segunda-feira, 11 de junho de 2012

SPDY: O protocolo Web do Google



As páginas Web transmitidas hoje em dia são muito diferentes das páginas Web que eram transmitidas no início da Internet, fazendo com que o protocolo HTTP que foi desenvolvido sem pensar no avanço da Web tenha uma alta latência, ficando para trás conforme as outras tecnologias ao seu redor vão evoluindo.


Com o objetivo de tornar a Web mais rápida, o Google desenvolveu o SPDY, um protocolo que é uma alternativa para o tráfego HTTP. O SPDY é um protocolo de camada de aplicação para o envio de conteúdo Web, projetado para ser mais rápido que o HTTP diminuindo assim a latência na Web. É importante salientar que o SPDY não substitui o HTTP em sua totalidade, apenas algumas partes do HTTP são “substituídas”, eliminando assim algumas falhas do HTTP, tais como: gerenciamento de conexões e formatos de transferência de dados.


A seguir algumas das características mais relevantes sobre o SPDY:
- O SPDY tem a meta de oferecer uma redução de 50% no tempo de carregamento de páginas Web.
- Para minimizar a complexidade de implementação, o SPDY utiliza o protocolo TCP como camada de transporte, de modo não requerer uma suposta alteração na infraestrutura já existente.
- Para que não seja necessária a alteração do conteúdo dos sites, as únicas mudanças necessárias para suportar o SPDY são no cliente e no servidor Web.
- O SPDY adiciona uma camada de sessão em cima do SSL, permitindo várias requisições HTTP simultâneas através de uma única sessão TCP de uma forma mais segura.

- O SPDY faz a compressão e elimina os cabeçalhos desnecessários para reduzir a largura de banda usado pelo HTTP.
- Atribui priorizações para as requisições, fazendo com que uma requisição de maior prioridade tenha precedência sobre uma requisição de menor prioridade.


Este protocolo pode ser utilizado pelos navegadores Chrome, Chromium, Firefox 11 (atualmente na versão beta), pela suíte de aplicativos SeaMonkey 2.8 (beta) e pelo Silk da Amazon. Porém, o SPDY ainda não está habilitado por padrão no Firefox 11 e no SeaMonkey 2.8.


Caso saiba de mais algum cliente/navegador que utilize o SPDY fique a vontade para contribuir.


No Chrome, para verificar se o SPDY está ativado basta utilizar a seguinte URL: chrome://net-internals/#spdy

Ainda no Chrome, para verificar as sessões SPDY utilizadas basta ir até a aba Events caso já esteja na tela anterior e utilizar o filtro “type:SPDY_SESSION is:active”(sem aspas), ou utilizar a URL: chrome://net-internals/#events&q=type:SPDY_SESSION%20is:active

Já no Mozilla Firefox 11.0 (beta) e no SeaMonkey 2.8 o suporte ao SPDY não vem habilitado por padrão, sendo assim necessário habilitá-lo. Para ativar o SPDY no Firefox 11 e no SeaMonkey 2.8 digite about:config no campo da URL , localize network.http.spdy.enable e inverta o valor false para true. Assim o SPDY poderá ser utilizado.

Por enquanto alguns serviços do Google e Twitter, por exemplo, oferecem suporte ao SPDY. Para quem quiser utilizar o SPDY em seu Servidor Web Apache a partir da versão 2.2 pode utilizar o módulo mod_spdy (http://code.google.com/p/mod-spdy/). Para saber mais sobre o funcionamento do mod_spdy dentro do Apache segue o link: http://code.google.com/p/mod-spdy/wiki/HowItWorks


FONTE: CorpTV


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