segunda-feira, 29 de abril de 2013

Tecnologia criativa promete ser ferramenta para inovação no Marketing


O termo tecnologia criativa surgiu nas agências de publicidade. Com recursos e ferramentas modernas cada vez mais próximas do dia a dia das pessoas, muito do que estas empresas criavam para os anunciantes passou a exigir o suporte de hardware e de software. Hoje o conceito vai além da publicidade e a união entre criatividade, tecnologia e negócios se transformou na engrenagem principal tanto para startups quanto para organizações dos mais variados setores que buscam a inovação.

Antes, falar em tecnologia criativa significava buscar profissionais que tivessem algum conhecimento do meio digital e que fizessem a ponte com os conceitos criados pela equipe de criação. Agora as companhias buscam pessoas que já tenham estes conhecimentos integrados, pois a área extrapolou o meio publicitário e se tornou essencial para o desenvolvimento desde peças de comunicação digital até negócios inteiros. Empresas como a Estante Virtual e a Boo-Box são consideradas grandes cases de aplicação da tecnologia para o desenvolvimento de serviços inovadores. O detalhe: em ambos os casos, foram os próprios fundadores que usaram seus conhecimentos em informática e programação para criar e aperfeiçoar as soluções que viriam oferecer ao mercado.

As companhias mais antigas e tradicionais também vêm adotando a tecnologia criativa para aplicações em seus negócios, o que torna este perfil de profissional bastante requisitado. O cenário se tornará ainda mais aquecido nos próximos anos, acompanhando o investimento cada vez maior das marcas no digital. “As empresas de maneira geral ainda não percebem a importância de ter pessoas de tecnologia criativa no desenvolvimento dos seus projetos. Muito se fala a esse respeito, mas os gestores pensam nisso como algo para o futuro. Eles não entendem que quem largar na frente agora terá grande vantagem. Por esta razão este movimento ainda não explodiu no Brasil”, explica Dráusio Tronolone, Coordenador do curso de Tecnologia Criativa da ESPM, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Empresas com base na tecnologia criativa
Entre as startups, o conceito de tecnologia criativa é bastante difundido. Estas empresas, em geral, nasceram tendo como núcleo soluções desenvolvidas a partir de ferramentas digitais. Em alguns casos, produtos e serviços gerados por elas quebraram paradigmas, enquanto em outros, estas empresas criaram um novo segmento de atuação. A Boo-Box é um exemplo. Criada por Marco Gomes quando ele ainda tinha 20 anos (http://www.mundodomarketing.com.br/entrevistas/27013/boo-box-de-uma-ideia-a-plataforma-para-disputar-com-google-e-facebook.html), a empresa nasceu oferecendo um inovador sistema de anúncios em canais online, que permitia ao anunciante estar em milhares de sites negociando um único pacote de mídia. Hoje, a Boo-Box compete com gigantes como Google, Facebook e grandes portais da web.

A Dzenhando Ideias é outro exemplo que nasceu oferecendo soluções tecnológicas para conquistar o seu espaço no mercado. A empresa desenvolve aplicações de Marketing para seus clientes e usa a tecnologia para criar soluções diferenciadas. O projeto começou a ser rascunhado durante os anos em que Aziz Camali Constantino trabalhou como analista de Marketing em uma construtora. “Minha grande escola foi trabalhar em uma construtora para conectar criatividade e negócios. Fiquei três anos lá e assim tive esta percepção. Não segui o caminho tradicional de crescer dentro de uma grande agência e resolvi abrir meu próprio negócio. Hoje, é fundamental termos um braço de tecnologia, o que nos permite entrar em segmentos que jamais poderíamos imaginar”, conta Aziz Camali Constantino, Sócio-fundador do Dznhando Ideias, em entrevista ao portal.

Entre as soluções oferecidas por Aziz está uma operação específica para transmissão de eventos a partir da filmagem aérea com um quadricóptero, que pode ser controlado via iPad com o auxílio de um aplicativo específico. A empresa também desenvolve sistemas de monitoramento de grandes obras com o uso da pequena aeronave. Outro produto que está em fase de testes é um sistema voltado para instituições de ensino, que sistematiza o processo de correção de provas, analisa os dados e emite relatórios. “O desafio é não pensar em tecnologia, mas sim em qual é o problema do cliente e daí aplicar a tecnologia na solução. Ela potencializa negócios e nos permite entrar em diversos mercados diferentes. O sistema de correção de provas é um bom exemplo, pois nos permite entrar em um mercado inteiro”, explica o sócio da Dzenhando Ideias.

Tecnologia diminui barreiras para as pequenas
O barateamento das ferramentas digitais também permite que pequenos negócios ganhem terreno e comecem a competir com grandes grupos. Grande parte das startups nasce como pequenos empreendimentos e sem o aporte de investimentos vultuosos, mas conquistam espaço por se adaptarem aos novos formatos com maior velocidade que as empresas maiores. A Kombat Filmes é uma produtora carioca que nasceu da sociedade entre três amigos e teve a tecnologia criativa como aliada. “A associação entre tecnologia e criatividade é fundamental. Isso está mudando o mercado, pois democratizou tanto o software quanto os equipamentos de captura, permitindo que mais pessoas mostrassem o seu talento”, conta Gabriel Mattar, Sócio Diretor da Kombat Films, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Foi a percepção de que o mercado estava mudando de formato que permitiu a Gabriel e seus sócios vislumbrarem uma oportunidade entre 2005 e 2006, quando a empresa foi fundada. “Percebi que o mercado brasileiro naquela época ainda operava nos moldes antigos. Fora do Brasil, existiam estúdios menores e que faziam um trabalho mais caprichado. Vi que havia a possibilidade de trazer este formato para cá. Logo de cara, conseguimos a Taco como cliente. O objetivo é atender os clientes como uma boutique, de maneira diferenciada, com um foco mais artístico”, diz Gabriel.

Os modelos baseados em novas tecnologias tendem a ganhar cada vez mais espaço, na mesma proporção em que as marcas aumentam gradativamente o investimento em digital. “Na Inglaterra, por exemplo, o investimento no online já é maior que o offline. Por aqui é apenas uma questão de tempo. É uma equação simples: pelo custo que eu produzo um vídeo no digital, por exemplo, não seria possível sequer alugar uma grua para produzir nos moldes tradicionais. As marcas estão fazendo esta conta, é inevitável”, complementa Dráusio Tronolone, Coordenador do curso de Tecnologia Criativa da ESPM.

Mão de obra em falta
A maior integração entre Marketing, tecnologia e criação faz surgir uma outra questão: quem são os profissionais qualificados para assumir estas funções dentro das empresas? Não há mão de obra qualificada suficiente para atender a demanda atual. Como solução provisória, as organizações vêm contratando profissionais que tenham um perfil intermediário, complementando sua formação no dia a dia. “A mão de obra é desqualificada por conta de dois pontos: capacitação ruim e vícios de mercado. As empresas obrigam as pessoas a focarem em apenas uma atividade. Logo, elas não conseguem ver além daquilo que estão acostumadas a fazer. Hoje é muito melhor no nosso caso buscar estagiários que estão dispostos a aprender tudo do que lidar com alguém formado e com experiência”, conta Aziz Camali Constantino, do Dznhando Ideias.
Tradicionalmente, pessoas com formação em tecnologia e outras da área de Marketing ou comunicação tinham perfis bastante diferentes, o que dificultava o diálogo. A nova geração tem maior intimidade com estas ferramentas, mas apenas isso não resolve. “É complicado contratar para a área. Muitos têm acesso ao equipamento e ao software, mas o diferencial ainda é o olhar. É ele que faz a diferença e não necessariamente a tecnologia. E este ainda é um ingrediente difícil de ser encontrado, pois garante a associação entre as ideias e os recursos hoje existentes”, complementa Gabriel Mattar, da Kombat Filmes.

Para atuar com tecnologia criativa, a curiosidade e visão 360° são tão ou mais importantes que a área de formação. Profissionais de Marketing, engenheiros, administradores, publicitários, designers, cineastas são os perfis mais comuns no curso da ESPM. Mas a formação é aberta a todas as áreas do conhecimento. “A tecnologia criativa dá um ferramental não apenas técnico, mas também filosófico e de posicionamento para que o profissional entenda a mecânica de um determinado ambiente. Por isso, o curso é voltado para pessoas curiosas, que gostam de fuçar, que tenham curiosidade para explorar, não importando sua formação original, diz Dráusio, em entrevista ao portal.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Para 94%, videoconferência pode aumentar produtividade nas empresas



A videoconferência está evoluindo e a utilização do vídeo pode aumentar a produtividade corporativa, segundo resultado de uma pesquisa realizada com cerca de cinco mil usuários corporativos de videoconferência em todo mundo, elaborada pela Wainhouse Research e a Polycom.

Cerca de 94% dos entrevistados consideram esse o principal benefício, e 88% destacam melhor impacto nas discussões e 87% afirmam que o recurso ajuda na tomada de decisão acelerada.

“Esse estudo confirma o que temos observado junto aos nossos clientes há anos. Dentro ou fora do escritório, os colaboradores fazem um melhor trabalho quando estão capacitados a realizar reuniões e colaborar face a face virtualmente a partir de qualquer dispositivo”, analisa Andy Miller, presidente e CEO da Polycom.

Nas organizações, 71% já utilizam a videoconferência em novas aplicações emergentes, como reuniões com clientes e parceiros, e quase metade dos entrevistados utiliza o recurso diariamente. Mas, a interoperabilidade foi destacada como uma parte crítica do recurso, e 60% afirmaram que utilizam mais de um fornecedor de equipamento ou software.

A pesquisa também destaca que os PCs são usados por 71% para realizar videoconferência, depois salas de videoconferências, responsável por 65%, e dispositivos móveis como tablets (34%) e smartphones (33%).

Embora os PCs sejam o primeiro dispositivo utilizado para vídeo, mais de 90% dos entrevistados possuem um smartphone e 75% um tablet, enquanto 77% utilizam os smartphones no ambiente de negócios, e 50% os tablets para trabalho.

Crescimento
Os pesquisados esperam maior adoção do recurso no próximo ano, mas afirmam que é preciso permitir mais pessoas utilizar o recurso e ter melhor integração de software com os negócios.

“A percepção mais estabelecida no mercado é de que a redução de custos com viagens é o único fator real que impulsiona a adoção da videoconferência, mas a pesquisa mostra que alguns benefícios menos palpáveis, como aumento de eficiência e produtividade e impacto crescente nas discussões”, afirma Ira M Weinstein, sócio e analista sênior do Wainhouse Research.

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FONTE: CorpTV


Anatel diz que mais de 74% estão satisfeitos com banda larga móvel pré-paga


A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou na terça-feira (23) os resultados de uma pesquisa nacional sobre a satisfação dos usuários com os serviços de telefonia e internet móvel de planos pré e pós-pagos.

Na apresentação da Agência, boa parte dos 200 mil usuários entrevistados dizem estar satisfeitos ou neutros em relação aos serviços prestados pelas telcos, mas entre os serviços móveis, a banda larga pré-paga foi a que apresentou melhor resultado de satisfação, com mais de 74% dos usuários.

Na avaliação, nenhum usuário afirmou estar 100% satisfeito em relação à prestação dos serviços, e a média de insatisfação variou de 8,3% (telefonia pré-paga) para 14,5% (telefonia pós-paga), enquanto cerca de 12,6% (telefonia pré-paga) a 56% (telefonia pós paga) se dizem neutros em relação a prestação dos serviços.

Segundo a Anatel, a entrevista avaliou a satisfação dos usuários em relação a preços, velocidade e estabilidade de conexão e dos serviços.

Nos serviços de telefonia pós-pago 56% dos usuários se mostraram neutros em relação ao serviço prestado, e na mesma modalidade a banda larga apresentou um índice um pouco maior de satisfação, com uma diferença de 1,5%, pois 43,7% disseram estar satisfeitos com a internet móvel. O mesmo aconteceu com os serviços pré-pagos de telefonia, em que a diferença entre satisfação e neutralidade foi de 4,7%, com 48,2% respondendo estar satisfeitos.

Os serviços de banda larga móvel pré-paga, portanto, lideraram os índices de satisfação, e de acordo com a Agência, o índice chegou a 74,7%, e o número de insatisfação e neutralidade foi parecido, com 12,6% dos usuários informando estar neutros e 12,7% insatisfeitos.

FONTE: CorpTV

O BYOD e a legislação trabalhista brasileira

Foi-se o tempo em que as pessoas tinham contato com equipamentos tecnológicos de ponta apenas nos ambientes corporativos. Hoje, a difusão de informações amplas e detalhadas sobre qualidade, robustez e eficiência de produtos, possibilita que usuários comuns consigam adquirir e acompanhar com rapidez as novidades que o mercado de produtos eletrônicos - nacional ou internacional, tem a oferecer.

Diferente desta carta de alforria que o acesso à informação trouxe ao consumidor leigo, muitas empresas continuam amarradas aos seus antigos padrões de aquisição de suprimentos, com todas as burocracias e lentidões de praxe. Este fato, aliado à oscilante política orçamentária, geralmente diminui o ritmo da modernização das estruturas tecnológicas corporativas.

Daí, constata-se a realidade cada vez mais presente no Brasil: muitas vezes o empregado prefere utilizar seus próprios dispositivos (mais modernos, versáteis) para a realização de suas atividades, àqueles oferecidos pelo empregador. Neste contexto, o empresário, ao invés de proibir ou ignorar, pode aproveitar racionalmente a situação, fazendo bom e cauteloso uso do modelo (também conhecido como BYOD – Bring Your Own Device).

Como em tantos outros fatos corriqueiros da vida, para que esta parceria entre trabalhador e empregador possa ser produtiva, certos cuidados precisam estar presentes na adesão à proposta, como veremos a seguir.

Em primeiro lugar, considerando os elevados riscos envolvidos e nos termos do art. 2º da CLT, a empresa é que deve definir quais são as atividades passíveis de execução no equipamento particular do empregado, bem como qual o fluxo correto pelo qual as informações devem transitar. O empregado, por sua vez, também precisa estar ciente sobre a necessidade de utilização de softwares originais, ferramentas e configurações adequadas de segurança que, se não atendidos, tornarão a estrutura da empresa notoriamente vulnerável.

De fato, nesta relação, o prévio conhecimento sobre as responsabilidades de cada parte é essencial. Isto porque, uma das maiores polêmicas envolvendo a temática refere-se exatamente aos limites e eventual ingerência da empresa sobre os equipamentos pessoais dos funcionários que acessam sua estrutura tecnológica. O monitoramento de tais equipamentos é, certamente, a questão mais sensível a ser estudada.

Importa pontuar que, no momento, não há precedentes jurisprudenciais sólidos sobre a legalidade do monitoramento pela empresa quando se trata de equipamento particular do empregado, principalmente considerando que tais dispositivos abrigam conteúdos privados e cuja manipulação é altamente problemática.

Logo, se a empresa entender que, por questões de segurança, os equipamentos pessoais com acesso aos seus sistemas precisam ser verificados, vale alertar que, não havendo previsão legal ou posicionamento jurisprudencial consolidado sobre o assunto, demonstra-se imprescindível que esta medida seja expressamente negociada, esclarecida e formalizada com os empregados.

Destarte, como providência essencial de proteção para todos os envolvidos, impositiva é a oficialização dos ajustes e condições, com a respectiva inserção no regulamento de utilização de equipamentos tecnológicos (se houver) ou em documento específico.

Ademais, nesta formalização, pode-se prever a exigência dos padrões e configurações mínimas do bem para acesso aos sistemas. E, também, a necessidade de comprovação periódica pelo empregado, do cumprimento dos requisitos exigidos.

Por outro lado, é igualmente importante que as regras sejam esclarecidas no tocante à jornada de trabalho do empregado – a utilização do bem particular, em si mesmo considerada, não representa necessariamente a prática de horas extraordinárias ou jornada em sobreaviso. Contudo, anteriormente à adoção do modelo, é interessante a fixação dos horários e limites da disponibilidade do trabalhador para ser acionado através de seus dispositivos.

Enfim e, em síntese, os preceitos para reger esta nova faceta da relação de trabalho podem ser aqueles que, não contrariando a lei, fixarem peculiaridades interessantes para as partes, demonstrando a opção livre e consciente de cada um em assumir os riscos da proposta, evitando-se dissabores futuros. E, de qualquer forma, o equilíbrio nas relações de trabalho, seja qual for a novidade da estação, deve ser sempre preservado. Afinal, em casos de dúvida, sabe-se muito bem para qual lado da balança a justiça especializada provavelmente irá pender.

FONTE: CorpTV

As diferenças e semelhanças entre a visão dos CEOs e dos estudantes


As esferas digital, social e móvel estão convergindo rapidamente, conectando clientes, funcionários e parceiros às organizações. A expectativa para os próximos cinco anos é que as mídias sociais assumam um papel ainda mais importante no relacionamento com o cliente. Essa constatação foi apontada no Global Student Study, pesquisa realizada pela divisão de consultoria da IBM com 3.400 estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação de diversos países, incluindo o Brasil.

Segundo o trabalho, 70% dos alunos e 56% dos CEOs acreditam que as organizações deveriam usar websites e mídias sociais para se comunicar com o cliente. “Nesse aspecto, percebe-se que os executivos veem a tecnologia mais como um condutor de eficiência, enquanto os estudantes já a enxergam como um ativador de colaboração e relacionamentos”, diz Isabela Martins, líder de consultoria da IBM Brasil para o segmento de CRM (Customer Relationship Management).

Para 80% dos CEOs e 58% dos estudantes, o “face-to-face” é a principal forma de relacionamento, enquanto 70% dos alunos e 56% dos executivos tratam as mídias sociais como a ferramenta mais relevante. Para 84% dos presidentes e também dos estudantes as mídias digitais dominarão o relacionamento empresa/consumidor. “Embora os CEOs vejam a interação presencial como o principal método de envolvimento com os clientes hoje, eles concordam com os estudantes e já preveem que o cenário futuro será drasticamente diferente nos próximos cinco anos.”, ressalta a executiva.

Um item pesquisado foi referente às principais forças que impactarão as organizações nos próximos anos. Os estudantes citaram os fatores de mercado e macroeconômico. Sua visão contrasta com a dos executivos globais que mencionaram a tecnologia como a força externa mais importante. Por outro lado a opinião dos estudantes é a mesma dos executivos brasileiros, que também classificaram esses dois fatores como sendo os principais, deixando a tecnologia em terceiro lugar.

Tanto os alunos quanto os CEOs foram questionados sobre as características pessoais críticas para o sucesso profissional. Comunicação, colaboração, flexibilidade e criatividade estão no topo da lista para os dois grupos pesquisados.

Melhorar o tempo de resposta e aprimorar a compreensão das necessidades individuais dos clientes foram citadas, por ambos os grupos, como as mais importantes mudanças para atender às expectativas dos consumidores. No entanto, entre os estudantes, valorizar a responsabilidade social e ambiental é a terceira mais importante mudança, enquanto para os CEOs esse item ficou em último lugar, entre seis categorias pesquisadas. de seis.

Outra grande diferença entre a visão dos estudantes e dos executivos está relacionada ao equilíbrio da vida profissional e pessoal. Entre os alunos essa preocupação ficou em segundo lugar com 54%, ao lado de capacidade de inovar, dentre os 13 atributos desejados no local de trabalho. Para os CEOs o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional foi o sétimo citado, com somente 35%.

O "face-to-face" ainda pode ser muito importante, mas a tecnologia pode facilitar muito o seu dia-a-dia e impulsionar o seu negócio. CLIQUE AQUI e conheça as ferramentas de Comunicação à Distância da CorpTV.

FONTE: CorpTV

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Análise dos fatores que levaram o Carrefour a fechar sua operação de e-commerce


O Carrefour, uma das maiores redes de varejo do mundo, anunciou no dia 07 de dezembro que decidiu encerrar sua operação de comércio eletrônico no Brasil. Por trás deste anúncio, que aparentemente pegou muitos de surpresa, está uma série de erros estratégicos e táticos comuns em empresas físicas que iniciam sua operação virtual. Desde sua concepção, o negócio foi atrelado à estrutura física e ao longo de seus poucos anos de vida o Carrefour Online não soube lidar com o e-commerce como um canal independente, que requer planejamento, agilidade e foco no mercado online.

Do ponto de vista estratégico, podemos citar alguns fatores que levaram aos problemas do Carrefour.com.br, a começar com a lentidão para sua decisão de entrada, isso fez com que seus concorrentes, cujo início da operação de vendas online aconteceu até 10 anos antes, como é o caso do Extra.com, ganhassem a experiência necessária no mercado para entender suas peculiaridades.

Outro fator que prejudicou o negócio foi que a empresa aparentemente não tratou a operação online como algo separado da operação física, e as decisões, que precisam ser rápidas e desburocratizadas no caso das vendas online, tinham que seguir os mesmo fluxos e processos das lojas físicas. Isso fez com que ações simples, como contratações de fornecedores especializados para o mundo online, chegassem a durar meses, pela falta de entendimento do negócio. Além disso, claramente a loja virtual não representa a loja física do ponto de vista da usabilidade, comunicação e seleção de produtos. O Carrefour das lojas físicas é lembrado principalmente por suas vendas de produtos para o dia-a-dia, e a loja virtual procurou um posicionamento para brigar em um mercado extremamente competitivo no mundo online: o de eletroeletrônicos.

Já do ponto de vista tático, vemos que a gestão da empresa não soube lidar com o negócio, e a inaptidão fica clara em todos os níveis, primeiro pela troca de gestores, ocorrida no início do ano de 2012, e em segundo lugar pela incapacidade da gerência do e-commerce em entender os caminhos da organização para mostrar que o negócio virtual é diferente do físico e que exige que suas particularidades sejam atendidas para competir com eficiência no ambiente virtual.

Outro ponto negativo foi que o Carrefour não soube explorar o potencial do canal – a loja virtual não possuía diferenciais em relação à concorrência e nenhum tipo de integração multicanal. Vamos tomar como exemplo o Ponto Frio, um dos principais concorrentes do Carrefour.com.br: nos últimos anos eles remodelaram o site e incluíram, entre outras funcionalidades, uma ferramenta de busca inteligente que facilita a pesquisa dos consumidores para encontrarem o que querem. Também podemos citar a Americanas.com que, apesar dos problemas operacionais enfrentados, possui totens nas lojas físicas, que tornam possível comprar na loja online, estando em uma loja física, e receber a compra em casa, fazendo com que suas prateleiras fiquem “infinitas”, no jargão do setor.

Finalmente, a empresa não apresentava uma política comercial coerente, seu mix de produto estava longe de ser amplo e tanto sua política de preços, quanto de ofertas, destoava da loja física, causando conflitos na cabeça dos consumidores e público de interesse, e não deixava claro se estava brigando com os varejistas online ou se praticando políticas de preços compatíveis com suas lojas físicas.

Além desses fatores citados, também podemos mencionar como agravante os eventuais problemas que a rede varejista está enfrentando com a crise europeia, que podem ter afetado a capacidade de investimento na operação virtual do Carrefour que enfrenta problemas, e por ser um e-commerce novo havia a necessidade de investimento, principalmente devido ao descasamento do fluxo de caixa, e necessidade maior de aporte devido as características do canal, por conta do maior prazo de parcelamento médio das compras online de ticket de maior valor.

Com tudo isso, o Carrefour mostra a falta de planejamento com olhar para e-commerce, tão necessário para o desenvolvimento de uma operação online. A falta de um norte leva a consequências desastrosas, como decisões erradas, que muitas vezes não têm tempo de serem corrigidas e consequentemente levam ao fracasso.

O crescimento das vendas virtuais nos últimos anos mostra que o e-commerce é irreversível e que os varejistas que não atuarem com competência neste canal irão perder o jogo no longo prazo, pois é a demanda natural dos consumidores. O fechamento da operação de e-commerce do Carrefour é um alerta para as redes de varejo que pretendem entrar ou mesmo que já entraram e estão passando por dificuldades em sua loja virtual. O universo do comércio eletrônico possui suas particularidades, e é necessário um planejamento especial para este modelo de negócio, feito por pessoas capacitadas e com experiência comprovada na atuação através deste modelo de negócio tão revolucionário quanto complexo.

Gabriel Lima, Diretor da eNext, consultoria especializada em e-commerce e professor da Business School São Paulo.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 23 de abril de 2013

Já leu e aceitou os termos de uso?


O que cada um de nós tem feito na internet, ou mais especificamente, nas redes sociais? Temos criado e compartilhado conteúdo. Sim, viramos agentes disseminadores de informações. E discernir o que pode ou não nesse ambiente virtual já não é tão simples.

Se as pessoas estão patinando, com o mundo corporativo não é muito diferente. A relação que tínhamos com nossos consumidores era uma relação privada, uma relação a dois: empresa x consumidor, do momento da decisão de compra até os processos de pós-venda. Agora não é bem assim. O relacionamento com o cliente virou um assunto tratado na esfera pública, pra todo mundo ver. E aí, faz parte corrermos o risco de acertar ou não. São as dores da evolução da tecnologia e da própria comunicação, do marketing, do relacionamento. Evolução do comportamento de forma geral.

Lendo sobre o Google Glass (a mais nova empreitada do Google), vi que mesmo antes de ser lançado já levantou polêmicas como a privacidade das pessoas, tal o poder de registro e compartilhamento da ferramenta, e até mesmo sobre o uso, pelo Google, de todo o conteúdo gerado pelos seus usuários.

Se estamos vivendo nesse ambiente onde tudo é compartilhado e onde cada indivíduo é mídia, nada mais justo voltarmos à discussão da privacidade, do público e do privado e da própria ética – seja a sua, ao produzir e compartilhar qualquer material, ou das empresas, que se relacionam em ambientes tão abertos. Cada vez que uma companhia traz uma discussão como essa, estamos avançando na própria redefinição desses conceitos.

Penalizar os gadgets e os avanços da tecnologia me parece não ser o caminho, pois toma o lugar de uma pauta muito mais aprofundada: a responsabilidade no conteúdo gerado e no gerenciamento de informações dos indivíduos.

A própria sociedade tem que criar meios de adaptação a essa nova realidade, onde perdemos um pouco o controle do que é privado. É uma discussão coletiva sobre nossos próprios limites, sobre nosso comportamento enquanto potenciais geradores de informação e o domínio desse mundo virtual nas nossas vidas.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Viramos escravos da tecnologia ou não?


Além da ponte Golden Gate, a região de São Francisco, na Costa Oeste dos Estados Unidos, é famosa por ter uma população que exerce como em poucos lugares do mundo a liberdade de expressão, o respeito ao meio ambiente e um estilo de vida baseado em equilíbrio e bem-estar.

A região é também berço da maior parte das grandes empresas de tecnologia do mundo, instaladas poucos quilômetros ao sul, no Vale do Silício. Apple, Google, Facebook, eBay, HP e Cisco são algumas entre os milhares de companhias sediadas no vale — estima-se que existam 400 000 pessoas trabalhando com alta tecnologia na região.

Para os conscientes habitantes desse pedaço do planeta, é impossível não discutir como o trabalho se encaixa na busca de um propósito de vida maior.

Desde 2010, essa reflexão tem um local certo, o evento Wisdom 2.0, cuja quarta edição ocorreu em fevereiro deste ano, em São Francisco, num centro de convenções que fica a algumas quadras da sede de Twitter, Airbnb, Zynga e Dropbox.

O congresso reuniu 1 700 profissionais da indústria digital para debater os caminhos que a tecnologia tomou na vida das pessoas e para entender como ela poderia proporcionar empregos — e existências — mais cheios de significado e profundidade.

“Como seres humanos, devemos encontrar o equilíbrio no uso da tecnologia”, disse Padmasree Warrior, diretora de tecnologia e estratégia global da Cisco e na 58a posição na lista das mulheres mais poderosas do mundo em 2012 da revista americana Fortune.

A proposta do evento, que tem o Google como principal patrocinador, é colocar presidentes das maiores empresas do ramo, executivos, profissionais da área de saúde, professores de universidades renomadas e alguns instrutores de meditação para pensar os efeitos da tecnologia: ela nos faz trabalhar demais? Estamos mais distraídos? Nos tornamos pessoas superficiais? Nossa ansiedade aumentou?

Mas não existe um clima de mea-culpa. Não é como se o mercado de fast-food se reunisse para discutir a obesidade ou a indústria tabagista para estudar doenças respiratórias.

A era digital trouxe avanços indiscutíveis para a forma como trabalhamos e vivemos. Há ganhos significativos de produtividade para profissionais e empresas. O tom das conversas do evento é de responsabilidade. O Vale do Silício é um lugar de mentes brilhantes. Se existe alguma coisa dando errado no sistema, os nerds querem corrigir os bugs e eliminá-los.

“A tecnologia tem um poder tremendo, mudou a forma como o mundo se comunica”, disse Soren Gordhamer, fundador e organizador do Wisdom 2.0. “Mas fez aparecer pessoas com problemas de concentração, pessoas que estão fisicamente em um lugar, mas não estão presentes.”

Nas mudanças comportamentais e sociais que smartphones, softwares, tablets, aplicativos e redes sociais estão provocando, o trabalho tem um papel central. Talvez o escritório seja o lugar em que as marcas da tecnologia sejam mais profundas — tanto as boas quanto as ruins.

Uma pesquisa feita em 2012 pelas consultorias McKinsey e IDC aponta que, nos últimos quatro anos, ferramentas colaborativas aprimoraram a eficiência de processos corporativos.

Das mais de 2 000 companhias consultadas pela pesquisa, 74% afirmam que o acesso ao conhecimento aumentou, 58% declaram ter reduzido custos de comunicação, 40% conseguiram reduzir custos de viagem e 40% registraram um aumento na satisfação dos funcionários.

Mas a tecnologia criou novos problemas profissionais. Um deles, aparentemente simples de resolver, é a distração. Estamos disponíveis para receber mensagens e estímulos eletrônicos o tempo inteiro. Um estudo da Universidade da Califórnia, campus de Irvine, mostra que profissionais que trabalham em frente de um computador são interrompidos (ou interrompem-se espontaneamente) a cada três minutos.

Toda vez que isso ocorre, leva-se até 23 minutos para retomar a tarefa. “Em uma semana, um profissional distraído perdeu muitas horas de trabalho”, diz o psiquiatra Frederico Porto, consultor da LHH/DBM, empresa de recolocação de executivos, de Belo Horizonte. “Além disso, o desgaste mental de mudar de uma atividade para outra faz a pessoa ficar muito mais cansada”, diz Frederico.

A tecnologia também tem efeitos sérios sobre a ansiedade. De acordo com Kelly McGonigal, PhD em psicologia e professora da escola de negócios da Universidade Stanford, em São Francisco, o sistema de recompensa do cérebro, o mesmo que nos faz ingerir alimentos para não morrer de fome, se adaptou à era digital e hoje é carente também de informação.

A consequência é sentir necessidade de consumir notícias como se sente vontade de jantar.

Essa avidez por atualização se reflete no trabalho de algumas maneiras. Em primeiro lugar, ela causa um aumento da insegurança: os profissionais sentem-se na obrigação de estar disponíveis 24 horas por dia, já que o trabalho não fica mais restrito ao escritório. Além disso, as pessoas passam mais tempo observando os outros nas redes sociais e fazendo comparações.

Com isso, elas deixam de se medir com o colega para se comparar, no limite, com todos os usuários do LinkedIn, o que pode ser terrível para a autoestima.

O mesmo hábito faz a pessoa conviver com a sensação de ter ficado para trás. A ansiedade digital levou a Associação de Psiquiatria Americana a incluir a partir deste ano a desordem do uso da internet no Manual de Transtornos Mentais, espécie de lista das doenças psiquiátricas existentes.

“Trata-se de um vício, na linha das dependências comportamentais, como comprar ou jogar”, diz Cristiano Nabuco, coordenador do programa de dependência de internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Vadiagem cibernética
A tecnologia tem também a capacidade de potencializar problemas que já ocorreriam de qualquer forma. O psicólogo Igor Lins Lemos, professor da Faculdade de Ciências Humanas de Recife, estuda o comportamento de profissionais que usam a tecnologia para matar trabalho — o chamado cyberslacking, ou cibervadiagem.

Em suas pesquisas, Igor identificou que um funcionário com tendência a procrastinar terá essa má conduta exacerbada quando estiver conectado à rede.

O mesmo ocorre com profissionais desmotivados com o emprego ou excessivamente cansados. Esse comportamento pode ser classificado em dois níveis. No mais brando, o profissional gasta um tempo escrevendo e-mails particulares que poderiam aguardar o fim do expediente ou fica vendo notícias de seu clube do coração.

Nos casos sérios, ele esquece do trabalho e fica trocando mensagens instantâneas, jogando ou navegando nas redes sociais. “São ações que gastam mais tempo e interferem diretamente na produtividade”, afirma Igor.

Uma pesquisa da consultoria de gestão do tempo Triad ps, de São Paulo, com 4 100 profissionais mostra que 62% das pessoas que admitem adiar atividades o fazem porque se perdem navegando na internet. O estudo constatou que 25% dos entrevistados gastam até uma hora no trabalho com assuntos pessoais na web.

“Essas pessoas vão ter de cumprir o serviço alguma hora, o problema é que elas estão sacrificando também os momentos de praticar atividade física, ler e cuidar da saúde”, diz Christian Barbosa, diretor da Triad ps e especialista em gestão do tempo, de São Paulo.

Obviamente, um telefone celular ou um software não podem levar a culpa por esse tipo de comportamento. O centro do problema está no uso que se faz de aparelhos e aplicativos.

“As pessoas estão se afastando umas das outras, mas isso não é culpa da tecnologia”, diz Rich Fernandez, diretor de RH do Google para os Estados Unidos, que compara a tecnologia a um bisturi: pode salvar vidas ou machucar, depende da capacidade do usuário.

“Seríamos ingênuos se achássemos que a tecnologia não tem nenhuma consequência, mas um aparelho não é viciante. A maneira como você o utiliza é que o torna viciante”, diz Rich.

A solução é tomar consciência e assumir o controle de sua vida digital. “A tecnologia distrai as pessoas, mas nós é que temos que ter a responsabilidade de decidir o que iremos fazer com ela”, afirma Michelle Gale, ex-diretora de aprendizado e desenvolvimento do Twitter, que saiu da empresa no ano passado e hoje dirige uma empresa de coach online e de feedback, a Tilt 365, em Raleigh, na Carolina do Norte.

A maneira de fazer isso, diz Michelle, não é adotando soluções radicais, como se desconectar ou fugir da tecnologia. É preciso encarar o monstro com disciplina. “Nossa obrigação é aprender a usar a tecnologia e ensinar nossos filhos a se relacionar com ela”, diz.

Nos escritórios do Facebook, o acesso a redes sociais, por questões óbvias, é liberado. Isso não significa usar o tempo todo. A solução da empresa é estimular a responsabilidade entre os empregados. “Trabalho e diversão nas redes sociais acontecem ao mesmo tempo para os funcionários, mas todos têm muita consciência de como lidar com o tempo”, diz Arthur Bejar, diretor de engenharia do Facebook.

“Qualquer pessoa que esteja criando algo deve se afastar por algumas horas para poder pensar, porque a tecnologia pode distrair.”

No congresso Wisdom 2.0, as empresas deram sinais de que já constataram hábitos digitais prejudiciais ao desempenho e começam a fazer ajustes. Uma das ações mais comuns é aumentar o cuidado nas interações pessoais. É o que faz, por exemplo, Melissa Daimler, diretora de educação e desenvolvimento do Twitter, de São Francisco.

“Quando alguém vem falar comigo, fecho o meu computador”, disse Melissa. Outros vão ainda mais longe. É o caso de Peter Deng, diretor de produtos do Facebook, que trabalha na sede da empresa, em Menlo Park, no Vale do Silício.

Peter começou a falar mais lentamente e num tom mais baixo. “Percebi que as pessoas ficam mais calmas. Elas nem percebem, mas a atitude ajuda a criar um ambiente para a conversa”, disse Peter.

Adam Graff, gerente de integração de negócios do Google, que trabalha em Mountain View, diz que na empresa existe uma cultura de permanecer muito tempo junto de outras pessoas e que isso ajuda a escapar das distrações da tecnologia. “É uma forma de as pessoas perceberem o que ocorre em volta delas em um tipo de trabalho em que se passa horas grudado na tela do computador”, afirma Adam.

Em São Paulo, no laboratório farmacêutico Boehringer Ingelheim, os funcionários do departamento médico e científico decidiram organizar a troca de e-mails da área.

Entre as medidas, eles passaram a enviar mensagens apenas para pessoas realmente envolvidas com o assunto, poupando a caixa postal de muitos. Também só se usa e-mail para resolver assuntos simples — questões complexas devem ser conversadas pessoalmente ou por telefone.

Se um assunto não for resolvido em três mensagens, marca-se uma reunião. “Ficávamos estressados com tantas mensagens que apenas pareciam importantes”, diz Fábio Rodrigues, gerente de operações clínicas do Boehringer e autor da iniciativa. O resultado foi a redução de 17% no volume anual de e-mails — é como se dois meses de troca de mensagens tivessem sido eliminados.

Entre os benefícios da tecnologia há os que se dizem satisfeitos de poder fazer tudo ao mesmo tempo (a dita multitarefa). No entanto, do ponto de vista cerebral, isso pode ser estressante e comprometer a qualidade do trabalho.

Estudos da Universidade Stanford mostram que, quanto mais a pessoa se julga eficiente fazendo várias coisas ao mesmo tempo, pior ela as executa. E, quando for necessário se concentrar numa única atividade por longo tempo, a pessoa terá de fazer um esforço maior.

“Para nosso cérebro, não há multitarefas”, afirma o psiquiatra Cristiano Nabuco, da Universidade de São Paulo. De acordo com ele, quando tentamos fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, nosso cérebro acaba destinando pouca energia e atenção a cada tarefa. “Ser multitarefa é um desejo, mas não é possível.

Fazemos muito bem somente uma coisa por vez. Quando somos multitarefas nos tornamos ineficientes”, diz Rich Fernandez, diretor de RH do Google nos Estados Unidos.

O trabalho moderno é conectado. Não dá para escapar. Melhor é ver o lado positivo e cortar o negativo. No ano passado, o Facebook contratou Dacher Keltner, psicólogo da Universidade da Califórnia no campus de Berkeley e estudioso de relações humanas, para entender como poderia tornar menos frias as interações entre os usuários da rede social.

A intenção da empresa é incluir, por exemplo, sons nos posts e comentários. “A tecnologia pode fazer as relações ficarem mais próximas e os laços mais fortes”, afirma Dacher. “Mas sabemos que não há substituto para abraços ou para o olho no olho.”

FONTE: CorpTV

terça-feira, 16 de abril de 2013

Negócios na palma da mão

Mais de sete bilhões de dispositivos móveis – smartphones, tablets, laptops e celulares – estão conectados no mundo. A mobilidade elimina as barreiras de tempo e espaço, altera os comportamentos individuais dos consumidores e as soluções empresariais. Mas quais são as implicações da mobilidade para o seu empreendimento?

A mobilidade transforma praticamente todos os negócios, pois clientes, funcionários e parceiros encontram-se conectados o tempo todo, com acesso a informações em tempo real. Adotar estratégias móveis dentro de uma empresa é essencial hoje em dia. Por esse novo canal, a empresa pode se diferenciar, principalmente em mercados altamente competitivos. A mobilidade pode dar maior eficiência aos serviços prestados aos consumidores, reduzir custos de operação, aumentar a produtividade no trabalho e conferir maior rapidez e flexibilidade nas decisões.

Clientes conectados
Por meio dos seus dispositivos móveis e o acesso às redes sociais, os consumidores utilizam as informações disponíveis antes de adquirir produtos e serviços. Segundo pesquisa da IBM, cerca de 80% dos consumidores conectados se baseiam nas redes sociais para tomar decisões de compras. Assim, as informações sobre produtos e serviços ofertados devem ser disponibilizadas ao cliente.

Além disso, o engajamento do consumidor no processo de construção de conteúdo é essencial, já que a mobilidade implica o desenvolvimento colaborativo de informações. A mobilidade ainda amplia o acesso a clientes para além de fronteiras físicas e fusos horários. O mercado passa a ser global e negócios inovadores podem atingir audiências de massa globalmente.

As empresas que já possuem aplicações móveis mais básicas podem ir além e desenhar a estratégia de negócios integrada à mobilidade, reestruturando processos físicos para aproveitar as potencialidades digitais. Nesse cenário, as soluções móveis alteram as aplicações e como são entregues.

Força de trabalho
Até 2016, 40% da força de trabalho mundial utilizará diariamente dispositivos móveis de acordo com a consultoria Gartner. Essa tendência apresenta uma oportunidade para que as companhias estejam conectadas com os funcionários e disponibilizem informações úteis sobre clientes, o mercado e a empresa em tempo real.
Para as equipes de venda, os dispositivos móveis reúnem mostruários e informações sobre estoque, prazo de entrega, acompanhamento de pedidos, linha de crédito etc. Essas aplicações permitem a customização e aumentam a eficácia dos serviços prestados aos clientes.

Os empreendimentos podem diminuir os gastos com operações e escritórios físicos por meio do trabalho à distância, ou home office, levando aos funcionários as informações necessárias para o desempenho de suas funções – desde que compatíveis com esta modalidade remota.

Antes de estruturar os processos do seu empreendimento integrando a mobilidade, é necessário planejamento e governança para assegurar escalabilidade, disponibilidade e segurança das aplicações, pois os dispositivos móveis são também porta de acesso a informações estratégicas e sigilosas do empreendimento. Além disso, a companhia precisa assegurar que as aplicações sejam atualizadas com as versões mais recentes das ferramentas. Outra dica é comparar e fechar um pacote de telefonia móvel e internet para a sua empresa, com preços mais competitivos.

Trabalhadores, parceiros e consumidores estão vivendo e trabalhando no mundo móvel, trazendo novas demandas às empresas. A mobilidade também apresenta oportunidades para que as empresas agreguem valor à estratégia de negócios e ofereçam ferramentas e informações que seus trabalhadores precisam para aumentar a produtividade.

FONTE: CorpTV

Uso de rádio na web cresce entre ouvintes com até 35 anos, diz estudo

Os serviços para ouvir música na internet via streaming (reprodução sem download) estão ganhando rapidamente a preferência entre os ouvintes dos Estados Unidos com menos de 35 anos, segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (2).

A pesquisa do Grupo NPD mostra que os serviços de rádio pela internet representaram 23% da música ouvida em média semanal por consumidores entre 13 e 35 anos no quarto trimestre de 2012. No ano anterior, a porcentagem para mesma faixa etária foi de 17%.

A pesquisa mostra que esses ouvintes estão deixando de lado a tradicional rádio AM/FM, que perdeu dois pontos percentuais e agora representa 24% do tempo dedicado a ouvir música. Ao contrário, entre os maiores de 36 anos, a maioria dedicou mais tempo a ouvir música nas rádios AM/FM (41%), do que pela internet (13%).

A pesquisa também mostrou uma mudança em como se ouve música: mais pessoas o fazem com dispositivos móveis e menos em CDs e arquivos de música digital. Um em cada cinco usuários da Pandora ou iHeartRadio também se conecta ao serviço em seu automóvel, um reduto tradicional das rádios AM/FM.

A Pandora continua sendo o serviço de streaming mais popular no grupo etário de 13 a 35 anos, com 39%, segundo a pesquisa. Em seguida, estão iHeartRadio (11%), a versão gratuita do Spotify (9%), Grooveshark (3%) e Slacker (2%).

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FONTE: CorpTV

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Brasileiro e Tecnologia - 5 Dicas para vender mais utilizando mídias sociais e mobile

O brasileiro é um povo inovador, pioneiro e que gosta de sair na frente. O mercado brasileiro não é diferente, mas sofremos de um problema de foco. Vou explicar.

Frases como: “Temos que ser os primeiros a usar essa tecnologia no Brasil” e “Vamos criar um case que vai fazer barulho” são muito comuns nas agências, que se empolgam com cada nova possibilidade de “bombar”.

Acho isso muito bacana, em um primeiro momento. Mas paramos aí. Gostamos de espetáculo, mas temos que aprender a gostar também de resultados. Não há nada mais criativo do que resolver o problema do seu cliente e fazer ele vender mais. O cliente ganha, a agência ganha. O mercado ganha.

A frase mais comum deveria ser “Temos que ser os primeiros a vender usando essa tecnologia no Brasil”.

Pensando nisso, e de olho nas tendências para 2013 compilei 5 dicas para vender mais utilizando essas novas tecnologias que mudaram os padrões de consumo.

1 –Venda quando o consumidor quer comprar e não quando você quer vender.
Esteja preparado para vender quando o consumidor quer comprar. Os hábitos de consumo mudaram. Segundo pesquisa do Google, mais de 41% das pessoas que fizeram uma compra no Mobile estavam em casa. Ou seja, hoje a pessoa compra do seu celular mesmo estando no sofá e há 10 metros do seu notebook. Cases como o da Tesco que recriou a experiência de supermercado em metrô só comprovamesse comportamento.

2- Encontre nichos.
Descubra os melhores lagos para pescar. Existem inúmeros fóruns, comunidades, páginas e até sitesde clubes de consumidores que desejam seu produto e talvez até sua marca. Em 2010, lembro que as pessoas já falavam que o Orkut estava praticamente morto e nesse mesmo ano, quando eu fazia parte da DM9DDB, fizemos a campanha #VoltaFerrorama onde encontramos uma comunidade no Orkut com 3.000 pessoas querendo a volta do brinquedo. Em um mês 1.230 unidades foram pré-resevadas pelo site, de um brinquedo que se encontra em média por R$250,00. Estimando, são mais de 300 mil reais em vendas com foco em um único nicho.

3- Aumente sua credibilidade
A cada nova venda começa um novo processo de convencimento que passa por pontos como confiança e credibilidade, certo? ERRADO. Quem ainda pensa assim, vai continuar rasgando dinheiro sem retorno. Você precisa aproveitar o círculo de influência do comprador para converter mais. Mostre que algum amigo do Facebook já comprou ali ou que curtiu um produto.Reviews via Facebook e outras integrações sociais fazem o consumidor ter confiança por ver que é um ambiente seguro.

4-Entenda o seu consumidor através das redes sociais
Você já pensou como seria mais fácil vender se conhecesse todos os seus consumidores ao invés de apenas se basear em estudos do mercado americano ou projeções que nunca sabemos se vão funcionar? Isso é possível graças ao OPEN GRAPH do Facebook. Integre seu e-commerce com o Facebook e deixe que os consumidores possam logar com a rede social. Além de facilitar o cadastro, com esses dados você pode criar uma loja personalizada para cada um e recomendar somente produtos interessantes. Você pode puxar a lista de aniversários dos amigos e sugerir presentes que possam gostar, entre outras milhões de possibilidades.


Só tem um jeito de melhorarmos na vida. Saber no que estamos errando e trabalhar em cima. Teste as possibilidade. Siga as dicas, mas tenha muito claro o seu objetivo e como você vai medir o sucesso de suas ações. Lembre-se: sorte não é uma estratégia!

FONTE: CorpTV

Economias em desenvolvimento ainda não competem com desenvolvidas em TIC, diz estudo

O 12º Relatório Global de Tecnologia da Informação 2013, fruto de uma parceria entre o Fórum Econômico Mundial e a INSEAD com a Samuel Curtis Johnson Graduate School of Management, indicou que a maioria das economias em desenvolvimento ainda não conseguiu criar condições para eliminar a diferença competitiva com as economias avançadas quando o assunto é TIC.

Segundo o estudo, apesar dos esforços na década passada para melhorar a infraestrutura das TIC nos países em desenvolvimento, existe uma nova fronteira digital na forma como elas são utilizadas para proporcionar competitividade e bem-estar.

Com o tema “Crescimento e Trabalhos em um Mundo Hiperconectado”, o Relatório sugere que as políticas internas de economias em desenvolvimento não estão conseguindo converter o investimento nas TIC em benefícios tangíveis, no que se refere à competitividade, desenvolvimento e emprego.

A isso, se soma a fronteira digital que já existe entre os países desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento no acesso à infraestrutura e conteúdo digital.

O Networked Readiness Index (NRI) do Relatório, que mede a capacidade de 144 economias de aproveitar as TIC em prol do crescimento e bem-estar, indica na liderança a Finlândia (1º), Singapura (2º) e a Suécia (3º). Os Países Baixos (4º), Noruega (5º), Suíça (6º), Reino Unido (7º), Dinamarca (8º), Estados Unidos (9º) e Taiwan, China (10º) completam o top 10.

As economias do BRICS e principalmente a China (em 58º, após cair sete posições), continuam atrás na classificação. O Brasil, depois de passar da 56ª para a 65ª colocação em 2012, subiu para 60ª posição na nova edição do estudo.

O rápido crescimento econômico sustentado dos últimos anos nesses países pode estar correndo riscos, a menos que sejam realizados os investimentos adequados em TIC, qualificação e inovação.

Com uma cobertura recorde de 144 economias, o relatório continua sendo uma das avaliações mais abrangentes e confiáveis relacionadas ao impacto das TIC sobre a competitividade dos países e o bem-estar de seus cidadãos. Para essa avaliação, o NRI analisa o grau de preparação de uma economia para aproveitar totalmente as TIC em matéria de infraestrutura de TIC, custo de acesso, presença das qualificações; compreensão e uso das TIC entre os governos, empresas e indivíduos; ambiente de inovação e de negócios; quadro político e Impactos econômicos e sociais gerados pelas TIC.

"Essa análise mostra como a combinação de investimentos em TIC com investimentos em qualificação e inovação pode ajudar as economias a cruzar uma ’fronteira mágica‘, além da qual o retorno sobre o investimento aumenta significativamente”, afirma Bruno Lanvin, Diretor Executivo do e-Lab da INSEAD e co-editor do relatório. "Cada país precisa identificar o que o impede de cruzar essa fronteira, caso não tenham ainda cruzado, para cumprir as metas de crescimento e inovação de longo prazo", completa.

"A função das TIC no apoio ao crescimento econômico e a geração de empregos de qualidade nunca passaram por um exame minucioso. Apesar das preocupações iniciais de que as TIC acelerariam a implementação dos recursos nos países em desenvolvimento, os benefícios das TIC são agora amplamente reconhecidos como uma forma importante para as empresas e economias otimizarem a produtividade, liberar recursos e impulsionar a inovação e a geração de emprego", ressalta Beñat Bilbao-Osorio, economista da Rede Global de Competitividade e Benchmarking, do Fórum Econômico Mundial.

Em oposição a esse cenário, "os países precisam de ferramentas para medir e controlar o progresso, e o relatório passou a ser a avaliação internacional mais abrangente e respeitada, fornecendo aos decisores políticos, empresários e sociedade civil em geral uma ferramenta útil para a elaboração de estratégias nacionais para maior prontidão em rede e para que o desempenho de seus países sejam referência em relação a outros comparadores relevantes", destaca Soumitra Dutta, co-editor do relatório.

O Brasil tem superado gargalos estruturais de TI nesse momento de investimentos no país, mas precisa avançar para se manter competitivo. É o que aponta o diretor presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Erik Camarano. “É preciso implementar estratégias que permitam a inclusão digital efetiva em todo o território nacional, caso contrário corremos o risco de perder competitividade global e não proporcionar à população os benefícios sociais da TI. Temos muitos desafios pela frente, mas o relatório é um excelente balizador para as políticas que o país deve desenvolver daqui para frente, em um período crucial para a economia nacional”, afirma o diretor.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 9 de abril de 2013

“Computação Consciente” e “Nuvem Pessoal” marcam consumidor digital



A vida digital dos consumidores mudou do PC para a Nuvem Pessoal e esse movimento levará a um novo tipo de interação entre as pessoas e seus serviços conectados. Os consumidores vão interagir com múltiplos aparelhos conectados e ativados por sensores, conduzidos por aplicações e serviços que criam ecossistemas conscientes, independentes de plataformas ou sistemas operacionais.

“A Computação Consciente aprimora o dispositivo conectado e os serviços de Nuvem Pessoal, permitindo uma atividade de integração perfeita ligada a aparelhos “invisíveis” e ativados por sensores, otimizados para um determinado conjunto de funções. Os dados e informações podem ser vinculados a outros serviços, pelos ecossistemas, plataformas e sistemas operacionais maiores”, explica Elia San Miguel, analista do Gartner.

Os dispositivos invisíveis e conscientes vão desde relógios de pulso, porta-chaves, termostatos e sapatos e são o equivalente digital de uma propriedade que pode se tornar extraordinariamente valiosa para o usuário quando ligada a serviços próprios para ampliar o seu uso. Embora as ideias por trás dos atuais dispositivos conscientes estejam presentes há mais de uma década, a tecnologia “para vestir”, como a dos relógios inteligentes, na maioria das vezes, não ganha força junto ao consumidor.

Isto acontece devido aos altos custos, o baixo valor percebido, a ênfase na tecnologia sobre a forma e a necessidade de existirem como produtos autossuficientes e serviços que não podem se ligar a um ecossistema/plataforma maior.

“Os serviços e ecossistemas de nuvem pessoal são o centro da experiência do consumidor digital. Combinados com conexões cada vez mais onipresentes, os aparelhos conscientes oferecem novas oportunidades de conduzir à adoção de novos dispositivos, aumentar serviços de nuvem pessoal e agir como um ponto de inflexão para a adoção da plataforma do consumidor. Na medida em que os novos aparelhos digitais ficam menores, conectam-se a aplicações de automação residencial e de aptidão pessoal e aumentam a funcionalidade do usuário, teremos um crescimento do uso de múltiplos dispositivos nos lares”, diz Elia San Miguel.

A computação consciente é uma evolução natural de um mundo conduzido, não por dispositivos, mas por coleções de aplicativos e serviços que se ampliam, por meio de múltiplas plataformas, e existem fora de telas conectadas, como telefones, tablets, PCs ou TVs.

Como resultado, as aplicações não precisam ser ligadas/desligadas e fornecem grande quantidade de informações relevantes que pode, eventualmente, levar a uma mudança comportamental. Os consumidores não precisam adotar ou se comprometer totalmente com uma plataforma ou serviço. Podem adotá-los por meio de interação a longo prazo, compras funcionais ou tarefas de curto prazo.

“Uma das características da computação consciente é que os dispositivos que levam o conhecimento caem em um chamado ‘espaço invisível’. Definimos como uma combinação de aparelhos e serviços unidos para formar uma experiência que não se consegue perceber no dia a dia. Na prática, os consumidores esquecerão que carregam o aparelho até que precisem interagir com ele para controlar ou obter um retorno, em termos de dados ou de informação”, diz a analista do Gartner.

FONTE: CorpTV

Pesquisa mostra disputa pela atenção do espectador de TV



O espectador típico de televisão cada vez mais concilia esse meio com outras tarefas e com o uso de outros aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets, segundo uma pesquisa internacional divulgada nesta segunda-feira.

A pesquisa, feita pela Internet junto a 3.501 consumidores de França, Brasil, Itália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, mostrou que uma expressiva maioria, 90 %, disse assistir a conteúdos em vídeo pela Internet, sendo que a exibição em tablets teve o maior crescimento.

"Os consumidores não ficam simplesmente apenas vendo TV", disse Francesco Venturini, da firma de consultoria em gestão e serviços tecnológicos Accenture s Media & Entertainment.

"A ascensão da realização de múltiplas tarefas enquanto se assiste à TV sugere que a programação agendada, também conhecida como TV linear, pode estar perdendo seu apelo para usuários sofisticados, o que representa ao mesmo tempo desafios e oportunidades para emissoras e fornecedores de conteúdo", acrescentou Venturini.

Segundo a terceira edição da pesquisa anual "Vídeo na Internet", 77 % dos consumidores disseram usar regularmente o computador enquanto assistem à TV, um aumento de 16 pontos percentuais em um ano.

As pessoas disseram que em geral esse uso não tem relação com o programa assistido. Uma exceção foi o uso dos tablets, que teve uma maior correlação com a programação de TV, em comparação ao uso de laptops e smartphones.

A consultoria Accenture realizou a pesquisa em fevereiro e março, e a amostra no Brasil representava de forma desproporcional as populações urbanas. A margem de erro não foi divulgada.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Publicidade Nacional em 2012


Foram divulgados os resultados da tradicional pesquisa do projeto Inter-Meios, que em parceria com o jornal Meio & Mensagem faz um levantamento, em números reais, do volume de investimento publicitário em mídia no Brasil em 2012.

Os resultados bateram os recordes e os meios de comunicação brasileiros faturaram mais de R$30 bilhões no ano passado, um crescimento 5,98% superior ao ano anterior.
TV em alta
Há anos, a TV aberta mantém a liderança de investimentos. Com um crescimento de 8,33%, o mercado publicitário injetou mais de 19,5 bilhões de reais nos poucos canais que compõe as grandes redes desse meio.

Mas, se a TV aberta vai bem, os canais por assinatura também não têm do que reclamar. Com um crescimento de 12,26% em relação ao ano passado, esse meio, que ocupava 7ª posição em 2011, saltou para a 5ª posição ao aumentar sua fatia para 4,44% do mercado.

Mobile impulsionando a internet
O acesso a internet por meio de dispositivos móveis e as aprimoradas ferramentas de mensuração de resultados mantiveram o crescimento nos investimentos publicitários na web. Ao todo, as campanhas virtuais faturaram R$1,5 bilhões, 4,36% a mais do que o boom de 2011.

Cinema projetou lucro
A pesquisa de 2011 apontou o cinema como o grande fracasso do ano, depois de uma queda de 7,15%. Mas, 2012 se mostrou diferente. Apesar de ainda ficar com a menor fatia, os cinemas apresentaram o maior crescimento entre todos os meios, com 22,34% e um faturamento superior aos R$100 milhões.

Impresso em queda
Pelo segundo ano consecutivo, os jornais ficaram com a segunda maior fatia do mercado, mas o crescimento já não é o mesmo de outrora (0,6%). E enquanto os jornais ainda mantiveram um pequeno superávit, as revistas caíram quase 5,5%; os guias e listas apresentaram a maior queda do ano (-14,89%).

O motivo dessas quedas fica claro para os investidores: a ascensão da web está mudando o hábito dos leitores.

FONTE: CorpTV

Especialista em APIs: você ainda vai precisar de um


Estamos inseridos em um mundo de negócios cada vez mais conectado, no qual integrar-se com parceiros, fornecedores e clientes é obrigatório para a sobrevivência da empresa. Entretanto, as integrações são criadas caso-a-caso, mesmo que o contexto de negócio seja igual. E são um importante diferencial para muitas companhias.

API (do inglês Application Programming Interfaces) é um conceito bastante comum no mundo das redes sociais, que ainda não havia encontrado eco no mercado corporativo.

Agora, impulsionadas por outras tendências como Cloud, Mobilidade, SOA (Arquitetura Orientada a Serviços) e Internet das Coisas, muitas empresas começam a demonstrar interesse em fornecer APIs para seus parceiros e clientes, como também, e de forma mais abrangente, para o ecossistema de desenvolvimento de Apps, para que ele possa fazer as informações da empresa chegarem a lugares onde não poderiam chegar com as tradicionais integrações caso-a-caso.

Alguns serviços de empresas conhecidas, como Twitter, Facebook, Google Maps, Foursquare, já possuem mais de um bilhão (!) de chamadas diárias de suas APIs. São verdadeiros ecossistemas que se integram, fazendo com que tais empresas ganhem mais força e relevância nos segmentos em que atuam. Uma vez identificada esta tendência, surge a necessidade de conhecimentos específicos e, consequentemente, um perfil profissional novo para atuar nas empresas: o especialista em APIs.

Ele é um profissional que alia conhecimento da arquitetura técnica das APIs com o domínio sobre os produtos da empresa e seus modelos de negócio. Isso porque, as APIs não são integrações técnicas internas, mas sim uma nova porta de entrada ou até mesmo um novo canal de negócios da empresa. Por isso é necessário que ele tenha uma visão diferenciada, que não se restrinja ao técnico apenas, mas que seja amplificada e conectada ao real objetivo do negócio.

Mas, se este profissional é tão diferente, saindo da visão totalmente técnica e entrando no mundo dos negócios, quais são as competências e responsabilidades de um especialista em APIs?

Embora o embasamento técnico seja primordial, algumas competências envolvem comportamento e maturidade na visão de negócios, tais como:

-> Compreender os impactos que a adoção de APIs pode trazer para os modelos de negócios dos produtos da empresa;

-> Dominar estratégias de monetização;

-> Ser capaz de engajar os parceiros/clientes ou comunidade de desenvolvedores a conhecer e utilizar as APIs que a empresa disponibiliza;

-> Conhecer o ambiente operacional que disponibiliza os serviços que sustentam as APIs expostas e ser capaz de estimar os custos decorrentes de adaptações nos serviços que se façam necessárias;

-> Estar disposto a frequentar e falar em eventos destinados a programadores (maratonas de programação, como Hackathons, são instigantes e essenciais para este profissional);

-> Projetar APIs que sejam funcionais e atraentes para programadores, usando abordagens como REST, JSON e tecnologias relacionadas.

Este perfil profissional ainda é novo no mercado e a boa notícia é que as oportunidades de emprego tendem a aumentar cada vez mais.

FONTE: CorpTV