Como ganhar US$ 1 milhão desenvolvendo aplicativos móveis
Joe Kauffnam está vivendo o sonho de todo desenvolvedor de aplicativos. Os dois jogos de sua empresa – The Secret of Grisly Manor e The Lost City – já foram baixados mais de 3,5 milhões de vezes e geram uma recita de US$1 milhão.
Sua empresa, Fire Maple Games, tem um funcionário, se ignorarmos o trabalho de fotografia que foi realizado por um amigo, Oe um músico que foi contratado.
“Como faço a arte e a programação, não há discussões”, afirmou Kauffman em uma entrevista por telefone.
Sem dúvida, ele é uma exceção em uma indústria onde a média de ganho de um desenvolvedor é menos de US$ 10 mil por ano, ao menos nos Estados Unidos
Kauffman é o primeiro desenvolvedor Corona SDK a atingir a marca de S$ 1 milhão, um marco que Carlos Icaza, cofundador da Ansca Mobile, fabricante do programa, caracteriza como a validação da visão de sua empresa em democratizar o desenvolvimento.
Corona SDK é um ferramenta de programação de plataformas que permite aos desenvolvedores criarem aplicativos iOS e Android – e logo OS X – a partir de um único código base. Os desenvolvedores criam seus aplicativos em Lua, uma linguagem de programação open source conhecida por ser fácil de usar e por suas pequenas dimensões, que a torna adequada como linguagem embutida. A simplicidade do Lua e das APIs Corona realmente aceleram o processo de desenvolvimento.
Icaza afirma que o sucesso de Kauffman é reflexo da Ansca Mobile. “Isso nos beneficia porque prova que Corona é uma tecnologia que possibilita as coisas. Sem o sucesso dos desenvolvedores, não seríamos um sucesso”.
Kauffman, que foi um desenvolvedor Flash por dez anos, começou a fazer jogos para desktops em 2008, quando o preço deles era de US$19,95. “As coisas mudaram bastante desde então”.
Apesar de os preços de seus apps móveis serem mais baixos – Grisly Manor está gratuito para promover o The Lost City, que custa US$0,99 – Kauffman disse que tem muitos mais usuários.”É mais divertido ter quantidade, ter mais pessoas jogando”, disse.
Se há um segredo para o sucesso de Kauffman é que há pessoas – muitas pessoas – que gostam de seus jogos.
Apesar de desenvolvedores móveis se desesperarem em chamar atenção nas apps stores, e ter um apetite voraz por marketing – integração de apps com Facebook ou outras redes, anúncios promocionais, resenhas pagas ou estratagemas similares – Kauffman afirma que não fez nada.
“Fiz um release de imprensa básico. Não gastei com marketing ou sites de resenhas”. Os jogos falaram por si só.
Em termos de design, Kauffman afirma que se focou na interface. Disse que tem um amigo que trabalhou no BioShock, um jogo de tiro em primeira pessoa que precisou de 400 pessoas e quatro anos para ser desenvolvido.
“Crianças fecham o jogo em 12 horas. Não tenho recursos para competir com isso”. The Secret of Grisly Manor levou sete meses para ser feito. Lost City, um ano. Mas ele serve uma audiência diferente, que é voltada a mulheres adultas e não meninos.
Por isso, o foco na interface: “Muitas das pessoas estão jogando pela primeira vez”, afirmou, reiterando que não estão familiarizadas com o vocabulário ou design de videogames convencionais.
Apesar de Kauffman gostar de ferramentas como a Corona SDK por facilitarem a criação de jogos, reconhece que há contras. “O lado ruim é que ao facilitar o projeto, há muito gente ruim envolvida. Mas gosto por proporciona chance das pessoas testarem. Deixa que eles experimentem”.
FONTE: CorpTV
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