Quando investimos em mídia, queremos obter resultados. Para isso, focamos em gerar as mais diversas conversões: envio de formulário (lead), transação em e-commerce, ou cadastro em newsletter. Foi considerando esses fatores que fizemos um vasto levantamento de taxa de conversão nas principais mídias: otimização de sites (SEO) e Facebook, mas o leitor poderá observar dados de PPC, e-mail marketing e referência nos relatórios abaixo, os quais, entretanto, não entrarão em conta neste breve e sucinto estudo.
As mídias sociais mudam paradigmas
As mídias sociais estão cada vez ganhando mais importância e, se combinadas com estratégias de SEO, são matadoras. Estou verificando verdadeiro crescente de tráfego vindo do Facebook, e aí me surgiu a questão: qual tráfego vale mais, o de busca orgânica do Google, que consiste numa intenção, ou o do Facebook, que geralmente vem de recomendações de amigos e interesses?
A resposta mais óbvia é que são tráfegos distintos, muito embora da mesma forma importantes. E são. Mas vamos analisar algumas informações para saber o valor real de cada uma das origens.
Entenda o tráfego do Google
Uma busca no Google denota uma intenção de resultado. O comportamento psicológico denota uma confiança na autoridade e relevância do buscador.
As buscas no Google podem ser de 3 tipos: de atalho, quando fazemos uma busca para economizar digitar um endereço, saibamos ou não; de informação, quando desejamos obter uma informação, o resultado de um jogo, o diretor de um filme etc.; ou de transação, quando denota uma intenção de adquirir um produto comercial.
Obviamente, as buscas de transação são as mais valiosas e as que mais devemos investir nossos esforços de SEO, embora representem cerca de apenas 10% de todas asbuscas. Entretanto, as buscas de informação podem eventualmente gerar conversões. Já as buscas de atalho servem basicamente para o proprietário do site ou local.
Entenda o tráfego do Facebook
Ao contrário do Google, o Facebook gera um tráfego viral e vindo de círculos sociais. Não denotam intenção, nem mantêm a relação hierárquica do Google; ao contrário, o Facebook não tem autoridade em si e é apenas uma plataforma. Em compensação, os usuários cada vez mais confiam em pessoas iguais a ele.
Desse modo, é mais improvável o compartilhamento de links e informações focadas em vendas diretas; ou seja, o Facebook é, no fundo, uma mídia de informação e não de transação. Aliás, mais do que de informação, é uma mídia de comunicação, paixão e entusiasmo: está ali a vida pessoal de cada uma das pessoas, ao alcance de qualquer pessoa ou marca.
O Facebook é subjetivo, o Google é objetivo.
Qual gera mais conversões?
Vamos a campo entender pelos resultados e compreender a validade dos mesmos.
- Site da Conversion
Conversões analisadas: Leads, Newsletter, Outros
- Instituição de Educação
Conversões analisadas: Leads, Newsletter, Outros
- E-commerce de nicho
Conversões analisadas: Leads, Newsletter, E-commerce, Outros
- Agência de viagens
Conversões analisadas: Leads, Newsletter, Outros
- Escola de artes
Conversões analisadas: Leads, Newsletter, Outros
Observações interessantes
Surpreendentemente, o Facebook tem uma melhor taxa de conversão. Convém observar que, na média, o Google leva um pouco de mais tráfego que o Facebook, principalmente em empresas que não investem em mídias sociais através de estratégias como a de Social SEO.
Em três dos cinco casos, entretanto, o Facebook converte na média e, considerando todas as conversões acompanhadas, mais que a busca orgânica. Esse dado, para muitos, pode parecer surpreendente.
Observo que as mídias sociais, em três dos cinco casos, competem em importância com busca orgânica, mas esta em quase todos os casos é a fonte mais importante de tráfego, quando a mais importante de todas elas não é o Google AdWords.
Podemos perceber que todas essas estratégias, SEO, PPC e redes sociais, são importantes para as empresas.
Conclusão
Esta é uma conclusão pessoal que, em certa medida, contraria o estudo. Pois nem tudo se resume a números, é preciso usar a nossa percepção e análises secundárias, que não trouxemos neste estudo, como a taxa de fechamento final de cada uma das origens.
Meu tráfego preferido continua sendo o de otimização de sites (SEO), depois o de links patrocinados (PPC) e por último o tráfego de mídias sociais, que deve ser avaliado sobretudo como um ativo intangível. Em última análise, vejo o tráfego do tipo busca de transação (SEO ou PPC) como o mais valioso a curto prazo, enquanto o de ativo intangível (redes sociais) é o mais valioso a longuíssimo prazo. Sem contar que nem toda interação no Facebook gera tráfego para o site.
Na dúvida entre SEO e Facebook? Faça os dois!
FONTE: CorpTV
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