Autor: Eduardo Carvalho
O mercado torna-se cada vez mais competitivo e as corporações são pressionadas a conseguir mais resultados com menos recursos. Neste cenário, começamos a ouvir já há algum tempo sobre cloud computing. O conceito atraiu a curiosidade dos CIOs pela eficiência e economia e já tornou-se realidade para muitas organizações.
De acordo com a IDC, somente em 2013, o setor de computação em nuvem movimentou cerca de US$ 257 milhões e a expectativa é de que este número chegue a US$ 798 milhões até o final deste ano.
É interessante observar que este modelo atende as necessidades de empresas de todos os portes. As grandes vislumbram na computação em nuvem a oportunidade de conseguir mais eficiência, agilidade e, claro, redução de custos. Já para as pequenas e médias companhias, esta é uma chance para ter acesso a soluções robustas sem demandar altos investimentos – permitindo às PMEs ampliar a competitividade no ambiente em que atuam.
As áreas de Tecnologia da Informação (TI) das empresas conquistaram papel mais estratégico e suas metas passaram a ser alinhadas, também, aos objetivos de negócios. Um dos principais desafios do setor é criar plataformas mais escaláveis para suportar, por exemplo, picos de acesso. Neste sentido, o cloud computing pode ser um importante aliado, já que permite alocação de recursos e total disponibilidade dos sistemas para acesso e armazenamento de informações durante períodos atípicos. O propósito agora é tornar o relacionamento entre as companhias e seus provedores menos transacional e mais colaborativo – para que todos estejam na mesma página. Os gestores de TI devem olhar para a nuvem como uma oportunidade de utilizar a capacidade extra de seus servidores de acordo com a necessidade e sazonalidade da demanda.
Em 2014, a inovação contínua é a palavra de ordem para as empresas que desejam ser ainda mais competitivas e a mobilidade é fator determinante para o aumento da adoção do cloud computing. O email ainda é uma das principais ferramentas utilizadas no âmbito profissional, mas a tendência é de que outros mecanismos sejam incorporados neste meio.
O Gartner aponta que, este ano, cerca de 2.5 bilhões de dispositivos móveis – como smartphones e tablets – serão colocados no mercado. O número equivale ao aumento de 7,6% com relação ao ano anterior. É cada vez mais comum o uso profissional destes dispositivos e a nuvem permite o armazenamento de todos os dados em um único sistema, independentemente de sua plataforma. O cloud computing viabiliza o acesso, com alto desempenho, a arquivos e programas a qualquer hora e em qualquer local.
Apesar de todos os benefícios, algumas organizações ainda receiam colocar suas aplicações e dados na nuvem, mas segurança e privacidade são premissas básicas do cloud computing. A tolerância com relação aos riscos é diferente em cada empresa e a privacidade dos dados pode ser determinada em níveis distintos. Em nuvens privadas, as políticas de segurança já adotadas pela companhia serão apenas atualizadas para um novo modelo, enquanto nas públicas, a privacidade oscila de acordo com os métodos adotados pelo provedor. No entanto, além de flexibilidade e agilidade, ambas as alternativas oferecem desempenho e segurança.
Existe ainda a opção de criar um ambiente híbrido, ideal para empresas que desejam migrar para o novo modelo gradualmente ou sem grandes impactos, de acordo com as regras de segurança da companhia. É possível manter as informações críticas no ambiente físico atual, e, em paralelo, incorporar outros serviços em qualquer tipo de nuvem – seja ela pública ou privada – e de forma integrada para que as aplicações conversem entre si. Assim, as expectativas podem ser gerenciadas e a empresa consegue mais elasticidade, com mudanças e investimentos progressivos.
O modelo de nuvem ainda estimula discussões sobre segurança e confiabilidade, mas sua adoção e as dúvidas com relação ao modelo favorecem a profissionalização dos provedores e aprimoram os serviços de cloud. Nos próximos anos, será impossível pensar em eficiência de processos de TI, sem falar em nuvem.
FONTE: CorpTV
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