terça-feira, 28 de maio de 2013

Três estratégias para conduzir a empresa à globalização e ao crescimento

Em um contexto de negócio tão complicado como o que vivemos hoje, todas as áreas de negócio devem se unir e incentivar o crescimento da organização. O departamento de TI não é exceção. Alguns dos principais CIOs do mundo relatam suas experiências nesta área, agrupadas em três dicas importantes:

1 - Unificar os negócios
Joe AbiDaoud (CIO, HudBay Minerals): "Depois de muitos anos de operação no Canadá, adquirimos um projeto de mineração no Peru. Somos verdadeiramente uma empresa global considerando a equipe, e trabalhando em várias jurisdições e culturas, por isso estamos usando a tecnologia para ajudar a construir uma identidade corporativa unificada e para minimizar os efeitos das diferenças de idioma e distância geográfica.

Padronizamos nossa plataforma de colaboração e de funções básicas, como e-mail, gestão e comunicação de documentos. Em 2012, mudamos nossos recursos de TI para a nuvem para prestarmos serviços de forma rápida e consistente em todo o mundo, a baixo custo, sem grandes investimentos em infraestrutura. O uso de uma nuvem global permite-nos escalar para cima ou para baixo rapidamente.

O nosso e-mail na nuvem é da Google, nos esforçamos para ser independentes de dispositivo e também ter algumas capacidades básicas de tradução, para que possamos traduzir um e-mail de Espanhol em Inglês em apenas alguns segundos. Temos também alguns recursos de colaboração, como calendários compartilhados, videoconferência e documentos online."

2 - Construção de uma plataforma para o crescimento
Peter Weis (vice-presidente e CIO da Matson): "Por mais de 120 anos, a Matson foi voltada principalmente para o mercado havaiano. Por quase 10 anos, expandimos nossa visão para a China e foi quando soubemos que a nossa estratégia de TI foi fundamental para permitir a expansão global. Nós estávamos prontos para a globalização a partir dos quatro componentes básicos da estratégia de TI: aplicativos, organização, arquitetura e governança.

Atualmente, operamos todos os aplicativos de negócios em uma única plataforma virtualizada. Ao eliminar várias instâncias de aplicações, cada uma com diferentes regras de negócio e em diferentes plataformas, podemos fornecer os níveis de serviço de baixo custo em todo o mundo que podem expandir para novas geografias de forma rápida e barata. Nós podemos facilmente adicionar novas capacidades sempre que os volumes de negócios aumentam.

Temos também uma estratégia de monitoramento para o desenvolvimento de aplicações 24/7, com pessoal de TI na China e na Índia. Contratamos um gerente de TI, em Xangai, que tem sido fundamental para a nossa recente expansão para a Nova Zelândia e a implantação de novas aplicações na China."

3- Padronizar e localizar
John Collins (CIO da Digi-Key): "Nós fazemos negócios em 170 países ao redor do mundo através de sites de e-commerce apoiados 24/7 por nossa equipe de TI em Minnesota. Uma das coisas que a Digi-Key tem orgulho é de ser confiável e com ferramentas fáceis de usar, não importa onde nossos clientes estejam localizados.

Por isso, muitos de nossos sites de comércio eletrônico estão no idioma nativo do cliente ou, no caso de países como Alemanha e Suíça, oferecem mais de um idioma. Apoiamos várias moedas, então qualquer coisa que requeira um envolvimento significativo e atividade coordenada em muitos de nossos sistemas, tais como preços, ERP, sistemas de distribuição e financeiras da empresa, pode ser feita.

Mantemos alguns call centers estrategicamente localizados em todo o mundo que oferecem suporte ao cliente de uma forma mais próxima. Por sua vez, cada um dos nossos centros de ERP é utilizado para processamento de encomendas, todos lançados globalmente através de Citrix, não importa onde as ordens são colocadas."


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FONTE: CorpTV

O que o departamento de TI pode aprender com a estagnação da Sony


Lembre-se, na década de 90, quando a Sony era simplesmente a marca que todas as empresas de tecnologia aspiravam ser? Em décadas, em um piscar de olhos, de repente, deixou de ser.

A Sony tornou-se inchada e lenta para reagir às mudanças no mercado. Pessoas abandonaram a marca Sony. Isso começou provavelmente há 10 anos, quando o iPod explodiu no mercado de música portátil, um prenúncio do que estava por vir - mas provavelmente a falta de competitividade foi construída muito antes disso.

Você quer saber o quanto a Sony caiu? Gritantes 100 bilhões de dólares em valor de mercado desde 2000.

Mas o que você CIO tem a ver com isso? A estagnação segue um padrão semelhante, independe de estarmos falando de um conglomerado de eletrônicos japonês ou o departamento de TI.

Aqui estão alguns sinais do destino da Sony que você pode estar enfrentando. Você reconhece o seu departamento em algum deles?

1 - Não reconhecer os agentes de mudança
Os sinais estavam todos lá para a Sony. É fácil esquecer-se agora que a Sony foi a pioneira do mercado de música portátil, com o Walkman. Ele estava em uma posição privilegiada para controlar o mercado de players de MP3, mas não abraçou a mudança do meio físico para os bits - continuou empurrando o MiniDisc por causa de seu sucesso com o CD de áudio. Como resultado, foi deixada de lado.

Os mesmos tipos de mudanças estão varrendo agora o departamento de TI, quando olhamos para o impacto da nuvem, da mobilidade, das tecnologias sociais, e da consumerização e como essas tendências estão mudando a forma como a TI opera. Se você deixar de reconhecer as mudanças acontecendo ao seu redor e de entender o impacto que essas mudanças estão provocando no seu departamento e em todo o negócio, você também está correndo o risco de ser posto de lado.

2 - Proteger o território existente em vez de olhar para o futuro
A Sony é mais do que uma empresa de eletrônicos - é também proprietária da Sony Pictures e da Sony Music. Quando o entretenimento se mudou para o mundo online e o iPod começou a se desenvolver como um portátil de música e vídeo, a Sony estava mais interessada no desenvolvimento de seus antigos mercados - CDs e DVDs - de nutrir os que estavam chegando. Em vez de lançar com uma grande loja online de fácil utilização, continuou investir em tentativas tímidas como o PressPlay (com preços elevados e restrições de uso draconianas) e o Connect (que usava o formato de arquivo ATRAC, usado apenas por dispositivos Sony, em vez de forma mais ampla de padrões aceitos como o MP3).

Ao prestar muita atenção para proteger seu antigo território, a Sony deixou a Apple dominar as vendas de conteúdo digital com o iTunes, e selou seu destino.

Quando você olhar em torno de seu departamento, você tem que saber se você está fazendo a mesma coisa. Você está explorando novos caminhos que irão ajudar sua empresa a manter-se competitiva em um mundo digital em rápida mudança ou você está protegendo a TI como a Sony fez com o CD? Você precisa saber para onde o mundo está se movendo e não pode estar confortável com o status quo.

3 - Se pautar pelo seguro
Lembre-se de quando o PlayStation reinava e o Xbox era uma piada? Mas a Microsoft o fez conectado (cada caixa tinha Ethernet) e construiu uma rede dedicada (Xbox Live), que a Sony levou anos para aproximar-se. Em seguida, a Microsoft lançou o Xbox 360 um ano antes do PS3. E a Sony não conseguiu experiência com interfaces gestuais, como Nintendo com o seu inovador Wii, e a Microsoft com o Kinect.

A Sony pautou-se pelo seguro, pensando que estava protegendo o mercado existente, quando na verdade foi se esvaindo.

A última coisa que você quer que seu departamento de TI venha a ser é uma piada, por ter esperado muito tempo para promover mudanças. A coisa mais fácil do mundo é jogar pelo seguro, mas provavelmente não é a melhor estratégia para o seu desenvolvimento profissional ou a receita da sua organização. Você tem promover a adoção das novas tecnologias que vão impulsionar sua empresa para a frente.

4 - Na defensiva
Toda empresa perde competitividade quando tenta minar o agente de mudança e ele explode positivamente, como aconteceu com a Sony há alguns anos atrás. Não seja um obstáculo para as mudanças que a empresa precisa fazer para ter sucesso.


Esteja disposto a interromper suas rotinas de trabalho e os seus sistemas e seus negócios antes de acabar como Sony - a empresa estagnou ao perder valor, com um gestor de fundos de hedge tentando tirar o que sobrou dele e quebrá-lo em pedaços. No caso do seu grupo de TI, isso poderia significar downsizing, outsourcing, mesmo eliminação. Mas isso não tem que ser dessa maneira - se você se levantar agora e agir.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Google oferece treinamentos gratuitos para PMEs


Todas as quintas-feiras, às 13h30, especialistas do Google darão treinamentos gratuitos ao vivo sobre as oportunidades da internet para pequenos e médios empresários, em especial da publicidade digital.

Com dicas e tutoriais, as aulas terão duração de uma hora com participação dos empreendedores em tempo real, por meio dos Hangouts ao Vivo do Google+, dentro da comunidade do AdWords Brasil. As gravações serão disponibilizadas no site de treinamentos, na própria comunidade e no canal do AdWords Brasil no YouTube.

O Google já disponibiliza um acervo com treinamentos sobre AdWords para PMEs e nas próximas semanas abordará estratégias para o Dia dos Namorados, como aumentar os número de cadastros em websites, estruturação de campanhas avançadas, entre outros.

A programação completa até Junho é:
- 23/Maio: Como explorar oportunidades de negócio no Dia dos Namorados
- 6/Junho: Como receber mais contatos e cadastros em seu website
- 13/Junho: Como estruturar Campanhas Avançadas
- 20/Junho: Como reconquistar clientes
- 27/Junho: Como desenvolver estratégias para negócios locais


Para participar acesse www.pt.adwords-community.com/

FONTE: CorpTV

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Rádios Online e Web Rádios Abandonadas


Todos os dias, ouço algumas webrádios distribuídas pelo país e um fato me chama atenção.

Um fato negativo das webs do Brasil é que algumas estão largadas, aos trancos e barrancos. Uma programação automática, 24 horas, em que tem pouca ou quase nenhuma interação com o webouvinte e também quase nenhum conteúdo.

É importante frisar que, em uma era em que temos cada vez mais e mais webemissoras no Brasil e ainda não pode-se, nem de longe, competir com o meio rádio, é necessário uma interatividade maior com o ouvinte e um conteúdo de qualidade.

Interatividade digo em relação ao ouvinte que possa participar da programação e, conteúdo, em relação a notícias, com locutores ao vivo durante toda a grade da webemissora transmitindo e levando informações a quem conecta e ouve determinada webrádio.

Logicamente o meio rádio tem muito mais verbas do que as webrádios, por isso podem contratar inúmeros profissionais mas é triste ver que algumas webemissoras, nem correm atrás de alguns profissionais ou até, inicialmente, voluntários. Essas webs simplesmente só tocam músicas, vinhetas e comerciais (quando se tem comerciais) e acham que isso vai trazer audiência a elas.

Cabe a esses proprietários de webrádios uma reflexão: sem conteúdo, sem material, sem inovação, como conseguiremos as tão bem vistas e quistas cotas comerciais do meio internet, que, aliás, não para de crescer.

Portais de internet, sendo famosos, grandiosos ou não, possui anunciantes e patrocinadores aos montes, pois oferecem conteúdos atualizados sempre aos seus leitores ou usuários.

Sem interação, sem conteúdo, sem programação diferente, inovadora e de qualidade, fica difícil oferecer algo pra que grandes agências e anunciantes se interessem e acreditem nas webrádios brasileiras.

Infelizmente, graças a essas webrádios, que não passam de meros playlists tocadores de músicas, faz com que aquelas que desenvolvem um trabalho sério e competente, sempre tenham problemas em alcançar e conquistar cotas comerciais.



Escrito por - Ivan Bruno, diretor do portal painel da webradio, trabalha há dez anos com o meio webrádio, dirigindo webs como a Teen Webrádio, Top Webrádio, Top – A Webrádio Rock e, recentemente a Nova – A Webrádio Rock.



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FONTE: CorpTV

O modo de ver TV está mudando

A ideia de ficar na frente do aparelho num horário definido pela emissora para ver seu programa preferido faz cada vez menos sentido. Os gravadores digitais de vídeo - que fizeram pouco sucesso no Brasil - começaram essa mudança, que foi aprofundada pelos serviços de vídeo via internet, como a Netflix. Hoje é possível ver uma boa parte do que se quer ver na hora em que se quer ver.

A estrutura tradicional da televisão - organizada em canais, com grade de programação - só existe por questões históricas. O espectro radioelétrico - dividido em canais - é um bem escasso. Por isso, seu uso precisava ser otimizado. A solução foi transmitir o mesmo programa para milhões de espectadores, como é feito na televisão aberta. Mesmo uma rede híbrida de cabos coaxiais e fibras ópticas - que suporta os serviços de TV a cabo - tinha restrições sérias de capacidade, na época da TV analógica. Com a digitalização, essas restrições começaram a cair. Com a expansão da fibra nessa infraestrutura, elas deixaram de existir. Hoje o sinal pode ser exclusivo para você.

Esse cenário representa um desafio para a indústria da televisão. Neste mês, a Nielsen, que faz a medição de audiência nos Estados Unidos, divulgou dados sobre um grupo de espectadores que ela chamou de "Zero-TV". Cerca de 95% das residências americanas têm TV a cabo ou via satélite. Os outros 5%, que não tem televisão paga, são os "Zero-TV". Eles consomem TV de outra forma.

Cinco por cento pode parecer pouco, mas são 5 milhões de domicílios. É uma tendência em crescimento nos EUA. Em 2007, por exemplo, eram 2 milhões. Praticamente metade desses consumidores (48%) assina um serviço de vídeo via internet, como Netflix, Hulu Plus ou Amazon Prime (os dois últimos não estão disponíveis no Brasil). Mais de 75% dessas residências têm pelo menos um aparelho de televisão, usado principalmente para ver DVDs, jogar videogames e navegar na internet. Sessenta e sete por cento usam outros dispositivos, como computadores, smartphones e tablets, para consumir conteúdo audiovisual. A Nielsen não ainda não mede a audiência desses dispositivos.

Os videogames são importantes nessa tendência. No ano passado, 22% do tempo que os americanos gastaram com um aparelho de videogame não foi com jogos, mas consumindo conteúdo audiovisual. Em 2011, a fatia do tempo dedicado a vídeos era de 19% e, no ano anterior, de 13%. Quem puxou a tendência foram os usuários do PlayStation 3, que dedicaram 25% de seu tempo a serviços de streaming (em que os arquivos não precisam ser baixados) e de vídeo sob demanda no ano passado, comparados a 15% em 2011.

Diante desse cenário, a Netflix e a Amazon resolveram investir em programação inédita. A série House of Cards, produzida pela Netflix, tem como ator principal Kevin Spacey, ganhador do Oscar com Beleza Americana, e como produtor executivo David Fincher, diretor dos filmes O Curioso Caso de Benjamin Button e A Rede Social. Os 13 episódios do drama político estrearam de uma vez só na Netflix, em 1.º de fevereiro.

A Netflix sabe, porque tem registrado o hábito de seus assinantes, como as pessoas gostam de ver séries. E os espectadores gostam de assistir a uma temporada inteira praticamente de uma vez. Ou, pelo menos, de ver vários episódios num só dia. No dia anterior à estreia da quinta temporada de Breaking Bad nos EUA, 50 mil assinantes da Netflix assistiram a todos os 13 episódios da temporada anterior, de uma vez. A série que conta a história do professor de química que se transforma em chefão das drogas tem mais audiência na Netflix que na AMC, canal que a produz.

O objetivo da Netflix, anunciado expressamente pela empresa, é se transformar na HBO antes que a HBO se transforme na Netflix. Assim como a Netflix começou como uma locadora de filmes, se transformou num serviço via internet e agora começou a produzir conteúdo próprio, a HBO, antes de produzir séries premiadas como The Wire e Game of Thrones, era um canal que comprava filmes de terceiros. A estratégia da produção própria, adotada há 30 anos, foi uma maneira de se diferenciar e de se tornar menos dependente dos estúdios.

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FONTE: CorpTV

Aumento de adultos faz jovens perderem interesse no Facebook


O interesse dos adolescentes no Facebook vem caindo na medida em que aumenta a presença de adultos na rede social, segundo uma pesquisa realizada pela Pew Research Center. Em entrevistas feitas com 802 jovens americanos entre 12 e 17 anos, o instituto observou também que os jovens estão se incomodando com o excessivo número de postagens e com o "drama" na rede social.

Segundo o estudo, a falta de entusiasmo com o Facebook é causada também pelas postagens "fúteis" dos amigos na rede social, além do estresse causado pela necessidade de gerenciar sua reputação online. Os adolescentes entrevistados se mostraram mais felizes com o uso de ferramentas como o Twitter e o Instagram, relatando que conseguem se expressar melhor nessas plataformas. Os adolescentes, no entanto, afirmam continuar usando o Facebook pois a rede é um local onde ocorre grande parte de sua vida social.

A pesquisa mostra que o uso do Twitter entre os adolescentes tem crescido, passando de 16% em 2011 para 24% atualmente. Os jovens no Facebook têm, em média, 300 amigos, enquanto no Twitter a média de seguidores é 79, indica o estudo.

O estudo diz ainda que 60% dos adolescentes mantêm seus perfis privados no Facebook, e a maioria afirma ter confiança em sua capacidade de gerenciar suas configurações de privacidade. Os jovens, no entanto, não expressam preocupações com os dados pessoais coletados por aplicativos de terceiros na rede social: apenas 9% dizem estar muito preocuados com o acesso às suas informações por desenvolvedores.

FONTE: CorpTV

Ouvir música em streaming é conveniente, diz Brendan Benson


Se antes os suportes necessários para se ouvir uma música eram o vinil, a fita K7 e mais tarde o CD, hoje são somadas a eles opções como o mp3 e o streaming. Desse vasto cardápio, o músico norte-americano Brendan Benson escolhe o vinil, mas sabe que para atingir o público é preciso diversificar, mesmo com ressalvas.

"A qualidade da música tocada por streaming me deixa louco, mas sei o quanto essa plataforma é conveniente para as pessoas e para divulgação".

Multinstrumentista, Benson é mais conhecido por ter fundado o Raconteurs junto com Jack White, do White Stripes. Mas a carreira solo é mais antiga, de 1996, e deixou várias amostras de um sofisticado pop influenciado por Elvis Costello, The Kinks e Randy Newman que poderá ser conferido pelos paulistas pela primeira vez nesta semana.

Nesta quarta-feira (22), Benson apresentará em São Paulo, no Cine Joia, as canções do mais recente disco, What Kind Of World, lançado no Brasil neste ano pela Readymade Music / Deck Disc. Na entrevista ao R7, ele garante que o repertório do show inclui sucessos de álbuns anteriores, como Lapalco (2002) e Alternative to Love (2005).

O disco foi inteiramente gravado em formato analógico, seguindo uma paixão de longa data de Benson por esse tipo de registro. "O som é muito especial e único. Acabei de comprar um novo gravador analógico e tenho muitos equipamentos vintage. É um hobby meu".

What Kind Of World coincide com uma nova fase de Benson, agora um pai de família. É para Declan, o filho de dois anos, que ele direciona as canções, que agora já não falam de contos sobre namoradas, mas sim, sobre a rotina familiar em Nashville, nos Estados Unidos. "Só espero que Declan seja feliz e viva em um mundo onde possa crescer da maneira que ele preferir".


Depois de São Paulo, Benson fará um show em Presidente Prudente, no dia 25, e outra apresentação em Marília, no dia 26.

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FONTE: CorpTV

terça-feira, 21 de maio de 2013

Facebook: metas de vendas, engajamento, reputação, envolvimento e likes


Quando nosso amigo Mark Zuckerberg criou o Facebook em um simples dormitório de Harvard, ele não criou um site para conectar as pessoas. Cá entre nós, ele criou uma mídia. Uma potente mídia que hoje atinge mais de 1 bilhão de usuários e onde as marcas, por exemplo, se apropriam desse espaço comunicacional para tentar construir histórias relevantes e com isso seduzir e arrebanhar consumidores. Ou seja, criam uma fanpage, investem em design, desenvolvem um planejamento de conteúdo e, com isso, criam mais um “touch point” de conexão com os seus mais diversos públicos. Mas, de novo, o que Zuckerberg criou ali foi uma mídia a serviço de agências de publicidade e de anunciantes com gordos orçamentos de marketing para atingir suas respectivas metas de vendas, engajamento, reputação, envolvimento, likes ou como queira chamar.

E quando se cria uma mídia, ainda mais no ecossistema digital que habitamos, é preciso que se pense em como ganhar enormes volumes de dinheiro com aquilo. E, no final do ano passado, o Facebook arquitetou uma manobra que gerou críticas por todo o mundo. Ele virou uma chave e, de uma hora para outra, apenas uma pequena fração de usuários passou a enxergar os posts que uma marca publicava em sua fanpage. Há quem diga que míseros 16% de nossos “curtidores” veem o que nossa marca publica. Quer que mais usuários (ou “likers”) visualizem uma publicação de uma promoção, ou foto ou frase do dia? É muito simples? Pague!

Vou usar uma analogia terrível aqui nesse texto, mas é exatamente assim que enxergo essa polêmica manobra do judeu neo-liberal Zuckerberg. Ele fez o papel de um traficante que tenta viciar seus usuários com um baseadinho grátis e vai viciando e vai oferecendo drogas mais leves de forma gratuita. Depois que o usuário está devidamente viciado, o traficante aparece com drogas mais potentes, mais atraentes, que dão mais barato, e não cobra pouco por isso. E guardada as proporções dessa triste analogia que fiz, foi exatamente assim que muitas marcas se sentiram. Começam a pagar e a investir alto para poder conversar com um número cada vez maior de fãs.

Nesse sentido, as marcas começaram a se questionar: por que colocar uma grande quantidade de energia para a construção de uma presença online consistente e sedutora no Facebook, se isso não atinge 100% de nossos fãs? E as taxas cobradas pelo Facebook não são baratas. O que nos conforta é que vivemos num capitalismo livre. Isso não é extorsão de dinheiro, é apenas capitalismo. Um capitalismo feroz, mas é assim que a banda toca hoje. Não existe almoço grátis. Eles estão certos e escorados em uma simples lógica de livre mercado. Do ponto de vista de um CEO ou de um diretor de marketing de uma grande empresa, esse é um grande dilema. Investir? Quanto investir? Como mensurar? Dezenas de questionamentos como esses são feitos nas mesas de reuniões nesse exato instante que você lê esse meu despretensioso texto.

O curioso dessa história é que não foram apenas as chamadas "páginas de fãs" que sofreram com essa mudança, pois começamos a perceber que as nossas publicações em páginas de perfis (de usuários individuais do Facebook, gente como a gente) também não estavam sendo vistas por 100% de nossos amigos. Sim, isso mesmo, eu, como o meu perfil pessoal, posso pagar e também promover meus posts. Basta dar o número de cartão de crédito que os likes se multiplicam. Vemos aqui uma intenção clara do Facebook em induzir que as pessoas se enxerguem como marcas. E ao analisarmos o comportamento online de marcas nessas plataformas, percebemos que algumas delas também se humanizam, se personificam, justamente para ir atrás do tão almejado polegar pra cima de seu consumidor-fã.

A marca Ponto Frio é um clássico exemplo nesse sentido, que criou um pinguim para tentar humanizar a marca. Com uma certa dose de bom humor, a marca tenta se aproximar cada vez mais com seus usuários. A estratégia é ousada. O problema é que esse tom de comunicação da marca Ponto Frio nas redes sociais destoa completamente dos demais pontos de contato da marca, como, por exemplo, o 0800, a propaganda, a postura de um vendedor da loja etc. Dessa forma, a marca não somente não constrói marca, mas constrói, sim, para o líder de categoria. As marcas tentando se humanizar e as pessoas tentando se transformar em marca.

Pessoalmente, como um blogueiro, eu jogo o jogo e dou dinheiro para o Facebook no sentido de promover os meus textos, cursos, debates sobre branding e demais projetos que promovo. Vejo como um acordo de reciprocidade nos dois sentidos, porque eu divulgo a minha marca (meu blog) no Facebook e ele reforça a percepção da marca Facebook por meio de widgets de destaque em meu blog. Mesmo assim, estou quebrando a cabeça e tentando achar outras maneiras de direcionar o tráfego para o meu blog. Enquanto isso, vou utilizando meu Twitter (twitter.com/MarcosHiller) que ainda não virou essa chave (se virou, ainda não percebi) e o Google+, que come pelas beiradas. Com essa forma feroz de ganhar dinheiro, Mark Zuckerberg está matando as presenças online de nossas marcas? É uma boa pergunta.

Autor: Marcos Hiller (@MarcosHiller) é Coordenador do MBA em Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan Escola de Negócios, e do curso de Mídias Digitais da Escola São Paulo

FONTE: CorpTV

O que fazer quando você tem visitas no seu site, mas nada acontece


Existem duas opções:
- Você fez um Site Feio para Burro que realmente não converte as visitas;
- Você fez um Site Bonito para Chuchu

Para o 1º caso não há o que fazer aqui: o melhor é voltar e ver como construir um bom site, sem churumelas. Veja como um bom projeto visual pode fazer a diferença aqui.

Aqui tratamos sobre o 2º caso. Imagina só fazer um baita investimento para atrair visitas e fazer o site ficar “Bonito para Chuchu”, mas não ter resultados.

Como numa loja física, em alguns momentos o seu cliente poderá ficar em dúvida em relação ao que é oferecido na página. Porém, na loja física existem vendedores lá prontos para ajudar – mas e no site? Nem sempre esse potencial cliente está disposto a pagar pra ver, ou seja, se ele não conseguir tirar suas dúvidas, pode ter certeza de que ele não fará a compra.

Com o objetivo de diminuir esse problema, explicamos abaixo 3 formas de você encorajar os visitantes do seu site a entrarem em contato você:

1- Email e formulário de contato
Sempre vale a pena repetir: é muito mais fácil apagar spam do que conseguir um novo cliente, então deixe o seu email visível sempre que possível.

Um modo semelhante, mas que facilita a vida do seu potencial cliente é o famoso formulário de contato (ou de pedido de orçamento). Através do site você torna possível o envio de uma mensagem e pronto – dúvida enviada.

Vantagem: é uma ferramenta bastante comum, então com usabilidade simples.

Desvantagem: o tempo de resposta é muito importante, já que esse potencial cliente tem o risco de ter ido buscar outra saída para a necessidade dele.

2- Chat-online
É um sistema cada vez mais utilizado e já tem sido bem aceito por internautas. Basicamente, quando tem alguém navegando no seu site, uma janela aparece e oferece ajuda. Essa ajuda é você ou sua equipe respondendo via chat as dúvidas dessa pessoa.

Simples assim.

Vantagem: seu cliente não sai da sua página e já tira dúvidas na hora, o que dá a chance dele efetuar a compra na hora.

Desvantagem: demanda que tenha uma pessoa respondendo e provendo informações.

Um sistema legal de chat-online é o WebChat da Locaweb, veja mais sobre ele aqui.

3- Telefone
O bom e velho telefone é ainda um dos mais eficientes. Você mostrar um telefone de contato pode ser a diferença para que uma venda aconteça. Isso acontece porque além do cliente poder tirar quaisquer dúvidas, o contato direto por voz com outra pessoa passa maior confiança e tranquilidade a quem está comprando.

Vantagem: maior possibilidade de conversão.

Desvantagem: custo maior com RH para atender as ligações.

Além de dar esse suporte na hora da compra, a vantagem de se usar essas ferramentas é ter o contato desse potencial cliente. Por mais que ele não faça a compra na hora, você passa a ter seus contatos e, futuramente, poderá tentar a venda novamente.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O que a internet está fazendo com o nosso cérebro?



Parece loucura pensar que já estamos quase na metade da segunda década do século 21 e que já existe uma geração inteira por aí que não consegue imaginar um mundo sem internet e todas as tecnologias e mudanças sociais que ocorreram desde então. Só que ao mesmo tempo em que a web proporcionou avanços incríveis, ela também fez com que o ser humano regredisse em incontáveis aspectos, um deles ligado diretamente à criatividade, aprendizado e a maneira como raciocinamos.

Afinal, o que a internet está fazendo com o nosso cérebro?
Se você nunca se perguntou isso, talvez agora seja um bom momento para pensar a respeito. Pensar. Será que a gente se lembra como fazer isso de verdade, de maneira consciente e não no piloto automático? Às vezes tenho a impressão de que nós, seres humanos, estamos nos esquecendo como desempenhar funções básicas, não porque evoluímos e aprendemos algo novo no lugar, mas porque simplesmente desaprendemos deixando que uma máquina faça tudo por nós. E por mais que a gente pense que o acesso à informação está cada vez mais democrático, ao mesmo tempo a maneira de encontrar esta informação não é nada democrático, já que apenas alguns poucos “escolhidos” são capazes de desenvolver algoritmos para tal.

Ou seja: você joga uma busca no Google, que devolve os resultados para você, mastigados segundo o que aquela combinação de algoritmos definiu. Geralmente, a gente acaba se dando por satisfeito e pronto, fica por isso mesmo. Daí, me ocorreu o seguinte:

Já tem algum tempo que eu tenho pensado a respeito e tenho certeza de que nós – eu, você e outras pessoas – não estamos sozinhos na busca por respostas a estes questionamentos, especialmente se você faz parte daquela parcela da população que se lembra de como era o mundo analógico, quando as pesquisas para a escola eram feitas em bibliotecas (Barsa e Guia do Estudante, quem nunca?) e você precisava esperar meses para ouvir uma música nova ou assistir a um filme.
Não, eu não estou sendo saudosista, nem reacionária, adoro poder ouvir a música nova do David Bowie no exato momento em que ela é lançada. De não precisar deixar o videocassete gravando um programa na MTV, só para poder assistir ao videoclipe deste ou daquele artista. Eu só acho que talvez seja exatamente por conta desta facilidade que as coisas estão se tornando cada vez mais superficiais e efêmeras, por assim dizer.

Tudo se tornou consumível, reciclável. Você consome uma coisa e, quando se cansa dela – o que ocorre com rapidez cada vez maior – vamos para a próxima. Não existe mais aquela coisa de se criar uma expectativa e, quando ela finalmente chega, você vai e curte durante um bom tempo, até se cansar. E, quando se cansa, não joga fora ou recicla. Você guarda. Eu tenho um monte de livros e discos aos quais sou apegada porque tive de esperar por eles. Cada um tem sua própria história, que faz parte da minha história, representa um momento da minha vida ou uma lembrança.

Mas, voltando à rapidez, será que com um volume tão grande de informação, a uma velocidade tão absurda, a gente consegue reter alguma coisa? O Epipheo Studios (que tem o Google entre seus clientes), fez uma entrevista com o escritor Nicholas Carr sobre esse assunto e criou uma animação muito legal e altamente esclarecedora, What the Internet is Doing to Our Brains.

Se você não ligou o nome à pessoa, Nicholas Carr é o autor de A Grande Mudança e, mais recentemente, Geração Superficial.
Carr explica que nós nos tornamos uma espécie de dependentes digitais, que precisam ficar checando emails, smartphones e afins o tempo inteiro – curiosamente, uma espécie de evolução de instintos pré-históricos. Isso pode ser prejudicial por várias razões, mas uma delas está ligada diretamente à nossa capacidade de aprendizado, denominada consolidação da memória. É o processo que leva a informação da memória recente para a memória de longo prazo e permite que a gente crie conexões entre elas.
Na prática, sabe quando você começa a fazer alguma coisa, mas daí o telefone toca ou você recebe uma mensagem, e no segundo seguinte esquece completamente o que ia fazer? É mais ou menos isso: você lê alguma coisa, mas na hora de o cérebro transferir os dados, uma interrupção qualquer acaba causando um pau na HD.

E Deus falou: só a atenção salva…
Ok, não foi Deus quem disse isso. Foi Nicholas Carr, só que com outras palavras. Mas acho que você entendeu a ideia. Quer “salvar” uma informação na sua memória de longo prazo? Preste atenção no que está fazendo e evite distrações. Acredite, isso é um fator determinante entre criar alguma coisa ou apenas reproduzir algo que você viu.
Parece complicada essa coisa de se desligar mas, de fato, eu acredito que seja possível haver um equilíbrio entre digital e analógico, aproveitando-se o melhor dos dois universos. É muito prático ter uma biblioteca inteira em um tablet, mas não existe nada como o cheiro de livro novo (ou velho, em alguns casos). Sem contar que o tablet sempre tem muito mais do que livros, mas um monte de outras distrações que podem se tornar muito mais atraentes do que a leitura em si. Já o livro… é você e ele.

A era digital é ótima, mas imaginação e curiosidade para continuarmos em frente é essencial. E isso só cultivamos com um cérebro bem nutrido de realidade, informações, referências, histórias, experiências e até algumas distrações, desde que sua memória não seja prejudicada.

Se esse assunto já acabou? De forma alguma. Essa conversa só está começando.
FONTE: CorpTV

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Marketing digital: executivos brasileiros ainda acham arriscado investir em redes sociais


O Brasil é reconhecido como um dos países mais sociáveis do mundo e reflete isto sendo uma grande potência nas mídias sociais. As marcas nacionais, no entanto, não se igualam à média global na questão de como utilizar as plataformas da melhor maneira para atingir o consumidor online. Um estudo da Forbes em parceria com a agência de Relações Públicas Weber Shandwick mostrou que os executivos brasileiros ainda veem mais riscos do que ganhos nas mídias sociais e criou um guia com nove passos para que as empresas obtenham sucesso na estratégia de sociabilidade.

A pesquisa entrevistou 1.897 profissionais de 50 países, incluindo o Brasil, e concluiu que a maioria das empresas brasileiras ainda trata as redes sociais como uma ferramenta de ativação e não como fator de negócio. No mundo, em geral, a área já é utilizada para que as empresas entendam seu produto ou serviço na sociedade.

Uma das amostras da dificuldade das marcas nacionais em lidarem com a sociabilidade é que os executivos brasileiros ainda têm um pé atrás sobre os ganhos do investimento. Para 41% dos entrevistados do Brasil, os riscos de apostar nas plataformas são maiores que os ganhos, contra 23% que acham o mesmo globalmente. Na média mundial, 54% acreditam que os ganhos são maiores que os riscos, contra 39% dos brasileiros.

“Ainda existe um receio das mídias sociais no Brasil. Aqui se criou um mito de que as redes só servem para fazer entretenimento e humor, o que restringe o público. Nas empresas globais elas são tratadas seriamente, como algo que agrega valor ao negócio e não apenas para ativar produtos”, diz Everton Schultz, Diretor de Mídias Sociais da Weber Shandwick, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Engajamento é fator menos importante
Outro ponto que demonstra que as redes sociais ainda não têm todo seu potencial aproveitado é a importância que as empresas dão para elas em relação à reputação da marca. Para 64% dos executivos brasileiros a qualidade do atendimento ao cliente é o mais importante, seguida por qualidade da marca (60%) e dos talentos (51%). O engajamento online fica em último lugar, com 47%.

“Quando vemos que o atendimento ao consumidor é mais importante para as empresas do que o engajamento online fica claro que as redes sociais não são vistas como fator de negócio, já que a maior parte do atendimento hoje em dia é realizada na internet. Um item está diretamente associado ao outro e, se as empresas não percebem isso, elas ainda não dão a importância certa às plataformas”, diz Schultz.

Nove passos da sociabilidade
Com base nos resultados, o estudo criou nove passos para guiar as marcas na busca pela sociabilidade e no melhor uso das plataformas. O primeiro é a questão da mensagem, que deve ser tão importante quanto a presença em um canal. Um ponto positivo para o Brasil é que as marcas brasileiras estão à frente das globais na criação de conteúdos específicos para as redes sociais, com 36% contra 28%.

“O fato de termos um bom resultado em relação ao conteúdo específico para as mídias sociais mostra que estamos atentos à realidade do nosso público, já que os brasileiros usam muito as redes sociais. O ponto mais importante, no entanto, é se este conteúdo é relevante”, diz Schultz.

Para atingir a relevância é preciso especificar ainda mais. Em primeiro lugar, deve-se identificar uma audiência qualificada, diretamente associada ao negócio da empresa, para criar a interação. Também é importante construir um projeto editorial para cada mídia, sem copiar informações do Twitter para o Facebook, por exemplo. Já o principal ponto, e mais desafiador, é ir além dos concursos, eventos e da notícia broadcasting, puramente de divulgação. O ideal é dizer algo interessante para a sociedade e sobre os assuntos atuais, e não apenas sobre a empresa.

Coloque sua marca em movimento
A segunda dica é espalhar a presença da marca pelas redes sociais, utilizando o maior número possível de canais, mas sempre com um plano definido por trás. Neste caso, a presença brasileira está bem próxima dos resultados globais, mostrando novamente que a questão não é estar nas plataformas, mas sim o conteúdo gerado. O Twitter obtém um destaque no país, com 64% de uso contra 58% das respostas globais.

“O Twitter teve um grande boom no Brasil, até pela facilidade de criar um perfil da empresa no canal. Mas este número pode não mostrar a realidade, já que várias marcas acabam deixando seus perfis desatualizados. Houve uma corrida para se estar presente no Twitter, mas muitos não identificaram quem querem atingir ou o que falar para os seguidores”, afirma Schultz.

Um ponto menos dominado pelo Brasil é a atuação das marcas em aplicativos móveis: o resultado foi de 48% de presença contra 54% das globais. “O receio em relação ao retorno sobre o investimento no mobile é muito grande no Brasil. Inclusive porque ainda é arriscado apostar nos aplicativos, já que a banda larga é ruim e os smartphones são caros, atingindo pouca gente. Analisando o mercado, podemos apostar que esta realidade mudará em breve. Com os incentivos do governo, a banda deve melhorar e muito em breve os aparelhos terão uma grande queda de preços. Tenho certeza de que, se fizéssemos esta pesquisa daqui a dois meses, a resposta seria diferente”, afirma Schultz.

Integre ou morra
Para evoluir na gestão de reputação da marca, as empresas devem principalmente integrar o trabalho com as mídias sociais a todas as áreas, e não restringi-las a apenas um departamento da empresa. O estudo mostrou que já existe uma importância em relação a este ponto, já que 69% dos executivos brasileiros afirmaram que a estratégia é parte do planejamento geral de Comunicação e Marketing.

O próximo desafio, e a terceira dica, é que as empresas levem as mídias sociais à organização como um todo, para além destas duas áreas. “Ainda existe um longo caminho à frente em relação à integração. É preciso que a estratégia esteja na base do plano de negócios e que permeie toda a empresa. Para evoluir, devemos parar de pensar nas mídias sociais apenas como uma ferramenta de Marketing e vê-las como parte integrante do negócio”, diz Schultz.

O quarto ponto proposto pelo estudo reforça a importância de estruturar internamente a companhia para trabalhar com as mídias sociais. É preciso integrar, mas também é importante designar um núcleo que trabalhe diretamente com os canais e coloque o social no centro. Neste quesito, o Brasil teve um resultado positivo. Mais da metade dos executivos brasileiros (51%) respondeu que a gestão interna das mídias sociais é coordenada por um departamento e 76% afirmaram que a marca tem um estrategista ou gerente de mídias sociais.

Ouça mais, fale menos
O quinto ponto é que as marcas aprendam com o conteúdo e levem este aprendizado a uma ação para melhorar seus produtos ou serviços. É importante publicar, mas monitorar é mais ainda. “É preciso dar a importância correta às mídias sociais e correr alguns riscos. A estratégia está acertada quando uma empresa percebe uma demanda nas redes e leva para uma ação, como modificar um produto ou um serviço”, diz Schultz.

Segundo o levantamento, 43% dos executivos brasileiros pesquisam e monitoram seus perfis para saber o que os clientes esperam da marca, contra 30% da média global. Em relação a mudanças, 37% afirmaram que já realizaram alterações em algum produto ou serviço baseadas em comentários nas mídias sociais, contra 26% no geral, e 33% dos brasileiros já mudaram uma mensagem da marca a partir de atitudes percebidas na internet, número também mais alto do que a média global, de 27%.

O sexto passo é a mensuração da estratégia. Dos executivos brasileiros, 100% responderam que medem a efetividade das mídias sociais, contra 98% a nível global. “Se uma empresa realiza alguma ação ela tem números. O fato de todos os executivos terem afirmado que medem a efetividade da estratégia nas mídias sociais não é necessariamente um sucesso. O que se faz com estes números, qual a relevância do número de likes?”, provoca Schultz. O número de likes é realmente o principal método utilizado para medir as iniciativas nas redes, com 40% das respostas. Em segundo lugar, com 39%, está a quantidade de fãs.

Pense global
O sétimo ponto que o estudo sugere é que é mais importante pensar globalmente, em relação a ações nas mídias, do que localmente. Este fator ainda não adquiriu importância para os brasileiros, que o consideram o menos significativo.

O tema do oitavo passo é o mesmo: conte com o apoio de fora. Neste caso, tanto as empresas nacionais quanto as internacionais têm pouca ajuda de fora na gestão das mídias sociais. Apenas 27% dos brasileiros e 25% dos globais usam um fornecedor externo para medir a efetividade.

Por último, a dica para as marcas é que estejam alertas para mudanças nas redes sociais como um todo. Em relação ao Facebook, as questões de privacidade são as principais preocupações para 39% no Brasil e 31% no mundo. Outro ponto é saber gerenciar uma crise e responder a críticas negativas. “Nacionalmente, temos o costume de usar as redes sociais de maneira agressiva, muito para reclamar das empresas. É preciso estar preparado para ouvir, analisar, responder e melhorar”, diz Schultz.

FONTE: CorpTV

Trabalho Remoto: 12 passos para não errar


A CEO do Yahoo, Marissa Mayer, viu-se no meio de uma grande controvérsia quando decidiu extinguir o trabalho remoto na companhia e exigir que todos os funcionários voltassem a trabalhar em um dos escritórios do Yahoo. Muitas pessoas consideraram a decisão uma critica direta ao movimento que está ganhando cada vez mais adeptos graças ao crescimento explosivo das tecnologias móveis e da computação em nuvem, que permitem aos profissionais trabalhar em qualquer lugar onde exista um ponto de acesso à internet.

Enquanto o Yahoo controlava os danos explicando que a medida era necessária para endereçar uma situação específica da empresa e não deveria ser vista como um libelo contra o trabalho remoto em geral, um novo quadro emergiu mostrando que ambientes corporativos ainda têm práticas disfuncionais sobre o tema.

Mayer tomou a decisão porque muitos funcionários do Yahoo liberados para trabalhar em casa simplesmente não estavam trabalhando - e não se preocuparam em esconder o fato. Ela descobriu ao conferir os logs da rede VPN e constatar que funcionários remotos sequer se davam ao trabalho de se logar na rede da empresa quando em casa. Por isso um grande número de funcionários do Yahoo veio a público elogiar a medida porque sabiam que seus colegas estavam “encostando” suas obrigações, por assim dizer.

A decisão da CEO do Yahoo definitivamente joga luz sobre o que pode dar errado em um programa desse tipo e as medidas drásticas que precisam ser adotadas para corrigir o erro. Que passos dar, que medidas tomar para evitar que seu time, departamento ou empresa crie uma situação semelhante à do Yahoo se decidir adotar a flexibilidade e as outras vantagens do trabalho remoto?

Seguem aqui 12 práticas que julgamos consistentes para ajudar no dilema.

1. Trabalho remoto não serve para todos
Entenda que nem todos estão preparados para o trabalho remoto e algumas funções não são compatíveis com o modelo. Tudo depende da sua empresa, da cultura corporativa ou até do tipo de trabalho realizado. Fazer uma avaliação honesta da missão da sua organização, dos diversos times e departamentos, funcionários e papéis é o primeiro passo. Os próprios funcionários podem oferecer ideias valiosas de como eles, e suas atividades, podem fazer parte do processo.

2. Apenas cancele trabalho remoto por questões de trabalho
Se você precisar negar o trabalho remoto, tenha certeza de fazer de forma articulada e com raízes em justificativas claras de negócios. Escolhas pessoais não podem ser motivo para negar a opção para pessoas ou equipes.

3. Estabeleça metas claras
As vantagens do trabalho remoto estão muito bem documentadas - aumento de produtividade, satisfação dos funcionários, menos tempo gasto de transporte, acesso facilitado a clientes e serviços, redução da pegada de carbono e redução das despesas com escritório. Mas você precisa ter bem claro o que quer ao implementar o programa remoto e como ele vai beneficiar sua empresa. Isso ajuda a desenvolver métricas e critérios de avaliação para determinar se está tendo sucesso ou se precisa melhorar.

4. Comece com um programa-piloto
Mudar para um modelo remoto é um grande passo. Experimente a água antes de mergulhar de cabeça. Criar um programa-piloto de menores proporções vai ajudar a otimizar os recursos necessários e avaliar se tudo o que precisa ser definido está mesmo no lugar. Coisas como hardware, software para acesso remoto e treinamento dos funcionários, por exemplo.

5. Crie políticas consistentes de trabalho remoto
As políticas precisam incluir inputs do RH, departamento jurídico e até mesmo de sindicatos, se necessário. Certifique-se de que elas espelham as responsabilidades de empregados e empregadores; endereçam todas as expectativas e incluem um check-list de equipamentos e recursos necessários para garantir que o trabalho remoto possa ser feito (acesso a internet, equipamento, software de segurança, dispositivos móveis etc.). Qualquer funcionário que venha a requisitar trabalho remoto deveria entender e concordar com os termos e com as ações disciplinares no caso de falhar com as obrigações.

6. Dê treinamento
Educação e treinamento são fatores importantes de sucesso em um programa de trabalho remoto. Podem ser meramente técnicos (como usar dispositivos e tecnologias de acesso remoto seguro) ou endereçar práticas de trabalho em grupo para garantir a colaboração entre equipes que estão em locais diferentes. Podem ainda abranger práticas de segurança e ergonomia em casa; ou também repassar questões pertinentes a recursos humanos, como feedback e solução de conflitos.

7. Estabeleça práticas de relacionamento entre equipes
Definir regras de como a equipe do escritório vai interagir com equipes remotas pode garantir uma transição tranquila e ajudar a resolver eventuais crises entre quem pode e quem não pode trabalhar remoto. Garanta, especialmente, que a carga de trabalho de quem está remoto é equivalente à carga de trabalho de quem está no escritório, de forma que o senso de justiça e igualdade prevaleça.

8. Encoraje os empregados a separar vida pessoal e vida profissional
Para montar um home office é preciso que o funcionário tenha em casa um local no qual possa trabalhar com a porta fechada e longe dos olhos da família. Essa é uma prática essencial. Também assegure-se que todos os funcionários entendem claramente que o trabalho remoto dá flexibilidade mas que não pode ser usado para atender problemas domésticos como falta de babá para os filhos ou cuidados a familiares idosos.

9. Reformule processos de avaliação de performance
Um dos grandes desafios de programas remotos é a falta de interação diária, a conversa cara a cara e o feedback. Avaliar o engajamento do funcionário no trabalho pode tornar-se um desafio. As companhias geralmente precisam criar um novo conjunto de métricas de performance para avaliar funcionários remotos.

10. Contato direto é fundamental
É importante manter contato humano com os funcionários remotos. Nem sempre é possível planejar uma reunião periódica que reúna todos os funcionários remotos ou não, por isso é preciso definir momentos em que essa reunião aconteça – treinamento, eventos internos, conferências também podem contribuir.

11. Checar ativamente o funcionário é essencial
Mesmo que seja apenas por telefone ou videochamada, assegure uma rotina de contato ao menos semanal com cada um dos membros da equipe para garantir motivação e engajamento.

12. Resolva os problemas tão logo apareçam
É literalmente impossível que qualquer iniciativa de negócios funcione sem crises ou problemas e um programa de trabalho remoto não é exceção. Lide com crises imediatamente. Funcionários remotos tendem a imaginar problemas maiores que eles realmente são ou eventualmente não ver os problemas pelo mesmo motivo: estão longe do escritório e perdem boa parte do movimento interno e das conversas de corredor.

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FONTE: CorpTV


Guia prático com 40 dicas para blogs corporativos internos

Um blog corporativo tem inúmeras vantagens e motivos para ser aplicado à cultura de uma empresa, como a criação de um canal direto e simples, tanto com o público interno quanto com o externo. No caso de blogs corporativos internos, uma das grandes questões é saber o que escrever para não cair na mesmice e sempre ter alguma novidade para publicar.

Pensando nisso, abaixo segue um guia básico com 40 dicas práticas para auxiliá-lo na hora de manter um blog empresarial para o público interno.
1. Explique a cultura corporativa e seus princípios
Para uma empresa trabalhar eficientemente é necessário ter em mente quais são seus principais valores e como é a sua própria cultura de pensamento. Divida isso com todos, fazendo com que os funcionários sabiam o porque fazem o que fazem. É necessário e importante disseminar os princípios da empresa, assim como seus objetivos e missões, fazendo com que o público interna saiba como a empresa realmente trabalha ou pretende trabalhar.

2. Divulgue comunicados recentes da empresa
Funcionários, fornecedores e colaboradores sempre devem estar informados sobre os planos e ações da empresa. Isso é bom porque evita futuros boatos disseminado sem embasamento oficial e dá um ar de integração entre todos os setores, o que pode gerar uma maior participação de todos, já que todos se sentem parte ativa da empresa. Não há nada mais difícil de se controlar do que uma “rádio peão” muito bem estruturada, com fortes argumentos, mesmo que falsos, contra a sua empresa.

3. Discuta práticas da empresa
Ações mais delicadas, como algo que venha a impactar a sociedade e o meio ambiente em torna da empresa, podem ser discutidas e recolher opiniões através do blog. Participação é a principal chave para um público interno integrado e, com isso, apoiador do blog. É fundamental que a empresa tenha uma cultura de “cara limpa”, não possuindo medo ou receio de colocar as cartas na mesa e discutir abertamente com todos possíveis problemas e buscas por soluções.

4. Anuncie feiras, apresentações e demais ações
Se for para um funcionário ficar sabendo de algum curso, evento ou mesmo um churrasco de confraternização, que seja oficialmente e aberto a todos. Você pode selecionar uma área para expor todo o tipo de evento que a sua empresa participa ou produz. Aliás, podem ser feitas subseções, com o intuito de separar o que é profissional do que é meramente para o entretenimento dos funcionários. Isso gera a cultura do retorno, onde o funcionário sabe que sempre que entrar no blog, a empresa estará notificando futuros encontros.

5. Divulgue apresentações, palestras e vídeos
Isso pode estar relacionado com o item anterior. Faça do blog corporativo um espaço ideal para aprendizagem também, com palestras, vídeos informativos e até apostilas e livros gratuitos disponibilizados para que funcionários aumentem seus conhecimentos sobre os assuntos da empresa. Não há nada melhor do que trabalhar o blog como um centro de apoio educacional, gerando valor para a empresa e, principalmente, para o público interno.

6. Noticie doações e ações de responsabilidade social
Ainda na parte de notificações, nada melhor expor como a sua empresa está agindo com a sociedade e o meio ambiente. Quais são os trabalhos que sua companhia está envolvida? Se o seu funcionário souber, melhor qualificada está a empresa perante o público interno. É como o velho ditado do então magnata Rockefeller, que “a melhor coisa a ser feita é a coisa certa. A segunda melhor coisa a ser feita é divulgar que você está fazendo a coisa certa”.

7. Demonstre como agir para com os clientes
No blog corporativo da empresa é possível inserir dicas de comportamento para todos os níveis hierárquicos, tal como um guia de normais e recomendações. Como o funcionário deve agir em determinados casos é uma ótima maneira de evitar dores de cabeça futuras. Isso pode ir desde uma discussão ocorrida em um bar e como o funcionário deve preferencialmente agir, já que ele faz parte da empresa, até dicas para comportamentos em redes sociais, evitando “queimações públicas”.

8. Destaque um produto, um serviço ou um funcionário
Você pode reformular o famoso funcionário do mês. No lugar de colocar um foto em um quadro que ninguém ou quase ninguém irá ler, exponha no blog para que isso gere bons murmurinhos entre os funcionários. É muito bom ver estampado o reconhecimento quando produzimos algo. Sempre divulgue, também, novos produtos e serviços para esses públicos. São eles que produzem e, por isso, têm o direito de conhecerem profundamente.

9. Demonstre como os funcionários podem ser mais produtivos e motivados
Ora, apenas trabalhar não é o ideal. Como a sua empresa pode motivar os funcionários? Deixe dicas, conselhos, recomendações e faça, periodicamente, através do blog, exercícios para melhor a auto-estima de todos. Seu blog corporativo é uma das principais ferramentas empresariais. Saiba como usá-lo para engajar seu público interno e, principalmente, para melhorar o ambiente de trabalho, fazendo com que todos os lados saiam ganhando.

10. Crie enquetes
Em que a empresa pode melhorar? Quais produtos ou serviços que podem ganhar um aperfeiçoamento? Crie enquetes e discussões sobre os mais variados temas entre os funcionários, desde palpites sobre o estacionamento até mesmo sobre quando é a melhor época de discutir o 13º salário. Jamais deixe passar a oportunidade de ouvir o que seus funcionários têm a dizer. Tente criar enquete que possam conduzi-los para discussões mais sérias sobre a empresa.

11. Anuncie premiações e outras conquistas recentes da empresa
Para um bom andamento na relação entre empresa e funcionário, que tal divulgar onde a empresa tem dado bons passos firmes? Não há nada de errado em fazer jabá sobre um produto ou serviço, – que é mantido pela empresa e realizado pelos próprios funcionários – participa de eventos e encontros que possam gerar futuras premiações. Isso enche o ego de todos e é um ótimo combustível para o bom relacionamento.

12. Anuncie recentes contratações e aquisições
Para uma integração bacana, o blog interno da empresa pode, quando possível, divulgar recentes atividades no ramo das contratações e das aquisições. Funcionários que entraram para o quadro geral da empresa podem ser “apresentados” para os demais através do blog. Compras ou participações da empresa em movimentos como ações e outros papéis financeiros também podem ganhar certo destaque.

13. Demonstre quais são os planos a médio, curto e longo prazo da empresa
O que a empresa pretende fazer hoje, amanhã e depois de amanhã? Ora, seus funcionários têm o direito de ficar a par das atividades da empresa, como o aumento de funcionários, novos investidas em setores ainda não explorados ou o estudo de novos produtos e serviços para atrair e conquistar novos seguidores. Sua empresa pensa em agir na web? Conte para seus funcionários!

14. Divulgue dicas e estratégias de trabalho
A sua empresa atua em uma ramo específico de atuação? Então você pode usar o blog para dar dicas e conselhos para seus funcionários. Conduza-os para que melhorem seu desempenho e, com isso, acabem subindo degraus hierárquicos dentro da companhia. Uma empresa que usa ferramentas inteligentes para dar dicas inteligentes, cria um ambiente inteligente para uma produtividade, é claro, inteligente.

15. Divulgue notícias relacionados ao universo da empresa
Esse item pode ser relacionado com o anterior. Sua empresa atua em determinado campo específico? Então deixe seus funcionários a par de tudo que rola nesse universo, inclusive com ações e informações sobre os concorrentes. Empresa boa não teme adversários de mercado, mas sim aprende com todos e procura fazer sua tarefa cada vez melhor. Divulgue notícias, vídeos ou reportagens sobre seu mercado e público. Traga sempre o que há de mais novo nesse ramo.

16. Anuncie patrocínios que a empresa realizou, principalmente em eventos e congressos
Não só participar de feiras, congresso e premiações, mas sua empresa também deve promover esses encontros. Seja no ramo de atuação ou em outro segmento, toda empresa séria devia apoiar eventos que discutam temas relevantes para com a sociedade. Colocar investimento em congressos e debates é uma ótima maneira de se aproximar dos funcionários, dos consumidores e, principalmente, de criar um laço mais firme com a população em geral.

17. Debata estudos de caso
Analise cases recentes e, principalmente, dê destaque aos erros. São os erros que fazem com que uma empresa cresça cada vez mais. Traga os funcionários para esse debate. Use o blog como centralizador de opiniões e discussões. Sua ação deu totalmente errada e a do concorrente foi um sucesso? Coloque isso em pauta no blog e convide todos a debatem com a empresa. Quando todos discutem na busca por melhorias, a tendência sempre é o progresso.

18. Discuta orçamentos
Muitos especialistas dizem que todo funcionário é parte integrante da empresa, como um micro empresário, uma espécie de sócio. Convide-os para que discutam no blog sobre possíveis investimentos e setores que precisam de uma nova atenção. É claro que isso deve ser feito dando a eles munição suficiente para debaterem com certo nível de conhecimento. De quebra, seu blog pode ensinar sobre finanças pessoais e como investir na empresa, como na compra de ações.

19. Discuta temas dos últimos boletins divulgados
Divulgar apenas todos os acontecimento já não é mais o suficiente. Traga os funcionários para um dabete claro sobre o que vem ocorrendo, seja algo positivo ou negativo. Seu blog corporativo pode até funcionar como um ombudsman dentro da empresa, usando as opiniões dos funcionários para, quem sabe, reformular algo ou até mesmo implementar novas ações dentro da empresa.

20. Demonstre dados
Até agora a sua empresa investiu, recebeu investimento e produziu. Mas o que isso de fato representa? Demonstre números e ensine seus funcionários a interpretar esses números. Uma empresa transparente deve, antes de mais nada, ser transparente com seus funcionários. O blog interno pode debater dados e exemplificar como tem sido o desempenho de todos na companhia.

21. Coloque uma agenda atualizada em tempo real
Você pode manter uma agenda mais generalizada, focando pontos mais abrangentes das atividades da empresa. Para assuntos mais específicos ou sazonais, seções particulares e internas podem ser criadas. Temas gerais e mais amplos, tal como comemorações ou algo que não seja tão direcionado, podem ser trabalhados com um olhar mais maximizado. O ideal é que uma área do blog seja constantemente atualizada com datas, horários e compromissos. Isso dá maior agilidade e eficiência dentro da empresa.

22. Reúna eventos relacionados à sua empresa
Esse item pode tratar tanto de eventos que a sua empresa participou ou encontros onde ela foi citada e trabalhada como referencial positivo. Novamente com olhar maximizado, aqui pode ser trabalho algo de maneira mais ampla, como encontros gerais que a companhia participou ou financiou. Não é necessário focar, nesse ponto, em algo amplamente focado, mas sim de maneira mais branda, apenas como um mural de notificações online e dinâmico.

23. Coloque ilustrações e animações relacionados ao universo da corporação
Por que não um ambiente mais de entretenimento? O blog da empresa pode usar uma linguagem extremamente mais informal para discutir assuntos delicados ou que merecem maior atenção por parte dos funcionários. Você pode usar de atributos como vídeos animados para propor, por exemplo, uma conversa mais ampla sobre o papel de cada um na responsabilidade empresarial. Todos gostam de momentos descontraídos. Faça com que seu funcionário também tenha isso dentro do seu blog.

24. Abra um espaço para críticas, sugestões e envio de pautas
Lembra da caixinha de comentários? Seu blog agora poderá substituí-la, usando um ambiente muito mais favorável e dinâmico para essas sugestões. Coloque em pauta a importância da participação efetiva de todos e como o engajamento dos funcionários pode mudar, positivamente, os rumos da empresa. Porém jamais aceite ou incentive comentários anônimos ou que reflitam material ofensivo e preconceituoso. É necessário criar uma cultura participativa, onde cada um sabe o papel e a importância de trabalhar de forma responsável com essas aberturas que a empresa está oferecendo.

25. Incentive a participação dos funcionários
O blog pode ser um excelente canal para engajar os funcionários em diferentes tarefas. Seja para a conscientização ambiental e, com isso, ações práticas de responsabilidade social, ou até mesmo demonstrando como é importante que os mesmos reciclem seus conhecimentos para que possam participar de futuras seleções dentro da empresa. O blog corporativo interno deve ser o maior mural que a sua empresa já viu, e por isso deve ter a participação ímpar de todo o quadro de colaboradores.

26. Realize entrevistas relevantes
O blog é uma mídia, correto? E todo mídia que se preze deve contar, periodicamente, entrevistas com personalidades relevantes. Nesse caso, nada melhor do que entrevistar, uma vez por mês, um funcionário que venha a se destacar dentro da empresa. Isso incentivará debates entre os colegas e, por tabela, mais vontade de conhecer e participar do blog, já que um colega foi um dos destaques daquele mês. Quem sabe ele mesmo (outro colega) não seja o entrevistado do mês posterior? Incentivo esse diálogo.

27. Demonstre quem são seus funcionários
Em uma empresa com um quadro de funcionários de médio porte, conhecer a todos já fica complicado. O blog pode servir como trampolim para amizades e até mesmo contatos profissionais entre esses colaboradores. Um funcionário pode morar perto da residência de outro colega que trabalha há 10 anos com ele, porém nunca soube desse fato, já que não surgiu a oportunidade ideal para essa conversa. Incentive uma maior integração entre todos. Uma comunidade forte só tende a fortalecer a empresa.

28. Realize entrevistas com membros de altos cargos
Assim como as entrevistas com funcionários, ganhando um tom mais informal e de entretenimento, o blog da empresa pode contar com entrevistas mais temáticas, tendo como centro o diretor, o presidente, um representante regional ou até mesmo algum membro importante da companhia. Funcionários engajados aprendem mais quando seus superiores querem dialogar e, com isso, querem compartilhar conhecimento. Não custa nada se a diretoria começa a repassar dicas de liderança para os funcionários através do blog. Estreite os laços.

29. Demonstre como os funcionários devem agir em caso de crise, como um guia rápido
Esse item pode se assemelhar a outro que citava dicas de comportamentos (7), mas nesse caso o foco específico é quanto ao surgimento de crises. Não é tão incomum surgir boatos de produtos contendo partes de insetos ou de mamíferos pequenos. Porém o que diferencia uma empresa é sua postura para com o cliente externo e, principalmente, sua posição ao público interno. Saiba gerenciar uma crise no ambiente interno para, desse modo, auxiliar os funcionários na hora de agirem em uma crise. Nesse ponto, vale o lema de ajuda mútua. Ninguém quer trabalhar em uma empresa onde os próprios funcionários não têm conhecimento sobre os problemas e não sabem como agir.

30. Dê dicas dos mais diversos tipos, mas foque o universo profissional
Já pensou em trabalhar a pauta de vestimenta? Sim, dar dicar e conselhos de como agir e se vestir no universo empresarial. Tem uma festa da empresa? Ajude os funcionários a como se comportarem perante visitas importantes, como o presidente ou um diretor internacional. Dê dicas dos mais variados tipos, mas que tenham sempre um pé profissional. Conselhos como cursos de aperfeiçoamento, dicas de como estudar e como melhor a relação com colegas podem ser trabalhar aqui.

31. Anuncie concursos e promoções
Movimentações como promoções e a realização de concursos são bem aceitas desde que o ser humano domina o planeta. Sua empresa pode usar o blog para atrair maior participação dos funcionários, e para isso ela pode realizar promoções com descontos ou oportunidades facilitadas de pagamento. É claro que isso está diretamente relacionado à produção de produtos, mas se a sua empresa oferece apenas serviços, outros tipos de concursos podem ser trabalhados.

32. Divulgue a história da sua empresa
De onde vem a empresa? Quem a fundou, manteve e quais foram seus problemas no início? Quando uma empresa já em fase de maturidade consolidada divide com os funcionários sua história, ela está inspirando dezenas de outros personagens a cativarem em si o espírito empreendedor. Não olhe ninguém do público interno como concorrente, mas sim como um possível futuro sócio, já que a sua companhia pode trabalhar para que várias células empreendedoras de qualidade nasçam dentro da empresa.

33. Demonstre onde sua empresa está inserida
Em que contexto a sua empresa já se encontrou e para onde ela caminha atualmente? Aliás, qual é o sue posicionamento atual frente ao mercado consumidor e ao seu segmento de atuação? É muito importante dividir com os funcionários conceitos básicos como estes. Contextualizá-los faz parte do processo para uma empresa cada vez mais sólida e concreta, já que é singular que todos saibam exatamente onde estão trabalhando.

34. Demonstre como o trabalho que seus funcionários fazem é importante
Certa vez ouvi um palestrante (profissional altamente respeitado no segmento de comunicação empresarial interna) ironizar os funcionários que se vangloriam de trabalhar em determinada empresa, sendo que eles, no máximo, apertam um parafuso. Ora, todo e qualquer setor da empresa é fundamental. Sem a diretoria a empresa pode perder o rumo, mas sem a limpeza a companhia pode se transformar em um caos completo. Saiba valorizar todos os setores da empresa usando o blog como plataforma.

35. Dê destaques para cursos complementares e de aperfeiçoamentos
Esse item já foi superficialmente mencionado, mas aqui quero dar destaque nesse mecanismo. Cursos de aperfeiçoamento ou acadêmicos são essenciais para uma atualização e reciclagem da sua mão de obra. Contratar um funcionário custa até 15% mais caro do que treinar um antigo, que já vem com certas habilidades e conhecimentos dentro da empresa. Saiba valorizar seu quadro atual de colaboradores e jamais descarte oportunidades ímpares de crescimento para ambos; sua empresa e seu funcionário.

36. Não basta só escrever e atualizar, é preciso participar do blog corporativo
A empresa deve se humanizar, criar uma característica que a aproxime de um personagem quase humano. Qual é a posição da companhia em relação aos mais variados temas? É necessário ir além da atualização do blog. A empresa precisa criar vida própria e caminhar de maneira independente. Toda empresa sabe que atualmente é importantíssimo ter uma presença mais humana, mais informal até. Saiba aproveitar esse momento para expor posicionamentos mais delicados.

37. Personalize seu blog com o perfil dos funcionários e da empresa
Tal qual foi a inspiração para o surgimento do Facebook, a maior rede social do planeta, seu blog pode conter um pouco sobre cada funcionário e colaborador, sem expor a privacidade de ninguém. Talvez você possa trabalhar nesse espaço eventos ou ações que partiram dos funcionários, como a limpeza de um ginásio local ou a manutenção de uma escola da cidade. Ações como essas evidenciam o trabalho dos funcionários e geram uma maior integração.

38. Saiba que seus concorrentes também irão ler seu blog; cuidado com gafes
É óbvio que um blog interno jamais fica restrito ao seu público originalmente previsto. Matérias, textos e fotos podem “vazar” através dos funcionários, pois os mesmos podem querer uma “lembrancinha” de quando participaram ou foram citados no blog interno da empresa. Por isso, tenha em mente que gafes não são permitidas, ainda mais que o seu concorrente pode estar acessando nesse exato momento o seu blog e, pior, criando um para ele.

39. Peça sempre o auxílio dos funcionários para melhorar seu blog
Quando rolar falta de conteúdo para ser publicado ou a inspiração simplesmente desaparecer, não pense duas vezes em pedir a ajudar de todos os funcionários. Manter um blog é muito difícil, ainda mais se a sua intenção é atualizá-lo diariamente. Os funcionários podem dar novo gás para que suas atividades voltem ao ritmo normal que antes era estabelecido. Trate-os, sempre, como co-autores do seu projeto, e não apenas como leitores passivos.

40. Atualize sempre seu blog, é claro
Dica óbvia? E é mesmo. Você ficaria surpreso com a quantidade de blogs empresariais que nem sequer se dão ao trabalho de uma atualização semanal ou mensal. Muitos desses blogs são construídos no ápice de um projeto ou uma ação, mas são completamente abandonados depois que os objetivos foram atingidos, esquecendo seu público e desperdiçando uma oportunidade ímpar de construir laços cada vez mais sólidos com funcionários.

FONTE: CorpTV