A Microsoft encontrou uma nova solução para economizar dinheiro com o resfriamento dos seus data-centers: jogá-los diretamente no mar. E por mais maluca que possa parecer, a ideia inaugura uma nova experiência da empresa para aumentar a produtividade ao mesmo tempo em que também economiza no consumo mundial de energia.
O objetivo da Microsoft é ser capaz de instalar, operar e manter uma central autônoma de processamento de dados (data-center) a centenas de metros debaixo da água em várias estações ao redor do planeta. E isso poderia eliminar um problemão das indústrias e das grandes máquinas do setor de tecnologia: o alto custo com resfriamento a partir de ar-condicionados.
Jogar os data-centers no mar também pode gerar economia na operação dos data-centers submersos. A Microsoft vai desenvolver meios de usar a própria energia elétrica gerada pela força das ondas do mar na superfície, e até mesmo a instalar turbinas subaquáticas para aproveitar o balanço das correntes marinhas, e fazer com que os equipamentos capturem e usem essa mesma energia elétrica.
O primeiro teste da iniciativa, intitulada de Project Natick, foi realizado com sucesso: o data-center do serviço de nuvem Azure foi mantido a dez metros de profundidade na costa da Califórnia por 108 dias seguidos. Já o primeiro módulo mergulhado foi batizado de Leona Philpot, uma personagem secundária da franquia "Halo" que sofreu um acidente na coluna em virtude de um mergulho mal planejado.
Embora seja baseado no nome de um personagem que passou por uma tragédia, o módulo operou sem qualquer tipo de problema. O sistema estava equipado com mais de 100 sensores de controle de temperatura, pressão, umidade e trepidação, que atestaram a viabilidade e a segurança do projeto. Tudo funcionou do jeito esperado em um ambiente em que é impossível enviar técnicos especialistas em caso de defeito.
FONTE: CorpTV
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