segunda-feira, 21 de maio de 2012

Das telonas para a vida real: O que o cinema retratou e a gente copiou!



Desde 1895, quando os irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública em Paris do primeiro filme do mundo - "L Arrivée d un Train à La Ciotat" - histórias começaram a ser contadas de uma forma única. A partir daí, criou-se uma indústria multibilionária que vem retratando realidades, ficções e, por que não, tem previsto até o futuro.
Foram nas telas dos cinemas que as tecnologias, que até então pareciam absurdas, tomaram forma. E mais que isso, foi a partir das invenções dos diretores, produtores e roteiristas visionários que algumas tecnologias passaram de mera ficção para a realidade.


Em Star Wars: Uma nova Esperança (1977), por exemplo, as influências do filme chegaram até os dias de hoje, mais de 30 anos depois. Recentemente a NASA mandou um robô para a Estação Espacial Internacional que ganhou o apelido carinhoso de R2. Isso porque o robô humanóide faz as mesmas funções que o robô R2D2 retratado no filme. E quem não se lembra do Exterminador do Futuro (1984) e 2001 – Uma Odisséia no Espaço (1968), ambos mostrando como seria a interação entre robôs e humanos?

Em De Volta para o Futuro II (1989) a história se repete. Steven Spielberg fez previsões que atualmente já fazem parte do nosso cotidiano como a videoconferência, combustíveis alternativos, videogames que captam movimentos do corpo, filmes 3D, tablets e computadores de mão, televisões widescreen penduradas na parede e múltiplos canais na mesma tela. Isso sem falar nas tendências de consumo que o diretor já havia previsto como adolescentes consumidos por seus aparelhos eletrônicos e os CDs sendo descartados por falta de uso.



Há dois anos outra profecia cinematográfica foi cumprida. O sistema controlado por gestos das mãos, retratado no filme Minority Report (2002), saiu das telas para a vida real. Uma empresa que nasceu dentro do Media Lab do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetes) apresentou a tecnologia na qual pessoas podiam arrastar objetos e manipualr imagens virtuais sem tocar em nenhuma superfície, exatamente como Tom Cruise fazia no filme. Atualmente empresas americanas também começaram a viabilizar o projeto Big Dog, que mistura robótica e inteligência artificial, assim como no filme AI – Inteligência Artificial (2001), os robôs são capazes de tomar decisões sozinhos. Isso sem falar no Robocop (1987), o policial do futuro, que inspirou a criação de um exoesqueleto, ou uma armadura mecânica, que vem sendo testada pelos militares americanos.

Na área científica, o filme A Ilha (2005) contava a história de uma ilha onde todos os habitantes eram clones que serviam apenas para doar órgãos e tecidos para outros seres humanos. Não chegamos nesse estágio - será que um dia o atingiremos? - , mas ações semelhantes já andam sendo feitas com a criação de órgãos em laboratórios. Gattaca - A Experiência Genética (1997) também espelha um pouco a realidade atual. Hoje com a evolução da engenharia genética já é possível modificar organismos, algo semelhante ao que o filme mostra.

De certa forma até mesmo Matrix (1999) tem se revelado na atualidade. O conceito de realidade alternativa dentro da nossa própria realidade é o que muitos têm vivido com as redes sociais e o mundo virtual que nos rodeia. Por isso, é inegável: a vida imita a arte. O importante agora é saber até onde a realidade vai e a ficção fica.


FONTE: CorpTV


Nenhum comentário:

Postar um comentário