segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Tecnologia: o que esperar em 2013?

Estamos no final de 2012. E, aparentemente, os maias erraram.

Aliás, prever o futuro é quase impossivel. De maneira geral a previsões falham porque não conseguimos identificar as informações realmente relevantes em meio ao ruído de dados e informações que nos cerca. Muitas vezes, limitados pelas nossas experiências, presumimos que a realidade atual vai se repetir indefinidamente. E não consideramos disrupções e quebra de paradigmas.

Em fins do século XIX, o jornal londrino The Times previu que a sujeira dos cavalos soterraria Londres em menos de 40 anos. Mas poucos anos depois surgiu o automóvel, que foi uma disrupção nos meios de transporte. Na área de TI os últimos dez anos trouxeram muito mais mudanças que os 50 anos anteriores. Portanto, há dez anos nenhuma tendência incluiria smartphones, tablets, Facebooks e Twiters (leia-se mídias sociais) e cloud computing. E com a aceleração crescente das mudanças tecnológicas, as chances de acerto de qualquer previsão diminuem drasticamente!

Interessante que todo final de ano os analistas de indústria insistem em publicar suas previsões para o ano seguinte. Em minha opinião, prever tendências tecnológicas é bem diferente de lançamentos de moda. Não existe a cor do ano, mas tendências que vão se consolidando com o tempo. Muitas vezes, ao olharmos em curto prazo, não conseguimos distinguir grandes diferenças, pois nossa percepção das mudanças é linear. Somente com o passar do tempo é que sentimos quão impactante foi para a sociedade e as empresas o surgimento de uma determinada tecnologia ou conceito.

Assim, neste post vou dar minhas opiniões (e enfatizo que são pessoais) do que provavelmente veremos acontecer nos próximos cinco anos.

Creio que, nos próximos cinco anos, ficará claro que a convergência tecnológica de quatro forças ou ondas que ainda estão em formação, ou mesmo ainda são tsunamis em alto mar, estarão causando disrupções significativas na indústria de TI e no uso da tecnologia. Sim, falamos de cloud computing, mobilidade, social business e Big Data. Olhá-las de forma isolada é enganoso. Mas juntas provocam uma transformação na tradicional TI como nós conhecemos.

Interessante que observo que ainda existe muita relutância em adotar estas tecnologias. Encontro algumas explicações para o fato. Uma é que os avanços tecnológicos têm se tornado tão rápidos que ultrapassam nossa capacidade de entendê-los e utilizá-los de forma diferente das que usamos hoje. Não reconhecemos a quebra de paradigmas que eles embutem.

Thomas Kuhn, no seu fantástico livro “The Structure of Scientific Revolutions”, disse : “Think of a Paradigm Shift as a change from one way of thinking to another. It’s a revolution, a transformation, a sort of metamorphosis. It just does not happen, but rather it is driven by agents of change”. Mas é difícil perceber estas mudanças quando estamos no meio delas. Mais difícil ainda é começar a pensar de forma diferente quando todos os outros pares pensam sob o paradigma dominante. O efeito “multidão” é altamente inibidor. Apenas reconhecemos que o que temos não nos atende mais, mas ainda não percebemos que um novo paradigma já está sobre nós.

Outra explicação é a tradicional relutância diante do novo. Douglas Adams, famoso escritor de ficção, autor do conhecido “O Mochileiro das Galáxias”, escreveu: “Everything that’s already in the world when you’re born is just normal. Anything that gets invented between then and before you turn 35 is incredibly exciting and creative and, given opportunity, you can make a career out of it. Anything that gets invented after you’re 35 is against the natural order of things and the beginning of the end of civilization as we know it, until it’s around for about 10 years, when it gradually turns out to be alright”.

As áreas de TI, que antes eram porta de entrada das tecnologias nas empresas, estão sendo sobrepujadas pelos usuários. Vem deles a adoção de tecnologias inovadoras e a força da chamada “consumerização de TI” é muito mais impactante do que parece à primeira vista. Na verdade, desloca o eixo gravitacional da adoção de TI para fora da TI, pela primeira vez na história da TI corporativa. Esta nova geração de TI pode ser definida de forma simplista como de uso fácil e intuitivo, altamente móvel e social. Bem diferente da TI do teclado e mouse, que precisa esperar meses pela aquisição e entrada em operação de servidores físicos, além de armazenar e tratar as informações basicamente para atender aos sistemas transacionais. TI é hoje uma organização centralizadora, gerenciada por processos, que pastoreia seus usuários, definindo o que pode e o que não pode ser usado. Mas em cinco anos continuará assim? Pesquisas mostram que, em 2016, 80% dos investimentos de TI envolverão diretamente os executivos das linhas de negócio, e que eles serão os decisores em mais da metade destes investimentos.

Uma TI tradicional, com seu imenso backlog de aplicações, conseguirá justificar durante muito tempo todo este aparato quando, com um simples clique de um botão virtual em um tablet, podemos fazer download de uma aplicação intuitiva e fácil de usar (dispensa manuais), contratar serviços de um aplicativo SaaS ou, até mesmo, disparar um processo de criação de uma aplicação inovadora, como pode ser feito por serviços como o TopCoder?

Hoje vejo que existem duas percepções diferentes. TI olha a vinda destas tecnologias sob sua ótica tradicional e as tenta colocar sob o paradigma de comando e controle pela qual o próprio departamento de TI foi construído. Por outro lado, os usuários não querem mais ser tutelados desta forma. E aí, creio que neste ponto, é que veremos as tendências se consolidando nos próximos anos. Estes tsunamis tecnológicos nos obrigarão a buscar uma convergência das visões e percepções tanto de TI quanto dos usuários. Os extremos tentarão encontrar o ponto de equilíbrio. Mas, para mim, uma consequência é indiscutível: TI não poderá mais se manter burocrática e quase ditatorial como hoje. Caso se mantenha indiferente ou contrária a estes movimentos, o termo “shadow IT”, que hoje denomina a TI que corre por fora do controle da área de TI, impulsionada pelos usuários, passará ser a denominação da própria TI…

Mobilidade
Analisando as tecnologias, começando pela mobilidade, vemos que em 2 a 3 anos o número de tablets vendidos anualmente ultrapassará o de PCs. E por que as empresas ainda não tratam os tablets com a mesma importância que os PCs? Em muitas empresas, tablets ainda são considerados “coisa de usuário”, e TI gerencia apenas os PCs. Uma explicação simples: TI se estruturou ao longo destas duas últimas décadas em torno do ambiente cliente-servidor e dos PCs baseados em Windows. iOS, Android e HTML5 são novidades (o iPad surgiu em 2009!), são territórios ainda não mapeados e, portanto, geram receios para explorações. Os processos de BYOD (Bring Your Own Device) e mesmo BYOC (Bring Your Own Cloud) não podem ser combatidos, mas TI deve ajustar seus processos a eles. Proibir uso de aplicativos e facilidades como DropBox não será uma medida aceita por muito tempo. Por outro lado, TI não pode ignorar suas responsabilidades com a segurança e a integração de dados e sistemas. Portanto, a única alternativa é buscar conciliar o modelo tradicional de controle implementado no mundo dos PCs com a liberdade de acesso das apps stores. Neste item, a tendência não é apenas o uso crescente da mobilidade, que já é um fato, mas a transformação que a área de TI deverá fazer para entender e incentivar (e não inibir) estas tecnologias.

Mídias Sociais
Se olharmos as mídias sociais veremos uma sinergia muito grande com mobilidade. Pelo menos metade dos usuários do Facebook acessa a plataforma via smartphones e tablets. Facebook, por exemplo, é a quarta aplicação em número de downloads para aparelhos Android. O mundo está cada vez mais móvel e social, e social business já é realidade. Social business não é apenas uma conta no Twitter ou uma fan page no Facebook, mas uma verdadeira transformação nos negócios. Recomendo ler o relatório da McKinsey, intitulado “The social economy: unlocking value and productivity thhrough social technologies”, para termos uma ideia do seu impacto. Bem, social business não é da competência de TI. É uma transformação dos negócios que deve ter suporte de TI. Novamente um desafio para o setor de TI: como potencializar (entrar no mundo do “social everything”) e não inibir o uso de plataformas que muitos CIOs nem usam?

Cloud Computing
Outro conceito que aparece com destaque é cloud computing. Também não considero mais uma tendência, mas realidade. Até o fim da década nem mais usaremos o termo cloud computing, mas apenas computing, pois este será o modelo (ou paradigma computacional) dominante. Interessante que ouço alguns questionamentos, como segurança, de gestores de TI que têm um data center de pequeno a médio porte, e que nem aos menos têm uma politica de segurança colocada em prática… Me parece que é a percepção que a segurança é dada pela sensação de controle fisico, quando o servidor está sob suas vistas. O que, na verdade, é uma percepção falsa, pois os bits acessados ou alterados indevidamente não são vistos fisicamente… Na média, um típico data center apresenta mais indisponibilidades (outages) que um data center de um bom e confiável provedor de nuvem. Cloud Computing também vai proporcionar a criação de novos modelos de negócio, em todos os setores, inclusive TI. A consultoria IDC estima que, por volta de 2016, cerca de ¼ do espaço dos grandes data centers americanos serão de provedores de cloud, e que a Amazon se tornará um dos fornecedores de servidores top 3, embora estes sejam virtuais.

Big Data
E finalmente Big Data. Segundo a IDC, em 2013, o universo digital, o total de dados criados e replicados, será de 4 ZB, quase 50% mais que este ano e quatro vezes maior do que em 2010. Mas a maioria das empresas ainda não percebeu o tsunami que é Big Data, porque ele ainda está em alto mar. Mas rapidamente estará no litoral, provocando disrupções. Em minha opinião, Big Data embute tanto o potencial de mudanças quanto nanotecnologia e computação quântica. Os desafios que Big Data ainda apresenta são inúmeros, mas eu acho que o principal é a falta de expertise e skills para lidar com o conceito e suas tecnologias. A demanda por novas funções, como CDO (Chief Data Officer) e data scientist, começarão a exigir respostas rápidas da academia. Big Data demanda conhecimento em novas tecnologias e, principalmente, mudanças no mindset da empresa. Seu valor está diretamente relacionado com o conceito de openness, ou seja, a empresa sem silos entre departamentos e mesmo aberta a conexões com clientes e parceiros.

Portanto, ao falar de tendências não se atenha a tecnologias, mas às mudanças pontuais que já estamos observando e que, em breve, estarão claramente disseminadas e visíveis nas áreas de TI e, também, por consequência, nos provedores de serviços e produtos de TI. A área de TI, caso não queira ser relegada a um simples departamento de PBX, deverá ser redesenhada. Deverá entender, adotar e aceitar o papel de liderar as transformações que a tecnologia está (e estará) exercendo sobre as empresas nos próximos anos. Portanto, a principal tendência para os próximos anos, é a mudança do papel de TI, passando a ser o impulsionador das transformações de negócio, e não mais um centro de custo subordinado ao CFO ou diretor administrativo.

FONTE:CorpTV

O futuro do jornalismo digital não é movel. É, sobretudo, responsivo


Em 2012, Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook, acalmou seus investidores ao revelar que a empresa que ajudou a criar em fevereiro de 2004 tornaria-se também móvel. Diz o senhor das redes: “Nós somos uma companhia móvel”. Aos 28 anos, Zuck usa esse argumento para rebater o maior problema encontrado na rede: a falta de um modelo de negócio – e atenção – à plataforma. O mesmo poderia ser aplicado ao Jornalismo. Quem pensa assim, contudo, está enganado. O setor necessita de uma mudança maior: seu conteúdo precisa ser, sobretudo, responsivo.

Estima-se que, hoje, uma a cada sete pessoas no mundo tenha em mãos um smartphone. Segundo a consultoria Gartner, mais de 100 milhões de tablets foram vendidos só em 2012 – a expectativa é que esse número seja triplicado em quatro anos. O acesso à internet, portanto, começa a ultrapassar as barreiras tecnológicas para ingressar a um mundo já conhecido: carros, brinquedos, espelhos, etc.

O Jornalismo, como tantas outras carreiras, precisa se adaptar com certa urgência às novas tecnologias. Como um foguete, celebrou – e gastou – para criar versões adaptadas aos vários modelos de dispositivos com acesso à web: aplicativos para sistemas operacionais Apple e Google – com versões para tablets e smartphones -, além de serviços disponíveis aos novos produtos que chegam ao mercado, como o Windows 8. Há algum tempo, portanto, era necessário desenvolver, no máximo, cinco produtos diferentes para atender esse mercado. Tornou-se impraticável. Chegou o momento, contudo, de avaliar todas essas plataformas e desenhar produtos jornalísticos mais flexíveis – responsivos.

Projetar sites jornalísticos responsivos pressupõe projetar seu conteúdo para ser atendido prontamente não só a um monitor de computador, mas a um tablet, um telefone celular, um brinquedo – usando técnicas avançadas de CSS3. No exterior, esse cenário começa a ganhar maior destaque. Nas últimas semanas, publicações como The Guardian, NPR, TIME e BBC adotaram o design responsivo – Boston Globe, do grupo do The New York Times, fez seu uso em dezembro de 2011. No Brasil, o Globo.com é o único serviço digital de notícias do país a fazer tal uso.

Na prática, o maior interessado da estratégia, no caso, o leitor, só tem benefícios: visualização customizável e rapidez ao abrir uma página de uma dessas publicações. O britânico The Guardian, por exemplo, já começa a colher frutos: sua audiência ‘móvel’ cresceu 63% em um ano. Hoje, três a cada dez leitores da publicação digital acessam o Guardian a partir de um dispositivo móvel. É um passo, portanto, obrigatório para oferecer uma boa experiência web. Assim, é necessário tomar um único cuidado: o formato dos conteúdos disponíveis. Aplicações em Flash ou em outro formato, às vezes, não se adequam em alguns dispositivos. Pensar Jornalismo Digital é importante; pensar multitarefa e responsivo, imprescindível. Nossos leitores agradecerão.

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

IBRI conclui enquete sobre "Divulgação de Informações Contábeis"

A 4ª enquete do IBRI, sobre "Divulgação de Informações Contábeis", demonstra a preocupação das empresas abertas (com ações em Bolsa) brasileiras em agilizar a disponibilização das informações contábeis e de maneira eqüitativa (com maior uso de instrumentos eletrônicos de fácil acesso).

A 4ª Enquete IBRI procurou identificar quais os meios mais comumente utilizados pelas companhias abertas para se comunicarem com o mercado quando da divulgação de seus resultados contábeis.

As enquetes do IBRI constam de questionários específicos, em busca de respostas que funcionarão como um termômetro das tendências de mercado de RI, ajudando a orientar futuras ações institucionais e oferecer aos associados um retrato atualizado do que acontece no dia-a-dia das companhias.

Preferência é a publicação de Relatórios Anual on line
A primeira pergunta da enquete foi sobre as formas de divulgação que a empresa utiliza para divulgar informações anuais. A resposta demonstra a preferência do relatório eletrônico ao impresso. Dos entrevistados, 96% responderam que utilizam a divulgação pelo Relatório Anual On Line; 92% publicação em Jornais e Revistas Especializados; 92% divulgam em Reuniões Públicas; 88% utilizam Teleconferência Anual (em português). Dos entrevistados, 73% publicam o Relatório Anual Impresso. Cabe destacar que os analistas de investimentos encontram no meio eletrônico um canal mais rápido de informações, sendo que para este público o Relatório Anual impresso não é uma fonte necessária. Por outro lado, há outros públicos estratégicos que tem interesse no relatório impresso, como ONGs, acadêmicos e pequenos acionistas.

Informações trimestrais on line são priorizadas
A segunda pergunta da enquete é sobre as formas de divulgação que a empresa utiliza para divulgar informações trimestrais. A resposta demonstra a preferência pelo Relatório Trimestral On Line (96%), seguido pela Teleconferência Trimestral em português (88%); pela Teleconferência Trimestral em inglês (81%); E-Mail Alert (73%); Relatório Trimestral Impresso (73%) e Reuniões Públicas (69%).

Publicação de informações anuais utilizam formato impresso, pdf e html
A terceira pergunta refere-se ao formato de divulgação das informações anuais: 54% responderam que utilizam diversas formas (impresso + PDF + HTML); 19% impresso + PDF e 15% HTML + PDF. A disponibilização de informações em diversos formatos indica que as áreas de RI atendem à diversos públicos segmentados, com necessidades tecnológicas diferenciadas.

Publicação de informações trimestrais utilizam formato impresso, pdf e html
A quarta pergunta é sobre o formato de divulgação de informações trimestrais: 35% utilizam impresso + PDF + HTML; 35% impresso + PDF e 15% HTML + PDF.

Empresas utilizam internet e telefone para as teleconferências
A quinta pergunta é sobre teleconferências: expressivos 65% dos respondentes informaram que utilizam tanto webcast como com o uso do telefone; 19% utilizam só a teleconferência por telefone e 15% disponibilizam a webcast com slides e transmissão pela internet.

Maioria conhece pronunciamento do CODIM sobre teleconferências
A maioria significativa dos entrevistados (88%) conhece o pronunciamento do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado - www.codim.org.br) sobre teleconferências. Cabe lembrar que o CODIM é formado por oito entidades de mercado e tem em sua coordenação o IBRI e a APIMEC.

Apenas 4% deixarão de realizar reunião Apimec este ano; 27% farão mais de 6
Em relação a reuniões públicas nas Apimecs (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), 27% dos entrevistados responderam que suas empresas farão mais de seis reuniões públicas, ou seja, a cultura de ir onde o investidor esta disseminasse pelas áreas de RI. Como a Apimec tem seis regionais e várias sub-regionais, este percentual significa que as reuniões públicas estão ocorrendo em locais não visitados anteriormente pelas companhias abertas.

Empresas farão reuniões públicas além das programadas nas Apimecs
Com relação à oitava pergunta: "Sua empresa pretende realizar reuniões públicas em 2006, além das programadas nas Apimecs (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais)": 81% responderam sim e o restante (19%), não, denotando a busca de outras alternativas para dialogar com o potencial investidor.

Empresas disponibilizam e-mail e telefone no site de RI
As empresas (88% dos respondentes da enquete) disponibilizam e-mail e telefone para contato com a área de Relações com Investidores no website;, reafirmando o caráter de transparência nas informações de contato.das áreas de RI no Brasil.

Participação de pessoas físicas cresce entre 10% e 25% em 2005
Com relação à 10ª pergunta da enquete "A participação do investidor individual está crescendo no Brasil. Em sua percepção a demanda destes investidores no ano de 2005, em relação a 2004" teve: 50% uma evolução entre 10% e 25%; 23% mais de 25%. Esta percepção está em linha com vários programas em curso pela Bovespa e INI, bem como o crescimento de reuniões públicas com investidores (questões anteriores).

Participação de investidores estrangeiros cresce mais de 25% em 2005
Com relação à 11ª e última pergunta da enquete "A procura do investidor estrangeiro está crescendo no Brasil. Em sua percepção a demanda destes investidores no ano de 2005, em relação a 2004" teve: 38% mais de 25%; 27% uma evolução entre 10% e 25% e 23% uma evolução de até 10%. Estes resultados refletem o inicio do ano de 2006, no qual ocorreu uma grande procura de investidores estrangeiros por ativos de mercados emergentes.

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FONTE: CorpTV

Estudo sobre o e-consumidor paulistano e a vantagem de um e-commerce “regional”


Uma pesquisa recente da Fecomercio apontou diversas características do e-consumidor paulistano, seus principais motivadores e desmotivadores no momento da compra no comércio eletrônico. Mais da metade dos paulistanos já são e-consumidores, 62,71% tem o hábito de realizar compras online segundo a pesquisa, um crescimento de 11,21 pontos percentuais em relação a 2011. Esses dados indicam uma série de vantagens que podem ser utilizados por donos de e-commerce locais, quer saber como?


A praticidade ainda é citada como o principal fator pela escolha do comércio eletrônico, apesar disso esse fator apresentou uma queda em nivel de importância para a compra online e fatores como a diversidade de produtos (como importados) e o marketing feito pelas lojas virtuais foi o que mais ganhou relevância para os internautas.

Veja abaixo como esses fatores variaram:
- Praticidade – 39,27% (-15,19 p.p. comparado a 2011)
- Preço – 25,12%
- Confiança – 16,38%
- Variedade – 11,13% (+10,16 p.p. comparado a 2011)
- Marketing – 5,56% (+5,37 p.p. comparado a 2011)

Variedade e marketing ganharam muita expressão no último ano, mostrando a importância da boa gestão de portifólio e de uma gestão mais profissional do marketing.

Outros indicadores da pesquisa mostram as principais razões para os paulistanos não aderirem ao e-commerce, o receio de fraude é o indicador mais significativo atingindo 61,04% (+8,35 p.p. comparado a 2011) desse público, somado a fatores como a necessidade de ver pessoalmente o produto que é um fator impeditivo para 12,55% das pessoas e também o medo de não receber o produto que afeta 10,39% da amostra analisada são algumas das principais razões para o paulistano evitar o e-commerce.

Pensando nisso pode-se dizer que há vantagens significativa para varejistas e lojistas regionais aderirem rapidamente ao e-commerce, focando principalmente no público da sua região.

Veja as vantagens do e-commerce regional:
- Os clientes da região conhecem sua loja e sabem que ela ‘existe’, isso diminui o risco de fraude para eles
- A presença local pode diminuir o medo de fraude na hora da entrega, já que o consumidor sabe que o produto está próximo.
- Uma loja na região pode acabar com o receio de não ver o produto pessoalmente, pense na loja como um showroom, principalmente para produtos de valor elevado.
- Uma loja virtual é uma ótima maneira de trabalhar seu portifólio, produtos de menor giro que antes não poderiam ocupar a prateleira podem ser oferecidos online sem adição de custo extra ao negócio.

Se você ainda tem dúvidas sobre o e-commerce regional, saiba que no primeiro semestre de 2012 mais de 5 milhões de e-consumidores fizeram suas primeiras compras online segundo o e-bit, além disso é muito fácil montar sua primeira loja online. Salvas as devidas proporções (Não espere abrir uma Amazon em 1 mês) é possível contratar serviços de loja virtual e meios de pagamento e rapidamente tornar seu negócio digital.

A expansão da internet em regiões do interior do Brasil podem acelerar muito esse movimento, lembre-se que o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) quer oferecer conexão de banda larga para todo o país e está começando a acelerar, aproveite essa oportunidade para aumentar suas vendas!

FONTE: CorpTV


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Virtualizado e Consolidado?


Procurar por uma agulha em um palheiro já é um desafio. Imagine se o palheiro não existisse fisicamente, mas sim em um mundo abstrato como no filme “Matrix”, onde pudesse ser replicado, movido e eliminado com o toque de um botão? (Ok, se você for um hacker talentoso, talvez encontre a agulha rapidamente).

Da mesma forma, identificar desafios de aplicações e da performance da rede já é uma tarefa complicada em ambientes físicos. Direcionar pacotes de dados, integrar aplicações e ferramentas de rede e ganhar visibilidade em pontos cegos são apenas alguns dos obstáculos que as soluções devem superar.
Com a virtualização de rede, os gerentes são apresentados a um mundo novo de desafios de monitoramento e soluções de problemas em seus ambientes. Arquiteturas evoluídas significam novos protocolos e uma série camadas, ou seja, complexidade.

Mas esse é o “novo normal” que acontece todos os dias em empresas do mundo inteiro conforme elas consolidam suas infraestruturas de TI, e movem aplicações corporativas de locais físicos para ambientes virtuais.

Máquinas Virtuais, uma faca de dois gumes
No passado, gerentes de redes podiam identificar a raiz de um problema de desempenho de um aplicativo por meio de uma inspeção de tráfego através dos tuneis da rede. Agora, todos esses elementos podem rodar como máquinas virtuais no mesmo host físico, reduzindo a capacidade de resolução de problemas dos sistemas tradicionais de monitoramente de rede. A implantação de máquinas virtuais é rápida e fácil, mas as mudanças na configuração da rede podem afetar a performance dos dispositivos e encobrir a raiz da causa de problemas.
Isso quer dizer que o tempo de resolução de um problema pode ser significativamente maior em um ambiente virtualizado na comparação com o físico e são os usuários finais que, infelizmente, encontram o problema primeiro.

Olhos de águia em ambientes virtualizados
Ao reconhecer este desafio, gerentes de rede adotam novas abordagens para ganhar visibilidade e controle de ambientes virtualizados com o objetivo de automatizar o monitoramento e acelerar a solução de falhas
A preparação para uma pequena mudança de infraestrutura exige profundo conhecimento do inventário atual. E com as dependências complexas que existem em uma rede corporativa e o grande número de aplicações, é fundamental saber como as mudanças podem impactar a rede. Portanto, é essencial ter um método escalável para identificar aplicações, servidores e dependências do cliente. Esse conhecimento fornece uma base para tarefas críticas de gerenciamento de rede, incluindo planejamento de reconfiguração, localização de falhas e detecção de anomalias.

Vista 100% desobstruída

Software Defined Networking (SDN) e Virtual Desktop Infrastructure (VDI) são ótimas maneiras de facilitar o gerenciamento da infraestrutura de TI, mas somente até que as falhas aconteçam. Simplificando, a complexidade end-to-end envolvida na entrega dessas soluções cria uma inerente falta de visibilidade para a solução de problemas.

O usuário final pode assumir que é uma falha da rede e procurar o gerente para exigir por uma rápida correção. Ao se preparar para esse cenário, o responsável pela rede deve se perguntar se a ferramenta de gerenciamento de performance (NPM) pode fornecer visibilidade em túneis UDP que encapsulam tráfego de rede em ambientes SDN, e se a ferramenta NPM entende quais aplicativos os usuários do VDI acessam. Esses recursos ajudam a eliminar o trabalho de busca de anomalias no sistema e a resolver os problemas com mais rapidez.
Qualidade e experiência do usuário

Monitorar o tempo de resposta dos aplicativos entre os componentes da sua infraestrutura e compreender a razão de mudanças na performance normal são duas capacidades fundamentais para solucionar problemas antes que os usuários finais percebam a queda no desempenho.

Soluções modernas de NPM oferecem custo competitivo e estruturas escaláveis. Primeiro, usam o fluxo de dados para analisar toda a rede e apresentar resultados em tempo real em um painel de fácil compreensão. Em segundo lugar, se alguma métrica de alto nível mostrar sinais de queda de desempenho, uma inspeção profunda de pacote (DPI) estará disponível em um clique para analisar o exemplo problemático de tráfego, pacote por pacote. Por fim, distinguir entre comportamento normal e anormal das aplicações e da rede não deveria ser um trabalho de adivinhação. Análise comportamental é um recurso poderoso que aprende o comportamento padrão e gera alertas ao gerente em caso de mudanças significativas.

Hoje em dia, a rede é o centro dos negócios. Máquinas virtuais, SDN, VDI e nuvem privada oferecem às empresas eficiência e flexibilidade. Porém, as equipes de infraestrutura (inclusive de rede) ainda estão preocupadas com performance de aplicativos, e o comprometimento da visibilidade poderia facilmente negar os benefícios de uma TI virtualizada e consolidada.

FONTE: CorpTV

Cerca de 70% dos brasileiros comprarão presentes de natal online


Uma pesquisa conduzida pelo Deloitte mostrou que 70% das compras de natal, esse ano, serão realizadas pela internet. Sendo os jovens de 18 a 29 anos, correspondente a 55% do público que trocará as lojas de departamento e shopping centers pela Web, e cerca de 46% dos consumidores de 45 e 60 anos também utilizarão o meio eletrônico.

Em média 37% dos usuários afirmaram que utilizarão os dispositivos móveis para realizar as compras.“Esse comportamento é diferente do ano anterior, quando esses equipamentos eram menos utilizados. Isso indica que o brasileiro vem adquirindo hábitos de consumo mais próximos de países onde a mobilidade é muito mais comum”, afirma Reynaldo Saad, sócio líder para o atendimento a empresas varejistas da Deloitte.

Em média 46% das pessoas devem fazer as compras na primeira semana de dezembro, que coincide com o recebimento do 13º salário, e entre os presentes, itens como vestuário e sapatos aparecem com 80% e 49%, respectivamente, seguido pelos aparelhos eletrônicos, como tablets, celulares, computadores e players, com 26%.

FONTE: CorpTV