Ano que vem teremos eleições e o marketing político digital brasileiro deverá ter mais um momento de teste. Em termos de ações políticas na web, nas últimas eleições vimos muita tecnologia, mas em termos de marketing político digital tivemos poucas ações de destaque. Quando pensamos em marketing político digital estamos pensando em ações específicas para essa mídia e não inserções inconsequentes nesta área. O que se viu na eleição passada, salvo honrosas exceções, foi muito improviso e pouco estratégia em termos de ações de marketing político na Internet. A expectativa é que nas eleições municipais do ano que vem essa tendência se inverta e passemos a ver campanhas políticas digitais mais bem estruturadas.
O que é marketing político digital
O marketing político digital é a união das ferramentas de marketing online com as ações tradicionais de marketing político. É a adaptação da campanha política tradicionais para os meios digitais. A Internet possui meios e técnicas próprias de divulgação e até mesmo de abordagem. Por isso, é necessária a inserção da campanha política, de forma técnica e madura, dentro desse novo ambiente. Não basta simplesmente criar um perfil no Twitter ou página no Facebook e achar que estamos diante de uma campanha de “marketing político digital”. Uma campanha de marketing político digital é muito mais que isso. O verdadeiro marketing digital eleitoral envolve engajamento e participação por parte dos políticos.
Para os acostumados com as campanhas políticas eleitorais tradicionais, o ingresso do mundo das eleições na internet é uma experiência completamente nova. O ambiente é novo, as ferramentas são bem diferentes, e até mesmo a abordagem do eleitor na web é completamente diferente. Não se pode pensar em campanha política na internet como simplesmente um outros lugar para divulgar as peças feitas para a campanha tradicional. Tudo deve ser adaptado e remodelado para esse novo ambiente da disputa eleitoral que é a web.
A verdade sobre o marketing político digital
As próximas eleições municipais servirão como balizamento para as ações de marketing político online no Brasil. A experiência do ano passado valeu como ensaio, mas acreditamos que nas eleições municipais de 2012 teremos um novo cenário. As equipes de marketing político aprenderam muito nas últimas eleições – ou pelo menos deveriam ter aprendido. Os candidatos que não deram a devida atenção para suas campanhas na internet pagaram muito caro pelo erro e desta vez, os partidos políticos já orientam seus mais fortes candidatos para não ignorarem o poder da Internet. Nos Estados Unidos os eleitores já anunciaram que esperam ver os candidatos no Facebook explicando suas plataformas.
Não se enganem os políticos e seus assessores, essa campanha municipal vai mudar a forma de se fazer marketing político online no Brasil e será um ensaio para a campanha de 2014 que deve ter na internet seu maior palco de disputa. Portanto, ficar fora do ambiente político digital, será um erro não somente para estas eleições, como também para eleições futuras. O marketing político eleitoral digital veio para ficar.
As ferramentas do marketing político digital
Redes sociais, blogs, videoconferências, participação em fóruns, criação de promoções, publicidade digital e outros são algumas opções, mas como dito anteriormente, sempre com participação e engajamento do político.
Uma das principais mudanças provocadas pela internet foi o nivelamento das pessoas em termos de tecnologia. As ferramentas para criação de campanhas de marketing político digital estão a disposição de todos os participantes, do candidato mais humilde ao mais abastardo. O planejamento e execução das ações desempenhará um papel fundamental no sucesso dessas campanhas. Não se trata simplesmente de criar perfis em redes sociais e blogs. Trata-se de gerir de forma profissionais esses recursos e mediar o resultado de cada ação. Trata-se de ter um verdadeiro plano de marketing político digital.
FONTE: CorpTV
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