segunda-feira, 30 de setembro de 2013

25% das empresas perderão competitividade por incompetência em negócios digitais

Até 2017, a incompetência para lidar com negócios digitais deverá causar uma perda de competitividade em pelo menos 25% das empresas, de acordo com estudo elaborado pelo Gartner. A consultoria fez uma pesquisa recente com 151 pessoas que participam da estratégia digital das companhias – seja no processo decisório, aquisições ou de busca por talentos – e, para 90% dos respondentes, ter os melhores talentos pode definir o sucesso ou o fracasso da estratégia digital.

Em comunicado, a vice-presidente do Gartner, Diane Morello, explicou que a próxima década será marcada por um processo de ir além da noção de usar a tecnologia para automação dos negócios, chegando ao ponto de posicionar a tecnologia como gerador de receita, de exploração de mercado e como ferramenta para conhecer e atrair clientes. Para a especialista, quando as empresas tiverem isso em mente, a tão falada digitalização dos negócios começa a acontecer.

Para o Gartner, o impacto dos negócios digitais já é inegável. A consultoria entende que todo esse processo de digitalização trará novos modelos de negócio, uma remodelação da indústria e mudará a forma como as companhias colocam seus talentos para trabalhar.

Diane informa ainda, via comunicado, que ter uma estratégia de negócio digital cria valor e receita a partir de ativos digitais, muitas vezes já existentes. Ela conta que isso vai além do processo de automação e chega à transformação de fato. São modelos de negócio e experiência do cliente pensados pelas conexões digitais entre sistemas, pessoas, lugares e coisas.


Como ter os melhores talentos pode garantir o sucesso ou o fracasso da estratégia, a consultoria recomenda um trabalho conjunto entre TI e RH, uma vez que os dois departamentos estarão amplamente envolvidos em todo o processo de digitalização dos negócios, bem como na elaboração das estratégias para atingir o objetivo final.

FONTE: CorpTV

Trabalhar em casa é uma boa ideia? Veja os prós e contras

Será que trabalhar em casa é uma boa ideia para você? Estamos sempre falando em trabalhar em casa como opção para os novos empreendedores, mas será que casa e trabalho combinam? Levar o escritório para dentro de seu domicílio é uma boa estratégia? Para alguns pode dar certo, mas para outros essa fórmula pode não trazer os resultados esperados. O chamado Home Office, nada mais é do que a prática de trabalhar em casa, ou seja, montar um escritório em casa equipado a fim de efetuar parcial ou totalmente as tarefas de trabalho, sem a necessidade de se deslocar até uma empresa.

Para o consultor organizacional e coach de consultores há 40 anos, Luiz Affonso Romano, um dos principais benefícios do Home Office é a questão tempo. “A vantagem é não perder tempo com o deslocamento e o trânsito caótico. Em algumas capitais, ir e vir consome cerca de quatro horas diárias e se colocarmos isso ao ano, seriam cerca de 960 horas/ano de desperdício e estresse em deslocamento. É uma insanidade”.

Para Affonso Romano, o profissional pode executar outras atividades devido ao Home Office. “É possível aproveitar o tempo que ganhou para aplicar na leitura, voltar aos exercícios físicos, escrever sobre um tema tantas vezes adiado, e distribuir melhor as tarefas diárias. Em alguns países, 10 % dos que trabalham já o fazem em casa”.

Caso de sucesso
Um desses exemplos de pessoa bem-sucedida na sua atividade profissional realizada totalmente a partir de um escritório doméstico é o do consultor e professor de estratégias de marketing Mario Persona.

Persona, que aderiu essa nova vida profissional e gastava anteriormente cerca de 3 horas do dia em deslocamento para o trabalho, apontou algumas vantagens do trabalho em casa. “Economia com aluguel de sala, roupas de trabalho, combustível e várias outras coisas que você precisa ter em duplicata quando monta um escritório, como móveis, computadores, conexão à Internet, etc. Hoje qualquer pessoa já tem uma infra-estrutura assim em casa e ela pode ser aproveitada tanto para lazer, como para o trabalho”.

Para o consultor, a pessoa pode também se adequar melhor aos horários do seu biorritmo. “Eu, por exemplo, sou mais produtivo nas primeiras horas da manhã ou até antes do sol nascer, quando meus pensamentos estão mais cristalinos e afiados. Outras pessoas preferem entrar a noite trabalhando, pois são mais produtivas nessa hora. Tudo isso é mais adaptável.”

Onde “mora” o problema
Mas nem todas as pessoas se adaptam em trabalhar somente em casa. Existem situações que levar o escritório para dentro do lar pode afetar o desempenho das funções de um profissional. Algumas pessoas, por exemplo, podem não se adaptar ao isolamento social como a perda dos contatos informais no local de trabalho, bem como a insegurança associada ao trabalho isolado, sem o apoio direto de colegas.

Além disso, para aqueles que trabalham em casa e fazem parte de uma empresa, o afastamento físico do local habitual de trabalho pode levar ao esquecimento do trabalhador em caso de promoções, planos de carreira e prêmios, podendo ser mal avaliado ou mesmo marginalizado em relação aos trabalhadores presenciais. A verdade é que alguns perfis profissionais não se adaptam ao trabalho em casa.

O próprio consultor Mario Persona adverte que trabalhar em casa vai depender muito do tipo de atividade e perfil do profissional. “Alguém que precise receber clientes com regularidade encontrará dificuldades em fazê-lo em casa, pois nem todas as pessoas se sentem bem em ir à casa do prestador de serviços para ser atendida”.

Persona afirma ainda que a falta de disciplina também pode ser um problema. “A pessoa não se pode deixar levar pelo ambiente caseiro e gastar, por exemplo, mais tempo vendo TV do que trabalhando. Essa disciplina não é só do profissional, mas de toda a família, que precisa aprender a conviver com alguém que não estará disponível o tempo todo, embora seu corpo esteja ali bem perto”, afirma o consultor.

Adaptações
Quem trabalha em casa precisa também aprender a dominar a tecnologia. Hoje, quase a totalidade de contatos são feitos pela internet. Além disso, distribuir os horários das tarefas a ser realizadas no decorrer do mês, pode ajudar esse profissional.

Videoconferências e Ferramentas de Comunicação Unificada são essenciais para este profissional ser integrado dentro da rotina da empresa. A tecnologia é um dos itens mais importantes e uma das grandes vantagens para o Home Office.

Para a jornalista Flávia Crialesse, quem pensa em abandonar o escritório, parcialmente ou completamente, para trabalhar em casa deve passar por diversas adaptações. Veja algumas dicas para esses profissionais.

- Deixe uma linha de telefone apenas para o trabalho. Se você mantém apenas uma linha para usar no trabalho e para fins pessoais, esqueça! Não dá certo você receber telefonemas que não sejam para você e ter que se dispersar cada vez que isso acontece.

- Encerre a sua rotina de trabalho sempre no horário que você estipulou. Não faça hora extra, deixe para descansar, você verá como estará bem disposto no outro dia e irá encarar com tranquilidade a jornada de trabalho.

- Não se esqueça que a disciplina é um ponto chave para continuar trabalhando em casa. Não adianta dispersar-se na hora do expediente.

- Faça com que a sua jornada de trabalho seja bem aproveitada para dar certo.

- Faça uma pequena pausa. Não exagere, mas saia pra tomar um ar, ver gente. Não adianta ficar enclausurado o dia todo num escritório e não ter contato com ninguém.

Com o tempo você saberá a dosagem certa e irá se adaptar, encontrando uma maneira ideal de conduzir as coisas em seu local de trabalho. E faça jus ao nome, separe o lar do trabalho e verá como isso dá certo.


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FONTE: CorpTV

Big Data Marketing: do conceito à realidade

Autor: Cristian Gallegos, Professor, palestrante e sócio diretor da Simbiose Tech Ventures

Frequentemente, ao explicar quais iniciativas em big data estão em curso, sobretudo, com relação a marketing e customer behavior, impressionadas, as pessoas costumam usar o termo “magia”. Nesse momento, cabe muito bem a célebre frase de Arthur C. Clark, autor de 2001- a Odisséia no Espaço: “Qualquer tecnologia suficientemente avançada, é indistinguível de magia”*.

Agora, para que esta “magia” gere valor para nosso dia-a-dia, para que se torne algo palpável e passível de receber atenção e investimento, há quesitos que devem ser atendidos, são eles: propósito, tecnologia, dados, capacidade analítica e natureza acionável.

Propósito
O termo é novo, mas o conceito, antigo. Desde que a produção em massa ditou o ritmo da comunicação, o marketing corre atrás do prejuízo em busca do equilíbrio da sua essência: aquela, do dono da quitanda que conhecia perfeitamente a sua clientela, sua história, preferências e demandas. Com isso, conseguia oferecer o produto certo, de forma apropriada, à pessoa certa no momento mais adequado. Irresistível! Pois bem, desde então temos feito malabarismos com o marketing direto, CRM, Business Intelligence dentre tantos outros meios e tentativas de reaproximar as empresas dos clientes e reatar o relacionamento. Apesar de terem apresentado avanços, faltava a tecnologia que viabilizasse realizar algo em amplo espectro. 

Recentemente tive o prazer de assistir a uma palestra de Peter Diamandis, fundador da Singularity University e autor do livro “Abundância – o futuro é melhor do que você imagina” e umas de suas frases marcantes foi "...vistos pelas lentes da tecnologia, poucos recursos são realmente escassos." Isto é, se temos a meta (objetivo), a motivação e os recursos necessários (cérebros brilhantes e investimento) - chegaremos lá. E isto se aplica perfeitamente ao cenário de relacionamento com os clientes e o big data, portanto existe um propósito legítimo.

Tecnologia
O fato de nos vermos surpreendidos pelo ritmo da evolução tecnológica tornou-se uma constante Recentemente vimos o surgimento do cloud computing, das telas ultrafinas de altíssima resolução, da sensibilidade ao toque, da análise semântica e, mais tecnicamente, NoSQL (Not Only SQL) em conjunto a inovações em processamento e tratamento de dados que permitem que consigamos trabalhar com quaisquer tipos de dados e origens para gerar insight – enfim, o big data. A tecnologia tornou-se acessível em todas as dimensões, principalmente econômica. Com algumas centenas de dólares, qualquer empresa tem acesso a tecnologias fantásticas, basta saber o quê fazer com elas.

Tenho passagem por diversas empreitadas em tecnologia, a complexidade no sentido amplo da palavra é uma constante. A questão é definir quem é o responsável por lidar com ela: os provedores de soluções ou seus clientes? Quando surgem novas tecnologias, é muito comum que sejam de técnicos para técnicos. Isto é, ficam restritas às empresas “early adopters” que possuem maior tolerância a riscos com equipes capazes de mastigar desafios técnicos a fim de obter vantagens antes das demais. Por este motivo, estas tecnologias ficam pouco acessíveis à grande massa das empresas. Com o amadurecimento e consolidação, uma outra etapa tem início, a de “simplificar” a utilização “moendo a complexidade” e entregando valor e solução ao mercado. Entendo que o big data esteja neste momento de transição, onde a entrega de valor seja o foco, e não somente a utilização da tecnologia por si só.

Há soluções diversas que utilizam big data no mercado de seguradoras, financeira e de pesquisa, no entanto, são recentes as soluções voltadas ao mercado de marketing que possam ser usadas em maior escala, sem que fique restrita a poucas empresas com grande capacidade de investimento e exércitos de desenvolvedores e estatísticos. Como exemplo temos o caso das DMPs (Data Management Platforms), das ferramentas de Análise Semântica, de sentimento e Analytics em geral – sempre considerando o quesito “tempo real” como fundamental, onde há um grande desafio.

Dados
Com frequência tenho acompanhado casos de empresas que cobiçam dados do mercado, mas sem antes valorizar as informações que possuem em de casa. Não me refiro tão somente aos dados básicos de cadastro de cliente, histórico de cobrança ou atendimento – o que, na grande maioria, já é um enorme desafio cruzar e extrair insights. Refiro-me a dados que estão ao alcance da mão, mas simplesmente não são coletados como, por exemplo, perfil de navegação, de consumo de conteúdo e de interação com a empresa, site e etc.

Dados obtidos de observação são tão, ou mais, valiosos que dados extraídos de pesquisas. A frase icônica “Seus atos falam tão alto, que não ouço o que você diz” exemplifica muito bem o abismo existente entre uma pesquisa respondida pelo cliente, sob a pressão da atmosfera social, e o registro do hábitos/atos (fatos) do comportamento daquele cliente. Poucos admitem que ouvem música brega, mas poucos são os que mudam o dial do rádio quando aquela bem conhecida começa a tocar – foi o que comprovou uma pesquisa apresentada no livro “O Poder do Hábito” de Charles Duhigg. Leitura sugerida.

As empresas denominadas “data-driven” possuem a característica de registrar todos os dados possíveis, mesmo que naquele momento alguns deles possam não fazer sentido. O acesso a dados tem se tornado o grande desafio de muitas empresas, pois é o insumo vital para todo o restante do big data. A boa notícia é que todo e qualquer dado pode gerar valor: desde o básico CRM, histórico de atendimento, registro de cobrança, comentários em mídias sociais a sofisticados registros de dados para mapeamento de comportamento (customer behavior) com monitoramento de navegação web, conteúdos consumidos, registro de sensibilidade a tipos de persuasão. E há ainda um poderoso arsenal com a possibilidade de utilização de provedores de dados, os chamados, 3rd Data Providers. Nesta batalha, tudo é válido desde que tenha utilidade, isto é, desde que haja capacidade de análise a fim de gerar insights e, posteriormente, ações que se reflitam em resultados.

Capacidade Analítica e Preditiva
Os cientistas de dados estão em alta, e o marketing em cheque. Por muito tempo o lado analítico do marketing tem andado atrofiado, mas recebe agora uma injeção de hormônios e adrenalina. ROI é a tônica nas reuniões de alto escalão, provar o valor do marketing está na pauta dos CMOs, é o que apresenta a pesquisa “O que tira o sono dos CMOs?”** feita pela Adobe em agosto e setembro de 2013 com 1.000 profissionais de marketing de alto escalão.

Feita a lição de casa, teremos uma massa de dados e tecnologia suficientes para manipular e extrair bons insights se, e somente se, tivermos a inteligência de análise. Quando me refiro a inteligência, não falo somente de capacidade técnica analítica, o que um estatístico tem de sobra, mas sim o match com a visão de negócios e objetivos da empresa. Boas informações podem ser obtidas com correlação e regressão, mas não necessariamente implicam em causalidade. A causalidade demanda uma visão ampla e holística do negócio e do mercado. Um exemplo, sabe-se que pessoas que abastecem o carro entre as 15h00 e 17h00 tem mais chances de fazer um lanche uma hora depois. Informação sem alma, torna-se apenas curiosidade.

No entanto, mesmo assim, ao ser detectado um padrão, temos como gerar valor por sabermos que em X% dos casos, aquele consumidor que podemos não saber quem é e nem porque age assim, tende a consumir algo no período seguinte. Desta forma, abre-se uma janela de oportunidade. E aqui está o fechamento do grande ciclo, o acionamento da informação.

Natureza Acionável
O objetivo de entender o comportamento do consumidor está longe da mera curiosidade. No entanto, muitas iniciativas acabam congeladas ou simplesmente estancam no patamar do “conhecimento” sem que venham a representar um retorno claro e palpável para todo o esforço demandado, o que não está nada alinhado com a pressão por ROI.

Logo de início temos dois caminhos bastante claros para obter benefícios com uma iniciativa big data : a aquisição de novos clientes e a retenção dos existentes, caso a empresa esteja em estágio inicial. No entanto, os insight obtidos podem ser muito valiosos para aprimorar a performance de campanhas já em andamento, uma vez que, ao conhecer mais a fundo determinados segmentos de clientes, a comunicação pode ser mais útil, adequadamente persuasiva e, portanto, relevante.


Imagine o cenário ideal. Por exemplo, uma empresa de TV a cabo que consiga segmentar sua campanha online apenas para usuários que não sejam seus clientes, homens da faixa etária que costuma contratar o serviço, que tenham residência em áreas de cobertura da empresa e que sejam sensíveis a combos de esportes e filmes. E, assim, sejam impactados por banners dedicados com o apelo adequado. Sim, essa mistura perfeita de segmentação utilizando inúmeras fontes de dados e acionamento de campanhas para audiências bastante claras, é possível.

FONTE: CorpTV

30% das vendas de e-commerce são originadas por mecanismos de busca

Diante de tantas técnicas de marketing digital para rentabilização de uma loja virtual, quais são as que trazem mais impacto? Uma pesquisa feita pela Serasa Experian aponta que os mecanismos de busca são a fonte mais importante para geração de tráfego e vendas.

O estudo monitorou o comportamento de navegação e busca de 500 mil internautas em todo o Brasil, e uma amostra de varejistas digitais que concentra quase dois terços das visitas direcionadas a lojas de departamento.

De acordo com os resultados, os mecanismos de busca são os principais originadores de tráfego e conversão em vendas, com 30,4% e 30,2%, respectivamente. Mídias sociais, e-mail marketing e portais ficam, respectivamente, em segundo, terceiro e quarto lugar com os percentuais mostrados no infográfico abaixo.
A categoria “mecanismos de buscas” engloba resultados orgânicos e links patrocinados. Os primeiros possuem duas vantagens em relação ao último, de acordo com Diego Ivo, da consultoria Conversion. “Resultados orgânicos são percebidos com mais credibilidade pelo internauta, gerando uma taxa maior de conversão de visitas em vendas. E ainda constituem-se em vantagem competitiva, pois a otimização para que um site apareça em posição de destaque é construída com o tempo e é difícil de ser copiada por novos players”, diz Ivo.


Varejistas que contratam serviços de SEO para melhorar o posicionamento em ferramentas como o Google, por exemplo, possuem retorno de até 20 vezes sobre o investimento, segundo estudos de caso da Conversion. “É necessário acompanhar de perto os gastos e ganhos com mídia para que uma loja on-line cresça com escalabilidade e rentabilidade”, conclui Ivo.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

No Dia do Rádio, spots inesquecíveis

Autora: Nathalie Ursini

Nesta quarta-feira, 25, foi comemorado o Dia do Rádio. Apesar de constar na história que a criação foi do italiano Guilherme Marconi, sabe-se que o brasileiro Roberto Landell de Moura já havia feito experiências com transmissor de ondas anteriormente. O rádio foi o primeiro grande veículo de comunicação em massa e até o surgimento e popularização da TV, nos anos 1960, era o meio com maior alcance.

Apesar de sua importância e penetração na sociedade, o meio rádio é pouco valorizado e explorado por agências e anunciantes. De acordo com os resultados mais recentes do Projeto Inter-Meios (referentes ao 1º semestre de 2013), o meiotem apenas 4,19% de participação no bolo publicitário. Recentemente, proprietários de diferentes emissoras se uniram em uma força-tarefa de valorização do meio.

Em termos de criatividade, os resultados são inferiores ao de disciplinas como Press e Outdoor. Em oito de anos de categoria Radio Lions no Festival Internacional de Criatividade de Cannes, o Brasil coleciona 26 leões, sendo 19 Bronzes, 4 Pratas, 2 Ouros e um Grand Prix, com a campanha “Rádio Repelente”, criada pela Talent para a revista Go Outside.
No ensejo da data, ouvimos executivos das grandes agências sobre os trabalhos memoráveis neste meio. Confira abaixo:

Ricardo "Dona" Martin, diretor de ciação da Giovanni+Draftfcb
“Sem dúvida, um spot inesquecível é o da loja de relógios "Top Time". Eu ouvia este spot ainda criança e nunca mais me esqueci. Era de uma simplicidade absurda. O spot usava a onomatopeia tic-tac, porém substituía as palavras originais por "Top Time", isto na voz de uma locutora sensual e sofisticada que repetia diversas vezes o mantra "Top Time Relógios. Hoje, muitas pessoas achariam o spot brega, mas a verdade é que, além de genial, só de citá-lo aposto que qualquer mortal com mais de 35 anos já lembrou claramente.”

Fernando Nobre, vice-presidente de criação da Borghi/Lowe
"Real Men of Genius", Bud Light. É uma campanha antológica. Tem não sei quantos anos já que ela foi veiculada. Mas é emblemática, para mim. Tanto que é uma ideia que começou pelo rádio e depois virou a campanha de TV também. Um grande momento da publicidade de rádio. Uma big idea. Com textos primorosos. Execução impecável. Uma campanha que, mais do que lembrar dela nesse momento, é sempre inspiradora para um criativo."

Roberto Fernandez, diretor-geral de criação da Ogilvy & Mather
"O meu spot inesquecível é a campanha "Real Man of Genius", da Budweiser, que começou no rádio e era chamada de "Real American Heroes". Ganhou GP de rádio e depois virou filme e ganhou GP de filme. Me marcou muito porque me mostrou que spot de rádio pode virar conteúdo. Foi a primeira vez na vida que me empolguei com rádio, e isso mudou minha forma de ver o meio desde então."
André Gola, diretor de arte da AlmapBBDO
"Champagne" e "Cortador de unha", criados com André Godoi e Dulcidio Caldeira para a Escola Panamericana são inesquecíveis para mim porque esta campanha ("Até onde vai sua Criatividade?") tinha um desdobramento óbvio para várias mídias por ser visual e interativa, mas nem tanto para o rádio. E, ainda assim, acabou se tornando uma das partes mais divertidas da campanha.”

Aricio Fortes e Paulo Coelho, diretores de criação da Africa
“Pipoca com Guaraná. O produto continua sendo reconhecido por este jingle, e até hoje escutamos clientes querendo que façamos algo deste tipo para suas marcas”

Marco Versolato, VP de Criação da DM9DDB
“Meu spot favorito não é bem um spot. Mas sim uma nova maneira de aproveitar o que o rádio pode oferecer. É a "Transmissão Feita pra Você", do Itaú e Rádio Estadão. Um projeto ousado, que deu a possibilidade dos amantes de futebol vivenciarem uma experiência única de ouvir a locução de um jogo de futebol, totalmente parcial. Foi um jeito novo de se fazer rádio, saindo do comum e surpreendendo o público."
Ricardo John, CCO da JWT
"Quando se trabalha na agência que inventou o jingle publicitário, o rádio é tudo, menos um coadjuvante nas estratégias de comunicação de nossos clientes. E falando em rádio como vedete na comunicação, o clássico jingle de Pernambucanas "Não adianta bater,que eu nao deixo você entrar. Na Pernambucanas, eu nem vou sentir o inverno passar" está ai até hoje. Seja na tv, seja no rádio, seja na memória afetiva da grande maioria dos brasileiros."
Leonardo Pitanga, redator da NBS
“Um dos spots preferidos é "Só um cachorro", criado pela Publicis para Purina. O roteiro bem escrito e o humor são a chave para prender a atenção do ouvinte. Mas, a melhor história sobre rádio foi uma que eu não ouvi. No final dos anos 30, Orson Welles produziu uma transmissão de rádio intitulada “Guerra dos Mundos” e provocou pânico nos ouvintes que imaginavam estar sendo atacados por extraterrestres.”
FONTE: CorpTV

Dica: aprenda a fazer videochamadas como um profissional

Autora: Liane Cassavoy, PCWorld EUA

Todos nós conhecemos pelo menos um “zumbi de webcam”. Pessoas que parecem normais quando estão andando na rua, mas que quando se sentam em frente a uma webcam parecem medonhas. O problema pode ser a luz, uma má escolha de roupas, ou a bagunça lá no fundo da imagem. De qualquer forma, não parecem ser pessoas com as quais você gostaria de fazer uma videochamada.

E eu não sabia que eu era um destes zumbis, até que um amigo me mandou essa foto:
Horrível, não? Logo percebi que eu teria de mudar isso se quisesse manter meus clientes.
Estes são os passos que eu segui para “voltar dos mortos”, e evitar outras gafes comuns durante minhas reuniões.

Vista-se para o sucesso
Tudo começa antes mesmo de você ligar o computador, na hora de se vestir. Vista-se de acordo com as pessoas com as quais irá se reunir, dizem os especialistas. “Sua vestimenta deve ser similar ao que você usaria em uma reunião no escritório. Sua aparência deve ser profissional e refletir a empresa onde você trabalha. Minha empresa é bastante casual, então não há problema em usar roupas casuais, desde que apresentáveis. Mas se as pessoas com quem você irá se reunir usam ternos e gravatas, faça o mesmo”, diz Sara Sutton Fell, CEO do FlexJobs, um site de ajuda as pessoas a encontrar trabalhos com flexibilidade.

Você pode se aproveitar do fato de que as webcams não podem ver da cintura para baixo e vestir calças e sapatos confortáveis. Mas evite camisas e blusas xadrez ou listradas, que podem causar distração. Mulheres também devem evitar decotes ou blusas sem alça, diz Reuben Yonatan, CEO e Editor Executivo da GetVoIP. Uma blusa sem alças pode dar a impressão de que você não está vestindo blusa alguma. Provavelmente não é o caso, mas você não quer que seu chefe pense isso.
Os acessórios também devem ser escolhidos com cuidado: “coisas que refletem, brilham ou fazem barulho podem distrair a pessoa com quem você está falando”, alerta Yonatan.

Cabelo e maquiagem devem ser similares ao que você usaria no escritório, talvez um pouquinho mais “arrumados”, concordam os especialistas. As câmeras tendem a “lavar” a imagem, então você pode precisar de um pouco mais de blush ou maquiagem do que normalmente usaria, diz Fells. Yonatan nota que até mesmo os homens devem prestar atenção a isso, especialmente os carecas: um pouco de pó compacto pode ajudar a evitar “pontos brilhantes” na cabeça.

Mas maquiagem demais pode ser uma distração maior ainda, então teste sua aparência na tela e faça os ajustes necessários antes de seu momento em frente às câmeras.

Controle o ambiente
Já atendi a chamadas de negócios sentada na cama, deitada no sofá ou mesmo enquanto organizava meu banheiro. Mas eu nunca faria uma videochamada em qualquer lugar que não o meu escritório, e mesmo assim, só depois de arrumá-lo.
“Digo às pessoas que devem se certificar que seu espaço tenha uma aparência profissional, mas com um toque pessoal. Sempre dou dois exemplos extremos: o primeiro é de uma sala que é pessoal demais. Sempre me sinto desconfortável ao conversar com uma pessoa que está claramente em seu quarto, ou com elementos pessoais no fundo da cena como roupa ou louça suja. Por outro lado, há pessoas que tentam manter as coisas tão neutras que parece que estão negociando a libertação de um refém em frente a uma parede branca”, diz Dan Roche, VP de Marketing da TalkPoint, um provedor de tecnologia de transmissão na web.

Ele sugere um meio termo: um ambiente profissional porém com um toque pessoal, com uma estante de livros ou um fundo neutro. Mantenha janelas, bichos de estimação, crianças e quaisquer outras coisas cujo comportamento você não pode controlar fora da cena.

Em último caso você pode criar um fundo artificial com uma cortina, por exemplo. Mas a maioria dos especialistas concorda que isso não é o ideal, a não ser que você esteja gravando um vídeo público e queira usar um banner ou cenário de fundo com um logotipo para promover sua companhia. Os outros participantes na chamada podem ver que você está em frente a uma cortina, e irão se perguntar o que você está escondendo.

Luzes, câmera, ação!
Você pode estar com sua melhor roupa, cabelo e maquiagem perfeitos e um escritório doméstico imaculado, mas nada disso irá adiantar se a pessoa do outro lado não conseguir te ver.

Luz natural pode ser um problema, pois as câmeras tem a tendência a priorizar o fundo brilhante e deixar o primeiro plano, onde você está, mais escuro. A solução é usar lâmpadas para dar a impressão de luz natural mesmo que ela não seja.
Chris LaVigne, do provedor de hospedagem de vídeo Wistia, diz em um vídeo online: “Luz: se você tem, use!”. Ele sugere duas lâmpadas, uma de cada lado de seu computador, ligeiramente acima da altura de seus olhos e a cerca de 1 metro uma da outra.

Sem lâmpadas? LaVigne sugere uma alternativa: um monitor de computador atrás e ligeiramente acima do notebook ou webcam que você está usando na videochamada. “Coloque o brilho no máximo e um novo documento do Word, ou qualquer coisa branca, em tela cheia”, diz ele. “Você vai ficar surpreso com os resultados”.

A câmera também deve estar ligeiramente elevada. LaVigne sugere posicioná-la um pouco acima da altura dos olhos, para que você tenha de apontá-la ligeiramente para baixo. Isso fará com que você tenha uma aparência muito mais natural do que se a câmera estivesse abaixo de você, apontando para seu queixo.
Agora você está pronto para a ação! Durante a chamada fale naturalmente, e olhe para a câmera como se ela fosse a pessoa com quem você está falando. E lembre-se: é possível desligar o áudio, mas a câmera nunca para, e seus colegas poderão ver o tudo o que acontece ao seu redor. Comporte-se, ou todo o trabalho antes da chamada não valerá de nada.


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FONTE: CorpTV

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Plugins do Silverlight, Java, Unity e outros estão com os dias contados no Chrome


Não faz muito tempo que você só conseguia acessar determinados recursos na web, como streaming, se instalasse plugins específicos em seu navegador. Em boa parte dos casos, isso era feito por meio da API NPAPI, que foi criada originalmente para o Netscape, mas teve suporte até mesmo pelo famigerado Internet Explorer. Pelo Chrome também, é claro, só que isso está prestes a mudar.

O Google decidiu bloquear plugins em seu navegador a partir de janeiro de 2014, mais precisamente aqueles baseados em NPAPI. Eles não são muitos, na verdade, mas até que são bastante conhecidos. Apesar disso, podem ser substituídos por tecnologias mais recentes. Os mais populares são estes:
- Silverlight (usado por 15% dos usuários);
- Unity (9,1%);
- Google Earth (9,1%);
- Java (8,9%);
- Google Talk (8,7%);
- Facebook Video (6%).

O plugin mais famoso de todos, o do Flash, continuará sendo suportado, mas porque a sua conexão ao Chrome é feita por uma interface mais segura criada pelo próprio Google chamada PPAPI.

Depois de bloqueados por padrão, os mencionados plugins poderão ser reativados pelos usuários ou administradores de sistemas que necessitarem de algum tempo para adaptação, mas a remoção completa e irreversível do suporte deverá acontecer até o final de 2014. A Chrome Web Store, por sua vez, já não está aceitando nenhum novo conteúdo baseado em NPAPI.

A decisão da companhia visa cercar o Chrome de práticas de programação web mais atuais. O NPAPI é uma API antiga, que remete à década de 1990 e que, atualmente, está bastante relacionada a vulnerabilidades, problemas de desempenho e complexidade de desenvolvimento, como explica Justin Schuh, engenheiro de software e segurança do Google.


Não deverá fazer falta. Estes plugins sequer são suportados pelos navegadores móveis. E o Google não está sozinho nessa: a Mozilla também planeja seguir pelo mesmo caminho, só que a partir de dezembro de 2013.

FONTE: CorpTV

E-mail Marketing: O aliado perfeito para o seu E-commerce



Ao comercializarmos produtos ou serviços na internet, o Marketing Online nos oferece diversas alternativas para garantir o sucesso e chegar aos nossos objetivos. Entre elas se encontra o E-mail Marketing, com o qual é possível chegar ao seu objetivo de maneira criativa e personalizada.

Mas isso não é tudo! Você também pode medir e otimizar os resultados pelo custo mais baixo por contato. Você não sabia? Descubra as vantagens de integrar o E-mail Marketing ao seu E-commerce lendo esse post.

O Inbound Marketing chegou para ficar. A integração das distintas ferramentas de comunicação online atualmente disponíveis nos permite uma aproximação de nossos atuais e futuros clientes como nunca antes.

Embora seja possível publicar todos os tipos de notícias, novidades e ofertas em qualquer uma delas, é importante desenvolver uma estratégia de comunicação coerente, onde os distintos meios se integrem e se complementem entre si.

5 Vantangens de Integrar o E-mail Marketing ao seu E-commerce
Dentro desse contexto, o E-mail Marketing oferece uma série de vantagens que o tornam a carta de apresentação perfeita de sua marca e o aliado indiscutível de seu E-commerce.

Por um lado, para fazer chegar aos usuários cadastrados as ofertas e promoções do seu comércio online. E por outro lado, para que eles cheguem até o seu site e finalizem a compra. A seguir, apresentarei os principais benefícios e alguns conselhos para aproveitar essa integração:

Estimula a Ação Imediata
Os Calls To Action te ajudarão a influenciar o seu leitor para que ele realize o click e possa descobrir de que se trata a sua oferta, mas já estando no seu site.

Personalização e Segmentação
Com ferramentas como Doppler, Virtual Target, Mail Sender e MailChimp entre outras, você poderá incluir diversos campos personalizados, os quais ajudarão a agregar valor à sua oferta. Além disso, você pode segmentar a base de dados de acordo ao perfil demográfico dos seus usuários cadastrados.

Possibilidade de testar seus Envios
Uma determinada audiência pode responder de uma forma totalmente diferente a uma mensagem dependendo do foco e do tom que utilizarmos. Por isso, se você utiliza o Teste A/B, poderá testar qual o conteúdo que funciona melhor para o seu público e dessa forma otimizar os resultados da sua loja online. Há ferramentas de E-mail Marketing que permitem testar tanto os assuntos como o conteúdo das suas campanhas, com o objetivo de tornar os seus envios mais efetivos e aumentar a taxa de abertura e a taxa de clicks.

Medição e Otimização
As principais apps de E-mail Marketing oferecem a possibilidade de medir os resultados obtidos e otimizar as suas próximas campanhas com base neles. Por exemplo, com os relatórios é possível obter informação em tempo real sobre o comportamento dos seus usuários cadastrados. Por outro lado, você pode integrar as métricas da performance de sua campanha com os resultados finais obtidos no site a partir dela. Isso te dará uma visão clara do sucesso (ou não) da sua estratégia. Aproveite as ferramentas que possuem integração com o Google Analytics e tome decisões baseadas em resultados.

Economia de Tempo e Dinheiro
Com a criatividade e o conhecimento necessários, uma campanha de E-mail Marketing de sucesso pode ser elaborada em apenas algumas horas e chegar em pouco tempo à caixa de entrada de nossos usuários cadastrados. Deste ponto até o carrinho de compras do seu site, há somente un click de distância! Além disso, há um excelente ROI: em média R$80!

Ative a Criatividade
O E-mail Marketing te proporciona uma infinidade de ferramentas para estimular a sua criatividade no momento de elaborar uma mensagem e uma oferta que surpreendam o seu assinante e que aumente a sua taxa de abertura. Faça opção por um E-mail Promocional ou um Newsletter, utilizando templates originais, ofertas adaptadas ao perfil do seu target e principalmente a criatividade. Dessa forma também será maximizada a taxa de clicks.

Que tipos de envios são comuns no E-commerce?
Considere a sua base de dados como uma fonte de valor única para a sua loja online, uma vez que ali você possui informação muito valiosa sobre os seus usuários cadastrados, as quais podem ser utilizadas como parte da sua estratégia. Procure usar com planejamento e sem abuso, a fim de que não seja considerado um spammer.

Quais são as campanhas típicas que você pode enviar? E-mails de felicitações ou saudações de aniversários, e-mails de retenção para aqueles clientes que há muito tempo não compram e de fidelização de clientes através de incentivos e presentes especiais.

O E-mail Marketing também é muito efetivo no E-commerce quando o usuário abandona o processo de compra. Tanto para oferecer ajuda ou conhecer os motivos pelos quais não chegou a realizar a compra, como para incentivar que finalize a ação, oferecendo algum tipo de desconto.


E você? Já integrou o E-mail Marketing ao seu E-commerce? Se ainda não foi possível, procure uma aplicação (recomendo Doppler, Virtual Target, Mail Sender e MailChimp entre outras), crie uma conta grátis sem limite de envios e comprove você mesmo a efetividade dessa dupla.

FONTE: CorpTV

Entenda o que é QR Code e como essa tecnologia pode ser útil para sua empresa

Aqueles símbolos cheios de pixels em preto e branco até podem parecer antiquados, mas a sua funcionalidade é bem contemporânea. A codificação Quick Response (QR) foi desenvolvido por uma empresa japonesa nos idos de 1994 e consiste em um código de barras bidimensional que pode ser lido por qualquer gadget equipado com uma câmera e um aplicativo específico. E o melhor: a Denso-Wave, empresa que desenvolveu o padrão, resolveu abri-lo para uso gratuito, sem receber royalties.

Com isso, diversos usos podem ser feitos do QR Code, incluindo campanhas de marketing. No início de 2012, a empresa Rei do Mate lançou uma campanha totalmente baseada em QR Code, com o tema do filme Alvin e os Esquilos. Consistiu em um concurso cultural onde o código foi impresso em 2 milhões de copos; quando escaneado, o QR Code levava o usuário diretamente à página do concurso.

O catálogo digital da Submarino também pode ser acessado via QR Code, onde são oferecidos descontos de até R$ 30 reais aos clientes que fizerem compras através do catálogo. Outra ação está sendo desenvolvida pela Credeal, que está imprimindo o código no material escolar, para aproveitar o período de volta às aulas.

Adoção
De acordo com o relatório Quick Response (QR) divulgado pela Pitney Bowes, os códigos de resposta rápida estão ganhando aceitação cada vez maior entre os consumidores da América do Norte e Europa. O uso do código QR como relatado por mais de 5 mil consumidores entrevistados é de 15% em média, e de até 27% entre os consumidores na faixa etária entre 18 e 34 anos de idade.

A pesquisa procurou saber se os usuários entrevistados já tinham usado códigos QR e onde. Os resultados mostram que, em média, a maioria dos códigos foram capturados de impressos. Revistas incentivam altos níveis de interação com o código QR (15%), seguido por correio e embalagens (ambos com 13%), cartazes (10%), Web site (8%), e-mail (5%) e TV (4%).

QR Code e Marketing
No caso de impresso transacional como faturas e extratos, a adição de códigos QR pode ajudar as empresas a entregar ações tangíveis, agregando valor à peça. Por exemplo, um código QR em uma conta de serviço público pode levar o cliente diretamente para um site de pagamento seguro na Web. A conta é então imediatamente paga com a confirmação do valor.

Um aplicativo de mala direta pode apresentar clientes selecionados com um convite para ler o QR code para mais detalhes. Uma vez digitalizado, o código leva o cliente para uma página da Web personalizada onde sua fidelidade é reconhecida e recompensada com uma oferta adequada.

Há dois elementos convincentes desta ferramenta de marketing emergente:

1. O QR Code cruza os canais tradicionais e digitais, agregando valor a ambos e é entregue através de um canal móvel, que está se tornando rapidamente o canal preferido entre os consumidores. Os consumidores responderam mais códigos QR encontrados em revistas, em embalagens e em malas direta. Uma vez ativado corretamente, os códigos QR portam o consumidor para uma agradável experiência digital. A recompensa para os consumidores pode ser em cupons especiais, mais informações ou pontuação em programas de fidelidade.

2. Os códigos QR, quando implementados como parte de uma campanha de marketing coesa são altamente mensuráveis, dando uma visão transparente de como o consumidor viaja pelos canais, podendo chegar até uma transação ou, pelo menos, chegar a uma prazerosa experiência com a marca.

De acordo com a Forrester Research, em 2010, apenas 1% dos adultos nos EUA, com telefone celular, tinha usado o leitor de código de barras 2-D, em 2011, esse número subiu para 5%. E a tendência é aumentar cada vez mais, já que a previsão para 2016 e que 1 bilhão de consumidores tenham smartphones.

"Os consumidores tornaram-se condicionados a fazer as coisas na ponta dos dedos e os códigos QR são um recurso que permite fácil acesso a cupons e ofertas ", disse Ronaldo Oliveira, diretor da Pitney Bowes Software Brasil. "Os profissionais de marketing caminham em direção a mensuração de resultados de suas campanhas em tempo real e os códigos QR mostram como os consumidores mudam de atitude de um canal para outro. Se você é uma loja de noivas local ou uma marca multinacional de produtos embalados, os códigos QR são uma nova ferramenta de marketing mensurável que está ganhando força com os consumidores".

Dicas
Confira abaixo seis dicas para os profissionais de marketing implementarem os códigos QR em campanhas:

- Concentre-se em peças impressas, como anúncios em revistas ou embalagens;
- Anexar uma mensagem que comunique valor ao cliente na leitura do código;
- Ofereça uma página de desembarque mobile amigável
- Use QR Code para integrar seus programas de marketing digital e físico
- Meça e analise os resultados
- Reconheça, agradeça e recompense seus clientes

FONTE: CorpTV

Conhecendo o Google Analytics Content Experiments

Para quem ainda não conhece o Google Analytics Content Experiments este artigo vai ajudar a entender essa ferramenta. O Google Analytics Content Experiment é a mais nova ferramenta do Google para realização de Testes A/B com suporte do Google Analytics em qualquer tipo de site. A antiga ferramenta, o Google Websites Optimizer foi desativado no dia primeiro de agosto desse ano e suas funcionalidades foram incorporadas ao GA.

Bem, agora que você já tem uma ideia sobre o que é Google Analytics Content Experiments vamos ver qual seria a aplicação dele em nosso site. Seja qual for o tipo de site, institucional ou de comércio eletrônico, nós sabemos que sempre há algo a otimizar.

No Content Experiments você cria um experimento em seu site e cada usuário que acessar o seu site ou e-commerce será apresentado a diferentes versões da página que está sendo testada. O Google Analytics irá gravar o comportamento destes usuários diante das opções apresentadas e determinar qual delas apresenta o melhor desempenho em função de uma meta previamente estabelecida.
Como funciona o Google Analytics Content Experiment
Agora que você já sabe o que é Google Analytics Content Experiments, vamos ver como configurá-lo para criar um teste de usabilidade, ou, Teste A/B. Você deverá acessa sua conta de GA e clicar na aba Conteúdo > Experiências.

Escolha das páginas de experiência
A configuração do Content Experiments é feita em quatro etapas. Na primeira delas você define os elementos do teste, ou seja, a página original e as páginas que devem ser testadas. Você pode realizar até seis testes diferentes, mas cuidado para não criar opções demais para que o experimento não perca sua expressão estatística.
Opções da experiência
Na segunda etapa você define quais são as opções da experiência como a Meta a ser atingida, o percentual de usuários que farão parte do teste, a consolidação dos dados e notificações por e-mail sobre alterações na experiência.

Código da experiência
Nessa etapa, o Content Experiments fornecerá o código que deverá ser implementado na Página Original do teste. Aqui entra um pouco de programação para inserção o código de controle. No caso de lojas virtuais, algumas plataformas de e-commerce já possuem essa opção.

Se você estiver fazendo este teste em uma plataforma WordPress, existe um plugin muito interessante para a implementação do Content Experiments que pode ser BAIXADO AQUI.
Resultados do teste no Google Experiments
Ativado o teste devemos esperar para que o Google Analytics armazene os resultados. O prazo de coleta de dados varia muito de caso para caso, dependendo muito do número de acessos ao experimento. Em termos estatísticos, o ideal é que tenhamos pelo menos trinta ocorrências de cada hipótese envolvida no teste.
Como sempre lembro em nosso curso de Google Analytics e web análise, não se esqueça de sempre confirmar uma métrica com outra do conjunto para evitar cair em armadilhas.
Saiba mais sobre o Google Analytics Content Experiments neste vídeo.

FONTE: CorpTV

Direto do MIXX , em NY, Marissa Mayer aposta suas fichas: “O futuro é a personalização”


POR PYR MARCONDES
Direto de NY, a convite do IAB Brasil

Marissa Mayer não decepcionou o auditório lotado que a esperava mais ansiosamente do que a sir Martin Sorell. Ela é a bola da vez pelo que tem feito no Yahoo! e, entrevistada pelo decano e esperto jornalista Charlie Rose, prometia lances de encantamento. Encantou. Primeiro e inevitavelmente porque é uma mulher bonita, mas bem para além disso, porque tem sido uma executiva de carreira notável, num mundo tecnológico lotado de machos alfa.

Para ela, o Yahoo! é um hub preparado para enfrentar o futuro, não porque trará inovações que transformarão os novos tempos, mas porque sempre teve em seu DNA tudo o que hoje mais chama a atenção e gera tráfego na web contemporânea: busca, conteúdos blockbusters como notícias, esportes e finanças, serviços como e-commerce, previsão do tempo e empregos; tem o Flickr em outro setor blockbuster que é o de fotos. E desde que ela entrou, comprou pelo menos uma dezena de novas empresas, com destaque para o Tumblr, a rede social de blogs que faltava no cardápio. Tudo prontinho para o mobile. Esse acervo todo sempre esteve lá. Ela está apenas regatando.

Além disso, sua estratégia não é bater de frente com ninguém. Na prática, tem mostrado que não tem medo de fazer alianças estratégicas com alguns dos que seriam seus principais concorrentes, como Facebook, Google, Twitter e Microsoft. E tocar a vida.

Tudo isso ela explicou serenamente e em detalhes à plateia, muitas vezes olhando-a de frente com um sorriso largo, numa voz rouca que trazia sempre posições firmes de quem não aparenta dúvida sobre o que tem que fazer. Mesmo diante de perguntas às vezes ardilosas de Charlie Rose.

O jornalista preferiu pesar a mão no lado pessoal da carreira de Marissa, o que não deixou de ser interessante, mas ainda assim permitiu que ela explicasse com clareza seu projeto para o Yahoo! dos próximos anos.

Sobre qual seria em sua opinião o futuro da internet, ela não hesitou: “Personalização”.

Nisso e no incremento de aplicativos móveis para toda a plataforma Yahoo! trabalha insanamente sua equipe e estará trabalhando sempre, revelou ela.

Quem conheceu, lá atrás, o My Yahoo!, nos primórdios do mundo digital, a primeira experiência de customização avançada online totalmente montada pelo usuário na história da internet, tem saudades. Quer dizer, não precisa ter mais. A loira está resgatando esse passado e preparando-o para o mundo colaborativo e móvel de hoje, aliás como está fazendo com todo o DNA original do Yahoo!.

Assim, ao conhecer melhor os planos de mudanças de Marissa Mayer para o Yahoo!, compreendemos que ela planeja na verdade mudar essencialmente pouca coisa, e prioritariamente resgatar aquilo que o Yahoo! sempre teve de excelência como o primeiro grande buscador do mundo, que trazia também notícias e serviços online agregados, e com essa fórmula revolucionou a web.


A moça, definitivamente, é um hit.

FONTE: CorpTV

Será que o Facebook vai durar 10 anos?


Autor: Dennis Altermann

Em 4 de Fevereiro de 2009 o Facebook completou 5 anos de existência. Em 2014, a rede social criada por estudantes de Harvard completará 10 anos de existência. O bolo de aniversário vai vir com 10 velhinhas e muitas perguntas: “Será que a rede social vai sobreviver outros 10 anos?” – Se você me perguntar isso hoje, eu diria que não, mas só vendo para crer.

Aqui no Brasil a rede social “surgiu” mesmo no final de 2010, começando a ser usada por um número grandes de usuários apenas no durante o ano de 2011-2012. Enquanto isso, nos EUA, a rede social já existia a mais tempo. Para nós ainda parece novidade e é muito difícil imaginar que a rede social já vai fazer 10 anos desde a sua fundação.

O aumento contínuo de internautas no Brasil e adoção do Facebook pela grande mídia (incluindo televisão e publicidade) ajudaram a rede social a crescer muito por aqui, se tornando um dos principais mercados do Facebook. Atualmente o Brasil é um dos países que mais cresce lá dentro e também é o segundo maior em número de usuários. Nos EUA, onde a rede social já é bem mais madura – e maior que aqui-, já se fala em declínio no uso. O pico de buscas incluindo o termo “facebook” teve o seu pico em Dezembro de 2012, apesar disso, o Google Trends aponta que as buscas voltarão a crescer nos próximos meses.

Interesse com o passar do tempo. Pesquisa na web do Google. Todo o mundo, 2004 - presente.
Apesar de Mark Zuckerberg negar que os jovens têm abandonado a sua rede social, textos como aquele que "viralizou" em Agosto, sobre o menino de 13 anos que diz que nenhum de seus amigos usa mais o Facebook, aparecem. O fato de não ser permitida a criação de conta para menores dentro da rede social e a falta de dados oficiais faz com que essa discussão seja sem fim. Os principais problemas apontados para o abandono por parte dos jovens seria a chegada de seus pais na rede social, problema que vemos se tornar cada vez mais comum em terras brasileiras também. Além disso, alguns acusam os frequentes problemas de privacidade enfrentados pela rede social, apesar de ter certeza que os jovens se importam muito pouco com isso. Abandonado por jovens ou não, o Facebook continua crescendo e já passou do 1 bilhão de usuários e continua crescendo. Diversos usuários reclamam da falta de conteúdo relevante, falta de privacidade, excesso de anúncios, enfim, as razões para excluir a sua conta não são poucas, mas ao mesmo tempo, sabemos que ninguém quer excluir a sua conta e ficar sem ter para onde ir. Migrar de rede social é um processo árduo e lento, o que diga o Orkut, que apesar de já ter sido declarado morto lá em 2009-2010, continua vivo até hoje.

Do Orkut ao Facebook
Os erros que levaram a morte do Orkut e tantas outra redes sociais são vários, como a falta de inovação e o excesso de conteúdo de baixa qualidade. Isso matou tantos serviços quanto podemos contar em nossos dedos, mas ao mesmo tempo, devemos lembrar que eram tempos diferentes.

O Facebook lança novidades com bastante frequência; quando não consegue, compra algum serviço que ajude a preencher essa lacuna – como é o caso do Instagram. A rede social fatura milhões de dólares, é uma empresa milionária antes de tudo. Pelo gráfico abaixo, podemos ver o grande declínio do Orkut, mas sabemos que o Facebook tem centenas de pessoas trabalhando na empresa que olham para estes dados todos os dias e estão alguns anos a frente da gente quando se fala dessa empresa. Ela não irá acabar tão cedo, pelo menos não da forma que imaginamos.

Interesse com o passar do tempo. Pesquisa na web do Google. Todo o mundo, 2004 - presente.
Para dizer que o Facebook irá morrer em em algum momento, precisamos definir o que iremos considerar morto. Morto como o Google Buzz, como o Orkut ou como o Google+? Se estamos falando que vai ser morto como o Google Buzz, eu acredito que não. Por mais que milhões de pessoas abandonem os seus perfis, isso não acontecerá de forma tão rápida e o serviço iria lançar diversas novidades e comprar diversas empresas antes de precisar fechar as portas completamente; Morrer como o Orkut é o caminho mais provável, pois eu realmente acredito que outros serviços irão aparecer e a perspectiva de uso da internet irá mudar bastante em 10 anos. O que procurávamos em uma rede social a 5 anos atrás é muito diferente do que procuramos hoje e será muito diferente daqui 10 anos. Portanto o mais provável é que ele irá morrer, mas continuará sendo usado por um número de pessoas o suficiente para manter o serviço ativo por alguns anos; “Morto” como o Google+, na minha opinião, seria se manter como um serviço relevante, mas sem grandes planos para o futuro. Isto é improvável, porque chegará em algum momento que as pessoas cansarão de usar a rede social e caso a rede social mude muito, perderá os seus usuários mais fiéis.

Quem irá tomar o lugar?
Eu realmente acredito que não existira um serviço que substitua o Facebook, mas vários serviços. Talvez o “Facebook Login”, funcionalidade de criar contas associadas a rede social, seja mais importante do que a própria rede social daqui a 10 anos. Portanto, o serviço continuaria relevante, mas apenas para acessar outras dezenas de serviços.


Não podemos nos esquecer que a morte de tantos serviços foi a concorrência. Se o Google+ conseguir agregar valor ao seu serviço, talvez as pessoas comecem a migrar para lá. É difícil saber o que as pessoas vão querer daqui alguns anos dentro da internet… talvez elas queiram apenas um email tradicional ou talvez queiram apenas um email mais moderno. Talvez elas se preocupem mais com a sua privacidade, dai redes sociais como o Path, que é focado em compartilhamento com um número máximo de pessoas, podem se sobressair. Quem sabe?

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Mídias sociais podem pautar o jornalismo?

Autor: Fernando Targa

Tarde de 15 de abril de 2013. Boston, Massachussets. O telejornal local mostra mais um flagrante de violência contra a humanidade! Perto da linha de chegada, em uma grande avenida da cidade americana de Boston, duas bombas explodem, ferindo dezenas de pessoas.

Em questão de minutos, as imagens feitas por um cinegrafista amador são assistidas por milhões de pessoas em todos os cantos do mundo. Nada de créditos a renomados jornalistas, nada de edição em ilhas superequipadas. Instantes depois, emissoras de televisão repetem as imagens incansavelmente. Horas depois das explosões, a prisão dos suspeitos do atentado é noticiada por uma das maiores redes de telejornalismo do planeta e repercute em muitos veículos, agora com imagens aéreas, captadas ao vivo pela equipe de reportagem. Momentos depois, o que era pra ser mais um "furo de reportagem", se mostrou uma enorme "barriga", cometida pela emissora de telejornalismo mais prestigiada do mundo ocidental. Os irmãos suspeitos da autoria do atentado estavam "foragidos", longe de terem sido capturados).

O jornalismo cidadão está em alta, não só em terras americanas, mas por toda parte. Não se produz mais informação sem uso (e às vezes, abuso) de material colhido de forma colaborativa.

STORYFUL EM BUSCA DO CAMINHO
Uma agência de notícias parece ter encontrado um caminho. Baseado em descobrir notícias no meio do “barulho”, os profissionais da Storyful trabalham em dois aspectos básicos: confiar em pessoas e desconfiar em conteúdo.

Mesmo contando com conteúdo extraído das mídias sociais, a agência faz uma investigação minuciosa de como, onde e quando foram capturadas as imagens postadas na rede. Perguntas como “Onde a conta do Twitter de origem da imagem está registrada?”, “se existem outras contas de redes sociais associadas a esse usuário?” e “há quanto tempo elas estão ativas?” são feitas para que o material possa ser validado.

Após descobrir a autenticidade do autor do conteúdo, é hora de investigar o fato, tentar descobrir se há alguma pista que sugira que ele não seja legítimo. Para isso, a investigação é focada em características mais óbvias, como o contexto em que o vídeo foi filmado, se há algo nele que traga alguma possibilidade de falsificação. A Storyful se relaciona com as fontes no Facebook, YouTube, Skype, Twitter e outros meios, compartilhando e interrogando publicamente o conteúdo em um processo colaborativo.

E NO BRASIL?
Dia após dia, uma massa de informação cada vez maior chega ao nosso alcance. Canais informativos são descobertos, alternativas de mídia são compartilhadas e opções são criadas. Tudo por conta da evolução tecnológica que parece não ter fim. O consumidor brasileiro está aprendendo a lidar com a mídia eletrônica cada vez mais diversificada em novos dispositivos móveis, novos formatos de mídia, novas formas de comunicação.

A comunicação brasileira se vê diante de desafios, vide o espaço dado pela mídia tradicional a ‘núcleos independentes’ de disseminação da informação como a Mídia Ninja, por exemplo, que flerta com a ideia de uso de conteúdo das redes sociais para a cobertura de eventos, como aconteceu durante as manifestações públicas no Rio de Janeiro.


Será que estamos nos preparando de forma correta para absorver tudo o que nos espreita? A realidade que está se formando no mercado exterior com empresas como a Storyful vai deixar de ser mera ficção no Brasil?

FONTE: CorpTV

Fundado como buscador, Google completa 15 anos com mais poder


Por JOSÉ SAAD NETO

Para quem trabalha na indústria do marketing e da comunicação, o Google é uma empresa de tecnologia. Inovadora, com faturamento anual na casa dos US$ 50 bilhões, transformou e inventou novos formatos de publicidade. Mapeou hábitos de consumo da forma como nenhuma outra empresa havia feito. Virou de cabeça para baixo a estratégia de agências e marcas.

Mas, para a maior parte da população do mundo, o Google é muito mais que isso. Ou melhor, o Google não é nada disso. Para os usuários em geral, Google sinônimo de serviço, enciclopédia, mapa e até de empresa dos sonhos para trabalhar. É verbo conjugado em todas as línguas. É substantivo para uma geração que desconhece a experiência da Barsa. É ferramenta que fornece respostas para quase todas as perguntas do planeta.

Ao completar 15 anos neste mês de setembro, a companhia fundada em 1998 por Larry Page (hoje CEO), Eric Shimidt e Sergey Brin numa garagem de carro em Menlo Park, na Califórnia, mostra o futuro conectado por meio de objetos. Com o Google, a realidade ganhará novos traços a partir de óculos que transportam o usuário à conexão sem necessidade do computador ou mobile. Sua plataforma de vídeos, o YouTube, permitiu que usuários comuns - a partir da geração de conteúdo proprietário - tivessem sua própria audiência. E que audiência. Só no Brasil, os visitantes únicos ultrapassam a marca dos 50 milhões, de acordo com dados da comScore.

A companhia é hoje parceira e concorrente de agências de publicidade. Ao mesmo tempo em que mantém áreas específicas para relacionamento com o mercado, assusta grandes grupos ao criar oportunidades de mídia antes inexistentes. As AdNetworks é uma delas. E grandes publishers, principalmente da mídia impressa, sentem o reflexo desse novo cenário em suas receitas.

Tecnologia Criativa
Ao longo desses 15 anos, o Google criou uma nova face para empresas de tecnologia e para os profissionais que nelas trabalham. O ambiente reconhecidamente frio até o início da década de 90 deu lugar a espaços descolados, coloridos, informais. Os profissionais também mudaram. Engenheiros dividem espaço com publicitários.

O gigante aposta na contratação de ex-diretores e presidentes de agência para compor seu time. É o caso de Andy Berndt, ex-presidente da Ogilvy Estados Unidos que chegou à empresa em 2003 para dirigir o Google Creative Lab. O espaço, instalado em Nova York, tem como missão imaginar e reimaginar a imagem do próprio Google. É um laboratório de ideias, campanhas e “maluquices”, de acordo com definição do próprio Andy.

Aqui no Brasil, nomes conhecidos de agências - Marco Bebiano e Gleidys Salvanha, por exemplo - compõem o time liderado por Júlio Zaghini com a tarefa de ajudar o mercado a entender produtos e serviços do Google. Isso porque, ao lado do Facebook, o Google passou a ser destino de boa parte das verbas publicitárias do País. No entanto, ambos não prestam contam de seus números, gerando ainda mais especulação sobre o tamanho do negócio. São muitos os analistas que apontam o Google como o segundo maior veículo do Brasil em termos de mídia, atrás somente da TV Globo.

Liderado por Fábio Coelho, o escritório local ocupa 9 mil metros quadrados que abrigam cerca de 400 funcionários. Inaugurado no início deste ano, tem decoração inspirada em tradicionais áreas da capital paulista, e ocupa três andares do prédio na avenida Fariam Lima. O espaço alterna ambientes abertos com salas de reunião que homenageiam a cultura brasileira – entre os nomes dados às salas estão MASP, Oscar Freire e Tapioca. O ambiente também tem alguns espaços temáticos, como uma sala que simula um “sítio”, com quatro redes para que os funcionários possam deitar. As mães que ainda estão amamentando, mas precisam trabalhar, têm um ambiente específico.

Muito mais que buscas
Em 2011, Google extrapolou ainda mais sua área de atuação ao apresentar um carro que dispensa motorista a partir da utilização de um software de inteligência artificial. Instalado num modelo de Toyota, o sistema já permitiu ao automóvel andar 500 mil quilômetros sem motorista.

Já em 2012, os olhos do gigante voltaram-se para o Glass, óculos de realidade aumentada que já foram experimentados por algumas dezenas de pessoas e empresas. Também no ano passado, foi apresentado o Fiber, projeto que levará ao cliente residencial internet mega-rápida (1GB) e conteúdo para TV digital. Os primeiros experimentos começaram a ser feitos na cidade de Kansas, nos Estados Unidos.

Mobile
O maior sistema operacional móvel do mundo é do Google. O Android foi adquirido pelo gigante em 2005 e, segundo dados da própria empresa, registra hoje mais de 1 milhão de novos usuários todos os dias. Plataforma aberta a desenvolvedores desde 2008, opera smartphones Samsung, HTC, Sony, entre outros tantos. Em 2010, o Google lançou o primeiro smartphone próprio – o HTC Nexus One. E em 2011, a Motorola apostou no primento tablet baseado no sistema.

Para o Google, mobile é uma das grandes apostas para o futuro. Os formatos publicitários para smartphones e tablets, assim como mecanismos de busca e geolocalização estão entre os pilares da companhia para crescer ainda mais e de forma sustentável, acompanhando o aumento da base de fabricantes e de usuários finais.

FONTE: CorpTV

Facebook: como fornecer internet para 5 bilhões de pessoas

No dia 20 de agosto, o Facebook anunciou uma parceria com Ericsson, MediaTek , Nokia, Opera, Qualcomm e Samsung para lançar Internet.org – um projeto dedicado a ajudar dois terços do mundo, que atualmente não tem acesso à internet, a se conectar. Mas como a rede social planeja fornecer internet para cerca de 5 bilhões de pessoas?

Durante o lançamento do projeto, Mark Zuckerberg publicou um artigo detalhando algumas das estratégias para alcançar o objetivo. Entretanto, não ficou extremamente claro como o Facebook iria realizar tal proeza. 

O que ficou claro foi o desejo da rede social em expandir suas operações para mercados emergentes, e por isso, a inserção de internet na vida das pessoas que ainda não possuem acesso é de extrema importância.

Porém, novos arquivos, chamados "white paper”, contendo 70 páginas, revelam como o Facebook já resolveu inúmeros desafios em escala. Os detalhes impressos nos documentos podem ajudar a descobrir como a empresa planeja ajudar bilhões de pessoas.

A rede social orgulha-se de que seus usuários tenham, até hoje, compartilhado 4,75 bilhões de itens de conteúdo no Facebook (incluindo atualizações de status, mensagens no feed, fotos, vídeos e comentários). Além disso, os adeptos do Facebook já fizeram mais de 4,5 bilhões "likes”, enviaram mais de 10 bilhões de mensagens e publicaram mais de 250 bilhões.

Somando estes dados, o Facebook armazena 250 petabytes de dados em seus “datas centers" – um dos sistemas mais avançados do planeta. Portanto, para entender como o Facebook vai realmente ajudar o planeta é necessário olhar atentamente para esse "white paper” da companhia – que mostra muito profundamente como a rede sociais superou os complexos desafios técnicos, ao logo de sua história.

Por exemplo, no "white paper”, o Facebook descreve como ele construiu uma ferramenta chamada HipHop, agora um projeto open-source no GitHub. Além disso, mostra outras tecnologias como Corona , uma ferramenta para programar de forma mais eficiente os trabalhos computacionais; AvatarNode , uma ferramenta para gerenciamento e coordenação de operações para o armazenamento de arquivos HDFS; e uma versão personalizada do Apache Giraphe.

O "white paper”também descreve as maneiras, de como a rede social otimizou seus aplicativos móveis para a utilização em diversos dispositivos - com capacidades diferentes, em diferentes idiomas e em diferentes partes do mundo.

Além disso, o documento aborda o porquê o Facebook adquiriu a Snaptu, em 2011, para fornecer uma versão da rede social nos aparelhos celulares comuns – que é utilizado hoje por mais de 100 milhões de usuários no mundo.

Os arquivos mostram também como o Facebook descreve os esforços da Qualcomm e Ericsson para tornar tecnologias de rede subjacentes à internet sem fio ainda mais eficiente.


Portanto, o “white paper” pode ser considerado um manual instrutivo para descobrir como o Facebook vai, tecnologicamente, viabilizar internet para bilhões de pessoas nos próximos anos.

FONTE: CorpTV

Implantação do rádio digital no Brasil ainda é dúvida

BRASÍLIA (Agência Brasil), 17 de setembro – A implantação do rádio digital no Brasil parece estar longe de uma solução. O Ministério das Comunicações pretende fazer, ainda neste ano, mais uma bateria de testes nas faixas de FM e de radiodifusão comunitária com o sistema digital, mas o início e a duração desse trabalho ainda não foram definidos.

Os primeiros testes com a tecnologia digital, feitos com os padrões DRM (europeu) e HD (norte-americano), não alcançaram resultados satisfatórios e a expectativa de definição de um desses modelos, até o fim do ano passado, foi frustrada.

A digitalização das rádios brasileiras foi discutida nesta terça-feira (17) em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. O problema , segundo o ministério, é que, para que esses testes sejam feitos, as emissoras precisam atender a uma série de critérios e parâmetros, mas, até agora, as que se candidataram a participar do processo não se encaixam nos requisitos. As que reúnem as condições exigidas negam-se, porém, a colaborar.

Apesar das dificuldades, o Ministério das Comunicações espera obter melhores resultados com os novos testes e nega que esteja havendo boicote dos radiodifusores. Segundo o diretor de Acompanhamento de Avaliação do Ministério das Comunicações, Octavio Pierant, essa preocupação é saudável, razoável e natural, tendo em vista o resultado dos primeiros testes. “É natural que as emissoras, verificando que há problemas de cobertura, questionem ou fiquem em dúvida sobre os próximos passos a serem trilhados”, disse ele.

PREOCUPAÇÕES DOS RADIODIFUSORES
De acordo com Pieranti, muitos empresários questionam a real necessidade de um sistema de rádio digital. Entre as grandes preocupações dos radiodifusores está a cobertura que pode ser atingida. As empresas consideram a cobertura similar ou melhor que a oferecida hoje no padrão analógico a principal condição para a adoção de uma nova tecnologia.

Na audiência pública de hoje na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, que discutiu a digitalização das rádios no Brasil, os representantes das empresas cobraram também um modelo de negócios para a tecnologia digital no setor.

“Ainda não encontramos um modelo de negócios adequado para a radio digital. Até o momento, sabemos que o custo de implantação, que pode chegar a R$ 250 mil, é muito elevado, mas não sabemos se o radiodifusor, principalmente o da cidade pequena, vai ter condição de investir de modo a não quebrar. O principal desafio é fazer com que o radiodifusor tenha renda, tenha receita com a implantação do rádio digital”, disse o represente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), André Felipe Seixas.

Para o chefe de gabinete da Diretoria-Geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Braúlio Ribeiro, a adoção do modelo de rádio digital no Brasil ainda é uma dúvida. Ribeiro destacou que o rádio digital não pode ser apenas uma mudança na qualidade de áudio. “Isso é muito pouco para uma mudança tecnológica. Queremos ver implementados serviços diferenciados, como a possibilidade de transmissão de imagens junto com o áudio e informações complementares de textos. É isso que vai trazer incremento a serviço da população”, afirmou.

Bráulio Ribeiro ressaltou que a discussão não deve deixar de lado uma política industrial adequada. “De nada adianta ter uma super-rádio digital, se as pessoas não conseguirem comprar o receptor, que tem que ser vendido a custos baixos.”


Por Karine Melo. Edição: Nádia Franco.

FONTE: CorpTV