectar e estimular talentos de TI escondidos na empresa

Autor: Dan Tynan, PCWORLD/EUA

Todo mundo sabe que o segredo para o sucesso dos negócios é contratar um grande talento. Mas alguns dos colaboradores mais talentosos ao redor já podem estar trabalhando para você - e você sequer sabe disso.

"O tempo gasto na identificação de talentos dentro das empresas não é o suficiente, muito menos a preparação desses talentos para cargos de nível sênior", diz Iman Jalali, presidente da TrainSignal, uma plataforma online de formação em TI. "Olhar para dentro não é apenas saudável para o moral da tropa, mas é bom para os negócios também. Não raro você vai identificar talentos que precisam ser orientados, treinados e preparados para futuras posições de chefia."

Como fazer isso? Pedimos para CTOs, CEOs e profissionais de RH para contar como eles descobrem os tesouros escondidos dentro de suas organizações e como você pode fazer isso também.

Alguns de seus segredos? Promover hackathons para identificar os geeks no armário ou estabelecer projetos extra curriculares para os funcionários que querem mostrar as suas habilidades. Algumas técnicas são tão simples como a criação de uma caixa de sugestões ou agendamento de um tempo regular para falar de tecnologia com seus empregados. Outros envolvem empurrar os funcionários de melhor desempenho fora de suas zonas de conforto ou alistá-los na busca por talentos. Finalmente, você também precisa saber quando cortar o cabresto e deixar seus funcionários mais talentosos avançarem para tarefas melhores. Fazer da carreira de seus funcionários uma prioridade para sua organização ajuda a garantir a lealdade e obter o melhor do seu melhor.

Dica nº 1: Hackathons
Se há um esconderijo na sua organização para talentos de programação, nada melhor para tirá-los de lá, trazê-los para fora, que um hackathon. HireVue, criadora de uma plataforma que permite às empresas enviar perguntas de entrevista para os candidatos e registrar suas respostas via web cam, promove "hackweek" regulares para revelar novos talentos e ideias, conta seu CEO, Mark Newman.

"Nós pedimos a eles: "Qual é a coisa mais irritante que você sempre quis corrigir? Se você não tivesse mais nada para fazer o dia todo,qual seria a coisa muito legal que você gostaria de construir?", Diz ele. "Recentemente, pedi a uma equipe de 20 pessoas que respondessem a estas perguntas no prazo de uma semana. O resultado foram cinco produtos testáveis ​​para olhar. Foi incrível."

Para Robert LeCount, diretor de TI da empresa de educação financeira The Rich Dad Co., as melhores ideias de tecnologia nem sempre vêm de profissionais de TI. No inverno passado, Rich Dad dividiu sua equipe de 22 funcionários em seis equipes interdepartamentais. A missão de cada uma delas: aplicar novos conceitos de marketing para a empresa, usando vídeos e também os materiais tradicionais.

"Isso empurrou a todos para fora de suas zonas de conforto e nos permitiu avaliar onde as pessoas trabalham bem - quem é mais criativo, quem é melhor com a tecnologia, e quem é mais processo-driven", diz LeCount. "Foi engraçado ver nosso pessoal de TI aprendendo a usar FinalCut e nossos contadores usando o InDesign e o Illustrator. Percebemos que nossos auditores têm grandes habilidades criativas. No final, a equipe vencedora veio com algo que estamos usando agora como uma campanha de marketing."

"Para desenvolver tecnologia nova e transformadora, os funcionários precisam de alguma licença criativa. Deixar os funcionários experimentarem novas formas de fazer o trabalho diário é uma ótima maneira de descobrir talentos escondidos", diz Joel Bomgar, CEO da Bomgar. "Mas se todos não estiverem focados no trabalho, e apenas no jogo em si, você pode acabar com um monte de" ferramentas legais "que não acrescentam nada ao negócio", alerta.

Dica nº 2: Criar projetos piloto
Se os seus funcionários não têm perfil geek para mergulhar em um hackathon, existem muitas outras maneiras de identificar talentos escondidos. Uma é a criação de projetos especiais não essenciais realizados por voluntários, diz Umesh Ramakrishnan, vice-presidente da empresa de busca de executivos CTPartners.

"Anuncie as principais iniciativas que não tenham sido atribuídas a uma equipe ou ofereça a oportunidade de engajamento em projetos temporários", aconselha Ramakrishnan. "Depois de ter seus voluntários, nomeie um perito e monitore o progresso do grupo."

A Kareo, prestadora de serviços de TI para o setor de saúde, rotineiramente permite a execução de projetos especiais voluntários, conta o vice-presidente de Desenvolvimento de Produto Jason Leu. Recentemente, um engenheiro da empresa ofereceu-se para criar uma ferramenta interna para responder a perguntas comuns dos clientes. O sistema tornou-se rapidamente o sistema central que a empresa usa para gerenciar consultas sobre contas de clientes.

"Este é o tipo de projeto que não teria sido priorizado através de processos normais, mas que acabou por ter um impacto profundo sobre o nosso negócio", diz Leu.

Dica nº 3: Ressuscitar a caixa de sugestões
Você nunca vai saber que ideias brilhantes estão à espreita dentro de sua organização - e que funcionários as têm - se não fizer nada para que surjam, diz Newman HireVue.

"Nós gostamos de celebrar novas ideias, e as pessoas que as promovem são as primeiros na fila para promoções dentro da nossa empresa", diz Newman HireVue.

Mas, acrescenta, é preciso ter uma cultura corporativa aberta a novas ideias, caso contrário, os funcionários podem se sentir traídos - e rapidamente se calar. Estar aberto é a chave para a retenção de jovens talentos tecnologia, diz Joel Bomgar.

"Na Bomgar temos reuniões mensais de toda a empresa, durante a qual compartilho tudo o que está acontecendo, de bom ou de ruim, até o nosso saldo bancário corporativo", diz ele. "Durante essas reuniões também leio e resolvo quase todos as sugestões anônimas que recebemos através das caixas espalhadas pela empresa, para que os funcionários conheçam os seus pontos de vista e saibam que estão sendo ouvidos e valorizados.

Dica n º 4: Converse sobre tecnologia
Uma das melhores maneiras de descobrir talentos escondidos é descobrir o que apaixona a sua equipe. Isso significa reservar tempo para jogar conversa fora, diz Perry Stoll, vice-presidente de engenharia e operações da Cloudant.

Segundo Stoll, na Cloudant a rotina dos funcionários inclui um tempo para conversar sobre artigos ou posts que lhes interessam, sentar, e conversar tecnologia, mesmo que a conversa não tenha nada a ver com tabalhos e projetos reais. "O objetivo é saber no que as pessoas estão prestando atenção", diz ele. E focar atribuições desacordo com os interesses.

Dica n º 5: Tire os empregados da zona de conforto
Às vezes, a melhor maneira de encontrar talentos escondidos é jogar as pessoas em águas desconhecidas e ver como elas nadam. Além de conhecer novas habilidades, tirando os empregados de suas zonas de conforto, colocá-los em novas situações de trabalho ajuda a mantê-los afiados, diz Sarantakos TheLadders.

"Nada mata mais rápido a produtividade do que o tédio, então tento não manter ninguém na caixa por muito tempo", diz ele. "No TheLadders, se alguém está trabalhando no back-end, nós damos uma chance para que trabalhe na linha de frente, diretamente com nossos consumidores. O objetivo é não colocar os funcionários na mesma rotina, dia após dia. O que fazemos é expô-los a novas tecnologias ou características do produto que não tenham visto antes, na esperança de que despertem.

Dica n º 6: Envolva as estrelas da companhia
A identificação de talentos exige talento. Se você quer contratar um engenheiro top , você precisa de seus melhores engenheiros envolvidos na decisão. Se você quer tocar em competências já existentes na sua equipe, você precisa que suas estrelas estejam dispostas a ser mentoras dos jovens aspirantes.

"Se você quer alguém com capacidades para brilhar na área de banco de dados, você precisa de alguém que saiba fazer as perguntas certas para avaliar seus candidatos", aconselha Allan Leinwand, vice-presidente e CTO da ServiceNow.

Trazer talentos para o processo de contratação também pode tornar sua empresa mais atraente para os recrutas promissores, diz Leu Kareo. "A Kareo aproveita nossos líderes em nossos esforços de recrutamento", diz ele.

Você também pode usar o seu melhor para descobrir talentos ocultos na empresa, através de um programa de tutoria.

Dica n º 7: Empurre seus melhores funcionários para fora do ninho
Parece um pouco contra-intuitivo, mas uma das melhores maneiras de atrair e manter talentos é dizer quando é hora de deixar a sua equipe. Mas você deve deixar isso claro para toda a equipe, para que saibam que você está interessado no sucesso de cada um no longo prazo, diz Stoll, mesmo que isso signifique, eventualmente, perder um empregado estrela.

"Você precisa ter conversas honestas com seus empregados e perguntar-lhes: Então, quando você estará pronto para deixar a minha equipe?", Ele diz. "É uma conversa que diz:" Estou comprometido com o seu sucesso ao longo do tempo aqui na empresa".

Os gerentes precisam resistir ao Princípio Dilbert, diz Stoll, e assumir que não podem segurar seus melhores empregados indefinidamente porque acreditam que geeks não se preocupam com o avanço da carreira.


"Você não pode manter engenheiros talentosos para sempre, mas você pode manter seus melhores engenheiros na empresa se demonstrar interesse pessoal em suas carreiras", diz ele. "É mais do que descobrir talentos escondidas. É a noção de que realmente conhece as pessoas e as ajudará a serem encaixadas na foto maior."

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FONTE: CorpTV

Sinalização Digital: Comunicar também é educar

Autor: Nivaldo Foresti

Segundo Jeanne C. Meiste, a Universidade Corporativa é um guarda-chuva estratégico para desenvolver e educar funcionários, clientes, fornecedores e comunidade, a fim de cumprir as estratégias empresariais da organização. Assim, faz parte da missão da empresa treinar seus clientes. E treinar passa primeiro por comunicar. E comunicar tem muito de internet e de uma tecnologia inovadora, a sinalização digital.

A era da sinalização digital ou Digital Signage chegou e talvez você nem tenha percebido. Ela faz parte da nossa vida, dos negócios e do treinamento empresarial. Você vai à praça de alimentação de um shopping, no elevador, entra em um restaurante ou em um hotel e já vê logo um grande monitor mostrando alguma comunicação ou informado as últimas notícias.

Às vezes não precisa ir tão longe. Na sua própria empresa talvez já existam várias TVs divulgando a fala do presidente da empresa ou mostrando os gráficos de desempenho da empresa no último trimestre.

Muitas informações úteis para o trabalho dos colaboradores chegam através desse canal interativo e ele permite o feedback instantâneo, se integrado a um sistema de coleta de dados. A tecnologia ao alcance dos dedos de seus colaboradores e clientes.

Há muita discussão sobre a sinalização digital e seu potencial. A iSuppli, uma grande empresa de inteligência de mercado, prevê que as vendas globais de sinalização digital vão chegar a 14 bilhões dólares este ano.

Empresas vêm possibilidades de sua aplicação no treinamento de colaboradores, aumento das receitas, na redução de custos e no relacionamento mais saudável com clientes e funcionários. Mas os monitores atuais são apenas uma pequena parte da equação. O sistema de sinalização digital não vai transformar o seu negócio sem uma estratégia razoável e tendo uma boa tecnologia por detrás dela.

Aqui estão alguns princípios a serem considerados antes de implantar uma plataforma desse tipo, seja internamente ou para seus clientes e parceiros de negócio.

Projeto é tudo
Um sistema de sinalização digital deve reduzir custos e trazer diferenciais na eficiência, na fidelização de clientes e na motivação dos colaboradores. Entretanto, sem um planejamento e infraestrutura adequada tudo pode se perder – e o que era uma benção vira um pesadelo.

Mas, o que é planejar e ter uma infraestrutura adequada? O principal ponto do planejamento é ter atenção aos detalhes. Primeiro, avaliar uma boa empresa de software e hardware. Uma que consiga harmonizar seu ponto de venda, por exemplo, nas empresas de varejo, com a sinalização digital. Ou que permitam a interação dos funcionários em locais adequados.

Projetos de sucesso são aqueles em que essa harmonia se reverte em vendas, no entretenimento de clientes em uma fila de caixa ou para a motivação da força de trabalho . Para tanto é fundamental o investimento no projeto de integração do hardware, software e soluções de instalação adequadas.

Um projeto onde os fios de comunicação entre o PC e o monitor são aparentes, onde a tomada de força aparece, elimina a beleza de qualquer veiculação que possa estar passando. Telas pretas de transição entre mensagens é um desafio que tem que ser superado. E, nesse último caso, depende apenas do software com múltiplas zonas de informação.

Conteúdo é tudo
Existe um mito de que se algo está aparecendo em um monitor de sinalização digital as pessoas irão assistir. Pense novamente. Se o conteúdo não é relevante ou interessante para a pessoa, porque ela deveria ver?
Engajar a audiência para informar, motivar ou persuadir não é somente ter conteúdos criativos, mas é algo que mistura timing, ambiente e relevância. Resumindo: CONTEXTO. Quando o negócio envia mensagens para pessoas baseada em quem elas são, onde estão, o que elas estão fazendo e o que o negócio tem a oferecer, então a sinalização digital irá atender as necessidades dos seus clientes ou colaboradores.

A mensagem que você mostra para uma pessoa jovem que está à procura de um carro pode ser bem diferente daquela que você mostra para uma mãe com filhos na mesma localidade. Ou ainda para os colaboradores do chão de fábrica. Aeroportos em várias partes do mundo mostram mensagens em diferentes línguas dependendo do vôo que está pousando. Com o advento do reconhecimento de face e outras tecnologias sensoriais, mais informações podem ser capturadas pelo sistema de sinalização e usadas para mostrar mensagens mais adequadas ao público do local.

Informação em tempo real traz resultados
O contexto é derivado de um conjunto de situações relacionadas a um evento ou situação em particular. Quanto mais foco existir na mensagem ou quanto mais recente for o evento, maior o impacto. Uma informação em tempo real conecta a oportunidade ao resultado. Para muitas empresas isso se torna vantagem competitiva. No varejo, o estoque é um item importante na rentabilidade final. Se o sistema de sinalização digital consegue usar o sistema de estoque e oferecer ofertas para a compra, tanto o cliente como aquela loja se beneficiarão disso. Isso é apenas um exemplo que deve ser aprofundado em mais detalhes, pois a atualização de preço deve levar em conta quem está comprando no momento para não prejudicar clientes que já escolheram aquela mercadoria .

ANÁLISE DE CASO
As agências bancárias irão acabar é o que dizem muitos analistas. O principal motivo seria que as transações estão indo para os canais de internet banking e aplicações móveis. No começo da década passada, os ATMs e o telefone banking seriam aqueles que iriam exterminar as agências. Nada isso aconteceu e não irá acontecer em um futuro próximo. Aproximadamente quatro entre cinco clientes dizem que esperam ir a uma agência frequentemente, em parte porque 66% ainda preferem “falar com uma pessoa”, em vez de usar o canal online para a compra de um produto. Dois terços das pessoas consideram as agências não mais de que uma pequena inconveniência e metade mudariam de banco por causa disso. Quase 60% dos produtos tradicionais são vendidos pelas agências de acordo com uma pesquisa feita no Estados Unidos. Assim, elas ainda se mantêm como o canal mais importante desse segmento.

O Bradesco está fazendo um movimento agressivo utilizando digital signage. Sua nova agência no Shopping Villa Lobos, em São Paulo, mostra o uso dessa tecnologia para comunicar seus produtos e serviços. A remodelação é total. Das ATMs à recepção de clientes, tudo mudou. Uma das novidades é o uso da testeira da ATM como forma de sinalização digital. O uso de micro tiles em conjunto com um player multizone permite que sejam mostrados vídeos individuais ou um único vídeo em alta resolução cobrindo todas as ATMs, sem a irritante tela preta de transição entre mensagens. Esses micros tiles tem resolução de 720 x 540 pixels com poder de iluminação que se vê do restaurante ao lado.

Uma TV de 75 polegadas virou um supertablet à frente da agência, usado como uma vitrine digital gigante para a divulgação dos produtos e serviços aos futuros clientes. Dentro, a reforma foi também abrangente. Para os usuários dos serviços que estão esperando em alguma fila de atendimento um Vídeo Wall com nove TVs de 46 polegadas passa informações e entretenimento. Um totem multitouch interativo de 46 polegadas na vertical permite ao cliente verificar os custos dos serviços bancários. As atendentes usam tablets integrados as salas de reunião que informam ao gerente quem é a pessoa, seu perfil e em qual sala ele se encontra. Nela, uma TV de 46 polegadas passa mensagens específicas para o perfil daquele cliente.

O uso da plataforma de sinalização digital nas mais de 100 agências integradas nesse sistema, chamado de TV Cliente, permitiu ao Bradesco reduzir em 75% as reclamações dos usuários em fila e aumentou a procura pelos serviços e produtos do banco em 30%.

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Informações da Empresa: a CorpTV é uma empresa especializada na tecnologia Streaming (Transmissão de dados - vídeo/áudio) para a criação de soluções de comunicação corporativa e transmissão de eventos corporativos e comerciais via internet ou intranet(Videoconferências Ponto-a-Ponto ou Multiponto, Webconferência, Webcast, etc).

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Editores de redes sociais falam sobre estratégias para fisgar o leitor na web

Autores: Christh Lopes e Lucas Carvalho

"O meio é a mensagem". Com a consolidação da internet no Brasil, a frase faz cada vez mais sentido. Não é à toa que veículos de comunicação têm se adaptado e desenvolvido formas de popularizar seus conteúdos nas redes sociais. Diante do bombardeio de notícias apresentado na timeline do leitor, sai na frente quem conseguir fisgar sua atenção, e de quebra, conquistar likes, compartilhamentos e comentários.

Para Ygor Salles, responsável pelas redes sociais da Folha de S. Paulo, tudo começa com o objetivo principal do social media: “ser o mais direto possível”. A seriedade no trabalho também é fundamental, “mas também há espaço para alguma gracinha”, explica.

O profissional explica que as brincadeiras em publicações estão ligadas ao perfil do público, majoritariamente jovem na web. Em pesquisa recente divulgada pelo IBOPE Media foi constatado que 85% dos internautas são jovens e que 93% navegam nas redes sociais.

Para complementar a informação e atraí-los, a escolha da imagem que ilustra o texto também é fundamental. “Uma foto sempre reterá mais a atenção do leitor que um post só com texto, principalmente quando ele já desceu alguns scrolls de tela”, avalia o jornalista. Segundo ele, o social media não deve subestimar o público. Salles, por exemplo, afirma que já caiu nesta “armadilha”, de considerar o consumidor do conteúdo “preguiçoso”.

“Em vários casos é mesmo, mas percebi que temos uma competição cada vez maior pela atenção dele. Então, não é que o leitor não quer ler um texto longo, é que ele sabe que tem muita coisa para ler e, se um texto começa a ficar entediante, ele passa logo para o próximo”.

A sensação de perder o interesse do internauta conforme o tamanho de um texto na rede social ocorre principalmente ao formular um post. “Se tiver mais que cinco ou seis linhas, dificilmente prenderá a atenção o suficiente para que cliquem no link, que é o nosso objetivo final”.

Sobre a linguagem, o executivo afirma que o meio possui certa liberdade para alguns termos, usando elementos que não são comuns nos textos do jornal impresso ou do portal do diário na internet. “Usar bordões comuns da websfera (por exemplo, um "pode isso, Arnaldo?" quando acontece algo bizarro), e hashtags – palavras-chave clicáveis em publicações”.

Descomplicando
Simples, chamativo e direto. A estratégia adotada pelo editor de mídias sociais de O Estado de S. Paulo, Gabriel Pinheiro, foca na informação precisa com chamadas concisas. “Simplificamos ao máximo: evitamos termos técnicos, siglas desconhecidas e linguagem rebuscada. Temos um público bastante jovem que acompanha o noticiário através das nossas redes sociais”.

O profissional também aposta no bom trabalho para alcançar resultados positivos. Se a chamada da postagem é bem feita e se o assunto for de interesse do público, o clique será apenas uma consequência, um “resultado natural de um trabalho de edição bem feito”.

“No Facebook e Google+, por exemplo, entregamos sempre a melhor foto possível, fazemos títulos claros, em ordem direta, e ficamos sempre atentos ao timing (notícia quente deve ser divulgada na hora, não pode esperar)”, completa. As postagens da página do jornal nas redes sociais seguem uma linguagem própria, assim como o jornalismo online e impresso.

Contato imediato
A relevância das informações é fundamental para determinar o que será publicado em uma rede social administrada pelo portal UOL. O gerente geral de interação do veículo, Marcos Lavieri, acredita que o processo de publicação envolve um “eterno exercício de tentativas e erros’.

“O público reage muito rápido, para o bem e para o mal, por isso é importante acompanhar de perto o desempenho de cada publicação. Há assuntos que, sozinhos, vão bem, por causa da oportunidade de oferecer ao público aquilo que ele quer naquele instante. Isto ‘salva’ chamadas não tão atraentes”, afirma.

Por outro lado, Lavieri ressalta que a linguagem utilizada pode pesar muito no que será repercutido pelos usuários. Com a liberdade do meio, cada tópico permite variações de formato de texto, deixando o post mais parecido com uma conversa. A grande sacada é não entregar todo o conteúdo, incentivando o leitor a querer mais.

Sem a necessidade de passar a informação com profundidade, o perfil do portal na rede social tem como objetivo atrair o leitor. “Nosso trabalho é, com as chamadas, tentar convencê-lo naquele instante da visualização do post de que vale a pena clicar e saber mais sobre o assunto”.

Títulos virais
É comum acompanhar na linha do tempo de qualquer rede social os chamados títulos virais, que apenas oferecem uma parte da informação para o leitor, sugerindo que ele clique no link para ter a informação completa. Ainda que a estratégia garanta o objetivo do social media, ela não é bem vista pelos editores ouvidos por IMPRENSA.

Pinheiro, do Estadão, prefere apostar nas “chamadas bem feitas, que entregam uma informação e chamam para outra”. Chamadas com "assista: você vai se emocionar" ou "clique para descobrir alguma coisa incrível" são vetadas nas nossas redes”, afirma.

“Avaliado como uma ferramenta eficaz, o título viral tem ganhos a curto prazo, mas pode dar prejuízos no futuro. Se o leitor clicar e não gostar, ele se sente enganado e reclama, apesar do site ganhar o clique na hora”, diz. Na avaliação de Salles, esses recursos podem comprometer a credibilidade do veículo ao sugerir algo que não se cumpre no texto linkado. “Mas admitimos que títulos à la Buzzfeed podem ser usados com moderação quando o assunto não for tão sério ou se encaixem melhor ao estilo. Textos com listas e rankings, por exemplo”.

Segundo Lavieri, a estratégia pode ser considerada como o “spam”, aqueles e-mails que são enviados para um grande número de pessoas sendo que a maioria não havia solicitado o recebimento do mesmo. Geralmente, tem em seu conteúdo promoções e vírus. Mesmo com as proteções dos servidores do correio eletrônico, ele continua presente.


“Ele [título viral] existe porque dá certo, ganha-se na escala. Quando não der mais certo, deixará de existir. O segredo é nunca enganar o leitor, que se depara com uma chamada promissora para uma notícia desinteressante”, finaliza.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 24 de julho de 2014

As novas regras do social: o que fazer para impulsionar mudanças


Mais da metade do ano de 2014 já passou sem grandes novidades nas redes sociais. Embora notícias sobre aquisições de pequenas startups tenham sido anunciadas quase diariamente, os principais players realizaram mudanças no layout, algumas sutis e outras nem tanto. Surgiram novas experiências no mobile, novos algoritmos e, acima de tudo, houve um grande aumento em investimentos publicitários.

A notícia mais impactante do último trimestre de 2013 foi a mudança nos algoritmos do News Feed do Facebook, que gerou a queda do alcance orgânico durante os primeiros meses deste ano. As implicações dessas alterações ainda influenciam estratégias da própria plataforma, além das redes sociais como um todo, e deve continuar até o fim de 2014 em diante. Confira algumas questões a se considerar no segundo semestre deste ano:

Mobile em primeiro lugar
Pense na experiência do usuário de dispositivos móveis primeiro. Não importa a rede social, o mobile se tornou o principal ponto de acesso e engajamento de internautas. Um estudo realizado recentemente pela comScore mostrou que apenas duas (LinkedIn e Tumblr) entre as oito maiores plataformas eram utilizadas, pelo menos 50% do tempo, por desktop. Embora a maior parte da sociedade trabalhe utilizando computadores, muitas empresas restringem o acesso, obrigando usuários a se conectarem por smartphones e tablets.
Publicidade
Para gerar um impacto significante do seu conteúdo e mensagem, as marcas precisam começar a investir. De acordo com uma pesquisa realizada pela BIA/Kelsey, a receita de publicidade em redes sociais, nos Estados Unidos, atingiu cerca de US$ 5,1 bilhões em 2013. A estimativa é que o valor chegue a US$ 15 bilhões até 2018. Investimentos em mobile corresponderam a apenas 30% em 2013, mas a projeção é que, até 2018, o valor ultrapasse a renda destinada a desktop.


Vídeo e visual
Todas as redes sociais focaram, neste ano, em trazer uma melhor experiência visual para o usuário. Historicamente, mensagens visuais sempre tiveram mais resultados do que textos, e já que as marcas aceitaram isso, a próxima grande tendência é o vídeo. O lançamento do auto-play de vídeos do Facebook é um exemplo disso.

Conecte tudo

Entre foco em mobile, mais investimento em publicidade e mais experiências visuais, há muito a se fazer. Conetar tudo isso é o grande desafio que as equipes de marketing têm pela frente.

FONTE: CorpTV

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Pesquisa: o perfil demográfico dos consumidores online



Durante o primeiro trimestre de 2014, 198 milhões de consumidores norte-americanos realizaram compras online. O número, levantado pela comScore, representa 78% da população dos Estados Unidos acima de 15 anos. Mas, quem são esses compradores responsáveis pelo crescimento das vendas online e em dispositivos móveis?

Um estudo realizado pelo BI Intelligence classificou esses consumidores com base no gênero, idade, renda e educação. Confira os principais resultados analisados:

• O senso comum diz que as mulheres são as que mais compram, já que controlam até 80% dos gastos domésticos. Entretanto, em relação ao e-commerce, os homens gastam aproximadamente o mesmo que as mulheres;

• Homens são mais propensos a comprar via dispositivos móveis. Segundo estudo conduzido pela SeeWhy, 57% das mulheres fizeram compras online em 2013, enquanto a porcentagem de homens foi de 52%. Por outro lado, 22% dos homens utilizaram smartphones para efetuar a compra, comparado a 18% das mulheres;

• Millennials (Geração Y), entre 18 e 34 anos, ainda são os principais compradores. Em média, eles gastam US$ 2 mil anualmente (mais do que qualquer outra faixa etária) com e-commerce;

• Pessoas de meia idade e idosos já adotaram o comércio mobile. Um em cada quatro norte-americanos que compram via dispositivos móveis tem mais de 55 anos;


• Consumidores online tendem a morar em casas com renda acima da média. Uma pesquisa realizada pela Experian revelou que 55% das pessoas que compra via e-commerce nos Estados Unidos são de famílias com renda acima de US$ 75 mil (40% vive com renda de US$ 100 mil ou menos). A renda média nos EUA é de US$ 50 mil, segundo o censo.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 18 de julho de 2014

5 estratégias para transformar seguidores em produtores de conteúdo


Content marketing é um dos maiores desafios, mas que também oferece mais oportunidades, tanto para empresas como para consumidores. Com o objetivo de aumentar seu alcance e engajamento online, as marcas tentam cada vez mais criar conteúdo que seja informativo, atrativo e interessante.

Aplicativos de engajamento podem ser a solução ideal, visto que podem criar conteúdo simples, compartilhável, e capaz de construir relacionamento com a audiência, além de preencher o calendário para manter o fluxo de publicação. Essas ferramentas fornecem um mecanismo capaz de encorajar consumidores a criarem e compartilharem conteúdo em suas próprias redes. O valor de marketing em plataformas como Facebook e LinkedIn não se limita ao tamanho da audiência, mas relaciona-se também à rede de consumidores conectados. Confira cinco maneiras de incentivar consumidores, por meio de aplicativos de engajamento, a criarem conteúdo:

1. Permita que seus fãs e seguidores votem
Votações permitem que os fãs façam parte da decisão da marca. Com aplicativos de engajamento, os consumidores podem escolher produtos, designs ou até mesmo temas de campanhas, e compartilhar seu voto. Os resultados podem fornecer conteúdo capaz de alimentar outros canais da marca, além de gerar insights sobre o que o público pensa e sente com relação à empresa.

2. Ofereça uma experiência de marca personalizada
Uma experiência de marca alinhada ao perfil do consumidor faz com que ele tenha interesse em explorar a empresa. Aplicativos de engajamento, nesse caso, podem fornecer opções de produtos e serviços, informes e estudos de caso ou até mesmo peças de roupa, capazes de refletir a identidade daquele perfil.

3. Peça para a audiência contribuir com conteúdo relacionado à marca
Além de fazer com que a comunidade se sinta parte da marca, contribuições de fãs também ajudam os anunciantes a distribuir a criação de conteúdo. Aplicativos podem convidar seguidores a enviarem fotos, vídeos ou outras histórias relacionadas à marca.

4. Desafie o conhecimento da sua audiência
Desafiar sua audiência com quizzes e questionários que testem seus conhecimentos é uma ótima estratégia para ganhar atenção e engajamento. As perguntas podem ter respostas informativas e úteis para que possam ser compartilhadas pelos fãs.

5. Ajude fãs e seguidores a descobrirem insights sobre seus perfis
O público estará mais propenso a voltar para uma marca se tiverem aprendido algo sobre si mesmos ao interagir com a empresa ou conteúdo. Com aplicativos de engajamento, o acesso ao perfil do usuário pode produzir insights pessoais valiosos que ele pode não ter notado. Ao logar, o seguidor poderá ver padrões de relacionamento que não havia visto antes. Os fãs também poderão ver como eles foram “combinados” a alguma identidade ou produto da marca.


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FONTE: Proxxima

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Para entender melhor o que é o Big Data

Autor: Dennis Altermann

Um dos assuntos mais falados dos últimos meses é o Big Data, que deve ser uma dos grandes mercados do marketing digital, assim como as redes sociais já foram.

Neste vídeo do canal Nerdologia eles explicam de uma forma mais simples o que é o Big Data e como ele afeta as nossas vidas. É interessante notar que para a área de marketing ele já é usado todos os dias e vem crescendo na medida que alguns serviços conseguem simplificar o uso dessa ferramenta.
Para quem nunca ouviu falar, Big Data é a construção de cruzamento com uma grande quantidade de dados e com isso você pode tomar decisões com menores riscos. O trabalho não implica apenas em coletar dados, mas em como coletar, quais coletar e como cruzar toda essa informação de forma inteligente.

Um bom exemplo de uso do big data no mundo real pode ser visto durante a Copa do Mundo, onde a Seleção Alemã de Futebol desenvolveu em conjunto com a SAP um sistema que coleta uma carga grande de informações e auxilia o time nas escolhas táticas e a conhecer melhor cada um de seus adversários. Pelo jeito deu certo, já que Alemanha venceu copa.

Neste vídeo (em inglês), podemos visualizar melhor como este projeto funciona e para que o time o usou:

Informações da Empresa: a CorpTV é uma empresa especializada na tecnologia Streaming (Transmissão de dados - vídeo/áudio) para a criação de soluções de comunicação corporativa e transmissão de eventos corporativos e comerciais via internet ou intranet(Videoconferências Ponto-a-Ponto ou Multiponto, Webconferência, Webcast, etc).

FONTE: CorpTV

“Não há verba para todo o digital”, diz Daniel Morel, CEO da Wunderman

POR FELIPE TURLÃO
Do Meio & Mensagem

Transformar uma das agências pioneiras do marketing direto em uma das maiores redes de publicidade digital do mundo é a principal missão do francês Daniel Morel desde que assumiu o cargo de CEO global da Wunderman, em 2001. Após vencer uma barreira histórica que segregava as agências “below-the-line” das “Mad Men”, a empresa chegou aos anos 2000 com o desafio de se atualizar. E, segundo o Agency Report, do Advertising Age, a Wunderman conseguiu, já que fechou 2013 como a segunda maior rede digital do mundo, com receita de US$ 1,1 bilhão, atrás apenas da IBM Interactive Experience. Uma das estratégias de Morel nesse período foi a aquisição em massa de empresas de especialidades emergentes, como analytics, sempre com o suporte do Grupo WPP, dono da rede.

Apaixonado por motos e carros, Morel concedeu entrevista a Meio & Mensagem, no mês passado, durante o Festival de Cannes. Entre outros assuntos, ele fala sobre o futuro do mercado para as agências de publicidade, que precisarão ser mais ágeis e manter sua criatividade intacta. Além disso, espera uma grande adaptação dos fees digitais a alguns players. “Há muitas mídias novas, mas não há dinheiro suficiente para suportar todas”, resume, colocando em dúvida a viabilidade de redes como Twitter e Facebook.

Veja a seguir trechos da entrevista que está na edição 1618 do Meio & Mensagem com data de capa de 14 de julho de 2014.

MEIO&MENSAGEM›› Considerando-se o amplo espectro de players digitais, é possível prever quais deles irão se destacar e quais poderão desaparecer?

DANIEL MOREL›› Há muitas mídias novas, mas não há dinheiro suficiente para suportar todas. Neste momento, os clientes estão investindo dinheiro em todos os lugares, porque nós não sabemos ainda como as coisas irão ficar. Estamos testando. Mas imagino que empresas como LinkedIn e Google¬ irão continuar bem, embora eu tenha algumas observações especiais no caso do segundo. Por outro lado, tenho certeza de que algumas plataformas e canais vão perder importância ou desaparecer. Em relação a mídias sociais como Twitter, Facebook e Snapchat, por exemplo, eu simplesmente tenho muitas dúvidas. Claro que algumas marcas dessas continuarão existindo. Mas, se formos comparar, a televisão tem um propósito muito claro, de funcionar bem para alcance amplo e imediato, uma estratégia que vale para anunciar um produto que chegou ao mercado. Não sei se essas plataformas sociais têm esse propósito tão claro. Mesmo para e-commerce, elas funcionam apenas como ponto de passagem.

M&M›› Quais observações você faz ao Google,¬ o maior player de publicidade digital do mundo?

MOREL›› Acredito que o Google terá um funcionamento mais próximo ao que vem ocorrendo na China com o Alibaba.com, que promove uma conexão mais forte entre a busca na internet, a informação desejada e a compra. E de uma forma mais visual. Eu imagino um modelo em que se faça a busca e que ela traga também reviews e comentários dos consumidores sobre o termo pesquisado para ajudar na decisão de compra. O Google vai competir ferozmente na esfera do e-commerce, começando pelo segmento de viagens e turismo, onde competirão com diversos agregadores. Assim, o Google passará a estar envolvido em um ecossistema completo, em que a pessoa busca informação, o que ela já faz hoje, mas também se conecta com a opinião das outras pessoas e compra produtos e serviços que deseja.

M&M›› Por que você tem uma visão tão crítica em relação à viabilidade das mídias sociais para a publicidade digital?

MOREL›› Costuma-se entender o aspecto social dessas mídias como oportunidade de monetização. Mas o ecossistema das redes sociais tem se mostrado ótimo para valorizar as relações entre as pessoas, mas muito complicado para o comércio. A verdade é que quem quer comprar algo novo não vai diretamente ao Facebook. O que pode acontecer, por exemplo, é como no caso de um amigo meu que, há algumas semanas, comprou um Mercedes porque conseguiu pelo Facebook contato com um vendedor especializado em veículos de segunda mão. O Facebook traz para si a glória de ter proporcionado essa venda, mas não considera que esse meu amigo leu uma revista quando tinha sete anos, viu um anúncio com um carro lindo e com uma garota estonteante ao lado dizendo que o dono daquele carro era um sortudo. Aí, ele cresceu e, com 15 anos, assistiu no cinema a uma cena desse carro cruzando a Boulevard de la Croisette, em Cannes. E pensou consigo mesmo que iria, um dia, trabalhar para uma empresa do Martin Sorrell (CEO do WPP, dono da Wunderman), ganhar muito dinheiro e rea¬lizar seu sonho. Esse é o sistema. O Facebook ganha o crédito, mas foi um trabalho construído há muito tempo.


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FONTE: CorpTV

quarta-feira, 16 de julho de 2014

A transformação digital já está por toda parte

Autor: Cezar Taurion

Interagindo com executivos C-level de muitas organizações, ficou claro para mim que o conceito de transformação digital está ganhando substância. Os C-level estão bem mais envolvidos do que há dois anos atrás; estão bem mais conscientes que o futuro e a vantagem competitiva das suas empresas está no mundo digital. Mas as ações ainda estão incipientes por várias razões, que vão da dificuldade de se estabelecer métricas que permitam valorizar os investimentos digitais, à carência de expertise e processos de negócio engessados. Além disso, alguns C-level com quem falei afirmaram que estão conscientes da importância de uma transformação digital em suas empresas, mas encontram dificuldades em expressar esta importância em valor mensurável para o negócio.

Destas conversas ficou bem patente que não poderá haver mais estratégia de negócios sem cobertura de uma estratégia digital. As estratégias de negócio passam a ser também estratégias digitais. Uma frase que sintetiza isso muito bem é a de Bob Johansen, do Institute for the Future, que disse “it is now too late to have a digital strategy. What you need is a strategy that includes digital, and that is a big shift”.

Mas chegar a este patamar exige muito esforço. A maioria das organizações sabe disso, mas ainda não incorporou a estratégia digital em suas estratégias de negócio. Claro que existem muitas iniciativas de exploração das novas ondas tecnológicas, como mobilidade, cloud e big data. Mas são em sua maioria isoladas, muitas vezes desenvolvidas por equipes separadas de grupos específicos de estratégia digital, geralmente na área de marketing, que operam fora das áreas de TI. Estas ações produzem resultados imediatos, mas pecam por não estarem envolvidas em uma estratégia maior da organização. Uma estratégia de negócios digital envolve muito mais que ações de marketing, pois afeta não apenas o relacionamento e engajamento com clientes, mas inclui redesenho de processos, inclusão de inteligência nos produtos e inclusive a criação de novos modelos de negócio.

Uma conversa com um CIO foi bastante emblemática da situação de muitas áreas de TI. Ele me disse que está envolvido em diversas ações que envolvem novas tecnologias como mobilidade, mas todas elas afetam processos já existentes e apenas provocam pequenas melhorias incrementais. Nenhuma criou um novo processo ou permitiu o lançamento de um novo produto e que também fosse inovador. Uma das razões para isso, segundo ele, é que apesar do discurso da importância de “ser digital”, muitos C-level continuam olhando a TI como uma área operacional, gerenciada por custos. Para ele o portfólio de suas aplicações demonstra a visão de TI ser vista como operacional: a imensa maioria dos sistemas e investimentos de TI são em sistemas ERP e de apoio a operações básicas como na área de RH. Esta área foi bem exemplificada por ele: o sistema atende a operação transacional de RH, mas não envolve por exemplo uma inteligência maior, como uma correlação algorítmica entre o perfil dos funcionários e os cargos que ocupam. Este contexto fica claro em situações de crise, pois a TI sofre os mesmos cortes de outras áreas operacionais.

Uma conversa com outro CIO sinalizou um sintoma semelhante. A empresa tinha diversas ações de mídias sociais, mas totalmente sob controle da área de marketing e focadas em criar uma maior interação com seus clientes. Entretanto, por não estar integrada com os sistemas de back-office não conseguiam melhorar a eficiência dos processos de engajamento com os próprios clientes. Uma reclamação de um cliente era respondida rapidamente pelo setor de marketing pelas próprias mídias sociais, como Facebook ou Twitter, mas o problema gerador da reclamação não era repassado internamente e nada se fazia para evitar futuras reclamações similares. Além disso, seus sistemas e processos de negócio não permitiam que a empresa atuasse realmente como uma operação multicanal. Cada canal de contato com o cliente mostrava uma faceta diferente.

Interessante que a imensa maioria dos CIOs com quem conversei sobre transformação digital não consideravam prioritariamente a criação de novos modelos de negócio, proporcionados pelo “ being digital” da organização. Na minha opinião este é um dos objetivos principais de uma estratégia de negócios que envolva a estratégia digital: romper com o status quo e criar vantagens competitivas em relação à concorrência. Um exemplo seria entrar em novos negócios, acoplando inteligência aos produtos e com isso passando de fabricante à empresa de serviços.

Estas conversas geraram vários insights que compartilho aqui. Por exemplo, existem muitos funcionários que têm boas ideias que podem ser aproveitadas em apps inovadoras. Que tal, então, incentivar hackatons internos que podem ser uma boa fonte geradora de ideias criativas? Por que não aproveitar o hype das redes sociais e incentivar a criação de comunidades de prática, que alavanquem inovação colaborativa? Porque não explorar a possibilidade levantada pela Internet das Coisas para colocar inteligência nos produtos e com isso gerar novos serviços, onde o produto passe a ser meio e não o fim?

Um ponto que me chamou atenção nas conversas com CIOs é a ainda pouca ação em big data. Muito hype, mas poucos projetos além de POCs. Observei que muitas empresas ainda usam os dados apenas para as atividades básicas para os quais foram criados. Depois de seu uso primário, são armazenados puramente por exigências legais. Mas podem ser verdadeiras minas de ouro e se garimpadas adequadamente podem mudar inclusive a percepção arraigada que os executivos têm de seus clientes, dos seus processos e do próprio mercado.

Outro desafio é que uma estratégia de negócios que integre a estratégia digital demanda que os C-level de negócios e o CIO atuem de forma integrada e com pensamento estratégico. Isto significa reposicionar a TI para ser IT & Strategy, ligada diretamente ao CEO, com seu executivo atuando no board de decisões. Trata-se também de um envolvimento cada vez menor com aspectos puramente tecnológicos e mais e mais com negócios e estratégia. O CIO deixa de ser um nerd que consegue traduzir a hermética linguagem tecnologia para os C-level, para ser ele mesmo um executivo estratégico, com poder de decisão. Claro que não é uma transição fácil e nem todos conseguirão fazê-la com sucesso.

Clientes cada vez mais conectados, processos cada vez mais automatizados, objetos inteligentes e sofisticados e algoritmos analíticos não são futurologia. Já estão aparecendo aqui e ali, provocando mudanças em setores de negócio, chegando a abalar alguns. Negócios inteiros são baseados no mundo digital, com algoritmos sofisticados, com vantagem competitiva, como o Netflix, Amazon, eBay e Booking.com. E será que isso só vale para empresas que nasceram no mundo digital? Creio que não!

Esta situação deve ser enfrentada de frente. E para criar uma estratégia de negócios que envolva a estratégia digital é absolutamente necessário reposicionar a tradicional TI que opera a infra e os ERPs de hoje. Reposicionar TI não é apenas colocá-la debaixo do CEO. Demanda novos processos e um novo pensar. Por exemplo, sistemas de engajamento com clientes, através de apps, devem ser desenvolvidos e entregues com rapidez. Time-to-market é essencial. O parâmetro básico de TI que era ser a mais eficiente possível (fazer mais com menos) precisa ser ajustado à velocidade de entrega. O clássico dilema da TI em escolher qualidade x velocidade x custo precisa ser resolvido. Não é mais um ou outro, mas sim todos ao mesmo tempo. Como? Este é o desafio para os CIOs… Enfim, novos tempos, nova TI.


Informações sobre a empresa: A CorpTV é uma empresa especializada na tecnologia Streaming (Transmissão de dados - vídeo/áudio) para a criação de soluções de comunicação corporativa e transmissão de eventos corporativos e comerciais via internet ou intranet(Videoconferências Ponto-a-Ponto ou Multiponto, Webconferência, Webcast, etc).

FONTE: CorpTV

Configuração do Google Analytics

A correta configuração do Google Analytics é o primeiro passo para um monitoramento eficiente e preciso. O Google Analytics é uma ferramenta complexa e muitas pessoas, por desconhecimento acabam fazendo sua configuração de forma que não conseguem extrair o máximo dessa ferramenta.

Quando a configuração do Google Analytics não está feita de forma correta, uma série de informações podem estar sendo desperdiçadas e como algumas funções do Analytics, principalmente Metas de Conversão e Filtros, não são retroativas, os dados estão literalmente sendo jogados no lixo.

Configuração do código do Google Analytics
Essa é a mais basica de todas as configurações do Google Analytics a ser verificada. Para que seu site seja monitorado, o código do GA deve estar presente em todas as páginas que se deseja acompanhar.

A primeira coisa a fazer quando você pega um novo site para administrar ou analisar é verificar a instalação do código de rastreamento. Esta é uma rotina simples mas essencial.

Configuração do código para e-commerce
No caso das lojas virtuais e qualquer outro site que venda alguma coisa online, o Analytics oferece um código de rastreamento especial que possibilita monitorar as vendas e outros indicadores de atividade na loja. Com o Google Analytics para E-commerce podemos criar toda uma série de métricas e KPis para o e-commerce, dando uma visão mais ampla das atividades da loja virtual.

Configuração do Google AdWords no Analytics
Para quem usa o Google AdWords em sua estratégia de marketing de busca é essencial fazer a conexão da conta do AdWords com a do Google Analytics. Esta integração automatiza o compartilhamento dos dados entre essas duas plataformas, permitindo uma análise mais robusta em ambas as ferramentas.

Isolar esses dados é essencial para a avaliação do desempenho de cada segmento do marketing de busca, o voltado para busca orgânica e trabalho de SEO e o feito através de links patrocinados.

Configuração de metas
As metas são talvez os indicadores mais importante do Google Analytics. São elas que nos ajudam a determinar o grau de eficiência do site para atingir objetivos pré-determinados. Avinash Kaushik, um dos gurus do GA, costuma dizer que não criar metas deveria ser considerado um crime contra a humanidade.

Funis de Conversão
Se você tem metas de conversão configuradas, é possível acompanhar o progresso dessas conversões através dos Funis de Conversão do GA. Essa é sem dúvida uma das configurações do Google Analytics mais interessantes para o refinamento de processos de conversão.

Em nosso curso de Google Analytics chamamos atenção para a importância dessa ferramenta como sistema de monitoramento tanto para o comércio eletrônico como para as campanhas de marketing digital, já que através dela podemos monitorar o passo-a-passo do processo de conversão e identificar possíveis problemas durante o desenrolar da ação.

Monitoramento de campanhas
Tudo em termos de marketing digital pode ser monitorado e, portanto, a configuração do Google Analytics para o monitoramento de campanhas através da ferramenta de UTM Tagging é essencial. Com esse recurso ativado e devidamente configurado, você poderá identificar com precisão os acessos gerados por links tagueados em diversas ações de marketing online como banners, newsletters, Facebook Ads, publicações em blogs e o que mais tenha um links para o seu site.

Ativação do Site Search
As pesquisas feitas em seu site são uma fonte inesgotável de informações sobre os hábitos e necessidades das pessoas que o acessam, portanto, uma boa configuração do Google Analytics precisa ter essa função ativada. No caso do e-commerce, por exemplo, esses dados servem como sugestões de produtos a serem incorporados ao seu mix. Essa função também acrescenta uma série de metas que nos dão uma visão privilegiada das preferências dos visitantes.

A função de acompanhamento de eventos
Cada vez mais nos preocupamos com a questão da usabilidade no site e a ferramenta de monitoramento de Eventos nos ajuda bastante nessa parte. Através do monitoramento de Eventos podemos avaliar métricas que não são tão comuns em um site, como por exemplo um banner em jQuery, video, um arquivo para download, coisas específicas que um site tem e que precisa de métricas para gerar um relatório.

É o tipo de configuração do Google Analytics que não usamos com tanta frequência, mas com o aumento do uso desses recursos nos novos sites, tende a se tornar cada vez mais comum.

Google Analytics Content Experiments
Essa é uma das configurações do Google Analytics mais importantes para o refinamento de campanhas de marketing digital. O antigo Google Website Optimizer é agora o Google Analytics Content Experiments e está integrado ao Analytics. Através dele podemos realizar experiências do tipo Teste A/B para otimização de Landing pages, por exemplo, e ter esses dados totalmente integrados com a plataforma do Google Analytics e suas diversas ferramentas.

Segmentação avançada
Uma das configurações do Google Analytics mais interessantes é justamente a Segmentação avançada. Através dela, podemos criar análises específicas a partir de condições pré-definidas que buscam isolar um tipo de dado em especial. Através desse recurso, podemos criar análises com base origem de tráfego, ações específicas no site, tipo de aparelho usado para o acesso e muitas outras definidas na configuração da segmentação.

Uma das grandes vantagens da Segmentação Avançada sobre os Filtros, recurso também usado para isolar um determinado tipo de tráfego, é que ela é retroativa. Dessa forma, podemos a qualquer momento ter acesso a informações anteriores à criação do Segmento no GA.

Painéis personalizados
Essa é uma das configurações do Google Analytics mais apaixonantes incorporadas na última versão. Através dela podemos criar uma infinidade de painéis específicos para o monitoramento de determinados padrões no site, como acesos vindo de redes sociais, resultados do e-commerce, buscas realizadas no Google e tudo mais que sua imaginação e necessidade de trabalho puder imaginar.


Como você pode ver, o Google Analytics está cada vez mais robusto e oferecendo ferramentas cada vez mais sofisticadas para análise e monitoramento de tráfego. Concordamos que as configurações do Google Analytics, por vezes são meio complicadas, mas o resultado é compensador.

*Informações sobre a CorpTV: A CorpTV é uma empresa especializada na tecnologia Streaming (Transmissão de dados - vídeo/áudio) para a criação de soluções de comunicação corporativa e transmissão de eventos corporativos e comerciais via internet ou intranet(Videoconferências Ponto-a-Ponto ou Multiponto, Webconferência, Webcast, etc).

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Quatro formas de melhorar a imagem da TI

Autor: James Todhunter

Aproveitar as novas tecnologias com espírito empreendedor pode ajudar o CIO e sua equipe a criarem uma imagem mais positiva para as áreas de negócio. Mais do que isso, a pensarem em projetos de baixo custos que tragam grandes oportunidades para a organização.

Para ser levado a sério, o departamento de TI deve mostrar o potencial das tecnologias inovadoras e comprovar resultados para a área de negócios. Essa é a chave para tirar o estigma de que o CIO lidera uma equipe operacional e mostrar o quanto os profissionais do TI podem ser estratégicos e dinâmicos.

Claro que desenvolver um projeto inovador requer mais do que simples entendimento sobre a tecnologia em questão. É necessário fazer análises de custo, benefícios e observar profundamente o potencial de geração de receitas - questões nem sempre fáceis para o departamento de TI.

Para evitar que a nova atitude “queime” o profissional mais do que ajude, o melhor é começar com projetos de baixo risco.

Na sequência, acompanhe quatro exemplos de projetos que têm condições de melhorar a imagem da TI na organização, tornando-a mais estratégica.

1 - APIs
As APIs (do inglês Application Programming Interfaces) estão entre os grandes trunfos dos negócios Web bem sucedidos, que as utilizam para compartilhar informações e tirar o máximo dos dados que conseguem reunir.

Em uma corporação, funciona da mesma maneira: uma API é capaz de enriquecer as aplicações da empresa, permitindo, por exemplo, uma integração maior entre informações com empresas parceiras, como o compartilhamento de base de consumidores.

Impulsionadas por outras tendências como Cloud, Mobilidade, SOA (Arquitetura Orientada a Serviços) e Internet das Coisas, muitas empresas começam a demonstrar interesse em fornecer APIs para seus parceiros e clientes, como também, e de forma mais abrangente, para o ecossistema de desenvolvimento de Apps, para que ele possa fazer com que as informações da empresa cheguem a lugares onde não poderiam chegar com as tradicionais integrações caso a caso.

Vejamos:

- Mobilidade: o desenvolvimento de aplicativos móveis é sensivelmente facilitado quando a empresa já possui, em seu backend, as APIs para consultas e transações que precisam ser usadas pelos aplicativos móveis;

- SOA: o uso de APIs tem sido a mola propulsora para levar o valor de SOA para além das fronteiras das empresas;

- Cloud: as APIs são tipicamente disponibilizadas como uma camada de fronteira localizada na nuvem, que intermedia o acesso aos serviços internos localizados nos sistemas corporativos das empresas.

Segundo o Gartner, 75% das empresas listadas na Fortune 500 abrirão suas APIs em 2014.

Mas o uso de APIs deve ser feito com recursos avançados de segurança, pois ao mesmo tempo em que promovem a automação, elas podem abria a porta para ameaças virtuais.

Claro que desenvolver um projeto inovador requer mais do que simples entendimento sobre a tecnologia em questão. É necessário fazer análises de custo/benefício e observar profundamente o potencial de geração de receitas - questões nem sempre fáceis para o departamento de TI. Com as APIs, o departamento de negócios pode entrar como parceiro no projeto para analisar qual o máximo de ganho que pode ser obtido com o compartilhamento de dados com os parceiros.

2 – Social Business
Social Business é a capacidade de uma empresa produzir conhecimento de forma colaborativa, gerir conhecimento, compartilhar informações, eliminar barreiras, acelerar processos, inovar e aproximar clientes, fornecedores e parceiros.

A implantação de uma iniciativa social deve estar atrelada a um objetivo da empresa ou a um propósito, o qual irá originar um plano de implantação, que será analisado por meio de métricas pré-determinadas e monitorado, de preferência, por um gestor de comunidade. Durante o processo de implantação, é importante revisar as políticas internas da empresa e, se for o caso, adaptar para uma versão que suporte a iniciativa de social business. Essa fase é estratégica para fomentar o engajamento por parte dos usuários e pode seguir cinco etapas: preparação, lançamento, expansão, monitoramento e aprimoramento.

Mas os gerentes de negócios ainda quebram a cabeça tentando encontrar maneiras de tirar vantagem do poder das redes sociais. Os planos que os departamentos de negócios elaboram são complicados e envolvem um grande volume de programação, às vezes sem garantia de resultado. Você pode começar com passos simples.

Twitter, Facebook, Google+ e Linkedin facilitam o compartilhamento de conteúdo por visitantes de sites de terceiros. Qualquer mensagem pode ser adicionada, facilitando a vida dos visitantes que querem compartilhar conteúdo ou anúncios do site. Quando os usuários clicam nesses links, eles serão levados para sua rede preferida. Se não estiverem logados, a própria rede se encarregará de exigir a autenticação. Em outras palavras, isso livra a empresa de ter de lidar com a responsabilidade da autenticação.

Há ainda a opção de verificar a identidade do usuário com protocolos específicos, garantindo uma integração mais detalhada e ferramentas mais complexas. O chamado login social.

De fato, o Social Login como alternativa para o preenchimento de um formulário de cadastro tem vários benefícios para o administrador do site:
- 1. Aumenta as taxas de opt-in, fazendo login do visitante processo mais fácil;

- 2. Fortalece a percepção social de sua marca;

- 3. Melhora a coleta de dados através da captura de um perfil de visitante e armazená-lo em seu banco de dados;

- 4. Ajuda a ajustar suas estratégias aos diferentes tipos de dados que vão receber, dependendo da rede social usada pelo visitante para entrar no seu site.

Mas convencer o departamento de negócios de que isso é necessário pode ser difícil. E é aí que entram os primeiros exemplos, cuja experimentação é mais simples. A ideia é começar pequeno, mostrar resultados e convidar o departamento de negócios a contribuir com ideias para aprimorar as ferramentas. Fica mais fácil vender o projeto.

3 – Aplicativos móveis
O smartphone já é plataforma dominante nas corporações, mas criar um aplicativo para este dispositivo pode ser um pesadelo. A demanda por desenvolvedores especializados é alta e alguns fabricantes, como a Apple, são muito criteriosos sobre o que é permitido nos equipamentos.

Claro que essa abordagem tem mais valor para alguns negócios do que para outros, como no caso daqueles que têm muito trabalho remoto a ser feito, ou em deslocamento. O segredo é identificar dados e transações mais importantes para esse tipo de funcionário e oferecer opções em tecnologia móvel. Para tanto, é uma boa ideia manter diálogo com os usuários, principalmente áreas de vendas e desenvolvimentos de negócios, para o desenvolvimento de um plano.

O primeiro aplicativo móvel é sempre um desafio para os líderes de TI. Por um lado, os CIOs ficam entusiasmados com o potencial dos aplicativos móveis, mas na maioria das vezes trabalham pressionados a entregar novos apps, cada vez mais atraentes para usuários móveis, executivos e clientes.

Os líderes de TI já entenderam que para serem realmente úteis, os aplicativos móveis têm de nascer como móveis e não meras adaptações de aplicativos prévios feitos para o Windows, o Mac OS ou a Web. Eles precisam ser desenvolvidos a partir do zero, não só para funcionar bem dentro dos limites das telas de dispositivos móveis, memória e poder de computação limitados, mas também para tirar proveito de recursos que tradicionalmente não estão disponíveis em desktops, como múltiplas câmeras, telas sensíveis ao toque, animação e comunicação multimídia.

Mas migrar para o conceito de “móvel primeiro” exige que os gestores de TI repensem a mistura de talentos e especialização que eles possuem nos times de design de aplicações, desenvolvimento, gerenciamento e manutenção.

Para facilitar as coisas, um website pronto para smartphones é uma boa saída. Desenvolver um aplicativo em linguagem HTML, em vez de focar em sistemas operacionais individuais, facilita a implementação em múltiplas plataformas. Usar um código nativo para cada plataforma pode melhorar o desempenho e a integração com recursos bult-in, mas exigirá muito mais esforço.

A principal vantagem desse modelo de App Web é que ele é do tipo “escreva uma vez, transporte para qualquer lugar” ou perto disso. Adaptar para diferentes tipos de equipamentos móveis é fácil. E os programadores podem usar linguagens familiares de web, como o HTML5.

O problema? Tais aplicativos não conseguem tirar vantagem dos recursos dos smartphones e tablets, como GPS e múltiplas câmeras. Para isso, é preciso escrever diferentes versões de cada aplicação usando linguagens de programação, plug-ins e APIs específicas para equipamentos móveis, seja um iPhone ou uma versão específica de Android.

Mas com o avanço do HTML os gestores de TI agora têm uma terceira opção, híbrida, que usa código baseado em web para o corpo do aplicativo e código nativo e plug-ins para tirar proveito dos recursos proprietários de cada sistema operacional móvel. O facilitador disso é o protocolo HTML5, do Worldwide Web Consortium’s (W3C), com recursos poderosos de animação e interação em web e pode rodar em múltiplas plataformas. O W3C ainda precisa ratificar completamente certos elementos do protocolo, como o cachê, que permite aos usuários móveis trabalharem offline. Mas isso não impede muitos gestores de TI de usar ou ter planos de uso para ele.

Empresas que lidam diretamente com consumidores não têm muitas alternativas a não ser dar suporte a múltiplas plataformas. Mesmo quando se trata de usuários internos, executivos de TI reportam diferentes graus de sucesso no controle ou limitação dos aparelhos móveis que os empregados, particularmente os executivos, vão carregar.

A boa notícia é que há uma avalanche de plataformas de desenvolvimento de aplicativos móveis vinda de empresas como Sybase, Appcelerator, IBM, Sencha, Syclo e até Intel, que pode assumir boa parte do trabalho bruto de programar apps móveis que podem rodar em modo nativo em várias plataformas.

Mas lembre-se: desenvolver apps é só um pedaço de uma estratégia bem-sucedida. Primeiro, desenvolver aplicativos não quer dizer apenas escrever códigos, mas também testá-los, o que é essencial para uso interno e entre empresas (B2B). Avalie se você possui tempo e equipe suficientes para testar e resolver os bugs do software, especialmente ao desenvolver para várias plataformas. Isso vai reduzir suas escolhas por plataformas ou em usar uma solução comercial (off-the-shelf). Segundo, uma vez que você se comprometa com o desenvolvimento de aplicativos móveis, especialmente para consumidores, terá de atualizá-las frequentemente – mais do que em um website tradicional. Isso não é fácil ou barato, mas é necessário.

4 – Soluções geográficas
Todo departamento de TI tem bancos de dados que poderiam adicionar mais duas colunas: latitude e latitude. É um recursos que cresce muito nos dias de hoje, graças a smartphones e browsers. E que, se bem utilizados, podem trazer um ganho enorme.

Adicionar dados geográficos pode ser muito importante para saber de tendências, regiões de foco, relatórios estatísticos, entre outras coisas. E os testes são fáceis de serem realizados, com tantas ferramentas disponíveis.

Segundo a Gartner, o serviço de GPS já estão em mais de 3/4 dos telefones móveis, e isso deverá estimular a criação de aplicativos, embora as questões de privacidade requeiram atenção constante.

É bom lembrar também que nem todos os usuários aprovam a revelação das coordenadas exatas, mas um simples CEP já pode fazer muito por esse tipo de sistema.

Não há limites para experimentações
As ideias acima servem mais como linhas guias do que podem ser projetos com o potencial de melhorar o fluxo de caixa e gerar oportunidades de negócios. Nenhum dos exemplos vai mudar os fundamentos da companhia, mas mostram que alguns ajustes extras são sim capazes de trazer ganhos.

O ideal é que os profissionais pensem em seus próprios projetos de baixo risco e vá plantando a semente. Todos os novos produtos, tecnologias e ferramentas trazem oportunidades como estas. É apenas questão de se antecipar e aproveitar as chances.

Mas, lembre-se: quando o assunto é inovação, a falta de alinhamento entre as áreas do negócio, de autoridade do gestor de TI para monetizar algumas ideias e de atualização dos profissionais envolvidos prejudicam os resultados dos projetos e geram frustração por parte do board.

Para evitar as decepções relacionadas ao padrão aberto de inovação, quando estiverem no comando desses projetos, CIOs devem prestar atenção e priorizar os seguintes quesitos:

• Alinhamento: o gestor de TI deve orientar colaboradores envolvidos no processo de inovação para garantir que suas metas estejam de acordo com as necessidades do negócio ou demandas do mercado na qual a companhia está inserida. É preciso focar as energias nos programas que agradarão consumidores, parceiros, melhorarão o fluxo de trabalho interno ou outra atividade que traga resultados práticos. Para tanto, os líderes devem elaborar políticas eficazes de comunicação com suas equipes;

• Autoridade: o CIO deve ter o poder e a credibilidade suficientes para influenciar o board no sentido de investir nas iniciativas propostas pelos colaboradores e que têm potencial para beneficiar a operação. Além disso, os diretores de TI devem assegurar que a empresa tenha a infraestrutura necessária para pesquisar e desenvolver mecanismos para monetizar as ideias;


• Atualização: um dos maiores desafios enfrentados durante um processo de estímulo à inovação é o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores da companhia. Sem funcionários extremamente capacitados, a chance de alcançar os objetivos de criar processos e/ou produtos que tragam resultado positivo ao negócio é quase nula.

FONTE: CorpTV