quinta-feira, 20 de junho de 2013

E.life analisa hábitos e comportamento dos internautas no Brasil


Pelo quarto ano consecutivo, a E.life, empresa brasileira especializada em inteligência de mercado e gestão do relacionamento nas redes sociais, apresenta os resultados do estudo “Hábitos e Comportamento dos Usuários de Redes Sociais no Brasil”.

Com o objetivo de compreender como os internautas brasileiros avaliam e utilizam a web, a pesquisa entrevistou 650 pessoas. As perguntas foram aplicadas por meio de divulgação nas redes sociais, principalmente blogs, Facebook e Twitter.

Entre os temas abordados no questionário, estiveram os locais e plataformas para acesso à internet, tempo de permanência na rede, outras atividades praticadas durante o período em que o internauta está online e os aplicativos mais utilizados para navegar na web.

Dispositivos móveis
O estudo mostrou que mais de 53% dos usuários brasileiros de internet navegam fora do ambiente doméstico via celular, sendo este o meio de acesso principal para mais de 10%. O uso da web por dispositivos móveis, aliás, está em alta no País: 62% dos entrevistados utilizam a rede por celulares ou smartphones, percentual próximo ao dos que acessam por notebooks, que é de 66%. O meio mais utilizado segue sendo o computador de mesa (desktop), com 75%.

O tempo gasto na internet pelo celular está abaixo da média de outros dispositivos. Mais da metade dos entrevistados (55%) costuma passar até dez horas por semana navegando pelos aparelhos móveis. Entre os usuários de tablets, o tempo gasto online é maior: 46% ficam conectados até 20 horas. No geral, 54% dos internautas passam pelo menos 30 horas por semana na rede. Já 34% navegam por mais de 40 horas semanalmente.

Redes Sociais
Quando questionados sobre que atividades praticam na internet, 98% dos entrevistados disseram passar parte do tempo nas redes sociais. Destas, o Facebook segue na preferência nacional, acessada por 81% dos entrevistados. Já o Google+ foi a rede social que mais cresceu em cadastros (quase 15 pontos percentuais): cerca de 71% dos entrevistados disseram possuir cadastro na página, contra pouco mais de 56% no ano anterior. No caminho oposto está o Orkut, que saiu de 2º lugar em 2012 (75%) para a 5ª colocação na lista deste ano (57%) – queda de mais de 21 pontos percentuais.

A rede da moda é o Instagram, que mostrou o maior crescimento exponencial recebendo o cadastro de 22% dos entrevistados nos três meses anteriores à pesquisa. Os dados refletem um cenário favorável para redes focadas no compartilhamento de imagens, já que o Pinterest também teve grande adesão recente: 10% dos entrevistados cadastraram-se no site no mesmo período.

Hábitos nas redes
As redes sociais foram o quarto canal mais utilizado pelos internautas para se comunicar com o atendimento (SAC) das empresas nos últimos seis meses (52%), atrás de telefone (78%), e-mail (73%) e site (72%). A maioria (67%) afirma seguir páginas de empresas, produtos e serviços para receber atendimento (SAC) sempre que precisar. No Facebook, 93,3% dos internautas curtem perfis de marcas que admiram – a grande maioria para manifestar apoio. Destes, 48% disse que passou a admirar mais as marcas após acompanha-las pela rede social.

Segunda tela
Outra tendência apontada pelo estudo é que os brasileiros cada vez mais dividem as suas atenções entre internet e TV ou rádio. 71% dos entrevistados afirmaram navegar pela web de olho na televisão (20 pontos percentuais a mais que em 2012), enquanto 50% disseram que costumam ouvir estações de rádio (12 pontos percentuais acima que à pesquisa anterior).

A pesquisa mostrou ainda que 26% dos internautas pautam as suas escolhas de programação baseados nos comentários das redes sociais. 16% afirmaram contar nas redes o que estão assistindo na TV.


O estudo completo, comercializado pela E.life, traz ainda uma análise detalhada das motivações dos usuários para adotar as redes sociais mais acessadas no país (Facebook, Twitter, Youtube, Google+, Instagram, Orkut, Skype e Linkedin), um tópico específico sobre o relacionamento entre consumidores e marcas no Facebook, além dos principais hábitos na internet via dispositivos móveis.

FONTE: CorpTV

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