quarta-feira, 24 de outubro de 2012

2013 vai ser um ano duro para a Microsoft, afirma Forrester


À medida que a Microsoft lança e inicia as entregas do Windows 8 para os OEMs, e tenta estabilizar o rápido declínio na sua participação de mercado de sistemas operacionais para dispositivos pessoais, ela desenha um ano de 2013 duro, muito duro, afirma a Forrester. “Mas este é um movimento crucial para a Microsoft”, disse Frank Gillett, analista da consultoria e líder do estudo “Microsoft: The Next Five Years”, que projeta o desempenho da companhia nos próximos cinco anos.

Ao agrupar os PCs tradicionais, os tablets e os smartphones em uma categoria chamada "dispositivos pessoais" traçar o histórico da Microsoft no mercado de sistemas operacionais de 2008 até agora é possível ver claramente que a fatia da empresa encolheu de 95% para 30% .

O crescimento explosivo de smartphones, especialmenrte após o lançamento do iPhone pela Apple, em 2007, e o atual crescimento do tablets, segmentos de mercado onde a Microsoft não tem tração, justificam esse declínio e a tentativa de posicionar o Windows 8 como o salvador da pátria.

Combinado com o declínio da venda de PCs, esse cenário fará com que, na opinião da Forrester, a Microsoft mantenha essa quota de 30% de partipação até 2016.

"A Microsoft vai perder participação incremental, entre agora e 2016, e se estabilizar em 30%", disse Gillett. "As vendas unitárias vão aumentar e, em 2016, serão maiores que agora, em termos de quantidade de usuários. Mas a companhia terá muita dificuldade para recuperar o terreno perdido", diz Gillett.

“O crescimento de tablets e smartphones ajudará a compensar as perdas incrementais PC [para a Microsoft] até 2016, ela não pode conseguirá crescer muito mais sem uma presença mais forte nos smartphones “, afirma o estudo. Para manter essa participação de 30% – baseada no domínio de um quarto de todas as vendas de tablets em 2016 – a empresa tem de fazer vingar o ambicioso Windows 8, em todas as suas versões, a curto e longo prazos.

Gillett aposta nesse cenário. Mas a transição será bastante acidentada, argumentou, e não produzirá muitos frutos até 2014.

O calcanhar de Aquiles da Microsoft é o mercado de smartphones, segmento no qual tem uma participação muito pequena atualmente, e pelas estimativas da Forrester, não terá mais do que 14% em 2016. “Os smartphones são o elo mais fraco”, disse Gillett.

Nos tablets a Forrester prevê a conquista de uma fatia de 27% em quatro anos. E nos PC tradicionais a empresa manterá uma quota de quase 90%.

O analista classifica o Windows 8 como “ousado”, “original” e “impressionante”. “A reforma mais radical desde a substituição do DOS pelo Windows original”, afirma.

No entanto, vê o próximo ano como especialmente difícil para o fabricante. Os clientes terão de adaptar-se às novas interfaces de usuário (UI), os programadores terão de superar as dificuldades de escrever aplicações ou rescrever software antigo para o “moderno” ambiente do Windows 8.

Além disso, com a excepção de pequenas compras para testes em tablets, as empresas vão ignorar bastante os sistemas operacionais. E os clientes, disse Gillett, ficarão inicialmente confusos com as quatro arquiteturas diferentes – x86 e ARM, tanto para tablets como para portáteis, podendo adiar as suas decisões de compra e prolongar os períodos de avaliação sobre o Windows 8. Esses fatores, deverão apresentar grandes desafios à Microsoft, aos seus parceiros OEM e aos grandes varejstas.

Primeiro passo da mudança da Microsoft
O tempo, entretanto, deverá curar algumas feridas. Por exemplo, Gillett acredita que a Microsoft e os seus parceiros terão de passar por várias iterações na forma como o Windows 8 seduzirá os clientes antes de acertarem.

Os equipamentos previstos para o próximo outono, com novos processadores da Intel, deverão trazer benefícios significativos no consumo de energia . Mas outros problemas exigirão ações específicas por parte da empresa ao longo dos próximos cinco anos.

“A transição para o Windows 8 é simplesmente o primeiro passo da transformação da Microsoft”, defende a Forrester.

FONTE: CorpTV

Marketing digital potencializa negócios


Fechar negócios por meio da rede mundial de computadores tem sido a oportunidade encontrada por muitos empreendedores para elevar o faturamento e conquistar novos clientes. Apesar da popularização da rede mundial de computadores, ainda há quem resista ao Marketing Digital. É o que afirma o especialista na área, Rafael Galdino, um dos oficineiros da caravana do Seminário Empreender 2012, que chega hoje a Sobral, na região Norte do Estado. O evento é uma realização do Grupo de Comunicação O POVO e da Fundação Demócrito Rocha.

De acordo com Rafael Galdino, “o conceito de Marketing Digital é novo. Tudo é marketing, mas o Digital, especificamente, é uma ferramenta para compor técnicas e estratégias de promoção pela internet”. Conforme o especialista, os empresários pecam ao pensarem que Marketing Digital se restringe à criação de perfis em redes sociais.

Segundo Galdino, é fundamental que os empreendimentos analisem e planejem a própria atuação no mundo virtual.

Na visão do especialista em marketing digital, não basta criar perfis no Facebook ou Twitter para interagir com outros usuários. É necessário “monitorar o que está falando e, em cima desse monitoramento, detectar as falhas, benefícios e oportunidades”, analisa Galdino. Ainda segundo ele, as redes sociais não vendem, “o que acontece nela é o relacionamento e engajamento”.

Além disso, para novas oportunidades de negócios, é fundamental que os empreendedores invistam marketing digital. De acordo com Galdino, já é ultrapassada “esta mentalidade dos empresários, que ainda são geração Z, cuja atitude ainda é de achar que, imprimindo panfletos vai conseguir atingir seu público”.

Para atuar no mercado, segundo recomenda o especialista, é importante que, além de manter as redes sociais, as empresas também criem sites próprios. “Você precisa estar na internet nos dias atuais para o cliente lhe achar”, afirma Rafael Galdino. Na visão do oficineiro do Seminário Empreender 2012, o site cria um ponto de contato da empresa com os clientes. “Esse ponto será sempre o site, porque ali é uma plataforma sua. Você faz o que quiser”, conclui Galdino.

Uma das vantagens de um endereço na internet, conforme Rafael Galdino, é que o empreendedor não corre o risco de ficar à mercê das redes sociais. “Se você só tem o Facebook ou Twitter, amanhã eles podem fechar as portas e tudo que foi construído pode ser perdido”, afirma o especialista.

FONTE: CorpTV

A evolução da tecnologia no ponto de venda

Ao longo dos anos, agências e empresas vêm buscando a melhor forma de comunicar seus produtos aos consumidores no ponto de venda, com velocidade e qualidade, sem erros de informação. Há também um desafio maior, o de gerar empatia com as marcas, envolvendo e encantando o consumidor. A tecnologia, porém, sempre se mostrou restrita para entregar estes resultados, mas a realidade está mudando de forma vertiginosa.

Há pouco mais de um mês, pude ver minha mãe, de 77 anos, comprar um tablet e interagir tão rapidamente que percebi que o último baluarte da resistência havia caído. A tecnologia finalmente alcançou o ser humano, de forma amigável e gentil. Neste mundo novo, ela reaprendeu a ler, pois teve acesso à informação que sempre buscou em livros e enciclopédias. Mas como isso se reflete no ponto de venda?

Se antes o PDV se resumia a vitrine, display era estático, sendo apenas uma via de mão única, onde o consumidor atuava como receptor das informações, com a tecnologia o ambiente ganhou interatividade e movimento, criando novas experiências de compra para o consumidor e fazendo com que ele se identifique com a marca, com o produto e o serviço.

A era da interatividade no ponto de venda chegou. Os totens touch screen se proliferam em lojas de celulares, mostrando réplicas de produtos e emulando suas telas, aonde consumidores podem “sentir” o produto.

Outros funcionam como catálogos eletrônicos, como os da Samsung, expondo mais de 180 produtos em um espaço minúsculo em varejos como Fast Shop e FNAC, entregando informação rapidamente, sem o auxílio de ninguém, de forma intuitiva. Mais do que isso, o consumidor pode comparar produtos, ler suas especificações e tomar suas decisões de forma objetiva.

O trade precisa conhecer quais os produtos mais navegados? Sem problemas, o totem emite um relatório de navegação, identificando os best-sellers do mês ou da semana. Quer sugestão para uma festa, não sabe o que fazer? Pergunte ao totem multimídia da Diageo o que ele indica para um churrasco ou uma festa com amigos. No final, além da lista de compras, ele vai imprimir uma receita de um drink para você.

Estamos entrando no auto-serviço da informação, a ERA DA INTERATIVIDADE, aonde o consumidor tem ao alcance de suas mãos tudo o que precisa para decidir sua compra de forma correta. Não temos tempo, não temos paciência, assim, a tecnologia dos totens e tablets interativos vão tomando seu espaço no sentido de trazer a informação que o cliente QUER receber.

Muito em breve, todos os restaurantes terão em suas mesas um tablet, aonde o consumidor poderá ver o cardápio da mesma forma que faz hoje em seu equivalente de papel. O cliente poderá fazer o pedido diretamente na tela, enviando este comando para a cozinha e para o caixa, que já soma o valor a pagar. Por fim, terminado o ato da compra em si, este mesmo tablet poderá ter um joguinho, aonde as crianças e a família se divertem enquanto a comida não chega. Será a versão digital para a toalha de papel do McDonald’s, adequada ao século XXI.

Na recepção dos hotéis, a atividade do dia estará lá, presente em uma tela interativa sobre o balcão. O cliente poderá preencher uma pesquisa de satisfação no final de sua hospedagem. E se eu estiver comprando uma tintura para cabelo numa farmácia e não souber qual a melhor? Mais uma vez, um totem ou um tablet terão perguntas que você vai responder, para que ele lhe entregue um resultado ideal.

Basicamente, o céu é o limite e o universo incrivelmente amplo. Para conhecer melhor um carro, um tênis, um telefone, abre-se um novo caminho de duas mãos, aonde a experiência de compra é levada ao seu máximo, unindo o racional e o emocional, mas com informação de qualidade, garantida e replicada por estas plataformas de comunicação.

Os tablets profissionais são chamados de Retail Tablets, formados por telas mais resistentes, com vidro temperado, fundo emborrachado e furação VESA, permitindo fixação a displays e prateleiras. Internacionalmente, recebem o selo Commercial Grade, um indicativo de que resistem a ambientes inóspitos ou de alto tráfego. São produtos idealizados para o varejo.

Quando falamos na conquista do consumidor pelo olhar, onde recebemos mais de 85% das informações do mundo externo, da mesma forma temos uma revolução em curso. As tecnologias visuais modernas permitem induzir o consumo, ensinar o shopper, treinar vendedores e mostrar diferenciais, o que há até 10 anos era puro sonho.

A sinalização digital presente em aeroportos, supermercados, lojas de moda e lanchonetes já faz parte de nossa vida de forma efetiva. Painéis eletrônicos com horários de voos substituíram seus pares eletromecânicos, muito mais complexos e caros. Gôndolas de supermercado possuem telas promovendo produtos, no momento da decisão da compra, orientando o consumidor e alavancando vendas.

Lojas de moda veiculam seus desfiles e coleções, mostrando sapatos e bolsas, de uma maneira muito mais dinâmica e glamurosa. Cartazes e banners, que antes eram feitos em papel ou vinil, estão sendo gradativamente substituídos por telas com animações dinâmicas, melhorando a visibilidade e a atratividade. São os banners digitais.

Os conteúdos digitais são a essência deste novo ponto de venda. Eles enriquecem o PDV com videos, fotos e textos rápidos e eficazes, para que o consumidor reaja positivamente. Todo um novo conceito de design está sendo criado no mundo visual eletrônico, aonde o que se busca não é apenas a beleza, mas impacto e conversão de vendas. O que está em jogo é o faturamento e a eficiência da mensagem perante o consumidor. Não é um mercado para amadores.

Mas o salto tecnológico não para aí, há muito mais disponível. Os conteúdos podem ser alimentados remotamente, pela internet, através de uma única central de gerenciamento e distribuição. A grosso modo, qualquer empresa pode ter sua TV corporativa, com a vantagem de que o conteúdo pode ser individualizado em cada PDV.

Imagine as vitrines de uma loja de esportes ou DVDs, com uma tela gigante aonde as promoções do dia são veiculadas, tudo on-line. Podemos passar o que quisermos, aonde quisermos e quando quisermos. Para isso, basta ter energia e conectividade.

E o que mais? A Infocomm e o Globalshop foram os palcos de lançamento de vitrines fabricadas com LCDs transparentes, chamadas de Crystal Screen. O efeito é devastador. Uma tela LCD transparente, que permite ver ATRAVÉS dela, veicula mensagens. Atrás dela, produtos são expostos. A combinação é um festival de efeitos sobre um produto real, trazendo uma nova forma de “enxergar”.

No mais puro estilo Top Gun, aonde o piloto enxerga o mundo através de seu capacete com uma projeção, as vitrines Crystal Screen criarão um conceito de vitrines transparentes permanentemente animadas. O hardware é sempre o mesmo, mas o conteúdo varia infinitamente.

Troca o produto, troca a imagem. Vai lançar uma coleção outono-inverno? Basta colocar bolsas e sapatos dentro e colocar imagens dinâmicas das folhas caindo das árvores. O futuro imediato trará uma geladeira da Coca-Cola aonde no lugar do vidro teremos imagens em movimento.

Como o conteúdo é gravado em um PC integrado à vitrine, ele pode ser carregado por pendrive, ou ser transmitido pela internet, tudo isso sem gastar uma folha de papel, sem cortar uma árvore, sem custos de transporte. Bem-vindos a este admirável mundo novo, de comunicação precisa, direta e segmentada, a um preço que todo mundo pode pagar!

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FONTE: CorpTV

Empresas podem economizar R$ 400 mil com uso de conferência remota

Pensando em otimizar tempo e recursos e reduzir custos com viagens corporativas, as companhias estão investindo em transações via conferência remota para gerar economia às empresas.

A economia gerada com o uso de conferência é muito grande. Uma empresa que tem R$ 6 milhões de budget para as viagens do ano pode economizar cerca de R$ 400 mil se reduzir em 10% os encontros presenciais”, explica.

Teleconferência é o futuro ideal
Dados da pesquisa da Trip Purpose, realizada com 201 membros da ACTE (Association of Corporate Travel Executives) na América do Norte, Europa, Oriente Médio, África e Ásia, mostra que 51% acredita que o futuro ideal é aumentar o uso de conferência em reuniões com parceiros e fornecedores.

Para 42% dos entrevistados as conferências devem crescer no uso de suporte ao cliente. Entre os que acreditam que essa tecnologia será utilizada tanto para realização de vendas e desenvolvimento de negócios, quanto para grandes eventos internos, a porcentagem é de 30%.

Embora seja uma tendência, a conferência remota pode não extinguir o relacionamento face to face. Segundo ele, os encontros remotos além de maior agilidade nas decisões, reduzem custos, geram menos impacto no meio ambiente e proporcionam melhor qualidade de vida aos funcionários.

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FONTE: CorpTV

Mercado de operadoras móveis virtuais deve crescer no Brasil



A abertura do mercado de telecomunicações brasileiro às operadoras móveis com rede virtual (as chamadas Mobile Virtual Network Operators, ou MVNOs), além de aumentar a oferta de empresas que prestam o serviço, vai permitir atingir públicos cada vez mais específicos. A perspectiva é que essas operadoras atuem em nichos, focando em atendimento e serviço customizados para seu público-alvo. "Em vez de vender minutos de voz para o cliente, ela vai vender para o atacado, que irá revender aos clientes", explica o presidente da Teleco, Eduardo Tude.

A discussão sobre a implantação de MVNOs no Brasil não é nova, mas só ganhou força com a dificuldade das atuais (Mobile Network Operators, ou MNOs) em captar novos adeptos ou garantir a fidelidade dos atuais. "As taxas de desligamento são altas, assim como o custo para conquistar o cliente", analisa o presidente a Teleco. Ele aponta esse como um dos principais motivos para o interesse das empresas que já atuam no setor de telefonia móvel pela captação por meio de MVNOs. "A gente já vê as operadoras com grupos internos para analisar os modelos", atesta.

Um dos desafios para a expansão desses modelos, contudo, está relacionado à infraestrutura. Como a criação de operadoras móveis virtuais não implica ampliação do espectro ou da rede, é preciso assegurar suporte para a demanda sem causar prejuízos ao cliente. "Ela precisa ter capacidade para atender isso", adverte Tude. Recentemente, as quatro empresas que atuam no País foram punidas por não prestarem serviço de qualidade em determinados estados. "Certamente isso pode fazer com que algumas operadoras tenham menos interesse no MVNOs, por não terem capacidade", opina o presidente da Teleco.

Para o vice-presidente sênior da Virgin Mobile para a América Latina, Jeffery Buckwalter, as operadoras de origem devem aumentar a capacidade de rede para suportar os clientes da MVNO, bem como seus próprios clientes. O executivo, que participou em setembro do Fórum Mobile+, em São Paulo, revelou que a empresa pretende entrar no mercado brasileiro no segundo semestre de 2013, focando no público jovem.

Além da Virgin Mobile, outras empresas já se candidataram a ter uma MVNO no Brasil. A falta de segmentação no mercado, a insatisfação dos clientes e as novas oportunidades de serviços são apontados por Buckwalter como pontos favoráveis a essa abertura. A demora no processo de licenciamento e a relutância anterior das operadoras em aderir ao modelo, contudo, são vistas pelo executivo como fatores que interferem no lançamento de MVNOs no País. "As MNOs estão incertas sobre como estruturar a relação com as MVNOs. Os requisitos para firmar as interconexões também são complicados e demandam tempo. O resultado é o atraso no lançamento das operadoras virtuais", entende.

No mundo, são 760 MVNOs - mais da metade operando na Europa, contra 11 na América Latina. Tude destaca que Alemanha e Holanda são os países onde essa tecnologia mais se proliferou. Aqui no Brasil, a primeira operadora virtual foi a Porto Seguro Conecta, ativada em junho de 2012 e focada em atender a funcionários e clientes da empresa. No último levantamento da Teleco, em agosto, a MVNO contava com 8 mil pontos de acesso. "A tendência é que ela tenha uma parcela muito pequena de mercado", avalia Tude.

Regulamentação prevê dois modelos
A regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), expedida em 2010, prevê dois modelos de MVNOs: autorizadas e credenciadas. Nos dois casos, planos e tarifas especiais podem ser negociados entre operadora móvel e de origem. As autorizadas de rede virtual trabalham com recursos de rede e espectro alugados, mas têm as mesmas obrigações das operadoras atuais e precisam de licença da Anatel para atuar. Elas podem prestar o serviço em áreas onde a prestadora de origem não possua infraestrutura de alcance, desde que as tecnologias utilizadas sejam providenciadas e licenciadas por ela.

No segundo modelo, as credenciadas atuam como uma espécie de representante comercial da operadora. Elas utilizam a rede, o espectro, a numeração e as interconexões disponibilizados pela prestadora de origem, porém com sua própria marca. Nesse caso, a responsabilidade da Anatel é apenas homologar os contratos firmados. No caso de uma credenciada preferir mudar de operadora, a resolução prevê que ela poderá levar os clientes conquistados.

FONTE: CorpTV

Descubra quais são os dados mais relevantes na análise de uma campanha de e-mail marketing


O caminho de uma campanha de e-mail marketing bem sucedida pode ser definido pela seguinte fórmula:

Abertura + Clique = Conversão

Mas para que isso aconteça é preciso estar atento ao tipo de reação que suas ações estão provocando nos usuários. Saiba mais sobre cada uma destas etapas.

1. Taxa de abertura:
Ao analisar a taxa de abertura e o perfil é possível definir estratégias de acordo com o que gerou interesse imediato em seu público alvo.

O assunto do e-mail é o primeiro contato do usuário com a mensagem e, por isso, um dos fatores que mais influenciam na taxa de abertura. Por isso, é fundamental que ele seja atrativo e ofereça destaque à sua campanha em meio a tantas outras mensagens que o usuário recebe diariamente.

Uma dica é não criar títulos muito extensos, uma vez que a maior parte dos provedores, no campo assunto, mostram apenas os 30 caracteres iniciais. Desperte o interesse com temas relevantes, criativos e objetivos.

2. Taxa de cliques (CTR):
O CTR é uma das métricas mais valiosa do e-mail marketing. Esta taxa informa o alcance efetivo de suas campanhas, ou seja, quantas pessoas foram impactadas pelas ofertas ou conteúdos, gerando cliques em sua peça.
Para utilizar o CTR como referência é preciso levar em consideração a importância de uma base de contatos opt-in e segmentada. Por meio de uma base específica, é possível determinar o envio do e-mail para um público segmentado, interessado em recebê-lo – e também avaliar maneiras alternativas para atrair este mesmo público para o seu site.

No momento de calcular essa taxa, lembre-se de que um mesmo usuário pode se interessar por mais de um produto da campanha e clicar mais de uma vez na mesma mensagem. Para que não ocorram erros, a fórmula mais indicada para calcular o CTR é multiplicar o total de cliques por 100 e dividir pela quantidade total de e-mails enviados.

3. Taxa de conversão:
A taxa de conversão indica o percentual real de pessoas que passaram por todas as etapas de sua campanha e finalizaram o processo com uma compra efetiva em seu site. Ou seja, por meio desta taxa é possível mensurar o alcance e o sucesso de suas ações.

Para garantir uma taxa de conversão elevada, é preciso levar em consideração o fato de que grande parte das vendas por e-mail marketing é realizada por impulso. Então não esqueça de incluir em sua mensagem conteúdos que agucem a curiosidade do usuário a ponto dele querer saber mais a respeito dos produtos anunciados. Faça com que o usuário navegue pelo seu site e ofereça vantagens para que ele finalize a compra.

No acompanhamento de resultados, é imprescindível que sua ferramenta de disparo possibilite este feedback através de relatórios gerados ao final de cada campanha. Eles devem ser cuidadosamente analisados, para que seja possível identificar as preferências de seus clientes e traçar estratégias adequadas para eles.

FONTE: CorpTV

Memória de consumo das marcas nas mídias digitais


Experiência e memória de consumo são ingredientes básicos que devem ser proporcionados aos consumidores de uma marca. Um cheiro, uma música, um gosto, alegria e tristezas, nos remetem a memórias, fenômenos estudados pelo neuromarketing. Gestos simples que podem sim ser oferecidos por uma empresa, transformando o cliente um “advogado da marca” por meio de suas boas experiências.

Pode parecer até um clichê falar assim, num momento em que as redes sociais são usadas a todo custo pelas empresas (algumas delas nem sabendo a que estão), mas o cliente gosta de conversar com suas marcas e lembrar-se de momentos felizes com elas, inclusive dentro desses bate-papos felizmente ofertados pelas novas mídias. Twitter não é meramente um SAC, Facebook não serve apenas para receber mais curtidas “vazias” – geradas muitas vezes por promoções pontuais – avisos que servem tanto para grandes corporações quanto para “aquela cupcakeria que acabou de abrir, ali na esquina”.

“Um dos ingredientes chaves da chamada experiência é a fé ilusória de que esta é única e especial, e de que os que dela participam são privilegiados e os excluídos estão perdendo alguma coisa”. A frase retirada de A Visita Cruel do Tempo, um romance ficcional de Jennifer Egan, é uma divagação de Scotty, personagem que havia sido um rebelde e tocava em uma banda de garagem, vinte anos após seus anos de glória. De algum modo ou outro, Scotty consumiu em sua adolescência essa experiência “punk”, que apesar de se vender como movimento abaixo ao consumo, se vendia. A crítica do agora envelhecido punk se posta justamente contra a ideia fundamental do marketing: despertar e antecipar desejos de consumo, antes mesmo de o próprio consumidor ter a ciência deles. E caso você não se sinta parte integrante de tudo isso, está excluído.

Já o mestre em despertar fantasias, Walt Disney, disse certa vez: “Se um homem pode sonhar, também pode realizar seus sonhos”. A frase proferida pelo criador de Mickey Mouse ainda bate pesado durante os treinamentos a funcionários da cadeia de parques, o que garante o padrão de excelência em ganhar sorrisos. Em conversas com pessoas que trabalharam no parque, o que parece ser uma lavagem cerebral passa a se tornar algo realmente viciante. O treinamento é tão eficaz que todos se empenham em presentear os pequeninos com alegria. Imagina só, poder dar a uma criança a chave da loja do Mickey e arrancar o delicioso sorriso de um ser puro? Os empregados do parque são contaminados com isso, e do começo ao fim tudo sai exatamente como os visitantes sonharam. A Disney é reconhecida por vender sonhos, estes se permeiam em pequenos cérebros de consumidores até a fase adulta; não é piegas, considerando que memórias lúdicas garantem fãs por uma vida inteira.

Com o advento das mídias sociais, as marcas podem despertar essas experiências gravadasem nosso HD, e isso pode ser feito desembolsando muito menos que Walt Disney World – muito, muito menos. Claro que investir em treinamento, de todas as pessoas ligadas ao atendimento do cliente, não deixa de ser necessário, visto que abrir as portas e dar a cara a tapa nas redes sociais exigirá uma mão-de-obra essencialmente bem-qualificada.

Um case simples, mas não menos notável, é o da TV Cultura. A emissora brasileira, famosa, sobretudo pelos programas infantis históricos como O Mundo da Lua e Rá-tim-Bum, além de a programação importada, como Doug, Mundo de Beackman, etc, tem material de sobra para brincar nas redes sociais. E até agora tem conseguido despertar boas memórias em seus fãs que já cresceram. No dia das Crianças, postou o seguinteem sua Fan Page: “Alô, alô? Planeta Terra chamando! Planeta Terra chamando! Essa é mais uma edição do diário de bordo de Lucas Silva e Silva, falando diretamente do Mundo da Lua. Onde tuuuudo pode acontecer!! Bom relembrar, né? Que tal compartilhar essas lembranças com seus amigos?”. O refrão de Lucas Silva e Silva, personagem de Luciano Amaral foi o bastante para mobilizar fãs crescidos na década de 90 e causou 476 compartilhamentos, 75 comentários e 1.078 curtidas. Pode parecer pouco, mas se considerarmos que tudo isso foi conseguido por uma simplória abordagem, nos mostra que os novos advogados digitais querem relembrar bons momentos e mais, querem conversar com suas marcas sobre suas histórias em conjunto.

A emersão de lembranças de nossa memória mostra que há um sentimento de afeto em relação à marca e essa interação nas redes sociais possibilita um canal para o baú das nossas emoções vir à tona. Porém, é preciso ter cuidado com o posicionamento escolhido para a empresa em questão, já que as mídias sociais necessariamente devem conversar com o restante da comunicação da marca.

FONTE: CorpTV

Como evitar vírus no comunicador instantâneo Messenger?


Não é possível determinar o que causou a infecção do Messenger. De acordo com Marinês Gomes, gerente de segurança da Microsoft Brasil, boa parte das brechas do programa de bate-papo dizem respeito a táticas de engenharia social - nas quais o internauta é quem abre as portas para o ataque, sendo enganado por algum hacker ou indivíduo mal intencionado.

“O melhor método para se manter a salvo de pragas e elementos mal intencionados é utilizar o Messenger com sobriedade. Deve-se comportar nele como você age na vida real”, aponta a executiva. “Não clicar em links desconhecidos é só uma parte do processo de proteção. Desconfiar de desconhecidos, não enviar senhas ou dados bancários pelo programa de bate-papo também ajudam a minimizar problemas.”

Do ponto de vista prático, é possível contaminar o MSN sem clicar em links ou ter a conta invadida por meio de algum truque de engenharia social. Os testes realizados pelo UOL Tecnologia resultaram em um Messenger com vírus e o envio automático de centenas de links para todos os contatos em segundos - e, na sequência, a conta bloqueada pelo sistema da Microsoft (veja aqui como recuperar a conta dos serviço Live).

No caso em questão, descobriu-se que o Messenger pode ser infectado por programas maliciosos que estejam previamente instalados no computador. Ao baixar um software qualquer, de procedência duvidosa, ele pode trazer outras pragas digitais aleatórias. Algumas delas podem ficar alojadas no PC e, quando o MSN é acionado ou quando essas pragas são executadas, elas rapidamente utilizam o comunicador como ferramenta para passar tentar infectar seus contatos.

Como evitar
Para minimizar o problema, na prática, deve-se sempre baixar programas de fontes confiáveis e manter um antivírus atualizado em sua máquina - ele vai barrar o processo de descarregar conteúdo, sempre que enxergar riscos. Outros softwares de segurança - como Firewall e de proteção de acesso - podem aumentar dificultar as ações de pragas.

“Ferramentas de segurança, inclusive as desenvolvidas pela própria Microsoft, que indicam páginas perigosas ao clicar em link enviados pelo Messenger, são sempre muito úteis e importantes”, aponta Marinês. “Entretanto, de nada servem se o usuário não se preocupar com sua segurança, desconfiando de conteúdo enviado por terceiros e não abrindo sua intimidade por meio de programas de bate-papo ou até de redes sociais em geral.”

De acordo com a desenvolvedora do Messenger, qualquer usuário que enfrente problemas para acessar suas contas pode contatar a Microsoft por meio do processo de recuperação de conta neste link. Além disso, o blog da Microsoft Brasil traz instruções sobre como fazer a recuperação da conta do Hotmail. Este post, no blog do Windows, oferece mais informações sobre proteção.

FONTE: CorpTV

10 dicas para turbinar suas vendas pelo Facebook


Os números de crescimento do Facebook são tão impressionantes que qualquer número que eu coloque aqui já estaria defasado, por isso é melhor eu afirmar de forma metafórica, dizendo que tem gente pra caramba. Caso você sinta uma necessidade incontrolável por números, podemos ajudá-lo com uma estimativa de quase 1 bilhão de cadastrados no mundo e no Brasil já conta com aproximadamente 50 milhões, essas informações você encontra com precisão no site Social Bakers.

Provavelmente saber que tem gente pra caramba não deve ter ajudado muito, porém serve como fundamento para as dicas que vem a seguir, afinal de contas você vai precisar se dedicar, se esforçar, ler feito louco e botar a cabeça pra funcionar, e é aqui que os números ajudam, eles comprovam que toda essa ralação vale a pena.

Conheça seus fãs
Pesquisar bastante o tempo inteiro sem parar e até o fim da última gota os gostos e interesses dos seus fãs, o melhor horário, o melhor assunto, a melhor abordagem e linguagem, estude-os de cabo a rabo.Vira e mexe sai pesquisa de facebook com grandes marcas, use e abuse delas.

Meça o retorno de cada ação
Meça bastante o tempo inteiro sem parar e até o fim da última gota, porque sem mensurar você não saberá se a coisa se está indo bem ou não. O melhor termômetro é o número de pedidos, porém em mídias sociais o ROI se obtem de uma forma diferente. A melhor forma de encontrar o modelo ideal é testando bastante o tempo inteiro sem parar e até o fim da última gota, o Facebook insisghts talvez ajude um pouco.

Dê uma boa razão para as pessoas virarem fãs
Além da sua página/marca carregar alguns valores comuns entre os fãs você precisa ser claro, qual é a principal vantagem que uma pessoa tem em ser uma seguidora de nossa marca ?

Deixe a casa arrumada para as visitas
A partir de agora sua página se torna uma extensão da sua marca, ou se você é mais machão podemos dizer que ela é a sua trincheira, cuide bem dela. Acesse-a como visitante, esqueça o porque gostou daquela foto da capa ou do texto sobre, acesse totalmente despido dos seus conceitos, isso vai ajudar pra cacete, ajuda mais ainda se pedir para outras pessoas acessarem. Tudo isso para que você sinta a magia que paira no ar, veja se essa magia é transmitida através dos aplicativos instalados, dos comentários, da imagem da capa, se tudo isso junto representa o que sua empresa é.

Categorização do conteúdo
Você precisa criar métodos para suas publicações, por exemplo, toda publicação precisa pertencer a algum grupo de conteúdo, como, notícia, curiosidades, humor, tudo isso para que você consiga identificar as categorias mais “QUENTES” no futuro.

Não tente escrever para todo tipo de perfil
Depois de conhecer bem a maioria dos seus fãs, não tente ampliar o leque, isso não vai dar certo, desenvolva conteúdo para o seu o público e não dê tanta atenção ao resto.

Frequência na publicação
Frequência de posts, não seja muito abusado, comece devagar, estude o ambiente e depois crie um padrão.

Imagem é legal? Depende
Com a explosão do Pinterest ficou bem claro que nessa loucura desenfreada de que chamamos de vida as pessoas preferem e se engajam mais com imagens, porém, vamos com calma, será que para seu público usar imagem é o melhor caminho? Eu não sei, e pra que você saiba, conheça seus fãs, crie métodos e meça, caso depois disso tudo você identifique que seu público prefere um texto melhor escrito e completo ao invés de uma imagem geração MTV, por favor, me fale, adoraria dizer um CHUPA aos seguidores apostólicos de pesquisas, quem sabe assim eles entendam que existe vida inteligente atrás do computador.

Dê voz aos seus seguidores
É um tesão quando a grande e idolatrada marca salve salve olha para nós mortais e interage conosco, tudo fica tão próximo, engaja, fideliza e todos outros terminho bonitinhos de marketing acontecem nesse momento, é lindo! Essa receita vale para todo tamanho de empresa, da Harley a barraquinha de Churros do sr João.

Promova uma festa de lançamento da fan page e outras para cada grande marco
A grande verdade é que muito interneteiro de carteirinha não comenta sobre isso, fico até com certo tipo de receio de ser perseguido pelos pelegos digitadores de teclas frenéticas, mas a verdade precisa ser dita, NINGUÉM BROTA DO NADA, se a página da sua empresa não é popular, se pergunte ao menos, como administrador dela, se você tem hábito de convidar seus amigos para almoçar em um dia comum, ou se você presenteia parentes e amigos de forma espontânea, se vai as festas em que é convidado e se promove algumas também. Você não precisa ser um festeiro uhuu, o que você precisa é conhecer de pessoas, de ser humano, gostar de ficar horas batendo papo e discutindo como os astronautas vão ao banheiro sem pegar a merda do smartphone, para que todas as dicas dêem certo você precisa ser especialista no principal ativo das mídias sociais: em ser humano.

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Votação do Marco Civil da Internet fica para depois das eleições


Prevista para ocorrer nesta quarta-feira (19), a votação da proposta do Marco Civil da Internet (PL 2126/11) pela comissão especial da Câmara que analisa o projeto foi adiada para outubro, após as eleições municipais. O relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT/RJ), disse que preferiu adiar o processo para evitar votos em separado e obter mais quórum, o que em tese permitiria a aprovação do texto atual.

A maior resistência dos deputados é a garantia de neutralidade de rede prevista no projeto apresentado em julho, discussão que tem gerado atritos com deputados alinhados aos interesses das operadoras. Esse princípio estabelece que todo pacote de dados deve ser tratado de maneira isonômica, sem discriminação quanto ao conteúdo, origem, destino, terminal ou aplicativo. As operadoras questionam essa ideia, dizendo que determinados conteúdos (como vídeo, por exemplo) devem ser priorizados.

“Se não houver neutralidade da rede, o conteúdo que vai chegar mais rapidamente ao usuário será aquele da empresa que eventualmente tenha celebrado acordo comercial com o provedor de conexão”, disse Molon à Agência Câmara. “Na prática, o provedor estaria escolhendo pelo usuário o conteúdo que ele vai acessar mais rapidamente, e é isso que queremos proibir para proteger o direito de escolha do internauta.”

A Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), defende que o Marco permita a “oferta diversificada de serviços para diferentes perfis de usuários. Não se pode tratar como igual aquilo que é por natureza desigual, já que colocar todos no mesmo patamar pode significar prejuízo de muitos em função do privilégio de alguns.”

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, também defendeu publicamente o principio de neutralidade da rede prevista no Marco Civil. "Não pode haver triagem de conteúdo porque a origem é esta ou aquela. O que eu acho razoável acontecer é um gerenciamento técnico em caso de alguma emergência. Tirando isso, não pode ter nenhum tipo de discriminação”, disse Bernardo.

O relator Molon considera a neutralidade de rede um ponto fundamental da proposta e descarta votá-la sem a garantia. “O governo é a favor do meu substitutivo e da neutralidade de rede. O Executivo discute, porém, se a redação original do artigo que trata da neutralidade de rede não é melhor do que o proposto no meu texto”, disse Molon, que pretende estudar a sugestão do governo.

O substitutivo em questão prevê que o princípio de neutralidade seja regulamentado por decreto presidencial, a partir de sugestões dadas pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br). No texto original não há menção ao órgão.

FONTE: CorpTV

Falta de capacitação no setor de TI cria risco para empresas



De acordo com a HP, o Brasil deve ocupar a posição de quarto maior mercado de Tecnologia da Informação (TI) do mundo até 2015, atrás somente dos Estados Unidos, China e Japão. Em 2011, esse mercado movimentou cerca de US$96 bilhões, um resultado positivo para o país em progresso tecnológico e que tem a falta de profissionais especializados como um gargalo.

Uma pesquisa realizada pela Foote Partners mostra que a falta de capacitação na área de tecnologia pode resultar em riscos para empresas e alguns estudos realizados pelos grupos “The 451 Group” e “The InfoPro” afirmam que aproximadamente 60% das empresas apontam a falta de experiência, capacidade de realizar estratégias e implementar soluções de computação em nuvem como principais problemas.

Segundo Susan Underhill, presidente global do HP Expert One, a pressão para que organizações tenham estratégia em cloud, infraestrutura convergente complexas e de natureza integrada faz com que empresas repensem a forma como administram recursos de TI.“À medida que as tecnologias de computação continuam a evoluir, os profissionais de TI com tino comercial, conhecimento e habilidades técnicas passam a ser fundamentais nos negócios”, afirma Susan e alerta que a escassez de profissionais é notável. “Existem poucos profissionais de TI experientes, com amplo conhecimento das competências necessárias para trabalhar com os novos modelos de tecnologia”.

A especialista afirma que atualmente diretores de pessoal, CIOs de empresas e gerentes de data centers estão enfrentando um “déficit de especialização e competências”, por isso procuram profissionais capazes de reduzir riscos, aumentar o desempenho e reforçar a segurança, e a carência por talentos, somada às necessidades de organizações competitivas, tem criado oportunidade para profissionais de tecnologia com experiência e capacidade lidar com as soluções recentes do setor.

FONTE: CorpTV

A rendição aos aplicativos


Afirmar que estamos cada vez mais dependentes de nossos celulares é comprovar o óbvio. Passageiros em ônibus e trens, pessoas andando nas ruas, em corredores de shoppings e infelizmente motoristas em seus veículos, colocando em risco vidas além da própria. Um fato que me tem chamado a atenção é a revolução silenciosa, baseada em teclados QWERTY e principalmente toques em telas sensíveis de smartphones. Tráfego de dados ao invés de voz parece ser a tendência - apesar da modalidade pré-paga e das promoções insanas tipo: pague pouco e fale muito, as quais têm colocado o sistema de telefonia celular em xeque.

Para comprovar tal movimento, trago dados da consultoria Strategy Analytics, segunda a qual foram habilitadas mundialmente no 2° trimestre, 154 milhões de smartphones, ou seja, um aumento de 42,1% comparado com o mesmo trimestre do ano anterior. Não obstante os resultados positivos, há ainda muito espaço para crescimento, considerando a penetração de 37,9% no volume total de celulares. Quanto aos tablets, 25 milhões de unidades foram adicionadas, com crescimento de 66,2%. Em ambos os casos a Apple ainda lidera, porém o crescimento da plataforma aberta Android é algo notável e preocupante para a marca criada por Jobs.

Esta migração dos desktops e notebooks para tablets e smartphones trouxe consigo o conceito de mobilidade, na qual informações e soluções estarão cada vez mais na palma das mãos dos usuários, literalmente. Tal mudança fez com que Chris Anderson, editor-chefe da renomada revista Wired, mencionasse em seu controverso artigo: The web is dead, que o acesso à internet através de navegadores tipo Explorer, Firefox e Chrome será cada vez menor, enquanto crescerá via aplicativos ou Apps.

Apesar das críticas pelo tom alarmista do texto, prestar atenção aos comentários do criador de termos como Cauda Longa e Freemium, duas tendências comprovadas no mundo digital, é no mínimo prudente. Modelos de negócios como Netflix, no qual os grandes hits foram substituídos por milhares de filmes, e a rede social de negócios Linkedin, onde uma pequena parte de assinantes paga o custo da maioria, comprova a visão futurista de Anderson.

Um marco que corrobora tal afirmação ocorreu nos Estados Unidos, onde o tempo despendido pelos internautas em aplicativos foi maior que o gasto em browsers, pesquisando a web. Intrigante a princípio, pode ser comprovado por você mesmo caso possua um smartphone ou tablet. Conte quantos Apps baixou em seu aparelho nos últimos tempos. Jogos, compras, previsão de tempo, mapas, filmes, notícias, entretenimento, serviços financeiros, músicas e redes sociais. Duvido muito que não tenha pelo menos dois ou mais dos aplicativos: Angry Birds, Google Maps, Fruit Ninja, Talking Tom Cat, Twitter, Skype, i Books e Facebook, verdadeiros hits da web. Compare agora com o tempo que passa navegando na web. Goleada para os Apps, os quais tem se tornado motivo de conversa em diversas rodas de amigos e conhecidos.

Empresários têm uma grande chance neste promissor segmento. O site da Apple, por exemplo, conta com mais de 550 mil opções, enquanto o Google Play 450 mil e o Windows Phone Marketplace com 90 mil. Saliento que as oportunidades vão muito além de Apps voltados para pessoas físicas. O filão corporativo é também muito interessante, no qual desenvolvedores criam soluções para empresas aumentarem sua produtividade, reduzirem seus custos e atenderem melhor seus clientes, considerando que grande parte da força de vendas e operações hoje trabalha com dispositivos móveis em seu dia-a-dia, sejam smartphones, tablets, notebooks ou coletores de dados.

Às empresas, a possibilidade de se aproximarem de seus consumidores através de aplicativos que facilitem seu dia a dia, promovendo seus produtos ou serviços diretamente ou indiretamente através de assuntos correlacionados. Trânsito, saúde, segurança, receitas, viagens, bem-estar e economia são alguns exemplos. Num mundo que será dominado pela mobilidade e telas pequenas, objetividade, rapidez e utilidade serão as palavras-chave, acredite você ou não que a web está morta.

FONTE: CorpTV

Falta de respeito no atendimento afeta relação com consumidores


Uma das notícias mais divulgadas nesta semana em toda a mídia refere-se ao funcionário de uma operadora de telefonia que sugere que um cliente insatisfeito com o mau funcionamento de um aparelho simplesmente o arremesse contra a parede para resolver o problema na hora. Um absurdo que ressalta como andam as relações das empresas com os consumidores e por que a telefonia móvel ocupa o primeiro lugar nas listas de reclamações dos Procons.

Nos Estados Unidos, a satisfação do cliente com a telefonia celular caiu 1,3% em 2012. Segundo o American Customer Satisfaction Index (ACSI), numa escala de 0 a 100, o índice atingiu a marca de 74 pontos. Já o serviço de telefonia fixa teve uma queda acentuada de 4,1%, caindo para 70 pontos. A mesma pesquisa foi aplicada aos bancos americanos em 2011, outro item que se destaca no rol das reclamações no Brasil. Nos EUA, serviços bancários pessoais, como conta corrente, poupança e empréstimos pessoais, retraíram 1,3% e ficaram com 75 pontos.

Para medir o grau de satisfação dos clientes sobre os produtos e serviços dos setores de telefonia e bancário no Brasil e compará-los entre si e com os números do mercado no Exterior, a Universidade de São Paulo, parceira brasileira da iniciativa, será responsável pela supervisão da aplicação do Índice Brasileiro de Satisfação do Cliente (BCSI), operacionalizado pela Qmetrics Brasil. Os dois segmentos foram escolhidos para a primeira pesquisa por se tratarem de setores maduros e representativos e que oferecem serviços essenciais à população.

Em novembro, o Centro de Estudos de Avaliação e Mensuração e Marketing (Ceacom) da USP coloca em prática o BCSI, índice brasileiro que segue o modelo do American Customer Satisfaction Index, da Michigan University, que junto com a Universidade Nova de Lisboa formam a parceria com a USP. A ferramenta permite a comparação do desempenho da empresa em relação aos seus próprios concorrentes e de outros setores da economia nacional e internacional, porque é feita com, no mínimo, 60% das empresas do setor pesquisado. “Com o mapeamento das principais áreas de satisfação do consumidor, melhora-se a fidelização do cliente à marca”, garante João Vicente, CEO da Qmetrics Brasil.

O professor-doutor Mitsuru Higuchi Yanaze, coordenador do Ceacom-USP explica que, para os alunos da ECA, a aplicação da metodologia integra as atividades extracurriculares da instituição e “permite o conhecimento de uma metodologia madura e que representa um avanço para o marketing no País”. Ele também ressalta que o índice é utilizado em países como Portugal, Inglaterra, Colômbia, México, Cingapura, Indonésia e África do Sul.

Para atingir o mínimo de 60% de participação das empresas brasileiras de cada setor, representantes da Qmetrics fizeram o convite que vem sendo respondido positivamente pelo mercado. Aqueles que optarem por tomar parte do estudo terão acesso à análise completa do índice.

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FONTE: CorpTV

Qual canal dá mais retorno no e-commerce?



O e-mail Marketing e as ferramentas de busca são os canais mais eficazes no e-commerce brasileiro quando o foco das marcas está no aumento das vendas. Enquanto o correio eletrônico apresenta uma taxa média de conversão de 2,53%, o search tem uma média de pedidos efetuados a partir de seu uso de 2,08%. Os dados são do estudo “Performance no E-commerce: e-mail, search, social e portal, eis a questão”, da Experian Marketing Services, divulgado nesta semana.

Boa parte da explicação da eficácia do e-mail como forma de divulgação de uma marca é reflexo das técnicas desenvolvidas e aprimoradas ao longo dos anos. Com a popularização da internet nos anos 1990, diversos grupos perceberam no correio eletrônico uma oportunidade na era da comunicação digital. A nova ferramenta representava, e ainda representa, ganho de tempo.

Outro fruto da web foi a possibilidade real de feedback, o que na mala direta, antes utilizada, não era possível. Com ferramentas desenvolvidas, hoje as marcas têm como estimar e avaliar qual a percentagem de abertura dos e-mails. “Ainda que pouco representativo no volume total de vendas, o e-mail tem a melhor taxa de conversão porque o canal já vem sendo utilizado há muitos anos pelos profissionais de Marketing. Durante este período, eles desenvolveram e aperfeiçoaram diversas técnicas para maximizar o relacionamento com seus clientes”, indica Marco Salvi, Head de Marketing e Client Services da Experian Marketing Services, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Os dados da Experian apontam, por exemplo, que 48% dos anunciantes investem mais de 10% da verba com e-mail Marketing. Em ferramentas de busca, entre elas o Google, Bing e Yahoo, 50% das marcas investem também mais de 10%. A expectativa, no entanto, está distante da realidade: 45% dos entrevistados esperam aumentar as vendas por meio do correio eletrônico, mas a conversão, como já apresentada, é de 2,53%. No search, a expectativa é que as vendas cresçam 39%, índice 36,92 pontos percentuais a menos que a realidade. Na conversão total, os e-mails têm um índice de 14,14% e os buscadores de 33,73%, o maior dentre todos os canais.

Personalização necessária
Ainda que 74% dos entrevistados na pesquisa da Experian tenham o objetivo de aumentar a receita ao investirem em anúncios e comunicação online, a melhoria do relacionamento também é fundamental para 69% deles e 61% desejam expor mais a marca. Outros 44% querem aumentar o tráfego para o website e 37% gerar leads.

A inclusão das mídias sociais como forma de estreitar laços com os consumidores já se tornou senso comum para 88% das companhias ouvidas. A pesquisa indica, por exemplo, que 54% dos grupos têm a expectativa de melhorar o relacionamento por meio das redes sociais e 21% esperam aumentar a exposição da marca. O investimento no canal é feito por 69% dos entrevistados, que usam menos de 10% da verba para falar com seu público por meio do Facebook, Twitter e Orkut.

Apesar de importantes para o relacionamento, as taxas de conversação nas vendas são mínimas: a expectativa é de 5% e a realidade de 1,18% no canal, o menor entre todos avaliados. “As mídias sociais são observadas como tendências de um futuro próximo. À medida que os profissionais de Marketing aprenderem a lidar com a riqueza de informações disponíveis neste canal e criar ações cada vez mais personalizadas , consequentemente, elas serão mais efetivas”, avalia Salvi.

A estratégia da utilização das redes sociais reflete também nos portais das marcas. Hoje, 28% delas têm websites e 36% dos entrevistados esperam que as plataformas deem visibilidade as suas empresas ou serviços. A expectativa de conversão chega a 19%, mas na prática é de 1,59%. Quando colocado junto as outras marcas, os portais representam 4,13% das vendas.

Definição do perfil é essencial
Os altos índices de uso do e-mail Marketing, a boa taxa geral de conversão por meio das ferramentas de busca ou ainda o uso de redes sociais não são segredos para o sucesso de uma marca voltada para o e-commerce. Antes da definição de qual plataforma utilizar, é necessário avaliar o perfil da empresa e, a partir dele, desenvolver a melhor solução.

Mesmo com critérios como a melhoria no relacionamento, o aumento da exposição da marca ou a ampliação do tráfego do website, o objetivo de todos os canais está na conversão das vendas. De acordo com a Experian, em um nível a ser definido pelo próprio grupo, todos são importantes. “A utilização de dados sobre o relacionamento prévio do consumidor com a marca tem sido feito de forma cada vez mais efetiva. Cabe transformá-los em conhecimento para gerar melhores taxas de vendas”, indica o Head da Experian.

Ainda assim, reforça o especialista, o primeiro passo antes de definir qual canal ou quais canais devem ser utilizados, está na construção da marca. “Todos eles são necessários, com mais destaque para as ferramentas de busca e o e-mail Marketing, mas entender sua marca é fundamental. A construção dela não precisa, necessariamente, ser o primeiro passo. A definição dos canais podem ocorrer simultaneamente”, afirma Marco Salvi.

FONTE: CorpTV

Pesquisa mostra os diversos perfis dos usuários do Twitter


A empresa Beevolve publicou, nesta semana, a pesquisa “An Exhaustive Study of Twitter Users Around the World” (um estudo exaustivo de usuários do Twitter em todo o planeta, em português) que coletou dados de 36 milhões de perfis da rede social. O relatório revelou alguns dados bem interessantes sobre o microblog, como o seu tipo de usuário mais comum, os assuntos mais comentados e os dispositivos mais utilizados para acessar o serviço.
De acordo com o estudo, a maior parte dos usuários do Twitter é mulher, fala inglês e usa iPhone. Entre elas, o principal assunto é a moda, além de família, e a cor de fundo mais utilizada é o roxo. Enquanto isso, entre os homens, o tema que mais faz sucesso, é claro, é o esporte. Tecnologia vem em segundo lugar. No background deles, preferência por tons escuros.

Mas a parte mais interessante da pesquisa é a que mostra a quantidade de interações de um usuário no Twitter. Segundo a Beevolve, 25% das pessoas que têm perfis no microblog nunca publicaram um tuíte sequer. Em média, um tuiteiro tem 208 seguidores, porém 81% de quem utiliza o serviço possui menos de 50 followers. Ou seja, há uma enorme quantidade de gente acompanhada por milhares de pessoas e muitas também que não são seguidas por quase ninguém.

“Estávamos curiosos sobre a formação demográfica da base de usuários do Twitter, os tópicos que eles mais acham interessantes e o quão denso era o gráfico social deles comparado às estatísticas que temos do Facebook”, explicou Goldee Udani, CEO da Beevolve, sobre a pesquisa (CLIQUE AQUI) realizada em sua companhia.

FONTE: CorpTV

Webcast: saiba quais são as vantagens e tendências desta ferramenta

Para quem não conhece, o Webcast é uma ferramenta moderna e inovadora que permite um canal de interação entre o internauta e a empresa durante a transmissão de um evento. Essa transmissão pode acontecer por meio da internet, redes corporativas ou intranet.

Uma pesquisa realizada pela ON24 com 10.000 executivos internacionais mostrou que muitos deles já adotaram soluções de comunicação virtual. 87% dos entrevistados já estão utilizando ou planejam utilizar ambientes virtuais para uma variedade de aplicações.

O Webcast traz a sensação de estar em um evento presencial. Isso porque permite que o internauta interaja com o palestrante durante a transmissão. Entre os entrevistados, 84% deles acham que a interatividade da ferramenta a torna mais útil e interessante.

Além da interação, também tem a possibilidade de integração com as redes sociais. Segundo a pesquisa, essa é uma das maneiras de deixar o evento mais envolvente. 92% dos entrevistados afirmaram que um Webcast com integração com as redes sociais é melhor que os convencionais.

A ferramenta também permite que o evento tenha um alcance muito maior. As pessoas poderão assistir ao vídeo onde e quando elas quiserem.

Outro benefício é a redução dos custos de deslocamento, viagens dos palestrantes e participantes, aluguel de auditório, material para os participantes, recepcionistas, coffee break e muitos mais.

Esse tipo de transmissão também faz com que o evento se torne sustentável porque reduz significativamente a impressão de papéis, uso de plástico e deslocamento das pessoas. O participante obtém as informações adicionais durante o evento na página do Webcast.

A empresa também pode administrar as apresentações e gerar relatórios em tempo real. Os resultados são obtidos com a ajuda de uma análise realizada com os convites enviados, cadastros personalizados, repostas das enquetes, perguntas realizadas, tempo de conexão, consolidação de vários eventos e etc.

Quer transmitir o seu evento para qualquer lugar do mundo com qualidade e interação entre o público presente e remoto? CLIQUE AQUI e conheça a ferramenta de WEBCAST da CorpTV. 

FONTE: CorpTV

Setor que dominar interatividade pode controlar a indústria audiovisual, afirma especialista

O gosto do consumidor pela forma de interatividade no uso de smartphones, tablets, TVs conectadas ou Smart TVs determinará quem levará vantagem no mercado audiovisual do futuro. É o que defende o professor e pesquisador da Universidade Católica de Brasília, Alexandre Kieling. Ele falou sobre o assunto durante o SET Centro-Oeste, que aconteceu na terça e quarta-feira, 17, em Brasília. O evento reuniu profissionais de radiodifusão para debater os desafios da implementação da TV Digital no país.

“Cada uma dessas plataformas estabelece uma lógica diferente de interatividade e terá o controle da indústria do entretenimento a que imperar em preferência de público. Estamos vivendo um momento estratégico”, defendeu.

Segundo ele, o controle da interatividade está na mira de grandes organizações que dominam diferentes mídias. Os broadcasters estariam em desvantagem nessa disputa frente ao grande poder dos conglomerados de entretenimento. “Aquelas instaladas no Vale do Silício, por exemplo, se empenham em uma corrida para ver quem vai estabelecer o fluxo de conteúdo. E esse controle passa pela interatividade”, afirmou.

Por acreditar nessa tendência, Kieling alertou que os broadcasters precisam estar atentos à troca entre consumidor e mídia. As emissoras devem usar estratégias que insiram o telespectador para além da tela do aparelho de televisão. A idéia é envolvê-lo cada vez mais com o conteúdo ofertado e em outras plataformas de mídia, dinâmica que a academia chama de “economia do afeto”.

“O consumidor também é criador e participante do conteúdo. As grandes indústrias estão trabalhando fortemente nisso e a televisão deve agir nesse sentido. Que faixa de conteúdo ela vai flexibilizar no sentido de abri-lo para estar em outras plataformas?”, questionou Kieling.

Ele citou um caso de sucesso no Brasil, a novela Cheias de Charme, que ocupou outras plataformas de mídia e atraiu até a atenção de públicos que não veem TV. “Há diversas teses em universidades brasileiras estudando o impacto midiático e de público que essa novela causou”, disse.

Esse sucesso, segundo o professor, não depende apenas de uma boa narrativa. Fazer com que o conteúdo televisivo migre para outras telas vai além disso e passa a ser uma tarefa não só dos produtores de conteúdo. “Não dá mais para a equipe de engenharia e informática pensar em uma estrutura sem sentar com produção de conteúdo, marketing, direção de arte e pensar em maneiras de criar possibilidades de relação entre consumidor e mídia e nas demandas que isso vai causar cada vez mais”, afirmou.

A expansão do conteúdo televisivo para outras telas é uma realidade consolidada em países como a Inglaterra, onde de nove a cada 10 jovens comentam em rede o que assistem na TV. Nos Estados Unidos, 86% desses jovens compartilham experiências sobre TV em redes sociais.

FONTE: CorpTV