segunda-feira, 30 de junho de 2014

Comunicação Intraorganizacional: Uma Palavra ou um E-mail Valem Mais do que um Protocolo?

A comunicação é um entendimento interpessoal, uma participação intencional ou socialização de informações com ajuda de sinais, de sistemas de signos, sobretudo através da linguagem. É um processo eminente e intrinsecamente seletivo, desenvolvendo-se em três níveis: a produção de um conteúdo informativo, sua difusão e sua aceitação. Ela faz parte da vida de cada indivíduo, independente de sua vontade, porque implica trocas, atos e ações compartilhadas, pressupõe interação, diálogo e respeito mútuo do falar e deixar falar, do ouvir e do escutar, do entender-se e fazer-se entender e principalmente do querer entender.

No nível corporativo não é diferente. As empresas devem procurar comunicar-se bem, buscando um equilíbrio nas suas diversas formas de comunicação, pois falar com os funcionários é tão importante quanto com os consumidores. Isso porque a comunicação é um sistema único, que passa por dentro e por fora da empresa, gerando percepções positivas e negativas nos diferentes públicos da organização.

Este fenômeno é especialmente agudo quando a comunicação com o público externo está encarregada de levar, a uma série de stakeholders externos, informações da mais alta importância para a economia brasileira. Um exemplo desta situação pode ser encontrado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), organização do governo federal que conta com corpo de elevada reputação na área de pesquisa agropecuária, responsável por viabilizar, para a sociedade de uma forma geral, soluções de pesquisa, de desenvolvimento e de inovação para a sustentabilidade da agropecuária brasileira.

Embalada nessas premissas, Vandrea Ferreira, funcionária da área de Comunicação da Embrapa, conjuntamente com a professora de Marketing Irene Raguenet Troccoli, do Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial da Universidade Estácio de Sá, decidiu estudar a comunicação interna na unidade onde está lotada. Mais especificamente, ela investigou se, na interface entre sua área de comunicação e os pesquisadores, eram seguidos os procedimentos formais – e, caso contrário, quais seriam as soluções alternativas praticadas.

Os resultados mostraram que somente metade dos pesquisadores entrevistados conhecia as formas como a área de comunicação repassa as informações para os diversos stakeholders externos à Embrapa. Também mostraram que estes pesquisadores tinham dificldade em compreender os meandros do procedimento formal que deveriam seguir para interfacear com a área de comunicação quando quisessem repassar seus resultados de pesquisa.

Uma das hipóteses para esta falha seria que este procedimento formal se compõe de um protocolo disponível na intranet da unidade por meio de um ícone que supostamente lhe garantiria visibilidade, mas cujo efeito, a julgar pelos resultados desta pesquisa (dúvidas, desconhecimento), ficou aquém do desejado.

Outra hipótese seria que o protocolo formal sofre a “concorrência” de dois canais que, embora não oficialmente disponibilizados para este fim, pela experiência da autora desta pesquisa em sua atuação profissional, são preferidos pelos pesquisadores. Um deles é um endereço de e-mail disponibilizado para que qualquer profissional da unidade faça contato direto com os profissionais da área de comunicação. O outro são os encontros pessoais entre os pesquisadores e o pessoal da área de comunicação, durante os quais a passagem das informações se dá de maneira muito informal: na pausa para o café, no encontro nos corredores.

As origens desta opção pelos canais informais – aparentemente entendidos como “mais diretos” – podem ser várias: comodidade, hábito, desconhecimento, preferência pessoal, frustração em tentativas anteriores de seguir o protocolo, ou até mesmo devido à interface do sistema deste protocolo ser eventualmente pouca amistosa para o manuseio do usuário. Numa análise mais complexa, essas distorções poderiam advir das relações de poder, que podem existir nos processos comunicacionais, sobretudo em uma organização onde o foco é a pesquisa científica e onde o quadro interno é predominantemente composto de pesquisadores renomados internacionalmente.

De qualquer forma, o que ficou muito claro na pesquisa foi a urgência de uma revisão no processo de interação formal da área de comunicação com a área de pesquisa, com os profissionais de comunicação devendo combater as distorções identificadas. Isto incluiria, por exemplo, catequizar os pesquisadores quanto à importância de seguirem o protocolo formal, semear na empresa uma cultura forte a respeito, e buscar mapear as dificuldades dos pesquisadores para lidarem com o protocolo formal de comunicação.


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FONTE: CorpTV

Orkut sairá do ar até final deste ano


A maior rede social do mundo até 2011 está com os dias contados: o Google resolveu fechar o Orkut dentro dos próximos seis meses. A Folha noticiou que novos perfis não poderão ser criados a partir desta segunda-feira (30) e os usuários antigos terão um período limitado para exportar seus dados, a exemplo de fotos e scraps. Será possível também transformar o perfil do Orkut em uma página no Google+, que nasceu em 2011, mas que ainda não emplacou.

De acordo com a publicação, o serviço deve ser extinto até 31 de dezembro deste ano e nem mesmo o endereço "orkut.com" será mantido pelo Google, visto que o engenheiro criador da rede social, Orkut Büyükkökten, saiu da empresa há quatro meses e pretende manter o controle do domínio.

Algumas comunidades, os maiores atrativos do Orkut, não serão apagadas. Em vez disso, elas serão congeladas e mantidas como arquivos estáticos do serviço.

Quanto aos dados dos perfis e comunidades ligados a crimes, como pornografia infantil, que estão com investigação em curso, também serão preservados até o fim do ano.


FONTE: CorpTV

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Marco Civil da Internet começa a vigorar nesta segunda-feira

Autor: Gustavo Gusmão

Depois de meses de polêmicas e discussões e sessenta dias após ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff, começa a vigorar nesta segunda-feira o Marco Civil da Internet. Redigido pelo deputado federal Alessandro Molon e elaborado de forma colaborativa, o projeto de lei esteve em pauta na Câmara desde 2011, pelo menos.

A legislação foi criada como forma de “consolidar direitos, deveres e princípios para a utilização e o desenvolvimento da internet no Brasil", nas palavras de uma cartilha do Comitê Gestor da Internet no país, o CGI.br. Segundo o texto, são três pilares principais, basicamente, os defendidos e protegidos pelo Marco: a Privacidade dos usuários, a Neutralidade da rede e a Inimputabilidade da rede – ou liberdade de expressão, como já dito por Molon.

Talvez a que mais gerou discussão, a primeira parte aparece nos artigos 7º, 9º, 10, 11 e 12, principalmente. Eles visam impedir o monitoramento e análise de conteúdos por parte dos prestadores de serviço e ainda garantir a proteção da intimidade – mesmo no caso do armazenamento de logs, tratado por Demi Getschko, um dos pais da internet no Brasil e diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, o NIC.br.
O segundo ponto, por sua vez, tenta fazer com que nenhum tipo de tráfego seja privilegiado: “o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação”, diz a lei. E o terceiro, por fim, já aparece para “estabelecer princípios básicos e garantir a aplicação do devido processo legal, quando necessário”, mas assegurando a liberdade de expressão, a privacidade e outros direitos individuais, segundo texto do CGI.br.

Histórico – A ideia do Marco Civil da Internet vem de bem antes de 2012, quando ele começou a ser discutido na Câmara. Ronaldo Lemos, hoje membro do conselho da Mozilla e diretor no Creative Commons Brasil, foi um dos primeiros a aparecer com a ideia de um marco regulatório para web, ainda em 2007. Em meados de 2009, a iniciativa começou a tomar forma, como um projeto colaborativo – opiniões e sugestões foram recebidas de todas as partes possíveis, fazendo da lei quase um “wiki”.

A partir do texto inicial, a legislação foi desenvolvida, e caiu nas mãos da presidente Dilma e na Câmara pela primeira vez em agosto de 2011. A aprovação, no entanto, levou quase três anos para acontecer, e foi acelerada pelas notícias de que agências de segurança norte-americana estavam espionando políticos daqui.
O texto que chegou aos deputados pela última vez, redigido por Molon, ainda saiu da Câmara com algumas leves modificações apesar da aprovação. Os três pilares mencionados acima foram preservados, como dá para ver (NESSE LINK). Mas a ideia de trazer todos os dados dos internautas brasileiros para o país, por exemplo, acabou deixada de lado, para ser discutida posteriormente – e até com certa razão, já que as empresas atuantes no Brasil teriam bastante trabalho para trazer e instalar servidores por aqui.

Mesmo com as modificações, o deputado federal responsável pelo projeto se mostrou satisfeito com o texto final, que foi ao Senado e ainda sofreu algumas mudanças também leves – às autoridades que têm permissão para acessar os tais logs dos internautas, foram adicionados delegados de polícia e membros do Ministério Público, por exemplo.

Foi esse o projeto que chegou às mãos de Dilma, que o assinou durante o Encontro Global Multissetorial sobre o Futuro da Governança da Internet, o NETMundial. O evento, realizado no final de abril deste ano, reuniu em São Paulo “representantes de governos, sociedade civil, técnicos e usuários da rede de vários países”, o que colaborou para aumentar a visibilidade do projeto pelo mundo.

Apoio – Desde a criação da iniciativa, o Marco Civil da Internet recebeu apoio de nomes de peso. Os mencionados CGI.br e Ronaldo Lemos foram dois deles, sendo acompanhados dos Ministros das Comunicações, Paulo Bernando, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, além de ativistas da internet e defensores da web aberta. Nomes ainda maiores, como o de Tim Berners-Lee – pai do WWW –, e de empresas enormes como Facebook, Google e Microsoft, também foram favoráveis à decisão – e ainda comemoram a aprovação.

Futuro – Mas o que ainda há por vir? No caso do Marco brasileiro, as discussões devem agora girar em torno dos pontos polêmicos, como ressaltou, em entrevista, Demi Getschko. Ou seja, emendas para definir as autoridades que terão acesso aos logs armazenados pelas páginas, por exemplo.


Fora daqui, outros países podem começar a pensar em uma legislação própria voltada para a web, exatamente como fez o Brasil, admirado no exterior pela iniciativa. E se não o fizerem de “boa vontade”, talvez tenham que criar algo por necessidade – vide o caso dos EUA, que ainda discutem para definir se o conceito de neutralidade da rede vale ou não lá dentro. E para o futuro, passadas as polêmicas e definidas as legislações, também existe a possibilidade de um Marco Civil mundial, uma ideia que ainda é considerada inviável.

FONTE: CorpTV

Como alguns setores empresariais poderão adotar o mobile para otimizar suas atividades

Autor: João Moretti

Um dos maiores estudiosos de programação, Alan Kay, disse certa vez que “a tecnologia só é tecnologia para quem nasceu antes de ela ter sido inventada”. Tenho observado que essa frase por muito tempo se encaixou no uso de novos recursos tecnológicos pelas empresas. Por exemplo, antes era mais fácil encontrar dispositivos móveis e programas nas empresas mais novas, com pouco tempo de mercado, e que até então eram as mais abertas a essas novidades. Hoje percebo que não há mais distinção na adoção desses recursos: há muitas empresas e setores mais tradicionais que estão buscando inovação e obtendo bons resultados com isso.

Mas também não é para menos. As organizações têm cada vez mais ao seu dispor hardwares e softwares que executam tarefas que facilitam muito a gestão dos negócios. E as expectativas são de que as opções sejam ainda mais variadas com o passar dos tempos. A Gartner, por exemplo, divulgou uma lista com previsões de TI para os próximos anos, e uma delas aponta que por volta de 2020 haverá a multiplicação de máquinas inteligentes. Sistemas conscientes, consultores inteligentes e sistemas industriais globais avançados serão capazes de fazer o que hoje acreditamos só ser possível ser realizado por pessoas.

Por isso, não é difícil encontrar setores apostando em sistemas e dispositivos mobile. Abaixo segue uma lista com alguns exemplos que vão mostrar como a tecnologia aliada a boas estratégias pode contribuir positivamente para o negócio:

- Medicina: Embora ainda não seja comum a todos os hospitais aqui no Brasil, alguns Centros Médicos estão investindo em tablets e aplicativos que facilitam o acesso ao prontuário dos pacientes. Além de trazer agilidade ao trabalho dos médicos, o sistema permite economia de papel, o compartilhamento mais eficaz dos dados e provavelmente menos erros.

- Segurança: A internet tem permitido ao setor de segurança acesso a informações e imagens a qualquer hora, de qualquer lugar. E as grandes empresas de tecnologia têm visto nesse setor um grande mercado para trazer novidades. A Apple anunciou durante a Worldwide Developers Conference, no começo do mês, o lançamento do HomeKit, que faz parte da estratégia da empresa de entrar no mercado de automação residencial. O sistema permitirá que o usuário controle a entrada e a saída da sua casa através do smartphone – trata-se da internet das coisas. Com certeza essa integração dos aparelhos à segurança é uma tendência para os próximos anos que já começou a despertar o interesse das gigantes da tecnologia.

- Educação: Embora no Brasil as escolas que utilizam dispositivos móveis como complemento às aulas sejam minorias, esse cenário tende a mudar. Isso porque, além das crianças terem ganhado uma maior familiaridade com a Internet, smartphones, e todos os recursos online, os professores estão encontrando uma possibilidade de estimular o aprendizado a partir da utilização de hardwares e apps específicos. Além disso, as plataformas de conteúdo colaborativo têm se popularizado. Elas trazem a discussão e a explicação de conteúdos que, sendo acessados pelo dispositivos móveis, permitem que as pessoas visualizem essas informações de qualquer lugar, a qualquer momento.

- Varejo: Dá para acreditar que há cerca de 40 anos, quando o cartão de crédito chegou ao Brasil, as pessoas usavam apenas dinheiro e cheques? Se o pagamento em crédito e débito já foi um grande avanço na hora das compras, as formas de mobile payment que hoje estão avançando no País irão mudar significativamente o varejo. Já é possível pagar pelo celular em alguns estabelecimentos das grandes cidades brasileiras.


É claro que não será do dia para noite que tudo vai acontecer, mas não demorará também longos anos como anteriormente. Ainda depende de muitas variáveis: economia, comportamento dos usuários, demanda, entre outros. Mas a minha sugestão é: comece a pensar nisso, se ainda não o fez.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 17 de junho de 2014

Videoconferência deve se tornar a principal ferramenta de comunicação em três anos

Os executivos de RH que, hoje, utilizam a videoconferência no trabalho, irão preferir este tipo de ferramenta, ao invés do e-mail, como principal método de comunicação empresarial nos próximos três anos. É o que mostra pesquisa conduzida pela Redshift Research, e encomendada pela Polycom Inc. De acordo com o levantamento, a maioria dos respondentes (56%) indicou que o vídeo seria o seu método preferido de comunicação para os negócios, superando o e-mail (49%) e conferências por áudio (32%). Os dados foram coletados a partir de 1.205 tomadores de decisões de negócios em 12 países: Reino Unido, França, Alemanha, Rússia, Polônia, Bélgica e Países Baixos, Brasil, Estados Unidos, Índia, Cingapura e Austrália.

Provando que os benefícios do vídeo para funções de RH são bem compreendidos, o levantamento revelou que quase a totalidade (98%) dos executivos desta área que participaram da pesquisa acredita que a videoconferência remove as barreiras da distância e melhora a produtividade entre as equipes em diferentes cidades e países.

A pesquisa também mostrou que o vídeo está se tornando mais difundido entre as equipes de RH em todo o mundo. Quando solicitado para escolher entre os métodos preferidos de comunicação empresarial atualmente, os entrevistados classificaram a videoconferência como uma das três melhores ferramentas para comunicação, ficando em terceiro lugar (46%), após o e-mail (88%) e as chamadas de voz/conferência (62%). Outros métodos de comunicação empresarial que os executivos de RH afirmaram utilizar incluem conferência via internet, mensagens instantâneas e redes sociais.

Os pontos de vista dos profissionais de RH entrevistados são sustentados também no relatório do Aberdeen Group’s 2013 sobre aquisição de talentos via vídeo, que relata que 32% das organizações estão investindo em entrevistas por vídeo, em comparação com 21% das organizações em 2012. As três principais razões identificadas pelo Aberdeen para este crescimento na adoção da ferramenta foram redução nos custos de viagem; diminuição no tempo de contratação; e alcance a candidatos geograficamente dispersos.

Na opinião de Mollie Lombardi, vice-presidente e analista principal de gestão de capital humano do Aberdeen Group, os avanços na tecnologia e telecomunicações estão permitindo que grandes e pequenas organizações operem perfeitamente em qualquer lugar: E ressalta que os líderes de RH precisam ter uma nova compreensão de como a tecnologia pode ajudá-los a transpor fronteiras geográficas e repensar suas estratégias de contratação para tirar o máximo proveito de um grupo de talentos mais amplo.

Vanessa Mauree, diretora de RH da cadeia de varejo francês Alain Afflelou, já está percebendo os benefícios do uso do vídeo durante o processo de recrutamento. Ela tem entrevistado candidatos para cargos em todo o país e não consegue tomar uma decisão a partir de uma entrevista por telefone. Ela diz que precisa ver a pessoa para fazer uma boa avaliação, e entrevistas através de vídeo são ideais e permitem que ela veja mais candidatos. Além disso, os custos são menores, já que ficaria muito caro levar todos os candidatos a Paris, onde fica sua empresa:

“Uma boa entrevista por vídeo é tão eficaz quanto uma entrevista pessoalmente”, diz Mauree.

Além do recrutamento, o vídeo também está permitindo que as organizações implementem ambientes de trabalho flexíveis. Comprovadamente, isto aumenta a produtividade, reduz o tempo gasto pelos colaboradores no trajeto até a empresa e aumenta a satisfação pessoal e a lealdade, permitindo que os colaboradores tenham mais controle sobre o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

“O vídeo não apenas nos ajuda a melhorar a qualidade do nosso grupo de talentos e a reduzir o tempo de recrutamento e admissão, ele também ajuda a garantir a retenção dos melhores talentos, proporcionando fácil acesso a programas de desenvolvimento e um ambiente de trabalho flexível para os colaboradores”, reconhece Daniel Sonsino, vice-presidente de gestão de talentos da Polycom, que ressalta que, apesar das melhorias no processo de recrutamento, treinamento, retenção e trabalho flexível serem mensuráveis e visíveis, os benefícios intangíveis da vídeo colaboração também são relevantes, tais como melhorar a confiança, aumentar a produtividade, aprimorar o intercâmbio cultural e formar equipes mais eficazes.


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FONTE: CorpTV

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Big Data e Redes Sociais: como aplicar em sua empresa

Autora: Larissa Florindo

Big Data é um conjunto de dados que cresce em alta escala de forma tão complexa que dificulta o processamento ao usar ferramentas de gerenciamento de bancos de dados tradicionais. As principais dificuldades são: captura, armazenamento, busca, compartilhamento, análise e visualização.

Entendeu? Provavelmente você entendeu da mesma maneira como entendeu o sexo quando era adolescente: confuso. Vejamos:

“Big Data é como o sexo na adolescência: Todo mundo fala sobre isso, mas ninguém entende como fazer e todo mundo pensa que os demais estão fazendo… Então todos dizem que também estão fazendo! ” – gerente de TI do Grupo SBF (Centauro), Daniel Prando.

Mas afinal, o que é Big Data?
Big Data é a forma com que você lida com os dados, armazena, processa e extrai informações (recomendável ler o primeiro parágrafo novamente, agora ficará mais claro).

O Big Data se baseia em 5 Vs: velocidade, volume, variedade, veracidade e valor.

Volume
No princípio era o bit, depois byte, kilobyte, megabyte, gigabyte, terabyte, petabyte…

Só no Facebook são aproximadamente 10 bilhões de mensagens, 4,5 bilhões de curtidas e 350 milhões de fotos compartilhadas todos os dias. Até 2020 o universo digital vai dobrar de tamanho a cada 2 anos, segundo um estudo do EMC Digital Universe.

Velocidade
É o tempo que leva os dados a serem criados. Em 1 minuto na internet, 639.800 GB de dados no mundo são transferidos.

Variedade
Refere-se de onde vem a informação. A cada dia são produzidos 2,5 exabytes de informações pela humanidade. Para armazenar 1 exabyte em dados, são necessários 71 datacenters que juntos ocupariam 9 campos de futebol – veja mais.

Veracidade
O que é mais importante em uma informação? Que ela seja verdadeira. Com o Big Data não é possível controlar a veracidade da informação, mas através de análises e estatísticas de grandes volumes de dados é possível compensar as informações incorretas.

Valor
A quantidade imensa de dados precisa gerar valor. Você, empreendedor, possui elogios e críticas dos seus clientes vindo de redes sociais e o que você fará com essas informações? O Big Data te ajuda a tomar conhecimento e gerar valor para o seu negócio.

O novo consumidor
A internet evoluiu e hoje nos deparamos com o novo consumidor que é formado por átomos e bits, que, em uma mão, envia um SMS através de seu smartphone e, na outra, acompanha as notícias do mundo inteiro por um tablet.

Esse comportamento já faz parte do DNA do brasileiro, que dedica 45 horas do seu mês à internet, mais tempo do que qualquer cidadão do mundo. E que é líder mundial no uso de redes sociais, com 84% de participação.

Com isso, o famoso boca-a-boca foi para o mundo digital e lidar com essa quantidade exorbitante de dados, pode ser um caos.

Na AUTOCOM 2014, a Centauro representada pelo gerente de E-commerce, Daniel Prando, mostrou como é possível lidar com tanta informação. Prando deu um exemplo no uso do Facebook: através de APIs (aceito pelo cliente), a Centauro tem acesso a curtidas, lista de amigos, produtos compartilhados, entre outros dados.

Big Data nas Redes Sociais
Na Centauro, o processo de monitoramento e armazenamento funciona da seguinte forma:

1 – As redes sociais são monitoradas para identificar incidentes e ser solucionadas;

2 – Esses dados são armazenados no banco de dados da empresa;

3 – O cliente é classificado de acordo com o posicionamento do mesmo.

Com o acesso a esses dados, a Centauro pode fornecer soluções pontuais para clientes que tiveram algum problema. Identificação e tratamento diferenciados em casos especiais no momento do atendimento no SAC e/ou na fila de processamento de pedido.

Big Data no Site
A Centauro aliou tecnologia e marketing em seu site para facilitar a vida do cliente e aumentar as vendas criando vitrines especiais para cada cliente, entre delas:

- navegação personalizada de acordo com os interesses do mesmo;

- o site mostra produtos relacionados ao produto que o cliente visualizou ou comprou anteriormente, essas sugestões podem interessar ao cliente e promovem a venda cruzada no último caso;

- produtos mais populares: promove a descoberta dos produtos de maior sucesso da loja virtual, exibidos em um ranking personalizado que se atualiza de acordo com as tendências de consumo do site;

- produtos recomendados exclusivamente para o cliente: relacionados à intenção de compra atual do usuário ou de seu histórico na loja.

Essas vitrines impactaram até 32% das vendas no site e houve um aumento de 25% na taxa de conversão.


Empreendedor, na internet tudo se pode medir. Alie a tecnologia da informação com o marketing, que resultará em inovação em seu negócio.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Entrevista de emprego por vídeo ganha força no Brasil

É verdade, a tecnologia vem mudando também os processos de recrutamento e seleção. O uso de ferramentas de videoconferência para entrevistar candidatos a distância é cada vez mais frequente. A Otávia já se acostumou com a dinâmica; ela passou por diversas entrevistas virtuais – algumas inclusive com empresas de fora do país. Ela diz que assim como qualquer entrevista de emprego, é preciso se preparar e, mais do que isso, transformar sua casa em um ambiente formal para receber – mesmo que virtualmente – o profissional que irá lhe entrevistar.

"Eu deixo sempre papel, caneta e currículo à mão para tratar com a pessoa como se fosse aqui", diz Otávia Bortoti, advogada.

"A preparação é a mesma utilizada em uma entrevista presencial, só que com alguns cuidados extras: o candidato vai ter de cuidar do equipamento que vai utilizar, da iluminação do ambiente, vai ter fazer um teste antes e cuidar da organização. A roupa também deve ser a mesma que seria usada numa entrevista presencial", analisa André Ribeiro, consultor de mercado da Produtive.

É importante que não haja qualquer interrupção durante a conversa. Livre-se do cachorro, das crianças, do telefone e – muito importante – esteja certo de que seu equipamento e conexão estejam funcionando perfeitamente…

"Quando eu tenho essas entrevistas, o nervosismo é sempre quanto à tecnologia; eu testo o software e a câmera antes porque quando eu não testei previamente ela não funcionou", conta Otávia.

Daqui a pouco a gente volta nessa questão da preparação para contar um caso engraçado de gente que pagou mico na frente da câmera…

Na opinião dos headhunters e profissionais de RH, a entrevista presencial ainda é muito importante na fase decisiva do processo seletivo, mas as entrevistas em vídeo já dominam boa parte das fases iniciais do recrutamento de profissionais. Interessante é que essa conversa virtual já acontece em todos os níveis, do estagiário ao diretor. E, segundo análises do mercado, a prática otimiza o custo e tempo gasto no processo de seleção em até 70%.

"Olho no olho ainda é a chave do processo. Não tem como fazer um processo seletivo todo por não presencial. Na nossa experiência de 18 anos, eu já vi casos de empresas fora do país em que as entrevistas foram todas por telefone ou videoconferência, salvo a proposta final. Então é uma tendência que vem acontecendo", diz Rafael Souto, CEO da Produtive.

É, nada substitui o “feeling” e o calor do momento… Mas enquanto as empresas economizam e ganham agilidade no processo de escolha, o candidato tem a vangatem de não ter de se locomover até a sede da empresa para participar de uma seleção – e nisto, elimina-se as chances de atraso, o trânsito e possíveis custos. Por outro lado, as entrevistas em vídeo podem ser um grande risco. Afinal, nem todo mundo tem tanta facilidade frente às câmeras. É preciso se preparar para enfrentar um novo desafio. E, por mais que há quem discorde, a primeira impressão ainda conta muito…

"O vídeo é a fase eliminatória: se eu não for bem, não chego no olho no olho. Se acostumar a usar vídeo como ferramenta de comunicação, é uma qualidade necessária para um profissional contemporâneo", completa Souto.

Antes de falar de outra novidade que a tecnologia está trazendo para o mundo do RH, lembra do “mico” que comentamos? Pode acontecer com qualquer um que não se prepare adequadamente. O consultor nos contou que certa vez uma cliente da empresa iria passar por uma videoentrevista e então se preocupou apenas com a parte de cima da roupa; até aí, tudo bem, afinal, o vídeo não mostra ninguém de corpo inteiro. 
O problema é que na ocasião, uma chaleira esquecido no fogão fez a candidata sair correndo para a cozinha e, toda formal da cintura para cima, mas só de lingerie da cintura para baixo…aí não dá, né?!

Um conceito mais novo nos processos seletivos é o videocurrículo; muita gente tem falado da novidade, mas o uso ainda é bem restrito – principalmente aqui no Brasil. Nos Estados Unidos o currículo em vídeo já tem alguma força. Mas por ser algo muito novo, existe a dúvida se o formato vai mesmo funcionar, afinal a praticidade não é assim tão grande quanto parece.

"Muitos recrutadores gastam 15 segundos na leitura de um currículo; um vídeocurrículo se estende muito mais, então a praticidade não vai ser a mesma", diz André Ribeiro.

Mas também no intuito de agilizar os processos de seleção, existem empresas que elaboram questionários e enviam para que os candidatos os respondam em vídeo. Isso, sim, já acontece bastante também. De olho na oportunidade, a Patrícia criou uma empresa para produzir essas pré-entrevistas. Segundo ela, a solução é sinônimo de tempo! E, mais do que isso… Ela defende que enquanto o CV online ou em papel apresenta os conhecimentos e experiências do candidato, o vídeo mostra a atitude do pretendente àquela vaga.

"Em oito minutos, você tem tudo daquela pessoa. Então não tem aquele negócio do "ah, fluente em inglês", mas quando você chama a pessoa, vê que as aparências enganam. É uma entrevista real de emprego. Venha preparado porque se você errar ou gaguejar, vai ficar gravado no filme. Isso não edita candidato, não é uma fábrica", explica Patrícia Russo


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FONTE: CorpTV

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Redes Sociais: Você, cada vez mais próximo

Autor: Bruno Rodrigues

Para o bem ou para o mal, a Copa do Mundo no Brasil colocou o país em outro patamar de relacionamento, dentro e fora da fronteira: agora não somos mais apenas reativos, queremos – e podemos – nos relacionar melhor com nossos públicos, seja à distância ou presencialmente. Mais que aproveitar uma oportunidade, ir além é um baita desafio.

Fazer contato (e ele surtir efeito) é sempre uma incógnita, e o sucesso de uma empreitada depende inteiramente de você, aquele que se coloca à disposição, todo o tempo, para dar informações, resolver problemas, agradar.

Se queremos estar um passo adiante, como criar relacionamentos maduros, duradouros e eficazes?

As mídias sociais, por exemplo, pedem um contato mais profundo do que aquele com que estávamos acostumados há décadas, e que acontecia, até então, em outros canais de atendimento.

A palavra oral ou escrita, ferramenta de tantos outros meios, aqui se faz matéria-prima da construção de uma relação realmente estratégica, e vai além da solução de problemas pontuais ou de uma mera disponibilização de informações.

Como, então, utilizá-la da melhor maneira, aproveitando todo o seu potencial?

Que fique claro que, nas redes, relacionamento e escrita são dois lados de uma mesma moeda. Enquanto o relacionamento trabalha o emocional e o subjetivo, a palavra trabalha o racional e o lado objetivo do contato. O relacionamento trata e cuida do usuário, a escrita entrega o que é esperado da marca. É impossível desvincular um do outro, pois eles se mesclam o tempo todo, e por isso é importante criar bases sólidas na construção de um bom relacionamento e usar a palavra para concretizá-lo.

Nas mídias sociais, assim como nos outros canais, existem seis momentos no contato com o cliente: recepção, dúvida, reclamação, crise, manutenção e fechamento.

Vamos checar cada um deles e investigar como relacionamento e palavra se comportam nas redes:

Recepção: Nas mídias sociais, o comportamento é bem diferente de um chat ou contato telefônico. Como já dito, aqui o que se deseja é a construção de uma relação, não um atendimento pontual. Nenhuma marca deve perder tempo criando perfil ou fanpage para questões específicas, pois já existem outros meios e canais para resolvê-las. A marca, na rede, deve ser como uma bem preparada recepcionista no stand de uma feira: simpática, prestativa e bem informada. Ela está ali para fazer o visitante se interessar pelo que a marca tem a mostrar. A boa recepção é o momento da identificação, é ali que o relacionamento surge – e é com a palavra que ele começa a se concretizar. Trate-o pelo nome, sempre, e esqueça o ‘senhor’. O objetivo é a aproximação. E como você representa a marca, faça-o perceber que ele está falando com uma pessoa, não uma máquina. Mostre que você é alguém preparado para iniciar um relacionamento. Seja simpático, prestativo e bem informado – como a recepcionista do stand.

Dúvida: Faça com que com a pergunta do cliente seja percebida como a questão mais importante do dia, porque, para ele, ela realmente é. Se você tem a resposta, dê na hora. Se for uma pergunta específica e você não tiver a resposta, solicite uma forma reservada de contato. Contudo, se não tiver a resposta, e ela for importante para todos os que seguem ou frequentam o seu perfil/fanpage, diga quando a terá. E sem medo de mostrar que (ainda) não sabe. Cumpra o prometido: no dia e hora anunciado, esteja lá, e faça com que sua resposta seja vista por todos e especialmente por quem perguntou – as redes nos dão esses recursos para que eles sejam usados. Depois, ‘cerque’ a resposta. Aproveite o meio e converse com o usuário. Pergunte sobre a percepção da marca. Se ele gosta dos produtos. O que poderia ser melhorado. Este é um momento precioso, não o desperdice como se estivesse em canais com menos recursos.

Reclamação: Neste caso, a reclamação do cliente não deve ser percebida como a questão mais importante do dia, mas a do ano. Ligue o alerta vermelho. Um usuário insatisfeito em uma rede social é capaz de iniciar um incêndio de proporções devastadoras, arranhando a imagem de uma marca para sempre. Detenha-o. Converse com ele. Nos bastidores, mobilize quem for preciso, mas na rede continue no controle da situação. Jamais interrompa o contato e, em especial, tente perceber o nível de tolerância e o timing de quem está reclamando, ou seja, qual informação irá fazer com que ele pare, pelo menos momentaneamente, de reclamar – e, portanto, de espalhar sua insatisfação -, e em quanto tempo ele espera que a questão seja resolvida. Lembre-se de que ele está em uma mídia eternamente ‘ligada’ e de que a irritação pede tudo para ontem. E de que todos estão vendo. Controle a situação com muita informação: esta é a melhor arma.

Crise: Neste cenário, tudo saiu do controle e não há nada que satisfaça o cliente. Ele usa a rede social para espalhar a insatisfação. Perceba: é simplesmente impossível apagar um incêndio dessas proporções. Em muitos casos, ele ultrapassará as redes e invadirá blogs, portais, televisão, jornais impressos. E não esconda nada, pois a mentira escorrerá pelos seus dedos, como tudo na Internet. Seja transparente e assuma os erros. Esta é a etapa do aprendizado mais difícil, doída e complicada que a realidade das redes trouxe para as marcas no meio digital. Lide com a verdade. Peça ajuda à assessoria de imprensa e espere que o incêndio diminua, apenas. Parte da sua marca estará para sempre queimando, em algum lugar da web, para sempre. É fato.

Manutenção: Você precisa manter contato com o usuário, pois toda relação pressupõe constância. O novo contato pode ser resultado de uma questão tranquila ou de uma crise sem precedentes. Ops! Como assim? Por que você conversaria mais uma vez com alguém que lhe causou problemas? Sejamos sinceros, porque, em muitos dos casos, ele estava certo em reclamar. E, portanto, não pode ser descartado como parte do seu público.

Diferentemente de outros canais, superficiais por natureza, nas mídias sociais não podemos nos dar ao luxo de descartar ou ignorar o que aconteceu. Com exceção de ações de usuários que são explicitamente nocivas e sem fundamento – a menor parte dos casos, a bem da verdade -, é aconselhável chamar o usuário antes insatisfeito para ‘tomar um café’ passada a tormenta. Manter o contato é fato, não opção.

Fechamento: Hoje é quase regra que ações como lançamentos de produtos ou a realização de eventos tenham perfis e fanpages para se aproximar dos públicos, mas poucos se lembram de que, nas mídias sociais, o apoio dos usuários às marcas acontece espontaneamente, e por isso merece agradecimento. Vamos deixar de lado agências e clientes que mantêm páginas e perfis quando as ações se encerram, dando vida a verdadeiras ‘cidades-fantasma’, mas falemos de quem deseja encerrar com decência e profissionalismo um relacionamento de curto ou médio prazo. Primeiramente, agradeça. Depois, crie posts especiais de despedida. Fale de outros perfis e fanpages que porventura a marca possua nas redes. Dê brindes digitais. Marque uma data especial para a desativação. E, como consequência de tanto trabalho e atenção, receba de lambuja clientes satisfeitos, impressionados e – uau – fiéis.


Em tempo: qualquer forma de contato, na vida ou no trabalho, seja presencial ou à distância, pede envolvimento. Tentar trabalhar nessa área sem paixão é como pedir que todo e qualquer esforço vá por água abaixo. E, nesse caso, não há forma de relacionamento ou palavra que console o usuário.

FONTE: CorpTV

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Como o Marco Civil da Internet afeta o seu negócio?

Autora: Patrícia Pek

Os segmentos de mercado mais atingidos pela Lei 12.965/2014 são provedores de conexão de internet, mídias sociais, comércio eletrônico, bancos, empresas de armazenagem de dados, hospedagem e fornecimento de serviço de cloud computing, toda a administração pública no tocante a contratação de recursos de TIC e é claro, o próprio Judiciário!

Há alguns aspectos que afetam diretamente as empresas destes segmentos, principalmente por conta das novas regras sobre neutralidade, remoção de conteúdo, guarda de provas eletrônicas, uso de dados, enriquecimento de base de dados com garimpagem do Big Data.

No tocante ao que afeta a todos, inclusive as pessoas físicas (usuários de serviços digitais) temos os contratos chamados “Termo de Uso de Serviços”. Eles passam a ter uma nova redação no tocante a hipóteses de remoção de conteúdo, obrigação de garantir o direito de ampla defesa, dever de eleição de Foro Brasileiro pra solução de conflitos e de aplicação de lei brasileira mesmo que o serviço ou o servidor ou a hospedagem dos dados estejam em outro país.

Além disso, como o MCI exige aplicação do Código de Defesa do Consumidor, todos os termos de serviços ofertados para internauta brasileiro precisam estar em português! Isso por si só já afeta muitos serviços e aplicativos digitais como Instagran, SnapChat, outros.

Outro documento afetado diretamente é a Política de Privacidade, que precisa ser revista e atualizada para ficar em conformidade com o Marco Civil, principalmente no que diz respeito aos limites de uso dos dados obtidos de comportamento de navegação e ao direito à exclusão da base de dados após o usuário deixar de ser cliente do serviço.

Esta questão da privacidade também gera consequências diretas para empresas de Mídia, Pesquisa e Estatísticas Online, incluindo as que hoje geram análises de comportamento de consumidor na web e internauta de um modo geral.

Logo, o MCI afeta até mesmo veículos, dependendo de como estão ofertando a publicidade digital dirigida.
Outro aspecto relevante diz respeito à guarda de logs pois gera a necessidade emergencial de revisão da tabela de temporalidade que define a guarda das provas digitais, principalmente os dados de conexão. Isso significa investimento em infraestrutura para armazenagem de dados. E também em softwares de localização de dados e GED. O que vira custo para um já é oportunidade para outro!

Muitas empresas terão que redimensionar sua capacidade de guarda para atender aos requisitos legais de guarda mínima por 6 meses (de ofício) e por até 1 ano a partir de ordem judicial. E se tem que guardar, tem que conseguir achar o que guardou no prazo do Juiz. Muitas Prefeituras precisarão correr para se adequar, ainda mais com o fornecimento de wifi nas cidades da copa que precisa ter o registro de autenticação de usuário (log) disponível para caso seja solicitado pela autoridade! É o MCI afetando os grandes eventos esportivos!

Os próprios Serviços de Provimento de Acesso (conexão) de internet terão que mexer nos contratos de adesão, para deixar mais claro os compromissos com informação sobre a segurança do serviço, a qualidade da conexão, a neutralidade, a privacidade e educação para uso ético da internet.

A campanha educativa é em caráter obrigatório para a Administração Pública em geral, os centros de inclusão digital, telecentros, e os provedores de internet que precisam demonstrar que estão implementando as regras do MCI.

Há também exigência de priorização da contratação de códigos abertos nos editais e pregões da Administração Pública. Isso afeta até o que estiver em andamento.

Com a promoção de inclusão digital, já que pelo MCI todo brasileiro passou a ter o direito de acesso a internet, veremos aí a necessidade dos Entes Públicos Federais, Estaduais e Municipais investirem diretamente verba para garantir conexão para todos! E haja imposto!

Até os Portais de Conteúdo são afetados, pois deverão priorizar a oferta de conteúdos nacionais na web para usuários Brasileiros. Os Juizados Especiais têm que se preparar para assumir causas que infrinjam MarcoCivil (neutralidade à difamação digital).

Já o Ministério Público e as Delegacias têm que se preparar para terem que pedir preservação de provas por ato de autoridade (o que antes ocorria com notificação extrajudicial). No entanto, para receberem a prova precisarão de ordem judicial, que se passar de 60 dias permite a eliminação da mesma (anulação pedido) sem ônus para o provedor de conexão ou de aplicação web.

Para o Comércio Eletrônico o maior impacto está relacionado na questão do uso dos dados e políticas de privacidade. Mas para os Bancos pode haver um crescimento de perfis falsos, fraude eletrônica e também ofensas de consumidores nas mídias sociais, que dependendo do conteúdo pode gerar um grande risco para a imagem do Banco e causar até insegurança no Sistema Financeiro Nacional (ex: um boato sobre a saúde financeira de uma determinada instituição).

Empresas em geral vão precisar orientar seus CEOs para tolerarem mais a exposição na web e as ofensas, já que, a não ser que o conteúdo seja do presidente “peladinho”, todos os demais precisarão de ordem judicial para remoção. O que também pode ter efeitos colaterais no mercado de ações.


Por último, os menos afetados são as páginas de conteúdos e mídias sociais que conseguiram com a lei nova ficar mais impunes. O Marco Civil muda a forma como se entende a responsabilidade civil por conteúdo publicado por terceiro. Vamos ver como será isso na prática!

FONTE: CorpTV

terça-feira, 3 de junho de 2014

Infográfico: Dez motivos para você usar conteúdo visual

Houve um tempo em que conteúdo na internet era essencialmente texto, atribuindo-se menor importância ao aspecto visual. Isso era uma justificativa aceitável quando a conexão à internet era extremamente lenta para a maioria das pessoas.

O cenário mudou e, atualmente, conteúdo visual tem muita relevância. O site Kwiktum, da Florida, nos Estados Unidos, listou no infográfico dez motivos que reforçam a importância de o conteúdo ter apelo visual. Extraímos e traduzimos os tópicos principais:

- 90% das informações transmitidas ao cérebro são visuais.

- O cérebro processa informação visual 60 mil vezes mais rapidamente do que informação em texto.

- 40% das pessoas respondem melhor a informação visual do que em texto.

- 46% das pessoas dizem que o layout de um site é o critério número 1 na avaliação da credibilidade da empresa.

- Posts que contêm infográfico têm 12% mais tráfego do que os que não contêm.

- Posts que incluem vídeo atraem três vezes mais links do que posts só em texto.

- 700 vídeos do YouTube são compartilhados no Twitter a cada minuto.

- Fotos no Facebook geram mais interação do que textos, vídeos e links.

- As pessoas gastam o dobro do tempo em páginas com vídeos.


- Pessoas que assistem a um vídeo estão 85% mais dispostas a comprar o produto.

FONTE: CorpTV

Como controlar a qualidade do software no mundo ágil?


Uma vez que as práticas ágeis de desenvolvimento de software estejam em pleno uso na sua empresa por seus times, é bem provável que você encontre alguns problemas em relação ao processo de desenvolvimento:

- novos releases quase sempre acompanhados de novos bugs;

- dúvidas se o esforço de desenvolvimento está indo para valor adicionado ao produto ou para manutenções corretivas;

- não-conformidades e divergências em relação ao padrão corporativo (mesmo entre analistas de uma mesma equipe);

- diferentes padrões de desenvolvimento e metodologia entre os times;

- falta de sinergia entre as equipes e dificuldades para fazer um rodízio entre os analistas de times diferentes (afinal, cada equipe faz do “seu” jeito).

Uma solução tradicional seria montar um time de controle de qualidade para inspecionar os artefatos e testar as releases, apontar as não-conformidades, bugs e rejeitá-los. Simples, porém um paradoxo conceitual. Afinal, todo o ganho de agilidade nas entregas pode ser colocado em risco se deixarmos para descobrir, lá no finalzinho, que parte do software precisa ser refeita. Facilmente, para cada correção, podemos adicionar algumas semanas no prazo final. Ou, então, aquela correria de entrega final, com custos de horas-extras e a penalização motivacional do time, além de prejudicar a qualidade do produto (“testa aí, rapidinho…”).

É possível fazer diferente, com bons resultados. Podemos contar o caso, ocorrido numa grande organização, onde atuamos na causa-raíz do problema (a falta da cultura de testes e a baixa aderência à metodologia de desenvolvimento pelos desenvolvedores), e não apenas nos sintomas (artefatos com não-conformidades e bugs), focando na importância de se construir software com qualidade desde o início.

Em conjunto com a equipe de qualidade, criamos indicadores para acompanhamento das entregas e do trabalho dos desenvolvedores, tangibilizando os pontos fortes e os pontos de melhoria. Livres do rigor acadêmico, alguns indicadores eram simplesmente valores booleanos que indicavam se uma prática era seguida. Eles foram divididos em quatro grandes temas:

- Processo de Desenvolvimento de Software

- Produto

- Eficiência e Melhoria Contínua

- Cliente/Negócio

Fizemos uma apresentação dos indicadores para todos os desenvolvedores na reunião geral da Gerência de Desenvolvimento de Produtos, mas a receptividade deixou a desejar: alguns desenvolvedores sentiram-se "auditados". Sempre acreditando no trabalho colaborativo, fizemos encontros com cada equipe para esclarecer dúvidas e reforçar o foco na melhoria do processo, e não no controle individual de desempenho.

Também para melhorar a comunicação com os times, criamos um rito ao final de cada sprint, a Retrospectiva Técnica, em que o time de qualidade apresentava para cada célula de desenvolvimento a sua planilha de indicadores, e eram levantados pontos de melhoria e respectivos planos de ação.

Após dois anos de trabalho, tivemos sólidos resultados.

Melhoria da Qualidade do Software Produzido
Redução direta do custo do desenvolvimento. A relação de causa e efeito foi visível: os times mais aderentes à metodologia de desenvolvimento tinham menos defeitos no software produzido. Além disso, identificamos que estava ocorrendo muito trabalho em correções de funcionalidades que já tinham sido dadas como concluídas. E, pior, sem reflexo em nenhuma métrica de acompanhamento, já que o indicador de defeitos, inicialmente, só monitorava sistemas em Produção. Mudamos o conceito do indicador para abranger as manutenções corretivas em todas as funcionalidades concluídas pelos times, mesmo que ainda não estivessem em Produção. Assim, cobrimos este aspecto da qualidade já na fase de desenvolvimento. Descobrir defeitos mais cedo sai mais barato.

Criação de Comunidade de Práticas: Fórum de QA
Conseguimos um compartilhamento contínuo de conhecimento tácito entre os participantes através de encontros periódicos. As reuniões de retrospectiva técnica foram fundamentais, pois permitiram o compartilhamento de experiências e debates, incluindo “lavagem de roupa suja”, com os desenvolvedores apresentando suas insatisfações e críticas com a metodologia. Isto permitiu uma melhoria contínua do processo. Tanto que elas evoluíram para uma comunidade de práticas, chamada de Fórum de QA, formada por representantes de todas as equipes de desenvolvimento, onde também tivemos troca de experiências, discussões sobre dificuldades, sugestões e dúvidas técnicas que ocorriam no dia-a-dia dos times.

Ampliação do Uso dos Cenários de Testes
Na metodologia de desenvolvimento da empresa, um documento muito relevante era o Cenários de Testes, escrito pelos próprios desenvolvedores, no formato “Given-When-Then”, de especificação comportamental (BDD). Com o passar do tempo, vários outros pontos de utilização dos documentos dos cenários de testes, não imaginados inicialmente, foram identificados:

- na validação do PO técnico;

- na validação do cliente;

- na review;

- na ambientação de novos colaboradores;

- no apoio à equipe que cuidava da operação do software em Produção;

- na definição dos cenários para testes de performance.

O fato de os documentos serem criados na plataforma Google Docs, disponível via internet para todos os usuários da empresa, e não só os da Tecnologia, viabilizou e liberou todo o potencial de uso dos artefatos, que se tornaram a principal forma de compartilhamento e reuso de conhecimento explícito na metodologia.

Automatização dos Testes
À medida que a cultura de desenvolvimento orientado a testes (a partir dos cenários de testes) foi absorvida pelos analistas, começamos a buscar soluções para automatização. Ao final do trabalho, todos os times já executavam testes automatizados: tanto os unitários, como também os testes de interface. Testes de regressão que levavam algumas horas para serem feitos manualmente, passaram ser executados em cerca de 20 minutos. Com os deploys constantes de seus produtos, isto representou uma redução significativa de custos para a empresa.

Simplificação da Planilha de Acompanhamento dos IndicadoresAo longo do tempo, o acompanhamento dos indicadores foi simplificado, e reduzimos os indicadores para apenas quatro: um para cada tema. O objetivo foi focar no essencial e tornar a metodologia de acompanhamento mais leve.

Pesquisa de Satisfação com a Metodologia de Desenvolvimento
Tivemos 73,9% de avaliações positivas, respondidas pelos desenvolvedores e Scrum Masters.

Apoio e Patrocínio são Fundamentais

Mudar cultura é complexo. A alta gerência precisou atuar em alguns momentos como mediadora entre as equipes de desenvolvimento e a Equipe de QA, mantendo saudável a relação entre os analistas envolvidos. Sem este apoio, a iniciativa teria fracassado, sem dúvidas. Nossa experiência mostrou que é possível fazer software rápido e bem-feito. Trabalhar na causa-raíz do problema, na cultura de desenvolvimento, é uma jornada árdua, que exige paciência e evangelização, mas compensa com resultados concretos, duradouros e, sim, mensuráveis.

FONTE: CorpTV

A importância do planejamento no e-mail marketing

Autor: Andre Metzen

O setor de marketing em muitas empresas é reconhecido por sua natureza dinâmica e acelerada. A cada dia que passa, novas demandas de negócios surgem, exigindo ações e campanhas em tempo recorde e tornando a área um verdadeiro caos. Apesar disso, é possível que esses profissionais desenvolvam um planejamento cuidadoso para que as iniciativas da área possam ser executadas com mais calma, contribuindo para melhores resultados para a empresa.

Isso também vale para o e-mail marketing: quando a empresa monta um bom planejamento para o ano, as chances de sucesso das campanhas são muito maiores. Descubra a importância de desenvolver um bom planejamento para as campanhas de e-mail marketing de sua empresa:

Escolha e mantenha o foco
O planejamento permite que os profissionais de marketing reflitam sobre quais objetivos devem ser alcançados com a campanha de e-mail marketing. As metas podem estar relacionadas com as vendas, aumento de tráfego no website, reforço da marca, entre outras.

Quando a empresa define essas questões logo no início do ano, todos os envios realizados poderão servir a esses objetivos mais abrangentemente, contribuindo para as questões estratégicas do negócio.

Redução de tarefas “ para ontem”
A simples iniciativa de centralizar “no papel” as datas do ano que serão trabalhadas, sinalizando aquelas que estão mais relacionadas ao negócio da empresa (e possivelmente terão impacto sobre as campanhas de e-mail marketing) já pode ser uma grande economia de tempo e esforço.

Sabendo o que está por vir, você e a equipe de marketing terão mais tempo para pensar e desenvolver os envios, contornando os problemas antes que eles ocorram e reduzindo a tensão de trabalhar somente reagindo a demandas urgentes.

Maior engajamento pelo público-alvo
O planejamento de uma campanha de e-mail marketing também fazem com que os resultados alcançados sejam muito melhores quando o assunto é engajamento com o público-alvo.

Isso porque, antes de iniciar os disparos, você terá uma noção clara de qual segmento do público quer atingir e que comportamento espera dessas pessoas, desenvolvendo título, imagens, textos e CTAs mais assertivos, tendo em mente os objetivos traçados inicialmente.

Quando a empresa cumpre o planejamento em suas campanhas, os clientes se sentem mais familiarizados com as peças, aumentando as chances que eles interajam com a marca.

Vantagem competitiva
Em todas as empresas é possível encontrar datas especiais em que é preciso se relacionar com seus consumidores de forma mais intensa. Ao planejar as campanhas de e-mail marketing, sua empresa poderá desenvolver ações muito mais elaboradas e interessantes nessas ocasiões. Isso fará toda a diferença quando o cliente receber o e-mail da sua campanha planejada e executada com cuidado e compará-lo aos outros 
envios que mais parecem o cumprimento de uma obrigação.

Correção de rota
Até mesmo o planejamento mais cuidadoso de uma campanha de e-mail marketing não é garantia de que ela terá bons resultados. Por isso, é fundamental acompanhar o comportamento dos consumidores durante as ações. Quando sua empresa planeja as campanhas, é mais fácil analisar os resultados de cada um dos envios e ver como eles estão contribuindo para os objetivos estratégicos traçados no início.

Ao avaliar as taxas de abertura, leitura, cliques e interação, por exemplo, é possível observar o comportamento dos consumidores em relação às ações planejadas pela empresa e implementar mudanças a tempo para alcançar melhores resultados. Para facilitar o trabalho, as melhores ferramentas de e-mail marketing do mercado disponibilizam recursos avançados de teste A/B, que são trabalhadas como comparativo de resultados conforme o envio de amostras para grupos distintos.


Qualquer atividade humana pode ter um melhor desempenho quando é possível planejar os caminhos a serem seguidos. No caso do email marketing, uma estratégia que lida com mudanças de cenários constantes, isso não poderia ser diferente.

FONTE: CorpTV

Você sabe o que está fazendo na internet?

Autor: Romeo Busarello

Quando abordamos o assunto internet, as empresas se encontram em diferentes estágios. O estratégico: quando a empresa assume definitivamente o assunto com uma vantagem competitiva de longo prazo. O pontual: quando a empresa opta por ações esporádicas e pontuais sem muita convicção do que está fazendo. O informal: quando a empresa possui na sua rotina ações recorrentes de ações digitais, no entanto, não as desenvolve de forma estratégica. Faz porque tem que fazer. O inexistente: na qual a empresa não tem absolutamente nada desenvolvido.

O Brasil é um sucesso em termos de uso de internet sob o ponto de vista do usuário, no entanto, as empresas relutaram muito em acreditar que a internet assumiria uma importância estratégica nos seus negócios. O grande salto se deu nos últimos três anos, com o advento das redes sociais, que deram um grande empurrão para os negócios digitais decolarem - podemos incluir aqui também o exponencial crescimento do mobile. No Brasil, conta-se nos dedos as empresas que aportaram a internet como um grande diferencial estratégico de negócios. A Tecnisa é uma das pioneiras. Iniciou sua estratégia em 2000, quando o Brasil tinha aproximadamente 4 milhões de usuários com 100% das conexões feitas através de linha discada.

Na época, era uma grande heresia vender imóveis pela internet, um produto de alto desembolso financeiro e, sobretudo de toque. Em 2001, a empresa já possuía um gerente de negócios on-line que desenvolvia trabalhos inovadores para a época. Nestes 12 anos intensos de trabalho, a empresa obteve destaque nacional e internacional com inúmeros prêmios e reconhecimentos. Foi a primeira empresa a ter uma equipe de corretores on-line; a promover atendimento on-line; a usar estratégias de links patrocinados; obteve o reconhecimento do Google como a melhor empresa do segmento de Real Estate do mundo no uso desta estratégia; foi também a primeira empresa a possuir um blog corporativo sem censura e moderação em 2006, o que deu um grande impulso para empresa entrar com força no mundo das redes sociais; se destacou por ser a primeira empresa do mundo a vender apartamento pelo Twitter e ter um gerente de redes sociais em 2008; foi a primeira empresa a possuir aplicativo de Iphone em 2009; a desenvolver redes de open innovation e crowdsourcing em 2010 e mais recentemente a ter aplicativos para smartTVs. Tudo isto redundou em uma participação expressiva da internet no volume de vendas: 40% aproximadamente são originadas pelos meios digitais.


A internet também se tornou uma grande plataforma de inovação, inserindo a empresa entre o seleto grupo de empresas mais inovadoras do Brasil, ficou em 10o lugar em 2011 segundo revista Época Negócios e Consultoria AT Kearney. Os resultados e o reconhecimento foram obtidos pelo fato de a empresa possuir uma estratégia de convicção para o uso dos meios digitais. O que é ainda muito usual nas empresas é a adoção de estratégias de meios digitais por convenção: "Se todas as empresas fazem também devemos fazer", "se a concorrência faz então devemos fazer". Não há alternativa: tudo o que pode ser escrito, ouvido, falado e visto vai virar bit, portanto pense muito bem sobre o futuro, pois é lá que sua empresa viverá (ou não) a maior parte de sua existência.

FONTE: CorpTV