segunda-feira, 31 de março de 2014

Como organizar eventos para atrair e fidelizar clientes

Autora: Priscila Vieira

Um evento de relacionamento com clientes não se resume apenas à troca de cartões e apertos de mãos. Essa é uma oportunidade única para conhecer o seu público: seja ele um potencial consumidor, ou alguém que já é seu cliente.

Pensando em esclarecer alguns pontos importantes para que você saiba planejar e aproveitar com eficiência essa oportunidade, hoje vou falar sobre como organizar um evento focado em atrair novos clientes e fidelizar os atuais. Veja a seguir algumas importantes dicas:

1. Conheça seu público
Saber qual será o perfil do público a ser recebido é essencial para o sucesso do evento. Afinal, é a partir de informações sobre o público que poderão ser planejados desde detalhes de ambientação do local até atividades propostas.

Por exemplo: se sua empresa é desenvolvedora de software e está promovendo um curso sobre novas tecnologias, é interessante que, ao invés de apostilas impressas, você forneça um pen-drive ou um CD-room com as informações do curso. Isso mostra alinhamento aos hábitos do público.

2. Prepare sua equipe
Eles serão a ponte entre seu público e a empresa. Prepare os profissionais para atender os clientes com segurança. Se sua marca está promovendo uma convenção de vendas, por exemplo, e na programação está inclusa uma palestra, é fundamental que todos os envolvidos da empresa tenham pleno conhecimento sobre o assunto a ser abordado.

O público precisa entender que a empresa se preocupou em preparar um evento interessante para ele. Se os profissionais que planejaram o evento não sabem do que se trata a palestra, isso reflete desinteresse da equipe organizadora, o que desanima quem já é seu cliente ou ainda aquele que poderia vir a ser consumidor de sua marca.

Não perca uma oportunidade por falta de preparo e comunicação interna. Alinhar as informações-chave do evento com todos os envolvidos mostra preparo e organização. Pontos positivos que encantam o público.

3. Foque no objetivo
Atrair e fidelizar, apesar de serem objetivos diferentes, convergem em um sentido: você precisa conquistar o público – seja para que os participantes tenham vontade de ser seus clientes ou para fazer com que aqueles que já são consumidores de seus produtos e serviços tenham orgulho disso. Nesse sentido, compartilho duas importantes dicas para organizar eventos que encantem clientes:

Seja útil:
Mostre como sua empresa pode ajudar a vida das pessoas. Isso pode ser feito de maneira direta, com demonstrações de uso, por exemplo, ou ainda de forma indireta, abordando um tema relacionado. Se você tem uma agência de publicidade, por exemplo, e oferece um curso ou uma palestra que fala sobre as últimas tendências em comunicação na internet, sua marca está mostrando que entende do assunto e está apta a ajudar seus clientes.

Ouça seu cliente:
Faça do evento um canal de comunicação em que seu consumidor pode não só buscar informações, como também se expressar. Se for uma palestra ou um curso, por exemplo, planeje espaços para que a plateia se manifeste com dúvidas e opiniões. Além disso, lembre que o objetivo principal nesse momento não é “vender”, mas sim “encantar” o cliente. Crie oportunidades para que haja conversas e networking. Coffee-breaks e coquetéis são boas opções para isso. Nesses momentos de descontração você poderá captar um gesto ou uma fala espontânea que aponte as necessidades do cliente.

4. Cuidado com o mailing
Como já falamos, conhecer o perfil do público é essencial para poder planejar o evento. Quando você realiza esse tipo de evento de relacionamento com o cliente você pode optar por fazer um evento fechado, destinado a membros específicos, ou ainda realizar um evento aberto a quem tiver interesse. A escolha vai depender do seu objetivo principal e do posicionamento da empresa. Se for um público que pertence ao mercado de luxo, com certeza um evento fechado trará uma melhor impressão, já que remete à exclusividade.

Nesse caso, o foco maior será fidelizar os clientes. Já em um evento aberto, as possibilidades de novas pessoas conhecerem sua empresa é muito maior. Quando optar por eventos abertos é interessante que você faça a captação dos novos contatos e depois realize um filtro com os cliente potenciais. Esse pode ser o mailing base para um evento seguinte ou para outras ações de comunicação com o objetivo de aproximar ainda mais o possível consumidor de sua marca.

Por último, é claro que eventos presenciais são importantes para o networking da empresa, mas para outros diversos eventos a tecnologia pode ser um ponto favorável para a Comunicação Unificada e integração entre todos os setores da empresa e stakeholders. A mobilidade, o baixo custo e a praticidade está fazendo com que a maioria das organizações adote sistema de videoconferência e áudiocoferência incluindo na rotina de trabalho de seus colaboradores.

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FONTE: CorpTV

sexta-feira, 28 de março de 2014

Anúncios digitais sofrem com fraude, já que 36% do tráfego web é fake



A internet tem se tornado uma ferramenta tão poderosa para a publicidade que as marcas já não podem mais "se dar ao luxo" de não ter ações online em suas campanhas. A cada ano que passa, o montante investido em anúncios na web continua em alta, e em 2014 a expectativa é que os norte-americanos invistam cerca de 50 bilhões de dólares em publicidade digital, o que representará 28% do total investido em propaganda nos EUA. Para se ter uma ideia, há apenas 5 anos os investimentos em mídias digitais somavam apenas 16% do total gasto no país.

No entanto, esse valor só não é maior por conta de um detalhe crucial das métricas do online: a fraude. O Interactive Advertising Bureau (IAB) estima que 36% do tráfego na web é fake, com robôs gerando impressões e cliques sem que nem uma pessoa sequer tenha sido impactada. Ou seja, mais de um terço do valor investido em campanhas online está basicamente sendo jogado fora, já que não está cumprindo o propósito básico de divulgar ou estabelecer uma presença da marca ou produto.

Mesmo sabendo disso, o esforço para mudar o cenário é pífio. Isso porque todo mundo ganha no processo, exceto o anunciante – com um bocado de impressões falsas, o tráfego dos veículos é visto como alto, as ferramentas de monitoramento de espaços publicitários levam a sua porcentagem pela administração das impressões (mesmo as falsas), e as empresas que compram mídia podem fazer um relatório com números astronômicos, fazendo as agências repassarem aos clientes resultados que parecem bons. Nada como um CTR alto, mesmo que boa parte dele tenha sido realizado por robôs.

“Eu fico indignado. Estamos aqui, tentando fazer a coisa certa, e precisamos lidar com o dilema de trabalhar com uma concorrência que mostra resultados incríveis, mas que advêm de tráfego fraudulento”, reclama Tom Phillips, CEO da Dstillery, uma empresa especializada na venda de espaços de mídia que preza pela confiabilidade dos veículos da sua rede, em entrevista ao AdAge.

Isso acontece porque grande parte dos anúncios online são adquiridos "programaticamente", ou seja, através de um software que encontra locais em que o tráfego esteja de acordo com o plano de mídia do cliente. Só que os "robôs" que compram o tráfego não sabem identificar os outros "robôs" que visitam o site para gerar visitas falsas.

“Os clientes com quem trabalhamos iriam adorar investir mais em publicidade digital. Mas até que possamos oferecer a eles mais controle e transparência sobre como esse dinheiro está sendo gasto, eles vão continuar receosos e manter o investimento baixo”, explica Quentin George, co-fundador de uma empresa de consultoria em tecnologia de publicidade digital, em matéria do Wall Street Journal.

Enquanto esse cenário de fraude e visitas fake não conseguir ser resolvido, as marcas provavelmente continuarão investindo, mas cientes de que existe uma enorme margem de erro de 36%. Alguns anunciantes já começaram a incluir em seus contratos cláusulas que estipulam um reembolso caso a audiência das impressões seja falsa, mas o custo de realização de uma auditoria pode fazer com que o contrato seja pura formalidade.

Com isso, deve aumentar ainda mais o interesse por novos formatos, como a publicidade ‘nativa’ (ou customizada) e o investimento em anúncios para as mídias sociais, já que a audiência da web em geral anda tão em descrédito.

FONTE: CorpTV

Marketing Digital: Agnelo Pacheco: "tem muita agência que só pensa em televisão"


Se você assistir a um filme de sucesso, feito há 20 anos, com grandes atores e até vencedor do Oscar, vai notar que está bem, mas existe um cheiro de passado. Porque ao longo destes anos e todos os dias, o cinema vai mudando a sua forma de enquadrar, usando novos recursos e cenas mais curtas que contam tudo.

E se você comparar jornais, revistas e outros meios, vai perceber que tudo mudou radicalmente. Você vai se assustar com os anúncios de varejo que, teimosamente, insistem em manter a mesma linguagem.

Pegue um anúncio de 25 anos passados do antigo Mappin e compare com um anúncio de uma loja de eletro de hoje. Só mudaram os preços.

Claro que há alguma coisa errada nesta história. As campanhas de imóveis mudaram muito e acompanharam o nosso tempo. Agora as pesquisas mostram que, depois da TV, a internet é o veículo mais visto. E no caso de publicitar, que é como eu costumo chamar as ações de uma agência de publicidade, a internet é vista por uma grande maioria como um acessório a mais, como uma peça que deve complementar uma campanha.

Muitos fazem para tirar da frente. Criam como um comercial de TV. Deixam de lado o que torna a internet fascinante: o poder de interagir. Em outros meios, você é um sujeito passivo, que recebe a mensagem e pronto. Já nas redes sociais, sua reação é diferente à mensagem. É isto que torna o ato de criar para a internet uma ação que deve ser completamente diferenciada da sua campanha. Pode ter os conceitos, a linha gráfica, a marca do cliente, mas se aquela peça é mais um banner da vida, você acaba de perder uma oportunidade valiosa de fazer com que seu público-alvo interaja com a sua marca. Você está fazendo apenas um outdoor que vai ser colocado na tela de um computador.

Claro que a sua campanha na televisão fala com um grande público, que comenta seu comercial e, se ele é bom, gera resultados mensuráveis. Mas as redes sociais falam para uma multidão silenciosa e que está atenta às novidades.

O segundo veículo mais visto hoje exige que as agências e os anunciantes mudem seu comportamento, obrigando que produtoras de comerciais de TV repensem sua forma de atuar com luz e direção para a internet e, principalmente, praticando preços compatíveis com este meio que tem um custo baixo de veiculação.

Agora, se você deseja virar um criativo de museu, uma agência de antiguidades, continue fazendo aquela velha propaganda com filmes, anúncios, spots ou jingles para rádio.

Pensar comunicação exige que você se renove todos os dias. Acorde para a internet, mas com criatividade.

Artigo encaminhado por Agnelo Pacheco, que atua no mercado publicitário há mais de 35 anos e é Diretor Nacional de Criação e Redator da Agnelo Pacheco Comunicação.


FONTE: CorpTV

quarta-feira, 26 de março de 2014

Mercado de trabalho em marketing digital está em expansão

Pesquisas recentes revelam que o mercado de trabalho em marketing digital no Brasil é um dos mais promissores e agências e empresas já se ressentem da falta de profissionais. O crescente interesse das empresas pelas mídias digitais vem criando uma demanda que simplesmente não consegue ser atendida pelas agências digitais.

Na verdade o mercado de trabalho em marketing digital não está apenas aquecido como algumas fontes comentam. Ele na verdade está em uma violenta expansão em função do crescimento da economia nos últimos anos e também da Internet no Brasil em si. O grande problema é que essa expansão não está sendo acompanhada pela formação de novos profissionais de marketing digital verdadeiramente qualificados.

Sem profissionais os salários disparam
Uma das consequências da escassez de mão de obra é a elevação dos salários no marketing digital. Preocupadas em reter seus talentos, as empresas valorizam cada vez mais seus colaboradores e incorporam benefícios e outras vantagens à remuneração que por sinal já é alta.

Segundo pesquisa da empresa Page Personnel, publicada em seu Guia Salarial 2013, os salários fixos dos profissionais de marketing digital estão 40% maiores se comparados aos de 2012. Ainda segundo a pesquisa, os profissionais em início de carreira tiveram a maior valorização no marketing digital por ser uma área nova e carente de profissionais qualificados.

Sobram vagas em marketing digital
Uma das principais reclamações das agências digitais é a dificuldade para o preenchimento das vagas de trabalho em marketing digital oferecidas. Algumas posições passam meses em aberto sem que se consiga encontrar o profissional com o perfil adequado, o que muitas vezes acaba impedindo que novos projetos sejam iniciados.

Essa distorção entre demanda e oferta no mercado de trabalho pode comprometer até mesmo o crescimento do setor, que segundo a ABRADI – Associação Brasileira de Agências Digitais foi de 50% em 2012, totalizando um faturamento de R$ 2,2 bilhões.

Se levarmos em consideração que muitas agências digitais e profissionais liberais, que representam uma boa parcela do mercado de trabalho em marketing digital, não são associados à entidade, podemos calcular este faturamento em um número bem maior.

Escassez em todos os níveis
A falta de mão de obra qualificada em marketing digital se dá em todos os níveis. De gerentes de marketing digital, os técnicos nas mais diversas vertentes, o quadro é o mesmo. No primeiro caso, pelo fato de um gerente de marketing digital não ser um profissional que se forma em um ou dois meses e requerer além dos conhecimentos técnicos, também experiência e qualidades de liderança.

No caso dos especialistas em marketing digital, como os profissionais de marketing de busca, web Analytics, email marketing, mídias sociais e outros, o problema está na falta de qualificação. Uma coisa é conhecer as ferramentas como SEO, Google AdWords e Google Analytics. Outra coisa é dominar essas ferramentas de forma a utilizá-las profissionalmente.

A formação em marketing digital precisa ser profunda e constante. Existe uma diferença muito grande entre a simples curiosidade pelas técnicas e ferramentas, comum aos apaixonados pelo mundo digital e o profissional encarregado do planejamento, execução e acompanhamento de ações de marketing online.

Empresas partem para o treinamento interno
Diante de um cenário onde o mercado de trabalho em marketing digital se encontra completamente “seco” a opção de muitas empresas tem sido a formação interna desses profissionais. Sem conseguir contratar profissionais prontos, opção por formar em casa essa nova geração de colaboradores, através de Cursos In Company é cada vez mais comum.

Essa é uma alternativa bastante interessante, pois é sabido que o marketing digital feito por equipes internas tende a apresentar mais qualidade já que os profissionais trazem consigo toda a cultura da empresa e estão muito mais ligados ao dia a dia do negócio do que profissionais trabalhando em uma agência externa.

Profissionais criando suas próprias agências
Para piorar um pouco mais essa crise de mão de obra no mercado de trabalho em marketing digital, muitos profissionais optam por criar suas próprias agências digitais, deixando o mercado ainda mais carente de profissionais para contratação.

Como o investimento inicial na criação de uma agência digital é muito pequeno, vários profissionais de marketing digital tem se associado e criado suas próprias agências. Em nossos cursos é muito comum ver grupos de profissionais que estão ali se capacitando para agregar conhecimento e tecnologia a suas próprias agências recém-criadas.

Outros profissionais optam pela carreira freelancer e trabalhar a partir de seus home offices graças às tecnologias disponíveis hoje em dia.

O futuro do mercado de trabalho em marketing digital

Como algumas avaliações mostram que menos de 15% das pequenas e médias empresas brasileiras possuem uma presença na Internet, é de se esperar que o setor continue em expansão ainda durante muitos anos. Dessa forma, é de se esperar também que o mercado de trabalho em marketing digital continue aquecido. Eis ai uma boa oportunidade tanto para profissionais de comunicação quanto para novos empreendedores.

FONTE: CorpTV

Pesquisa aponta crescimento em futuros investimentos no mercado mobile brasileiro

Uma pesquisa realizada pela Pagtel — empresa de pagamentos móveis que atua no Brasil, apontou que o segmento mobile está noa lista de investimentos das empresas para 2014, mas que ainda é um mercado a ser desbravado. Segundo 82% dos entrevistados, em 2014 suas empresas irão ampliar os investimentos no segmento, sendo que, quase metade (41%) pretendem investir mais de R$ 500 mil em projetos nessa área só neste ano.

Para os entrevistados, 2013 foi um ano em que o setor se desenvolveu de forma rápida, através do surgimento de novas startups, da popularização de tecnologias e da criação de produtos por parte de grandes companhias, com destaque para bancos, cartões de crédito e operadoras de telefonia, como aplicativos móveis para acesso a conta bancária, por exemplo. Graças a isso, 56% dos entrevistados afirmaram que suas companhias já têm áreas exclusivamente dedicadas ao segmento mobile.

O levantamento apontou também para o otimismo dos executivos para a área de pagamentos móveis. Para 51% dos entrevistados a área de m-payment é uma das mais promissoras do gênero, seguida pelo mobile commerce, com 30 %, e pelos aplicativos em smartphones, 29%. “Certamente os pagamentos móveis se tornarão reais em menos de cinco anos. Isso é possível ver em dados recentes do próprio mercado.”, afirma o diretor de marketing e produto da Pagtel, Felipe Lessa.

Mesmo com tanto otimismo, crescimento e investimentos no setor, o estudo mostrou que ainda existem barreiras que precisam ser vencidas, como, por exemplo, a falta de hábito do consumidor (37%), segurança nas transações (24%) e falta de regulamentação no mercado (19%). “O mercado como um todo vem investindo pesado para que no prazo de cinco anos os pagamentos móveis sejam uma prática mais popularizada. Existem barreiras, mas o mercado vai derrubá-las. O consumidor é que dita as regras, e o mercado terá que se adaptar”, complementa Felipe.


Sobre as tecnologias já existentes no mercado de pagamentos, os influenciadores acreditam que as promissoras são: NFC (38%), vendas in-app (37%) e o SMS (21%).

FONTE: CorpTV

Entenda os principais pontos do Marco Civil da Internet

Após cinco anos desde a conpecção do primerio texto, e cinco meses trancando a pauta da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2126/11, do Executivo, conhecido como Marco Civil da Internet, foi aprovado na noite desta terça-feira, 25/3, em votação simbólica no plenário da casa.

A votação do projeto foi viabilizada na última semana, depois de negociações que prosperaram entre o governo e os partidos da Câmara.

Mas o que estabelece? Direitos dos usuários e deveres dos provedores de conexão e de conteúdo e serviços.

Entre os direitos dos usuários estão o respeito à privacidade e à liberdade de expressão.

Os internautas têm direito à inviolabilidade da intimidade, da vida privada e do sigilo das comunicações, salvo ordem judicial; à não suspensão da conexão, salvo por falta de pagamento do serviço; à manutenção da qualidade contratada; e o direito de pedir a exclusão definitiva de dados pessoais fornecidos a determinado site depois de terminada a relação entre as partes.

Outro direito previsto no texto, o de não ter seus registros de conexão e acesso fornecidos a terceiros, encontra limitações, pois esse compartilhamento poderá ocorrer se houver “consentimento livre, expresso e informado”.

Nos contratos de adesão, isso deverá ser feito por meio de cláusula específica destacada das demais, mas não há previsão no texto de que, se o internauta não aceitar a cláusula, ainda assim poderá usar o serviço.

Quanto aos direitos de liberdade de expressão e de privacidade, o substitutivo deixa claro que sua garantia é condição para o pleno exercício do direito de acesso à internet.

O texto considera nulas as cláusulas de contratos de serviços que contrariem o sigilo das comunicações privadas pela rede ou, em contratos de adesão, que não ofereçam como alternativa ao contratante a adoção do foro brasileiro para a solução de controvérsias.
Neutralidade
Entre os deveres dos provedores estão o respeito ao princípio de neutralidade de rede, segundo o qual os provedores e demais empresas envolvidas na transmissão de dados (host, por exemplo) não podem tratar os usuários de maneira diferente, mesmo que a velocidade contratada seja maior.

Assim, as empresas não poderão oferecer pacotes com restrição de acesso, como só para e-mail ou só para redes sociais, ou tornar lento o tráfego de dados.

A regulamentação das exceções a essa regra, para priorização de serviços de emergência ou requesitos tëcnicos à boa prestação dos servicós, será feita por decreto presidencial, após pareceres da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Comitê Gestor da Internet (CGI), que já trabalharam juntos no estabelecimento de regras para o aumento da segurança da Internet, como o uso da porta 25 no combate ao SPAM.

O decreto também deverá preservar “a fiel execução da lei”, ou seja, seguir as atribuições de regulamentação de leis previstas na Constituição. Partidos de oposição e o PMDB entendiam que a redação anterior do texto do marco civil permitiria a formulação de um decreto regulamentando pontos não tratados pelo projeto.

Guarda de logs
Também é obrigação dos provedores a guarda de logs de conexão e de acesso às aplicações.
Segundo o texto aprovado, os provedores de conexão devem guardar os dados por um ano sob sigilo. A responsabilidade pela manutenção desses registros não poderá ser transferida a terceiros.

Para fins de investigação, a autoridade policial ou administrativa ou o Ministério Público poderão requerer a guarda por um prazo maior, desde que apresentem pedido de mandado judicial.

Setores envolvidos com a investigação de crimes cometidos pela internet são contra a fixação desse prazo porque, atualmente, em acordo com os provedores, já é feita a guarda por três anos. O novo prazo aumentaria a burocracia nas investigações e passaria a depender do juiz.

O texto também proíbe os provedores de conexão de guardar os registros de acesso a aplicações de internet (como sites, blogs, fóruns e redes sociais).

Registro de aplicações
Já os provedores de aplicações constituídos na forma de pessoa jurídica e com fins econômicos deverão manter os registros desse tipo por seis meses.

Eles não poderão guardar registros de acesso a outras aplicações (quando se migra para o Facebook, por exemplo) sem que o titular dos dados tenha permitido previamente e também não poderão guardar dados pessoais excessivos em relação à finalidade para a qual foi dado o consentimento pelo usuário.

Também em relação aos provedores de aplicação, a polícia, a administração ou o Ministério Público poderão pedir a guarda dos dados por um período maior, pendente de ordem judicial para o acesso.

Qualquer parte interessada em um processo judicial cível ou penal poderá requerer ao juiz acesso a dados de conexão ou sobre aplicações para produzir provas.

Nesse caso, o pedido deverá conter os indícios fundados do ilícito, o período ao qual se referem os registros e a justificativa sobre sua utilidade para a investigação ou instrução probatória.

Responsabilidade dos provedores
De acordo com o texto, o provedor de conexão não poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros (clientes ou usuários).

Quanto aos provedores de aplicações, eles poderão ser responsabilizados se não tomarem as providências determinadas por ordem judicial, como retirar o conteúdo ofensivo do ar no tempo concedido.

Já que provedores de conteúdo podem produzir seu próprio material a ser divulgado na internet, mas também ceder espaço para outros usarem (blogs, por exemplo), a responsabilidade recairá sobre quem efetivamente produziu ou divulgou o material em questão (conhecido como provedor de informação).

Ao retirar o material, os provedores terão de informar o responsável sobre os motivos, exceto se o juiz determinar o contrário para não prejudicar investigações.

Além de sanções criminais ou cíveis, os provedores que desobedecerem a essas regras poderão sofrer penas de advertência, com indicação de prazo para medidas corretivas; multa de até 10% do faturamento no Brasil, excluídos os tributos; e suspensão temporária ou proibição de exercício de atividades.

Leis do Brasil
Para melhorar a garantia de acesso aos registros, de forma legal, o Marco Civil que, nas operações de coleta e guarda de registros ou de comunicações, a legislação brasileira deverá ser obrigatoriamente respeitada. Isso valerá para a empresa que tenha sede no exterior, mas oferte serviço ao público brasileiro, ainda que não tenha estabelecimento de seu grupo econômico no País.

Conteúdo de terceiros
Causas de ressarcimento por danos à honra, à reputação ou a direitos de personalidade ou para a retirada de material ofensivo da internet poderão ser apresentadas em juizados especiais.

A ideia do relator é acelerar o processo, pois a retirada do material depende de ordem judicial.

Direitos de autor
Até o surgimento de nova lei sobre direito autoral, a legislação atual disciplinará os casos de responsabilidade do provedor de conteúdo por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros.

O governo prepara uma revisão da atual lei sobre direitos autorais (9.610/98).

Violação da intimidade
Em atendimento a apelo da bancada feminina e de entidades civis organizadas, o relator do Marco Civil mudou o artigo sobre a retirada da internet de cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado por violarem a intimidade de pessoa participante que não tenha autorizado sua divulgação.

Com o novo texto, fica mais claro que apenas a notificação do participante ou de seu representante legal será válida para que o provedor retire o material. Na versão anterior, a referência ao “ofendido” poderia dar a interpretação de que qualquer pessoa ofendida com o conteúdo poderia pedir sua retirada.

A notificação deverá permitir a identificação específica do material e a verificação da legitimidade para apresentação do pedido. Se o provedor não retirar o material, será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação não autorizada.

Controle parental
A pedido de deputados evangélicos e do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), o relator acrescentou novo artigo para permitir que os pais escolham livremente os programas de computador de controle parental do conteúdo considerado por eles impróprio a seus filhos menores, desde que respeitadas as regras do projeto e do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).

Caberá ao poder público, aos provedores e à sociedade civil a divulgação de informações sobre o uso desses programas e para boas práticas de inclusão digital desses jovens.

Poder público
O substitutivo de Molon também deixa mais explícito, nas diretrizes para atuação do poder público no desenvolvimento da internet, que deverá haver participação do governo, do setor empresarial, da sociedade civil e da comunidade acadêmica.

O que falta para entrar em vigor?
Para virar lei, o projeto ainda tem que passar pelo Senado. O governo espera que isso aconteça antes de meados de abril, quando estarão no país representantes de mais de 20 países para debater a governança da Internet.


Princípios:
-Garantia da liberdade de expressão
-Proteção da privacidade e dos dados pessoais
-Neutralidade da rede
-Liberdade dos modelos de negócios

Direitos:
-Controle sobre os dados pessoais
-Inviolabilidade e sigilo das comunicações
-Manutenção da qualidade contratada da conexão
-Exclusão definitiva de dados pessoais após término de contratos
-Informações claras e completas nos contratos

Obrigações:
-Provedores de conexão = Guardar, sob sigilo, os dados de conexão dos usuários (endereço IP, data e hora do início e término da conexão) pelo prazo de um ano

-Provedores de aplicativos = Guardar, sob sigilo, os dados de navegação dos usuários pelo prazo de seis meses. Retirar, a pedido das vítimas, imagens e vídeos contendo cenas de nudez ou sexo que não têm autorização dos envolvidos

Segurança:
-Decreto do Executivo poderá determinar que bancos de dados dos provedores de internet estrangeiros estejam localizados no Brasil

-Os provedores, mesmo que sediados no exterior, deverão respeitar a legislação brasileira, incluindo os direitos à privacidade e ao sigilo dos dados


CLIQUE AQUI e veja a íntegra do texto aprovado.

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 24 de março de 2014

Como medir a qualidade das aplicações

Autora: Jitendra Subramanyam

Avaliar a qualidade de um software é um mistério. Muitos profissionais de TI ficam frustrados sobre como definir e medir a qualidade das aplicações.

Não surpreendentemente, essas dificuldades resultam de um foco incorreto sobre o processo pelo qual o software é construído. Achamos que podemos definir essas atividades e medi-los com precisão para que as pessoas possam ver e focar nas atividades necessárias para criar, melhorar e gerenciar o software.

Mas de nada adianta ter um processo impecável se o produto não estiver em linha. Infelizmente, esse é o tipo de falha que corremos o risco quando não somos capazes de medir a qualidade do software.

Essa falta de visibilidade sobre a qualidade está na raiz de muitos problemas de gestão de software. Os executivos de negócios não conseguem entender por qual motivo um software custa tanto, demora tanto tempo para ser desenvolvido e ainda tem custos associados para mudá-lo. CFOs e CEOs, por sua vez, não conseguem entender por que o investimento em TI é tão alto.

É como se o nadador Michael Phelps registrasse o tempo que consome treinando, que leva para fazer as refeições, que gasta no videogame, passeando com o cachorro etc. Mas, estranhamente, não mede o tempo que leva para nadar metros no estilo borboleta.

Você deve estar pensando: "Será que não cuidamos da qualidade de testes de software?" Mas o teste é na melhor das hipóteses uma solução parcial. O teste não é realmente concebido para medir a qualidade estrutural do software - a qualidade do design de um aplicativo e da fidelidade de sua implementação para o projeto.

Um software bem concebido, bem arquitetado e bem executado possui alta qualidade. É fácil trabalhar com ele, mantê-lo e melhorá-lo para suprir as demandas dos negócios. Nós sabemos que medir a qualidade do software é bom, mas podemos, de fato, medi-lo? Sim, graças a produtos que realizam essa tarefa.

Em uma aplicação, a qualidade de qualquer componente depende de outros componentes que ele está integrado. A qualidade de um aplicativo como um todo é, portanto, mais do que simplesmente a soma da qualidade de seus componentes. O erro mais frequente em engenharia de software é esquecer esse fato.

Por isso, qualquer sistema que possa ajudá-lo nessa tarefa deverá medir cinco pontos:

1. Alcance: deve ser capaz de lidar com várias tecnologias. A maioria dos aplicativos modernos contém vários idiomas e sistemas que são ligados entre si de forma complexa.

2. Profundidade: deve ser capaz de gerar mapas completos e detalhados da arquitetura do aplicativo do Graphical User Interface (GUI), ferramenta de captura, processamento e análise de imagem, para o banco de dados. Sem essa detalhada arquitetura, seria impossível obter contextualização da aplicação.

3. Tornar o conhecimento explícito de engenharia de software:deve ser capaz de verificar a aplicação inteira contra centenas de padrões de implementação que codificam as melhores práticas de engenharia.

4. Métricas acionáveis: as métricas de qualidade não devem apenas informar, mas também orientar sobre como realizar a melhoria da qualidade do software, mostrando o que fazer primeiro, como fazê-lo, próximos passos etc.

5. Automatização: finalmente, deve ser capaz de realizar todos os pontos descritos acima de forma automatizada. Nenhum profissional ou equipe pode fazer essa tarefa, muito menos fazê-la em um curto espaço de tempo.

É importante medir a qualidade do software, mas é igualmente importante executar a atividade de forma correta. Essa ação é muito útil no desenvolvimento de software, mas, muitas vezes, é melhor não ter medição alguma do que contar com uma errada.


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FONTE: CorpTV

sexta-feira, 21 de março de 2014

O que é a tela azul do Windows e como resolver problemas de travamento

Autora: Karla Soares

Quando o Windows trava e exibe a tela azul é sinal de que o sistema operacional "desligou" para tentar se recuperar de problemas relacionados a hardware ou software. Isso acontece quando o programa detecta um erro do qual não pode se recuperar sem a perda de dados, detecta pontos do sistema que foram corrompidos ou quando a falha no hardware não é recuperável. Ou seja, caso grave.

Com a evolução do Windows, a tela azul da morte também se modificou. Do azul cor de caneta Bic e inúmeros códigos de erro nas versões até o Windows 7, passou a trazer um emoticon triste – acompanhado da identificação do tipo de erro – para informar que o PC foi desligado no Windows 8.

Nas versões 7 e 8 do sistema operacional da Microsoft, o procedimento para reparo após a tela azul é similar. Reunimos as soluções para orientá-lo sobre o que fazer quando a tela de erro aparecer no PC.
Segundo a Microsoft, é necessário observar se é possível ou não inicializar o sistema após travar.

1) Restaurar o sistema
Caso seja possível, a primeira orientação é desfazer alterações usando a ferramenta de restauração do sistema. Com ela é possível voltar atrás nas mudanças recentes e retirar arquivos que possam ter causado o problema.

Vale lembrar que a restauração não afeta arquivos como fotos, documentos ou e-mails. Para acioná-la clique no botão Iniciar, depois abra a caixa de pesquisa, digite "restauração do sistema" e nos resultados clique nesta opção. Depois, é só seguir as instruções. É necessário ter permissão de administrador.

2) Use a central de ações
Outra opção é usar a central de ações do Windows para verificar o relatório criado pelo sistema quando ocorrem problemas de software ou hardware. A central pode ser acessada pelo botão Iniciar. Acesse o Painel de Controle e, em Sistema e Segurança, clique em verificar o status do computador, depois em Manutenção. Escolha a opção "Procurar soluções para relatórios de problemas" e clique em "Procurar soluções". O Windows se encarregará de notificá-lo se houver alguma solução disponível para o problema do seu computador.

3) Windows Update
O usuário pode também verificar se existem atualizações recentes da Microsoft por meio do Windows Update. A ferramenta mantém o computador atualizado com as versões mais recentes dos drivers do sistema.

Para verificar as atualizações vá em Iniciar, digite "Update" na caixa de pesquisa e clique em "Windows Update". Depois clique em "Procurar Atualizações" e aguarde enquanto o sistema busca pelas versões recentes de drivers.

Ao receber a mensagem informando que atualizações opcionais estão disponíveis ou pedindo que as revise, clique na mensagem para ver e selecionar as modificações. Clique nas atualizações importantes para mais informações. Marque todos os updates que deseja instalar e clique em "OK". Uma caixa com os termos de licença aparecerá: aceite e conclua a ação.

4) Verifique drivers
Caso tenha instalado um dispositivo de hardware é necessário verificar se o driver é o mais recente. Vá no site do fabricante para localizar o arquivo referente ao novo equipamento. Como boa parte dos drivers se instalam sozinhos, é preciso apenas baixar o arquivo, dar um duplo clique e a instalação começa.

Se o driver baixado não instalar automaticamente, acione o gerenciador de dispositivos. Clique no botão Iniciar e acesse o painel de controle. Em "Sistema e Segurança", abra o "Gerenciador de Dispositivo". Na lista categorias de hardware, ache o dispositivo a ser atualizado e dê um duplo clique no nome dele. Na guia driver, clique em atualizar driver e siga as instruções.

5) Inicie o Windows em modo de segurança
Tente também iniciar o computador no modo de segurança. Se o PC tiver apenas um sistema operacional instalado, pressione a tecla F8 repetidamente enquanto a máquina reinicia o sistema. Lembre-se de fazer isso antes que o logotipo do Windows apareça. Se o computador tiver mais de um sistema instalado, use as teclas de direção para escolher qual o sistema operacional deseja iniciar em modo de segurança e só depois aperte repetidamente o F8. Na tela de opções de inicialização avançadas, escolha a opção de modo de segurança e aperte a tecla Enter. Faça login com uma conta que tenha atribuições de administrador.

6) Verifique HD e memória do PC
Verifique o disco rígido e a memória do computador, já que alguns erros podem ser causados por estes dispositivos. Para verificar a situação do disco rígido vá em Iniciar, e depois em "Computador". Com o botão direito do mouse clique na unidade a ser verificada e depois em Propriedades. Escolha a guia ferramentas, verificação de erros e clique em "Verificar Agora".

Para a correção automática selecione "Corrigir erros do sistema de arquivos automaticamente". Para verificação completa, selecione "Procurar setores defeituosos e tentar recuperá-los". Serão localizados e reparados erros físicos na unidade. A etapa demora um pouco para ser concluída. Tenha paciência.

A verificação de problemas de memória é feita por meio da "Ferramenta de Diagnóstico". Clique em Iniciar, vá até o Painel de Controle, digite memória na caixa de pesquisa e clique em "Diagnosticar problemas de memória do computador". Escolha quando executar o recurso. Se quiser fazer o processo imediatamente, salve os arquivos abertos, feche os programas em execução e reinicie o computador. A ferramenta será executada assim que o Windows for reiniciado novamente.

Alternativas mais difíceis
O Windows 7 também oferece opções para reverter alterações, reparar arquivos e restaurar o sistema a um backup anterior quando ocorrer a tela azul e o usuário não conseguir mais inicializar o programa. As orientações para restauração do sistema e inicialização em modo de segurança, comentadas acima, também podem ajudar neste caso. Além delas, há mais três opções: reparar a inicialização; backup de imagem do sistema ou, mais drástica, reinstalar o Windows.

7) Reparo de inicialização
A primeira é o uso do reparo de inicialização para detectar e corrigir problemas que possam impedir que o Windows inicie. O recurso inicia automaticamente se forem detectados problemas, mas também pode ser executado manualmente. Para isso, remova CDs, DVDs e reinicie o computador. Pressione F8 repetidamente enquanto o computador reinicia. Faça isso antes que o logotipo do Windows apareça.

Se o computador tiver mais de um sistema instalado, use as teclas de direção para escolher qual o sistema operacional deseja reparar e só depois aperte repetidamente o F8. Na tela de opções de inicialização avançadas, escolha a opção reparar o computador e aperte a tecla Enter. Selecione uma opção de teclado e clique em avançar. No menu opções de recuperação dos sistema clique em reparo de inicialização e siga as instruções.

8) Restauração com backup de imagem
Para restaurar o computador usando um backup de imagem, é preciso ter criado a imagem do sistema anteriormente para usar a opção. Remova CDs e DVDs do computador e reinicie a máquina apertando repetidamente o F8. Vá até a tela de opções de inicialização avançadas, escolha Reparar o computador pressione enter. Selecione um layout de teclado, clique em avançar e vá até o menu opções de recuperação do sistema. Clique em recuperação da imagem do sistema e siga as instruções.

9) Reinstale o Windows
A opção mais drástica caso nenhuma das opções acima funcione ou esteja disponível é reinstalar o Windows do zero. A nova formatação pode ser feita com pen drive USB ou CD de instalação do software.

10) Correções no Windows 8
Apesar de serem sistemas diferentes, as orientações para resolução dos problemas com a tela azul no Windows 7 também servem para as versões 8, 8.1 e RT 8.1. Nas versões mais novas, a Microsoft aconselha o usuário a obter as atualizações mais recentes com o tradicional Windows Update.

Caso sejam encontradas atualizações, selecione a opção correspondente para instalar. Leia os termos da licença, aceite e clique em concluir se o update exigir. O sistema vai avisar quando as modificações forem instaladas.


É possível, ainda, restaurar o Windows 8 e seus irmãos para um determinado momento do passado na ferramenta de ponto de restauração.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 20 de março de 2014

Como montar um negócio de sucesso na Internet

Em primeiro lugar podemos dizer que saber como montar um negócio na Internet é apenas uma das etapas da empreitada. Você em primeiro lugar precisa se questionar se está realmente disposto a enfrentar esse desafio, já que montar um negócio online não é diferente de um negócio físico e existem diversas barreiras a serem vencidas antes que o negócio se torne verdadeiramente lucrativo.

Não há nada como montar um negócio na Internet
Ter um negócio em um ambiente que nunca fecha e tem um público consumidor que não precisa se deslocar para consumir o seu produto ou serviço é o sonho de qualquer empreendedor. Por isso mesmo o interesse crescente em abrir um negócio na Internet, uma opção cada vez mais procurada pelos novos empreendedores. Veja alguns argumentos imbatíveis para abrir um negócio online:

- O investimento para montar um negócio na Internet é bem menor que no mundo físico;

- A perspectiva de crescimento, principalmente no Brasil, é simplesmente gigantesca;

- Para abrir um negócio na Internet você muito mais de você do que dos outros.

Planejamento é essencial
Nenhum negócio na Internet dá certo se você não planejar nos mínimos detalhes. Aquela história de “vai fazendo e depois a gente acerta” ficou no passado, no tempo em que Internet era apenas coisa de nerd. Atualmente, seja em que área, dos negócios digitais você venha a atuar, é preciso planejar cada etapa do processo.

Desenhe muito bem o que você deseja fazer valendo-se de todos os recursos para esta etapa, como análise SWOT do projeto, plano de negócios e planilhas detalhadas de cada etapa e investimento que você tiver que fazer. Não é apenas uma questão de como montar um negócio na Internet, mas também de como você irá planejar esse negócio, para poupar tempo, reduzir riscos e economizar recursos.

Seja profissional
Definitivamente não há mais espaço para amadores e curiosos no universo dos negócios online. Esqueça coisas como site feito pelo sobrinho que mexe com computador ou outras soluções desse tipo. Um dos grandes mitos dos negócios online é que você não precisa entender nada de Internet para ganhar dinheiro nela. Saber como divulgar uma empresa na Internet, por exemplo, é fundamental para o seu negócio.

Invista pesadamente em treinamentos e estenda este treinamento a seus colaboradores. A realização de um curso de marketing digital, por exemplo, é fundamental para que você possa entender o que existe em termos de divulgação online, mesmo que vá terceirizar essa questão na sua empresa. Também é importante se manter atualizado através de sites e blogs do segmento que publique dicas para abrir uma empresa na internet e como gerenciá-las.

Defina muito bem seu orçamento
Uma das principais dicas para quem quer saber como abrir um negócio na Internet é a que diz respeito ao orçamento do projeto. Ao contrário do que muita gente pensa, as coisas na web não são nem de graça e muito menos baratinhas, como tentam passar algumas pessoas por ai. Tudo tem um custo e por isso é preciso determinar muito bem quanto será gasto no empreendimento.

No caso do comércio eletrônico, por exemplo, sempre recomendamos em nosso curso de e-commerce a alocação de aproximadamente 30% do orçamento para a plataforma de e-commerce e o restante para a implementação das estratégias de marketing digital do e-commerce. De nada adianta um negócio online bem estruturado se não conta com uma boa divulgação.

Crie um diferencial competitivo
Se você quer saber como montar um negócio na Internet só para ser mais um ao lado de milhares de outros iguais a você, podemos adiantar que não vai dar certo. Veja o caso dos sites de compras coletivas. Todo mundo copiou todo mundo e depois, nesse universo de cópias, todo mundo também quebrou.

Seja diferente e crie uma Estratégia de Oceano Azul para o seu negócio online. Destaque-se por uma nova proposta que possa ser vista como única e especial. Dessa forma, você não só fugira da competição autofágica que vemos hoje em dia no mercado online, como também garantirá o sucesso do seu negócio.

Escolha com cuidado seus parceiros
Uma dica fundamental para quem quer saber como montar um negócio na Internet: Escolha muito bem os seus parceiros, tanto os tecnológicos como os fornecedores. Um negócio de sucesso na Internet é formado por uma cadeia de ações e por isso não se pode admitir elos fracos nessa corrente. Um parceiro comercial ou tecnológico fraco pode botar tudo a perder. No caso do e-commerce então, isso é um verdadeiro desastre.

Se optar pela criação de uma loja virtual, pesquise os fornecedores de plataformas de e-commerce e busque fornecedores sérios que possam principalmente cumprir os prazos de entrega acordados.

Tenha paixão pelo que faz

Essa é a dica final, mas bem poderia ser a primeira. Veja se você tem o perfil para ter um negócio na Internet, pois nenhum negócio vale a pena apenas pelo dinheiro, sem que haja uma satisfação pessoal. Essa talvez seja na verdade a dica mais importante para quem quer saber como montar um negócio na Internet e ter sucesso nessa área.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 18 de março de 2014

9 dicas para obter excelentes resultados em pós-venda na era digital

Autora: Tatiana Apolinario

A etapa pós-venda é justamente o passo de vendas que mais permite o aprendizado contínuo. Pós-venda é, por definição, “feedback”, ou seja, um processo em que o cliente nos conta como foi sua experiência. É o momento para fidelizá-lo e informá-lo, na prática, que a compra foi apenas o início de uma grande parceria.

Atualmente, percebemos que muitas empresas ainda são confusas em relação ao pós-venda. Além de criar o vínculo com seu cliente, você o conhecerá melhor: verificará suas necessidades, dificuldades, preferências e habilidades. Se envolverá em seu universo para ter a quantidade máxima de informações e conhecê-lo profundamente. Após a venda inicial, vocês já terão uma certa intimidade e você conseguirá observar se gostou ou não pelo olhar ou movimentos do corpo, você saberá mais como é a sua personalidade (e posteriormente usar este conhecimento para oferecer um novo produto ou fazer uma campanha específica), se ele é mais reservado ou descontraído, se faz o estilo moderno ou não…

Esta etapa é importante para sua empresa, para o cliente e, principalmente, para agregar mais valor institucional e diferenciar sua empresa de seus concorrentes. Apesar da importância desse momento, ainda são poucas as empresas que tem o pós-venda como referência em atendimento próximo.

É fato que as informações das empresas (positivas ou não) estão disponíveis para o público, e este, como formador de opinião, adora expor sua avaliação sobre seus serviços, como foi o atendimento, rapidez, qualidade nos produtos, etc. Agora, é fundamental a empresa estar preparada para responder a estas questões e dialogar com clareza e proximidade. É preciso resolver o problema ou pelo menos dar a atenção necessária que o individuo procura.

Não existe roteiro para um bom pós-venda. Mas, abaixo, elenco 9 dicas essenciais para fazer desta etapa, o vínculo perfeito entre você e seu parceiro de negócios:

1) Bom atendimento, SEMPRE. Se você está com volume de trabalho excessivo ou o dia não está dos melhores, o último culpado é aquele que ajuda a sustentar a empresa que você trabalha. Mesmo online, é teu dever dar a atenção necessária para criar um bom relacionamento com o cliente. Deixe claro na conversa que se preocupa com ele, que dará a solução que ele precisa em determinado tempo e antes de finalizar a conversa enfatize os canais de comunicação que o cliente tem para tirar dúvidas com a empresa. Seja o mais próximo possível.

2) Resposta rápida. Agilidade tem mais prioridade no pós-venda, ainda mais na plataforma online, onde a informação chega rápido e é compartilhada com mais rapidez. Mais da metade das reclamações no Procon poderiam ser evitadas se as empresas fossem mais ágeis, tanto na comunicação externa com os clientes quanto na ligeireza entre departamentos para resolver a questão do cliente. Se não puder solucionar o problema em instantes, deixe claro que entrarão em contato em “x” dias. Assim, ele saberá quando terá a resolução de seu problema e ficará mais satisfeito. Importante: se disser que o seu gap será resolvido em 2 dias, por favor, cumpra o prazo!

3) O cliente merece um “campeão interno”. A ideia aqui é que exista uma pessoa responsável para resolver os problemas, sem ficar passando a ligação para outro responsável. Toda empresa precisa definir este profissional para adquirir mais confiança, comprometimento e fidelidade com seus clientes.

4) Resposta personalizada. Um e-mail automático ou uma secretária eletrônica podem ser utilizados apenas para informar o prazo que a empresa entrará em contato. Diariamente recebemos mensagens “robotizadas”, que faz com que o vínculo cliente x empresa seja muito frio. Se for enviar um e-mail, personalize-o para a pessoa, enfatize o quanto é importante o estreitamento do relacionamento de vocês e ofereça o apoio que precisa. Se puder telefonar, melhor ainda! Nesta época de informatização que vivemos, ligações são vistas com bons olhos por todos.

5) Saber ouvir e ser compreendido. Uma pessoa que reclama quer ser amparada, ouvida e compreendida. Isso é 90% do caminho e gera a empatia necessária para tê-la como parceiro a longo prazo. Não fique somente no digital. Aproveite esta proximidade e visite pessoalmente seu cliente de vez em quando. Ponto positivo para sua empresa.

6) Promessas e prazos cumpridos. O verdadeiro problema das empresas é a perda de clientes e não conquista de novos. Empresas que prometem – e cumprem – têm níveis de satisfação e recompra muito mais altos. Estes níveis são ainda mais elevados quando a experiência de compra online foi bem sucedida. Por isso, invista em campanhas de fidelização dos clientes atuais em vez de focar 100% na busca de novos. Ofereça um brinde, envie um e-mail de agradecimento pela parceria, convide-o para um almoço ou um café. Os clientes agradecem.

7) O cliente não merece (nem quer saber) dos problemas internos. Outra epidemia: colaboradores falando mal dos outros departamentos. Todo mundo perde com isso. Todas as empresas têm problemas, mas jamais os exponha para os clientes. Na frente deles, seja sempre profissional, educado, cortês e lembre-se quem você representa. Em tempos de comunicação constante em redes sociais, sua opinião pode vazar e não ser bem vista pelos outros clientes, mercado e concorrência.

8) Problemas resolvidos de primeira. Muitas empresas “enrolam” os clientes para conseguir mais tempo, energia ou dinheiro. A maneira mais inteligente de lidar com reclamações é com agilidade: na recepção da informação, em fazer o cliente sentir-se amparado e compreendido, e principalmente na resolução do problema. Se o abacaxi for realmente difícil, verifique com sua equipe o prazo para entrega da solução e avise imediatamente o cliente. É fundamental a agilidade no feedback, mesmo sem a solução completa.


9) Comunique-se. Envie um e-mail esporadicamente perguntando se necessita de algo, dê um telefonema inesperado, envie um cartão personalizado, faça um post em agradecimento a parceria de vocês e publique em suas redes sociais. Surpreenda aquele que é a essência de sua empresa; aquele que ajuda nas contas e faz da sua empresa um empreendimento diferente e único.

FONTE: CorpTV

Home Office – Quais as vantagens de trabalhar em casa

O Home Office, escritório em casa, ainda é uma modalidade de trabalho pouco comum no Brasil. Aqui, em recente pesquisa realizada pela Hays, empresa especializada em recrutamento e seleção, apenas 30% de instituições pesquisadas adotam a prática, que é muito comum em outros países.

Em lugares como Estados Unidos há várias empresas que já utilizam o sistema de trabalho em home office, que está previsto em legislação e pode ser vantajoso tanto para a empresa quanto o empregado. Os resultados são animadores e têm impulsionado outras empresas neste caminho.

Trabalho em casa requer disciplina
Especialistas enfatizam que a escolha pelo trabalho em casa requer disciplina do trabalhador para cumprir horários e se dedicar ao trabalho. O resultado pode ser mais qualidade de vida, autonomia, além da possibilidade da adotar um ritmo próprio de trabalho. O empregador também ganha já que terá diminuição em seus custos, mas é preciso dar apoio ao trabalhador para que ele não se sinta isolado ou esquecido.

“Disciplina é a palavra de ordem. Objetividade e comunicação também. O ideal é fazer uma reunião com os familiares e explicar como será o trabalho e que, em determinado horário estará a serviço da empresa e indisponível para questões familiares”, ensina o coach e neurocientista do Instituto Brasileiro de Gestão Avançada, Aguilar Pinheiro. O melhor, segundo o especialista, é estabelecer normas e protocolos, inclusive sobre a presença de cachorros e crianças pequenas próximas ao home office.

Em casa com profissionalismo
As vantagens de trabalhar em casa são muitas, mas nada de achar que o trabalho em home office elimina responsabilidades relacionadas à produtividade e qualidade de trabalho. Um exemplo clássico é como o profissional deve se arrumar para trabalhar em casa. Nada de informalidade demais já que, segundo Pinheiro, ficar de roupão, bermuda e pantufas pode passar a mensagem ao cérebro de que se está de férias. 
“É preciso separar o campo familiar do profissional. Além disso, também é indicado ter a mesma postura com contatos e agir como se estivesse na empresa”, afirma.

A boa nova com o home office é que não existirá mais o estresse do trânsito e o tumulto dos grandes centros, proporcionando maior qualidade de vida. Sob o aspecto negativo, pode-se citar o sentimento de isolamento que o empregado está sujeito, pois não terá mais contato constante com os colegas de trabalho, além do excesso de horas de trabalho, esquecendo-se dos familiares para se dedicar às atividades profissionais.

Logística para o trabalho em home office
Para o professor de administração de recursos humanos da IBS/FGV, Marcelo Rocha, se por um lado há a diminuição de custos para o empregador, que não terá a presença física do empregado dentro da empresa, há outros aspectos que devem ser considerados. “É importante que a empresa dê o suporte necessário para que o seu empregado execute as atividades fora do ambiente de trabalho e isso significa custos como, por exemplo, a disponibilidade de uma internet de banda larga na residência do empregado, softwares de conectividade com a empresa, antivírus etc”, observa Rocha.

Como a prática é pouco utilizada em nosso país, o especialista da IBS/FGV destaca que é preciso fazer um contrato bem redigido e que preveja todas as questões trabalhistas envolvidas para que não cause prejuízos à empresa e ao empregado. Em relação ao trabalhador, deve ser feita uma análise conjunto com a empresa para avaliar as questões dos custos e dos benefícios. “É preciso avaliar as questões dos custos e dos benefícios, como qualidade de vida, por exemplo, e o que esta mudança poderá proporcionar. Além, é claro, de analisar cuidadosamente os aspectos inerentes à atividade da pessoa, uma vez que nem toda função permite esta “flexibilidade’”, afirma Marcelo Rocha.


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FONTE: CorpTV

Mulheres duram pouco no alto escalão da tecnologia

Autores: Agências Jena McGregor e THE WASHINGTON POST

A dificuldade para se ter mais mulheres trabalhando nos setores da ciência e da alta tecnologia vem merecendo muita atenção atualmente nos Estados Unidos. Um novo programa de orientação para mulheres que querem ser cientistas acaba de ser lançado e, durante o Super Bowl, foram veiculados anúncios de brinquedos educativos desenhados para mulheres.

Mas manter as mulheres nesses campos de atividade e ajudá-las a chegar ao topo pode ser um grande desafio. De acordo com estudo divulgado semana passada pelo Centro para Inovação de Talentos (CTI), grupo de pesquisa fundado pela economista Sylvia Ann Hewlett, as mulheres norte-americanas que trabalham nos setores de tecnologia e ciência têm 45% mais possibilidade de abandonar o setor no prazo de um ano quando comparadas a colegas do sexo masculino.

Além disto, segundo um terço dos líderes do alto escalão – tanto homens como mulheres –, que trabalham nas áreas de tecnologia, engenharia e ciências, uma mulher nunca chegaria a um alto cargo em suas empresas. “Mesmo aqueles que ocupam altos cargos na empresa e que estariam em posição de realizar mudanças dentro da companhia, favorecendo as mulheres, não acham que podem fazer alguma coisa”, disse Laura Sherbin, diretora de pesquisa da CTI. Neste caso, “o que resta?”, pergunta.

O estudo é uma atualização de outro realizado em 2008 pelo CTI sobre mulheres que trabalham no setor de alta tecnologia. Este também havia concluído que há um êxodo das mulheres nestas áreas.

O levantamento mais recente foi feito com 5.685 adultos formados em universidades com experiência em alguma empresa de tecnologia, engenharia ou ciências, no setor privado; 2.349 dos entrevistados eram mulheres.

Países emergentes. Uma diferença fundamental entre os dois estudos é que a pesquisa este ano também examinou as experiências de mulheres que trabalham em empresas de ciência e tecnologia em países emergentes. Os resultados nestes países também foram decepcionantes. Mais de um quarto das mulheres nos Estados Unidos que trabalham nesses setores consideram que suas carreiras estão estagnadas, ao passo que na Índia a proporção de mulheres com essa sensação é de 45%.

Nos Estados Unidos 32% das mulheres que trabalham em empresas de tecnologia e ciência afirmam que provavelmente deixarão o emprego no prazo de um ano. A porcentagem é praticamente a mesma na China.

De acordo com o estudo, preconceitos de gênero também são um fator pelo qual as mulheres acham que não conseguirão avançar na carreira ou preferem deixar as empresas em que trabalham. Um terço das mulheres americanas trabalhando em empresas em áreas “científica, de engenharia e de alta tecnologia” sentem-se excluídas das redes sociais nos seus empregos (na Índia são 53%). Por outro lado, 72% das mulheres nos Estados Unidos e 78% no Brasil acham que existe preconceito nas avaliações sobre seu desempenho.

Agressividade
Finalmente, 44% das mulheres americanas entrevistadas acham que são julgadas com base em critérios de liderança basicamente masculinos e obrigadas a assumir uma conduta difícil entre agressividade e assertividade que, com frequência, arruínam as suas carreiras.

Embora isso ocorra em muitos locais de trabalho, “é levado ao extremo nesses campos de atividade”, disse Laura Sherbin. Quando os líderes são todos homens, é muito difícil para uma mulher parecer, agir e se comportar como o líder que ela sucedeu.

Apesar de todas as notícias desencorajadoras, existem alguns pontos positivos. No estudo realizado este ano, poucas mulheres disseram que se sentem solitárias em suas equipes. Mais de 80% em cada país afirmaram que adoram seu trabalho. Mais da metade das mulheres nos Estados Unidos e uma grande maioria nos mercados emergentes, afirmaram ter ambições de chegar ao topo.


Além disso, a pesquisa mostrou que sua intenção de deixar estes setores, “claramente não é porque temem o trabalho duro”, concluiu Laura Sherbin. “Elas acham que sua carreira está estagnada e este sentimento se transforma numa total falta de esperança”, concluiu a pesquisadora.

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 17 de março de 2014

Experiência negativa leva mais consumidores a reclamar nas redes sociais

Uma pesquisa global realizada pela Accenture mostrou que a experiência negativa de compra de produtos ou serviços levou 39% dos consumidores de países emergentes a escrever posts negativos em alguma rede social; 88% contaram suas experiências aos familiares e amigos.

A Accenture Global Consumer Survey, de 2013, entrevistou 12 mil consumidores em 32 países (500 deles no Brasil). Globalmente, empresas dos setores bancário, varejo e provedores de serviço de internet apresentaram os maiores índices de reclamações.

Segundo a pesquisa, 42% dos consumidores brasileiros postam reclamações sobre alguma experiência ruim em suas relações de consumo nas redes sociais, meio também usado como fonte de pesquisa pelos entrevistados. Mais de um terço dos consumidores em todo mundo utiliza uma ou mais fontes on-line para obter informações sobre os produtos e serviços das empresas.

No Brasil, 62% dos entrevistados disseram que o preço é o principal motivo para escolherem uma nova marca, e 81% optaram pela mudança por causa de uma experiência negativa.

No geral, os consumidores estão mais desmotivados com o nível de serviços oferecidos. Em uma escala de zero até cinco – onde cinco significa extremamente frustrante – 96% dos entrevistados se mostraram frustrados por precisar contatar uma empresa diversas vezes pelo mesmo motivo, e 60% se mostraram “extremamente frustados” por ter uma promessa não cumprida. Para 54%, é frustrante não poder confiar em como a empresa usará seus dados pessoais.


Mais da metade dos consumidores em mercados emergentes (54%) disseram acreditar que as empresas estão usando interações em dispositivos móveis para melhorar a experiência dos clientes, contra 32% dos consumidores dos mercados maduros. Em média, 70% dos entrevistados em todo o mundo fizeram uso de (pelo menos) um canal on-line para obter um serviço ou fazer contato com o “suporte ao cliente” de determinada empresa.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 13 de março de 2014

10 Coisas que o Facebook nos ensinou sobre Relações Públicas

Autor: Fernando Neves

No último mês de fevereiro o Facebook completou o seu décimo aniversário. A maior e mais poderosa rede social do planeta, com mais de 1,2 bilhão de usuários cadastrados em todo o mundo, é claro, não nasceu desse tamanho. Inicialmente destinada a estudantes da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 2006 chegou ao púbico em geral. No Brasil somente em 2011 a rede de Mark Zuckerberg desbancou o Orkut que reinava por aqui até então.

O Facebook foi crescendo, mudando, trazendo novos hábitos e ninguém sabe exatamente aonde isso vai dar e se essa estrada tem um fim. Sinônimo de rede social, o Facebook, juntamente com outras mídias digitais, mudou o mundo das comunicações e o negócio de relações públicas para sempre. Nesse tempo tivemos que aprender e repensar sobre muitas coisas.

Aqui está uma lista com algumas delas:

1 – Comunicação de Mão Dupla.
Relações públicas não é uma via de mão única. A verdadeira obsessão que ainda temos com a grande mídia tem frequentemente nos levado a esquecer o papel de envolver os diversos públicos em uma conversa. Páginas do Facebook que apenas se concentram em mensagens marqueteiras sobre suas marcas não funcionam. Ouvir e envolver a audiência, oferecendo conteúdo adequado ao que os consumidores procuram é a chave do sucesso.

2 – Liderar Conversas.
A compreensão de engajamento editorial e reputação dá diversas vantagens ao relações públicas. Não tentamos controlar uma mensagem ou impor pontos de vista, mas sabemos como ninguém liderar e participar de conversas. E essa é uma das razões pelas quais estamos capacitados para ajudar a promover marcas e construir comunidades no ambiente das redes sociais.

3 – Influenciadores.
Os jornalistas não são os únicos influenciadores que devemos envolver em uma tentativa de alcançar o público. Muitas pessoas e organizações estão construindo comunidades em rede, estabelecendo conversas e trocando informações sobre os mais variados temas. Procure os influenciadores que têm uma comunidade relevante para sua organização.

4 – Comunidades.
Hoje as empresas têm a oportunidade de se tornar influenciadores, mostrando-se especialistas em suas áreas de atuação, construindo suas próprias comunidades e participando das comunidades existentes. Empresas podem falar diretamente com seu público e isso muda muitas das regras do velho jogo da comunicação.

5 – Tempo Real.
O mundo está mais acelerado. E as mídias sociais pisaram ainda mais fundo no pedal do acelerador. Tudo é para agora e não temos mais o tempo que tínhamos para elaborar materiais e distribuir para a imprensa. As rede sociais, como o Facebook, operam no ritmo da vida on-line e temos que nos adaptar e ajudar as empresas a reconstruir a sua função de comunicação em torno de um modelo de redação em tempo real.

6 – Mídia paga.
Mídias como Facebook deixaram muito mais claro os modelos de negócios. Se você quiser que o seu conteúdo seja amplamente visto por todos, sabe que terá que pagar por isso. O trabalho de relações públicas vai ser cada vez mais um misto de mídia espontânea, criada e paga. E não há nenhum mal nisso.

7 – Dados.
Muitas ferramentas possibilitam o monitoramento de conversas nas mídias sociais que podem nos municiar com análises e insights para um planejamento melhor das nossas ações. O próprio Facebook oferece insights para páginas que nos permitem compreender o alcance e engajamento de conteúdo.

8 – Desenvolvimento de conteúdo.
Conteúdo em diferentes formatos é o que dá base a campanhas atuais de relações públicas e não mais apenas textos e uma imagem de um executivo ou produto para ilustrar. Temos competência para criar áudio, imagens, texto e vídeo, e devemos estar cada vez mais confiantes para ajudar as marcas contarem suas histórias através de todas as formas de mídia.

9 – Contar histórias.
Todos os dias as pessoas estão expostas a inúmeras mensagens de marca. A imensa maioria são mensagens meramente corporativas que não tocam o público-alvo e estão perdidas no meio de todo o ruído. Não se deve esquecer que estamos em uma conversa permanente com nossa audiência e é preciso contar histórias consistentes.

10 – Valor e propósito das relações públicas.

Confundir relações públicas com assessoria de imprensa é um erro. É, no fim, desvalorizar o nosso próprio negócio. RP é uma disciplina de gestão estratégica focada na construção de reputação e imagem, por meio do uso de várias formas de mídia. E isso é muito mais valioso para as organizações do que somente relações com a imprensa. 

FONTE: CorpTV