quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Saiba quais são os aplicativos que mais consomem internet em 2º plano


Talvez você não saiba, mas muitos aplicativos instalados no seu celular podem estar devorando o seu plano de dados sem o seu consentimento. Trata-se do consumo em segundo plano, que mantém o app atualizado e em funcionamento constante, mesmo quando ele nem sequer está sendo usado.

A desenvolvedora Opera revelou esta semana, porém, um estudo que mostra quais são os apps que mais gastam internet sem que o usuário saiba. Em primeiro lugar aparecem o Facebook Messenger e o Gmail, empatados: do consumo total de dados realizado pelos apps, 73% é feito em segundo plano.

Logo em seguida vêm Google Drive e WhatsApp. O primeiro reserva 57% de seu consumo total de internet para tarefas em segundo plano, enquanto o aplicativo de mensagens gasta 54%. O Hangouts, app de chats do Google, completa o ranking com 39% do gasto feito "pelas costas" do usuário.

A pesquisa foi realizada em dezembro do ano passado em aparelhos com sistema operacional Android.

Saiba como monitorar o consumo de dados no seu celular

Usar a internet no smartphone fora de casa pode ser preocupante para alguns usuários. Se não estiver conectado a uma rede Wi-Fi, o uso do plano de dados pode esgotar sua capacidade em pouco tempo - especialmente com aplicativos como o Facebook, YouTube e Netflix consumindo grande parte do que o plano permite.

Por isso é sempre importante manter-se de olho no quanto seu celular gasta do pacote de internet contratado. Afinal de contas, ninguém quer ser surpreendido pela temida mensagem de que "seu plano chegou ao limite", principalmente nos dias de hoje. Confira abaixo como monitorar os gastos do seu aparelho com a rede móvel ou Wi-Fi seja qual for o seu sistema operacional.

No Android

O Android possui uma ferramenta nativa de consulta bastante eficiente e precisa para medir o seu consumo de dados. Para conferir a situação, basta abrir o aplicativo de Configurações e procurar pela opção "Uso de dados". Um gráfico detalha a quantidade de megabytes ou gigabytes que você já consumiu do seu plano e quais são os aplicativos responsáveis pelo gasto. É possível até estabelecer um limite para que o smartphone simplesmente desligue-se totalmente da rede quando chegar ao máximo de download permitido.



Além disso, caso você perceba que algum app está gastando mais do que deveria, há a opção de impedir que esse programa use sua internet quando está em segundo plano. Basta tocar sobre ele e visualizar o gráfico que mostra quantos dados foram consumidos, em primeiro e segundo planos. Pressionando "Restringir dados de 2º plano", você impede que o aplicativo continue consumindo seus dados enquanto você não o utiliza.

No iOS

O iOS é um pouco mais limitado neste aspecto. Ele mostra quanto você consumiu em um mês, mas não detalha com precisão quais apps gastam mais, nem apresenta um gráfico amigável com as informações necessárias como o Android. Para quem quiser um relatório mais preciso, é necessário instalar um aplicativo próprio para isso, como o My Data Manager.



Esse aplicativo é gratuito e está disponível em português para iPhones e iPads na App Store. Com ele, você pode conferir o uso de dados, delimitar quanto você pode usar em um mês e também o seu limite diário. O app mostra estatísticas específicas para cada um dos aplicativos usados, permitindo maior controle.

No Windows Phone

O Windows Phone tem um aplicativo nativo chamado Sensor de Dados, que permite que você verifique o seu consumo de dados em detalhes e veja quais apps utilizam mais dados no seu celular. Você pode configurar um limite de dados referente ao seu plano e selecionar o dia em que a contagem é reiniciada. Funciona muito bem, e também possibilita a desativação do consumo de dados em segundo plano, o que ajuda bastante na economia.



FONTE: CorpTV

Novo perfil dos profissionais de TI desafia a liderança das empresas


Autor: Gabriela Mollo

Tímido, introspectivo, com conversas cifradas por códigos de programação e novidades digitais que ninguém mais entende. Há um tempo atrás, este era típico de um profissional de tecnologia. Porém, este perfil está mudando e cada vez mais rápido.

A área de tecnologia tem ganhado muita importância dentro das empresas. Tudo está relacionado à tecnologia, então ela deixa de ser vista como mero suporte para ser decisiva na tomada de decisão e definição de estratégia das companhias. Já existem casos em que o CIO também é responsável pelo planejamento estratégico. E isso tente a crescer.

Com o papel de protagonista, o profissional de TI que quiser se destacar e ser valorizado, não poderá permanecer estático, esperando que as demandas cheguem até ele. Será necessário sair de uma posição simplesmente analítica, para uma atitude muito mais proativa e estratégica, com visão de negócio agregando competitividade à empresa.

Mesmo com a demanda crescente por esse perfil, ainda é difícil encontrá-lo no mercado, principalmente, entre os profissionais mais seniores, acostumado com outra dinâmica de trabalho. E fica o alerta: manter a postura passiva vai diminuir e muito a sua empregabilidade.

O gestor de TI precisa ser alguém resiliente, com bom trâmite entre as demais áreas, capaz de propor soluções, levar melhorias. É preciso estar presente de forma transversal dentro das empresas, pois tudo depende de TI. Arrisco-me a dizer que os futuros CEOs virão da área de tecnologia e não mais do comercial ou finanças como estamos acostumados a ver.


Mas é um desafio! A introspecção e a timidez podem fazer parte da personalidade e mudar isso é complicado, para alguns até doloroso. Entretanto, é possível buscar há alternativas para melhorar a postura e capacidade de interação, como por exemplo, com cursos de teatro e oratória. Com certeza, a pior opção será ficar parado.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Como fazer sua empresa se destacar na publicidade em vídeos online?


Autor: Eric Hayashi

Investir na publicação de vídeos online é, hoje, mais do que uma tendência; virou uma necessidade para as empresas que desejam marcar presença na internet e se diferenciar dos concorrentes. Afinal, trata-se de uma maneira de divulgar sua mensagem junto ao público-alvo de forma mais efetiva.

O formato torna possível às marcas mostrar literalmente a sua “cara”, contar histórias que falem de forma mais direta às pessoas, obtendo maior credibilidade, engajamento e vendas.

Entretanto, embora as facilidades tecnológicas permitam que qualquer um grave vídeos atualmente, até com um celular, e os publique em canais das redes sociais, quando se trata de cuidar da imagem da sua empresa, o melhor é não agir com amadorismo.

Para conseguir se destacar na publicidade em vídeos online, o material precisa ser produzido com qualidade, dentro de um planejamento estratégico, de acordo com o perfil da empresa e a partir do conhecimento do público-alvo que se deseja atingir.

Confira, a seguir, cinco aspectos essenciais para obter sucesso com sua produção audiovisual na internet.

Objetivos claros

A produção deve fazer parte de uma estratégia de marketing. A empresa precisa saber o que deseja alcançar e traçar um plano para fazê-lo.

O ideal é que os vídeos online façam parte de campanhas e conversem com outras peças da marca.

Foco no conteúdo

O formato favorece a proximidade, mas o que vai garantir a efetividade do diálogo com o público-alvo é a relevância do conteúdo que você tem a divulgar.

O assunto do vídeo deve ser interessante e deve acrescentar algo para quem vai assistir.

Conhecimento do público

A empresa precisa conhecer seu objetivo e os interesses do público-alvo. Esse conhecimento do público também deve ser usado para escolher a abordagem adequada no vídeo, isto é, o tipo de linguagem que vai ser usada.

A associação dos vídeos online à marca e aos produtos deve facilitar ainda a busca por informações.

Gravação e edição de qualidade

Preste atenção na qualidade do áudio e do vídeo produzido. As pesquisas mostram que isso é determinante para que alguém que clica nele continue assistindo.

Também é importante que haja uma vinheta que converse com o logo e a identidade visual da marca.

Tamanho adequado

Não faça vídeos muito longos. Ou faça! O ideal é definir qual dos dois é mais adequado para a sua demanda. Muitas pessoas não têm tempo — nem paciência — para assistir vídeos extensos demais. Para isso, a solução é fazer vídeos curtos, de no máximo três minutos.

Se não for possível passar toda a mensagem nesse tempo, divida o conteúdo, faça uma série para falar de um assunto específico, que tenha uma unidade, mas apresente a mensagem em sequência. Ou tente ser o mais direto possível. Produza conteúdo com intenção!

É importante lembrar que as dicas acima são recomendações básicas para obter sucesso com vídeos online. A produção audiovisual associada à internet exige atualização e inovação constantes para gerar bons resultados.


Trata-se de uma área muito dinâmica, que exige monitoramento permanente das tendências do mercado. Hoje, por exemplo, cada vez mais internautas usam o celular para assistir vídeos. Isso precisa ser observado na produção e levado em consideração nas estratégias traçadas.

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

É hora de olhar para 2025 e para os pontos de inflexão da sociedade digital


Autor: Cezar Taurion

Indiscutivelmente, na Quarta Revolução Industrial o software passa a ser a alavanca das mudanças na sociedade. O impacto das transformações que veremos nos próximos 10 a 15 anos será muito maior do que em qualquer outra era de revolução tecnológica. Pesquisa recente da McKinsey mostrou uma diferença significativa de desempenho entre as empresas que já despertaram para a necessidade de produzir software de forma rápida e eficiente. A pesquisa mostrou que entre as empresas pesquisadas, as que se situavam no quartil superior apresentaram uma característica em comum: produtividade de criação de software três vezes superior aos do quartil inferior.

Fica nítido que a diferenciação competitiva está na sua capacidade de entregar software. Software não é mais um assunto para nerds e de responsabilidade única dos CIOs. Começa a ser também uma preocupação de qualquer CEO que queira manter sua empresa relevante nos próximos anos. Os CEOs devem estar antenados para o fato que a capacitação de desenvolvimento de software em suas empresas, qualquer que seja o setor de indústria, passa a ser o elemento chave na diferenciação e criação de valor de produtos e serviços.

Com este pensamento, aproveitei a pausa do Carnaval para ler atentamente um relatório muito instigante, do World Economic Forum, publicado em setembro de 2015, chamado “Deep Shift – Technology Tipping Points and Societal Impact” . Ele aponta quais tecnologias terão potencial de remodelar a nossa sociedade. E, claro, software está no centro de todas elas.
Aqui faço dois lembretes: “tipping point” ou ponto de inflexão é aquele momento onde a tecnologia alcança massa crítica suficiente para se disseminar pela sociedade e causar impactos. E esta disseminação é exponencial. Infelizmente, o nosso pensar de forma linear, diante de uma evolução que é exponencial, nos leva à terrível armadilha de subestimar o impacto das transformações.

Um bom exemplo do quanto subestimamos a mudança exponencial é o Human Genome Project, lançado em 1990, com estimativa de ser concluído em 15 anos a um custo de US$ 6 bilhões. Em 1997, metade do prazo previsto, apenas 1% do genoma humano tinha sido sequenciado. Pelo planejamento linear, continuando no mesmo ritmo (sete anos para avançar 1%), levaríamos 700 anos para concluir o sequenciamento. Parece lógico não? Diante dessa perspectiva, a pressão para encerrar o projeto foi imensa, mas quando perguntaram ao futurista Ray Kurzweil, ele disse:“1% significa metade do caminho. Vamos em frente! ”. Kurzweil pensou exponencialmente. 1% dobrando a cada ano significa chegar a 100% em 7 anos. O projeto foi concluído em 2001, quatro anos antes do planejado, custando muito menos que o estimado. O pensamento linear, tradicional, errou o alvo por 696 anos!

Vemos a exponencialidade em toda a parte. A nossa presença digital tem se disseminado muito rapidamente, com crescimento exponencial. Em 1995, a apenas 21 anos, 0,6% ou cerca de 35 milhões de pessoas estavam na Internet. Hoje são cerca de 43%. O relatório do World Economic Forum estima que em 2025 cerca de 80% da população do planeta já estará conectada à Internet. Perfeitamente possível pela expansão das redes wireless, que demandam muito menos infraestrutura que as redes fixas. Hoje cerca de 85% da população do planeta já vive próximo a, pelo menos, uma torre de celular, que pode prover este acesso. Projetos alternativos e complementares já estão em desenvolvimento e em breve estarão ampliando este alcance de conexão como o Internet.org do Facebook e seus drones, o Project Loon dos balões do Google, e o da SpaceX com redes de satélites de baixo custo. O acesso à Internet passará a ser um direito básico da sociedade, assim como o acesso à agua potável.

Dez anos atrás, interagíamos via um desktop ou laptop com e-mail, navegávamos em sites, podíamos até ter um site pessoal ou um blog e um celular com alguma interatividade. O iPhone só surgiu em 2007. Hoje interagimos com um smartphone que é um computador de bolso, compartilhamos ideias e expressamos nossas opiniões via várias redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat e outras, e usamos apps para nos ajudar em praticamente todas as nossas atividades diárias. Só para termos uma ideia, das 10 maiores populações do planeta, três são plataformas sociais, como Facebook, Twitter e Instagram. O Facebook é, caso fosse um país, o mais populoso, com 1,5 bilhão de pessoas, seguido pela China, com 1,360 bilhão e Índia, com 1,240 bilhão.

O smartphone merece uma atenção à parte. Estima-se que em 2019 serão 3,5 bilhões, o que significa que 59% da população do mundo terá um, ultrapassando os 50% da população, previsto para ser alcançado já no ano que vem, em 2017. Novamente, o crescimento não é linear, mas exponencial. A tendência nítida é o acesso à Internet acontecer via estes aparelhos, e não mais por desktops e/ou laptops. Em alguns países como Singapura e Coréia do Sul, 90% da população usam smartphones. O crescimento da capacidade computacional destes smartphones é impressionante. O iPhone 4 de 2010 tinha a mesma capacidade de um Cray-2, o supercomputador mais rápido do mundo em 1985. O Apple Watch, que apareceu cinco anos depois, em 2015, já apresentava uma capacidade de dois iPhone 4! Ou seja, literalmente, cada usuário de smartphone tem um supercomputador de 30 anos atrás, que custava vários milhões de dólares a um custo de poucas centenas de dólares.

A capacidade de memória também evolui de forma exponencial e provavelmente em 2025 a imensa maioria da população terá acesso a espaço quase ilimitado e gratuito de armazenamento, por novos modelos de negócios como os baseados em propaganda e não mais venda ou aluguel. Hoje estima-se que 90% dos dados do mundo foram criados nos últimos dois anos e este crescimento exponencial continuará nos próximos anos. O volume de informações gerados pelas empresas dobra a cada 1,2 anos. Armazenamento está rapidamente se transformando em commodity, liderado por empresas como Amazon (AWS) e Dropbox. Uma “comoditização” do armazenamento com a acesso livre e ilimitado matará qualquer empresa de tecnologia cujo modelo de negócios é vender discos magnéticos para usuários, sejam estes, empresas ou pessoas físicas. É um negócio que só existirá para suportar os grandes fornecedores de armazenamento.

Deste relatório, que merece ser lido com atenção, destaquei algumas tecnologias que me chamaram a atenção pelo seu impacto nos negócios.

A primeira é a Internet das Coisas. Uma estimativa de 1 trilhão de objetos (sensores) conectados em 2025 é impressionante. A visão do relatório é a de que praticamente todo objeto físico poderá estar potencialmente conectado. Estarão em todos os lugares, mudando processos, criando novos modelos de negócio e abrindo novas oportunidades (e riscos) para as empresas e a sociedade. Cada vez mais teremos casas conectadas e cidades inteligentes. A previsão é a de que, em 2025, pelo menos uma cidade de 50 mil habitantes não terá sinais de trânsito, porque eles não serão mais necessários. Os veículos inteligentes já começarão a ser lugar comum. Pelo menos 10% dos veículos em circulação no mundo serão autônomos, ou seja, não precisarão de motoristas. Em algumas cidades, talvez, o movimento dos taxistas contra o Uber terá sido substituído pelos dos motoristas do Uber contra os veículos autônomos...a profissão de motorista, seja de caminhão ou táxi tende naturalmente a desaparecer nas próximas décadas, como a das datilógrafas e ascensoristas.

O crescente uso de dados permitirá que, em 2025, um país possa substituir o seu censo periódico pelo uso intensivo de análises de dados baseados em Big data. IA (Inteligência Artificial) e “Machine Learning serão “business as usual” e não mais experimentações isoladas de poucas empresas.

Vejamos alguns exemplos do cenário previsto pelo relatório.

Cerca de 30% das auditorias corporativas serão feitas não mais por auditores, mas sim por sistemas inteligentes. O mesmo poderá acontecer em outras áreas. O sistema Watson da IBM já demonstrou, em diagnósticos de câncer de pulmão, uma taxa de acerto de 90%, superior à dos médicos, que geralmente fica nos 50%. A razão é simples: imensa e variada massa de dados a serem analisados. Para um médico se manter atualizado com as descobertas e inovações no setor são necessários, no mínimo, 160 horas por semana. Assim, sistemas como Watson poderão ajudar em muito o tratamento de doenças.

Outro “tipping point” da IA será a presença de sistemas inteligentes no board de diretores de empresas. Aliás, recentemente, uma empresa de venture capital baseada em Hong Kong, a Deep Knowledge Ventures, “nomeou” um algoritmo chamado VITAL (Validating Investment Tool for Advancing Life Scientes) para seu board. E a empresa ConceptNet, já demonstrou que seu algoritmo passou em testes de QI com resultados superiores ao de crianças de 4 anos. Três anos atrás mal conseguia vencer uma criança de um ano. E no ano que vem já estará disputando com crianças de seis anos.

Outros pontos de inflexão serão alcançados em 2025. Pelo menos 10% do PIB global estará sendo gerenciado pela tecnologia blockchain, através de moedas virtuais como Bitcoin e outras. Hoje, esse prencentual não passa de 0, 025%. Governos também passarão a coletar impostos via blockchain. No ano passado foi criada a BitNation, primeira nação virtual, baseada em blockchain como tecnologia para identificação única de seus cidadãos. A Estônia já se tornou a primeira nação do mundo a adotar oficialmente a tecnologia blockchain.

A economia do compartilhamento também será comum. Estima-se que em 2025 mais jornadas serão feitas no mundo por “car sharing” do que por veículos próprios. E as impressoras 3D estarão em todos as atividades. Estima-se que por volta de 2025 seja fabricado o primeiro carro totalmente produzido por uma impressora 3D. Isso simplesmente tornará uma impressora 3D substituta de uma fábrica inteira. Espera-se também que 5% dos produtos de consumo já sejam produzidos em impressoras 3D. Veremos transplantes de fígado criado por estas impressoras. Aliás, em 2014 a China conseguiu implantar uma seção de uma vértebra fabricada por uma impressora 3D, substituindo uma vértebra cancerosa no pescoço de um paciente. Já paramos para pensar nas consequências disso para os negócios atuais?


Assim, as mudanças estão acontecendo em ritmo acelerado, exponencialmente. Seu poder de transformação da sociedade e empresas não pode ser ignorado. Os executivos das empresas, sejam CEOs ou CIOs, devem estar antenados com estas mudanças que já estão no cenário estratégico de curto a médio prazo, e que mudarão de forma significativa as estruturas sociais, empresariais e, consequentemente, os modelos de negócio. Os bilhetes para o trem estão se esgotando e se não corrermos, vamos perdê-lo.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Para economizar com ar-condicionado, Microsoft joga data-center no fundo do mar


A Microsoft encontrou uma nova solução para economizar dinheiro com o resfriamento dos seus data-centers: jogá-los diretamente no mar. E por mais maluca que possa parecer, a ideia inaugura uma nova experiência da empresa para aumentar a produtividade ao mesmo tempo em que também economiza no consumo mundial de energia.

O objetivo da Microsoft é ser capaz de instalar, operar e manter uma central autônoma de processamento de dados (data-center) a centenas de metros debaixo da água em várias estações ao redor do planeta. E isso poderia eliminar um problemão das indústrias e das grandes máquinas do setor de tecnologia: o alto custo com resfriamento a partir de ar-condicionados.

Jogar os data-centers no mar também pode gerar economia na operação dos data-centers submersos. A Microsoft vai desenvolver meios de usar a própria energia elétrica gerada pela força das ondas do mar na superfície, e até mesmo a instalar turbinas subaquáticas para aproveitar o balanço das correntes marinhas, e fazer com que os equipamentos capturem e usem essa mesma energia elétrica.

O primeiro teste da iniciativa, intitulada de Project Natick, foi realizado com sucesso: o data-center do serviço de nuvem Azure foi mantido a dez metros de profundidade na costa da Califórnia por 108 dias seguidos. Já o primeiro módulo mergulhado foi batizado de Leona Philpot, uma personagem secundária da franquia "Halo" que sofreu um acidente na coluna em virtude de um mergulho mal planejado.


Embora seja baseado no nome de um personagem que passou por uma tragédia, o módulo operou sem qualquer tipo de problema. O sistema estava equipado com mais de 100 sensores de controle de temperatura, pressão, umidade e trepidação, que atestaram a viabilidade e a segurança do projeto. Tudo funcionou do jeito esperado em um ambiente em que é impossível enviar técnicos especialistas em caso de defeito.

FONTE: CorpTV