quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Como Apple e Microsoft estão transformando seu computador em um smartphone


A gloriosa era do estrelato do PC acabou. Antes considerados como a “rainha” do baile da tecnologia, os desktops e notebooks agora dividem os holofotes com os smartphones e tablets, e a adoção dos dispositivos móveis pelos consumidores provocou mudanças profundas no cenário da computação.

Os PCs não estão morrendo, mas estão mudando de forma para se tornar mais similares aos “novos brinquedos” desejados pelos consumidores. E há bom motivo para isso. “Os consumidores são basicamente atraídos pela simplicidade e familiaridade”, diz Carolina Milanesi, vice-presidente de pesquisas em tecnologia para o consumidor no Gartner.

Em uma palavra, as pessoas anseiam consistência. E à medida em que a indústria luta para satisfazer esta demanda, os design para os dispositivos móveis está “contaminando” o desktop, embora os “três grandes” sistemas operacionais para computadores pessoais estejam abordando a convergência de formas radicalmente diferentes.

“A filosofia da Microsoft é ‘OK, queremos ser consistentes em todos os nossos sistemas operacionais’ e a forma como decidiram atingir esse objetivo foi criar um sistema só para tudo”, diz Ben Bajarin, diretor de tecnologia de consumo da Creative Strategies. “Já a Apple disse: ‘Bem, vamos fazer dois sistemas, mas ter gestos e alguns aspectos da interface em comum, para que a experiência geral seja consistente”.

E nem chegamos ao que está acontecendo no mundo Linux, com o audacioso Ubuntu Touch da Canonical. A seguir examinaremos como elementos do mundo móvel estão se infiltrando no Windows, OS e até mesmo no Linux.

Windows 8
Determinada a acelerar suas ambições no mercado móvel, a Microsoft deu ao Windows 8 apps mais adequados para uso em tablets, controles por gestos e uma nova Tela Iniciar com “blocos dinâmicos” (Live Tiles) como no Windows Phone. Mas o desktop tradicional ainda está disponível. É o melhor dos dois mundos, certo? Não exatamente.

Projetar um único sistema operacional capaz de rodar em múltiplos formatos de hardware levou a alguns problemas de usabilidade gritantes. Em vez de parecer um sistema operacional unificado, o Windows 8 está mais para um Frankenstein, com o desktop e a interface moderna cruamente costurados um ao outro em vez de trabalhando de forma coesa.

“Quando a Microsoft começou a falar sobre o Windows 8, havia muito otimismo ao redor dele, já que somos uma geração que prioriza a mobilidade, a computação móvel é importante e a Microsoft estava tentando uma unificação”, diz Bajarin. “O problema é que a empresa fracassou na implementação”.

Embora os fãs do desktop consigam “se virar” com a interface moderna, seus botões grandes e espaços vazios claramente foram projetados para toques e gestos em vez de mouse e teclado. Todo o espaço vazio na tela exige rolagem extra com o mouse, e a ausência de informações diretamente visíveis exige muitos cliques extras para acessar menus. E menus ocultos e barras de atalhos podem funcionar bem em tablets, mas não parecem tão naturais em desktops.

O problema não é limitado apenas aos PCs. Tentar usar o desktop do Windows num tablet é um exercício em frustração, por causa da fontes pequenas e botões menores ainda em software “clássico” (ou seja, os milhares de programas escritos para quaisquer versões anteriores do Windows). “Parte do problema em usar um aparelho com tela sensível ao toque é que, no instante em que você deixa o ambiene moderno, mal consegue usar o toque”, diz Bajarin.
Alguns ajustes e utilitários cruciais só funcionam no desktop, enquanto outros apenas na interface moderna. Por causa disso o Windows 8 tem o péssimo hábito de arrancar o usuário de uma interface e jogá-lo na outra quando menos se espera. Uma experiência desconcertante, para dizer o mínimo.

Por outro lado, depois que você supera a substancial curva de aprendizado a experiência consistente no Windows 8 lhe permite usar qualquer hardware com o sistema operacional, independente do formato, sem um período de adaptação.

A longo prazo, especialmente após o lançamento do Windows 8.1, os benefícios da abordagem da Microsoft podem superar as atuais dificuldades. Mas a curto prazo, a Microsoft pode estar forçando os consumidores acostumados ao desktop a dar um passo maior do que suas pernas.

Mac OS X
O lado inverso da moeda da convergência é a Apple. Dada a força da empresa no mercado de dispositivos móveis, você poderia acreditar que a empresa estaria ansiosa para fundir o iOS e o OS X, mas até o momento ela adotou uma abordagem muito mais cautelosa.

O extenso alcance do iPad e iPhone está certamente afetando os Macs, mas de uma forma muito mais sutil. O OS X Lion introduziu elementos do iOS como o LaunchPad, a Mac App Store e apps em tela cheia ou rodando dentro de uma sandbox. O OS X Mountain Lion adicionou uma gama maior de gestos multitoque, uma central de notificações, o iCloud, um app de mensagens e alguns apps nativos que apareceram primeiro nos dispositivos móveis. E o OS X Mavericks, que será lançado ainda neste ano, adiciona ao “pacote” o Maps e o iBooks.

São passos pequenos, em vez de um súbito e traumático mergulho rumo a algo novo e desconhecido como no Windows 8. E a cada passo no caminho a Apple tentou integrar os recursos do iOS ao contexto do desktop do OS X, em vez de simplesmente forçar uma peça redonda a se encaixar em um buraco quadrado. A Central de Notificações no OS X não é uma cópia exata da versão no iOS, por exemplo, embora no geral se comporte da mesma forma.
O lado negativo desta abordagem, claro, é que a Apple não tem exatamente os mesmos apps e interface em toda sua linha de hardware, ao contrário do Windows 8. Mas os especialistas concordam que isso é algo bom.

“O Windows 8 se parece com dois sistemas operacionais drasticamente diferentes, e dois paradigmas de interface drasticamente diferentes, lutando pra fazer a mesma coisa”, diz Bajarin. “A Apple deixa um PC ser um PC, e um dispositivo móvel ser um dispositivo móvel. Semelhanças e consistências existem, mas não estão quebrando o paradigma”.

“Gostei de ver que a Apple foi mais gentil ao introduzir elementos da mobilidade”, diz Wes Miller, um vice-presidente de pesquisa da Directions on Microsoft. “Não vou dizer que nunca haverá um Mac com uma tela sensível ao toque. Mas se ele aparecer, acredito que a Apple irá se certificar antes de que a App Store esteja pronta”.
Ambos os especialistas admiram a forma como a Apple integrou elementos multitoque nos Macs usando um touchpad, em vez de telas sensíveis ao toque. Os touchpads permitem o uso de gestos de uma forma que parece muito mais natural do que levantar as mãos do teclado ou mouse e esticar o braço para “cutucar” o monitor, minimizando o impacto físico do toque em seu fluxo de trabalho. Tecnicamente o Windows 8 oferece a mesma coisa, mas a maioria dos touchpads em notebooks é horrível.

Não espere que a convergência entre Macs, iPhones e iPads termine com o OS X Mavericks. Como aponta Miller, o site do iCloud foi recentemente atualizado com um visual “muito similar ao do iOS 7. Isto me faz pensar que poderemos esperar, em 2014, um OS X com um visual na mesma linha”.

Ubuntu
Podem abaixar as pedras! Eu sei que o Linux é um ecossistema complexo e variado resultante da interação de um número quase infinito de distribuições (ou “distros”) e interfaces. Mas neste artigo tenho que focar em apenas uma “versão”, e é o Ubuntu, que chamou a atenção com a (fracassada) campanha de crowdfunding do Ubuntu Edge.

De certa forma, o Ubuntu Touch e o smartphone Ubuntu Edge são ainda mais avançados que os ecossistemas da Microsoft e da Apple. O Ubuntu Touch funciona de forma muito similar a outros sistemas operacionais, como o Android, quando você usa um aparelho como um smartphone, com apps, controle por gestos e tudo o mais. Mas quando você conecta um aparelho com o sistema a um monitor, teclado e mouse externos, o aparelho passa automaticamente a rodar um ambiente desktop completo, como um PC com o Ubuntu instalado, com direito a “sudo apt-get install” e tudo mais.

Contatos, fotos, vídeos e outros arquivos podem ser acessados de qualquer lado do sistema. É insanamente ambicioso, e uma prévia do futuro onde um único aparelho poderá lidar com todas as nossas necessidades computacionais. Mas há dois problemas.

Em primeiro lugar, até o momento nenhum fabricante de hardware declarou abertamente que pretende usar o Ubuntu Touch em seus aparelhos. E o motivo provavelmente está ligado ao segundo problema: ainda não estamos vivendo em um mundo onde possamos usar apenas um dispositivo.

“O Ubuntu Edge tem um paradigma de interface muito centrado no futuro”, diz Bajarin. “Não acredito que seja algo que veremos “estourar” logo… acredito que um dia, quando tivermos tanto poder de processamento em nossos smartphones e tablets que não haverá motivo para que eles não possam controlar todas estas outras telas e se tornar todos estes outros PCs. E acredito que o que a Canonical está fazendo com seu software de modo “duplo” é bastante interessante.”

“É um conceito muito intrigante, e podemos argumentar que ao longo dos próximos 5 ou 10 anos, todas a tecnologia necessária estará disponível para oferecer uma experiência tão boa quanto a que você tem hoje em um notebook ou desktop”.

Mas o hoje e o amanhã são diferentes, e não é surpresa que a campanha para o financiamento do Ubuntu Edge não tenha tido sucesso.

Para o infinito e além!
Quer você queira ou não, estamos à vésperas de algo diferente, à medida em que a indústria da computação luta com a gigantesca mudança que está arrastando o PC monolítico para um fururo onde múltiplas telas e experiências consistentes e coesas entre múltiplos dispositivos são a norma. E essa mudança está vindo rápido!

“Se você voltar cinco anos no tempo, para 2008, o iPhone ainda era um recém nascido e as pessoas não tinham certeza de que ele teria sucesso”, diz Miller. O primeiro iPad ainda levaria dois anos para chegar. “A tecnologia está mudando de forma tão incrivelmente rápida que os formatos e interfaces que estaremos usando em cinco anos são algo que nem conseguimos imaginar hoje. Vamos olhar pra trás e rir do que estávamos usando em 2013”.

Os tempos estão mudando, e embora a abordagem cautelosa da Microsoft na fusão de elementos móveis com um sistema operacional desktop possa ser a mais confortável para os consumidores a curto prazo, não se surpreenda em ver Macs e PCs chegando a pontos similares daqui a alguns anos. As estratégias são diferentes, mas o objetivo ainda é o mesmo: consistência.


Quem sabe? Talvez a Microsoft e a Apple acabem no mesmo lugar onde o Ubuntu está tentando chegar.

FONTE: CorpTV

72% das pessoas assistem a vídeos em dispositivos móveis

São Paulo - A Ericsson divulgou os resultados da mais recente pesquisa do Ericsson ConsumerLab, um relatório anual sobre as tendências na área de televisão. O estudo apontou que mais de metade dos entrevistados na pesquisa considera seus computadores e a conexão à Internet parte fundamental dos seus hábitos de consumo de TV e vídeos.

Com o crescimento nas vendas de smartphones no país, mais que dobrou o interesse em assistir a vídeos na internet, pagar contas, postar mensagens nas redes sociais e utilizar serviços de geolocalização pelo aparelho celular.

A pesquisa mostra ainda que 72% dos entrevistados têm o hábito de utilizar seus dispositivos móveis para assistir a vídeos pelo menos uma vez por semana e pelo menos 42% o fazem fora de casa. 75% das pessoas vêem televisão e usam os dispositivos móveis ao mesmo tempo. Outra tendência, classificada pelos pesquisadores da Ericsson como "place-shifted viewing", é o hábito de assistir a um mesmo conteúdo em diferentes lugares e horários. 41% dos entrevistados com idade entre 65 e 69 anos fizeram streaming de conteúdo on-demand ou o consumiram em mais de um device mais de uma vez por semana.

O crescimento do consumo de vídeos sob demanda é bastante significativo na faixa etária dos 55 a 59 anos, com aumento de 18% no consumo mais de uma vez por semana desde 2011. No entanto, a TV linear ainda desempenha um papel importante na vida dos entrevistados. 36% afirmam que assistir a eventos esportivos ao vivo é uma parte bastante importante de seus hábitos relativos à televisão.


A pesquisa foi conduzida no Brasil, Canadá, Chile, China, França, Alemanha, Itália, México, Coréia do Sul, Espanha, Suécia, Taiwan, Reino Unido e Estados Unidos. Foram feitas 30 entrevistas em casa nas principais cidades e 15 mil entrevistas online.

FONTE: CorpTV

Redes Sociais: Quantidade vs Qualidade

Uma disputa de longa data e sempre muito polêmica. Quanto mais se tem, melhor é! Será? Uma velha discussão que já foi discutida em outras várias circunstâncias hoje volta com o uso das mídias sociais por diversas empresas. A grande verdade é que as grandes corporações são ligadas a números, mas nem sempre prestam atenção no que estão investindo. Uma plataforma onde a quantidade e qualidade vem trazendo dor de cabeça para os usuários é o Twitter.

O microblog é a ferramenta onde fica mais fácil fazer uma análise sobre a real necessidade de ter muitos seguidores contra a verdade de que o que influência é o engajamento dos seguidores que se tem. Há muitos perfis no Twitter que passam dos milhares de seguidores e, aparentemente, não tem nada de especial. Existem diversas formas de se conseguir muitos seguidores, apesar de que muitas delas atraiam apenas “seguidores” e não pessoas que querem ouvir o que você tem para dizer, são como robôs. Será que estes personagens com milhares de seguidores têm a mesma influência do que aqueles que produzem conteúdo de verdade? Com certeza há aqueles que se beneficiam por ter milhões de seguidores, isso torna eles, aos olhos de muitos (principalmente mídias de massa), pessoas influentes e acabam sendo absorvido como tais pelos grandes meios de comunicação. Um recente exemplo foi um perfil no Twitter que com muitos seguidores conseguiu chegar ao Big Brother Brasil.

Empresas procuram investir naquele que tem um número maior ao seu lado, seja ele com maior número de seguidores, visitas, ou cliques. O que se deve procurar quando se vai investir em alguém com nome e questionar a sua influência dentro de seu público que você pretende atingir e não na quantidade total de pessoas que ele pode alcançar. Por exemplo, para uma empresa que tem o seu público alvo mulheres de mais de 50 anos que são donas de casa, será que você vai investir em um blog que fala sobre donas de casa que tem 1.000 visitas diárias ou um blog de humor com 5.000 visitas/dia? Obviamente vai depender do que você anuncia, pois mesmo dividindo o seu público, o segundo blog irá atingir mais gente, a diferença está na influência que o primeiro tem sobre esse público alvo.

FONTE: CorpTV

Sobre as exaptações tecnológicas

Na biologia, existe um termo, “exaptação”, que se refere a uma característica que se desenvolveu em um animal para oferecer uma vantagem em particular e terminou sendo bastante útil para outras coisas para as quais não foi pensada originalmente. Um exemplo claro são as penas, que apareceram primeiro no sinosauropteryx, um dinossauro sem asas, para ajudar a regular sua temperatura e que depois foram utilizadas para voar.

Na tecnologia, as exaptações são muito mais frequentes. Há uma grande quantidade de invenções e ferramentas que foram pensadas com um objetivo e terminaram sendo tremendamente úteis para outras coisas para as quais são tinham sido pensadas em princípio e não tinham nada a ver com seu fim original. Como a Internet, que era um mecanismo de comunicação resistente para testes nucleares e terminou sendo útil para comprar livros online ou para bater papo no Facebook.

Os smartphones também são uma exaptação, porque são o melhor canal que se conhece hoje para por detonadores imediatos no caminho de pessoas motivadas, convertendo-se assim em uma tremenda ferramenta para impactar o comportamento das pessoas.

Para me explicar melhor, falo primeiro sobre BJ Fogg, doutor em Psicologia pela Universidade de Stanford, fundador e diretor do Standford Persuasive Technology Lab. Esse pesquisador dedica-se a estudar o que causa o comportamento do ponto de vista tecnológico, ou seja, o que faz com que nos comportemos e façamos determinadas coisas. Em termos cotidianos, o que faz com que eu faça uma doação, que entre num aplicativo, que o abandone etc.

O modelo de BJ Fogg diz que tudo começa com uma motivação: para fazer uma tarefa, preciso estar motivado. Esse é o primeiro eixo do comportamento. Um segundo eixo é a habilidade para fazer uma tarefa, isto é, se essa tarefa me parece fácil ou difícil de ser feita. Por isso, se eu precisar fazer uma tarefa e se eu não estiver motivado ou se ela parecer difícil, não vou fazê-la. É como doar US$ 10 mil para medir o diâmetro de Netuno. Mas se estou em um supermercado e me pedirem um real para alimentar crianças, é bem mais provável que eu o faça porque é fácil e o fim me interessa.

No entanto, existe ainda um elemento no modelo de BJ Fogg que é muito importante: o detonador que dispara a ação. No exemplo do supermercado, o detonador é a moça do caixa que me perguntou se eu queria fazer a doação.

O modelo completo, então, seria que eu posso fazer coisas porque estou fazendo motivado, tenho a habilidade para fazê-las e houve algum detonador que me levou a fazê-las. A equação resultante é: comportamento = motivação x habilidade x detonador, o B=MAT, por suas siglas em inglês.

Com isso em mente, é lógico pensar que podemos lograr ações ou comportamentos se aumentarmos a motivação das pessoas, tornando as coisas mais fáceis ou colocando mais detonadores. Fogg diz, no entanto, que motivar as pessoas através da tecnologia é muito mais difícil que facilitar as tarefas ou entregar os detonadores adequados.

Como facilitar as tarefas? Simplificando-as em relação a tempo, dinheiro, esforço físico, esforço mental, aceitação social e rotina, embora isso dependa do recurso mais escasso de cada pessoa para que a tarefa lhe pareça mais simples. Por exemplo, para um jovem com tempo livre, será mais simples baixar em seu smartphone um aplicativo gratuito que lhe interesse – embora precise configurá-lo -, enquanto para um executivo é mais interessante pagar por um aplicativo que o ajude a fazer suas atividades com mais rapidez.

Por isso o grande sucesso do iTunes, que simplificou extraordinariamente a compra de músicas ao colocá-las a US$ 1 e organizadas em um só lugar para um público que já estava motivado a adquirir música, mas não o fazia porque era algo ainda muito caro e disperso.

Quanto aos detonadores, é preciso localizar os adequados nos lugares corretos. O Facebook é um exemplo de quem domina essa arte. A quem não chegou um aviso de um amigo que tenha lhe marcado em uma foto? O que você faz nesse momento é entrar para olhar a foto e aproveita para dar uma olhada nas suas solicitações de amizades, seu mural, alguma publicação de um amigo e, por fim, termina passando 45 minutos na rede social.

Para que os detonadores tenham sucesso, eles devem exigir uma pequena ação, fácil de fazer. Depois que se faz uma cadeia de detonadores imediatos e com pequenas ações fáceis, vamos avançando até comportamentos mais complexos. Um detonador imediato é o que permite que eu possa realizar a ação nesse momento, como em nosso exemplo da moça do caixa que falou na doação naquele momento para que eu pudesse dá-la.

Para BJ Fogg, o caminho do sucesso é colocar detonadores imediatos no caminho de gente motivada. Isso é o que os smartphones nos permitem fazer, já que hoje são um dos canais mais efetivos para colocar detonadores imediatos no caminho das pessoas motivadas por três motivos: porque os carregamos sempre, porque desenvolvemos relações emocionais com eles (as pessoas se apegam a seus celulares) e porque servem para muitas coisas, como um canivete suíço.

E por isso são uma exaptação: não servem apenas para fazer uma ligação, embora tenham sido criados originalmente para isso, podem nos ajudar inclusive a adquirir bons comportamentos e criar hábitos.


Como? Com os aplicativos. Se eu quiser correr uma maratona no fim do ano, baixo um aplicativo que me ajude a treinar. Começo aos poucos, saindo para correr vinte minutos no primeiro dia e marcando o quanto corri. Meu smartphone pode me ajudar a manter o registro de como vou avançando, colocar alarmes para controlar o tempo, compartilhar meus avanços com meus amigos ou enviar uma mensagem se ultrapasso uma marca pessoal. Aos poucos, vou criando o hábito de correr, e terei mudado meu comportamento de alguém sedentário para o de uma pessoa que pratica esporte. Criando um bom hábito, terei mudado também minha vida – com a ajuda, claro, de uma pequena exaptação.

FONTE: CorpTV

Na nuvem não há espaço para experiências ou "jeitinhos"

O modelo de infraestrutura híbrido aplicado na computação em nuvem (cloud computing) reflete bem as melhores práticas em andamento nos data centers de nova geração. O que diferencia esses ambientes é o fato de que na nuvem não há espaço para experiências ou "jeitinhos". A opinião é do vice-presidente de pesquisas do Gartner, Chris Wolf.

A seguir, o especialista elenca os quatro itens que precisam ser avaliados na hora da TI decidir levar parte de sua infraestrutura ou soluções para o modelo de cloud computing:

1. Integração de aplicativos
Diferente do que se pensa, esse quesito é de longe um dos mais fundamentais em qualquer migração para a nuvem, mas não tem recebido a devida atenção por parte dos provedores de serviços, segundo o vice-presidente da Enstratius, Bernard Golden.

O vice-presidente e Global Commercial CIO da Oracle, Tom Fisher, afirma que erra quem entende por integração rotinas de transmissão de dados entre aplicativos uma ou duas vezes ao dia, como era comum com os mainfraimes.

A capacidade de gerenciar e de configurar identidades de usuários para um conjunto extenso de aplicativos a partir de um único lugar é decisiva não ter problemas com cloud.

2. Segurança
Na tarefa de construir uma nuvem funcional é absolutamente crítico poder conectar de maneira segura duas redes diferentes, sem que isso signifique uma fusão entre os ambientes, sugere Golden, da Enstratius.

No cumprimento dessa tarefa entram em cena camadas de segurança, entre as quais destacam-se autenticação com base em múltiplos fatores, gerenciadores de identidade e de acesso e, em alguns casos, prestadores de serviço externos incumbidos da tarefa de providenciar controle administrativo de alto padrão.

De acordo com Chris Wolf, essa demanda irá originar um segmento tecnológico inédito até então: equivale a criar uma entidade com autoridade para agir como repositório central de segurança de informações e de gerenciamento de aplicativos, de dados e de plataformas estabelecidas na estratosfera virtual. Ele adiciona que a única maneira de viabilizar isso no momento é com base em partes de diferentes aplicativos. Ainda está por surgir uma tecnologia com o potencial de cobrir todas as plataformas de maneira a oferecer controle efetivo, mesmo no caso da cloud privada, sublinha Wolf.

3. I/O virtual
De acordo com o gerente da implementação e arquitetura de TI na empresa DigitalGlobe, Bill Welty, fornecer dados para uma dezena de máquinas virtuais a partir de um par de centros de informações de rede será um fator impeditivo no escalonamento das máquinas virtuais para a demanda na nuvem.

“Durante a fase de desenvolvimento e de testes, oito a dez cabos ethernet gigabit por terminal, constituem uma tarefa de identificação das mais complicadas”, afirma Welty. A migração para o ambiente virtual constitui predominantemente uma mudança conceitual. Não se podem tocar os cabos, mesmo assim, haverá um tráfego intenso de dados em canais de comunicação bastante robustos, em que reconfigurar as conexões SAN ou as redes locais irá dispensar o esforço físico de conectar diferentes cabos.

Concentrar tamanho fluxo de dados em um único dispositivo leva a economia de espaço, de energia e de estrutura física, aumenta a performance e culmina na economia em equipamento de rede.

4. Armazenamento
Conforme mencionado anteriormente, o poder de armazenamento permanece o tendão de Aquiles na questão de virtualização e migração para o ambiente das nuvens; é também o recurso mais dispendioso de toda a operação.


Golden resume a questão ao afirmar que o custo com armazenamento irá representar a maior fatia na planilha de gastos com a virtualização. Converter 90% dos servidores em imagens não resolve a questão, pois mesmo assim terão de ser hospedados em algum lugar.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Vídeo treinamentos - Como funciona a colaboração off-line?

Nas colaborações off-line, as interações são feitas sem hora marcada e não necessariamente em tempo real. Nela, são utilizados recursos de compartilhamento de informações em um período determinado de tempo (como durante a execução de um projeto, por exemplo).

Como um repositório de conteúdo, aquele local armazena os documentos necessários e pertinentes que são compartilhados pelos envolvidos e, a qualquer momento, todos podem realizar consultas, fazer comentários e editar os arquivos sem complicação.

Diferente do que o nome sugere, “off-line” não quer dizer que a pessoa pode acessar os dados contidos no local quando estiver desconectada. O termo, na verdade, se refere ao fato dos indivíduos poderem visualizar e trabalhar os dados em horários e situações diferentes, sem que haja a necessidade de interagirem como acontece nas audiconferências ou webconferências, por exemplo, que exigem conversas e até mesmo edições em tempo real.

A fim de garantir a segurança dos projetos, as ferramentas de UC que contam com recursos de colaboração off-line costumam oferecer sistemas de rastreamento e controle – que dão aos administradores a possibilidade de monitoramento online a partir de qualquer dispositivo conectado à Internet.

Utilizando plataformas base, esses portais de colaboração são criados seguindo as necessidades de cada cliente com a intenção de atender a todas as suas necessidades, desenvolvendo aplicativos específicos com funcionalidades capazes de otimizar o trabalho, criar repositórios de vídeos, redes sociais corporativas ou até mesmo canais de EAD.


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FONTE: CorpTV

Dica: conheça quatro apps para manter sua caixa de entrada sob controle

Dependendo de sua profissão, gerenciar a caixa de entrada do seu e-mail pode ser praticamente um emprego em tempo integral, o que é um problema já que você precisa de tempo para trabalhar. Como uma horda de zumbis, as mensagens chegam em grande quantidade, o dia todo, todo dia, sem cessar. E se você não for diligente ao respondê-las, organizá-las e exclui-las, pode acabar sendo devorado.

Mas você não precisa jogar a toalha. Há novas ferramentas e serviços que podem ajudá-lo a tomar as rédeas da situação, tornando mais fácil se livrar do lixo, destacar o que é importante e organizar o restante. E tudo isso sem o incômodo de criar e manter manualmente um complexo sistema de filtros e pastas.

Mas será que elas são realmente necessárias? Nesses dias de caixas de entrada completamente indexadas e buscas rápidas e fáceis, pode parecer que o conceito (e execução) de uma estratégia de "Inbox Zero" (zero mensagens na caixa de entrada) não vale o esforço. Afinal de contas, quando o Gmail consegue localizar qualquer mensagem que você já recebeu com apenas alguns toques no teclado, quem se importa com a organização?

A decisão fica por sua conta. Mas depois que você ver como estas soluções podem colocar sua caixa de entrada "na linha", de forma fácil e eficiente, pode acabar decidindo que é melhor ser proativo no gerenciamento do seu e-mail.

Alto
Você já sonhou em contratar alguém só pra filtrar seu e-mail? Essa é a idaia por trás do Alto, um serviço gratuito baseado no navegador que organiza as mensagens em "pilhas" virtuais, de uma forma similar a que uma pessoa usaria para organizar correspondência real sobre uma mesa.

Desenvolvido pela AOL, o Alto funciona com os serviços de e-mail mais populares, incluindo o Gmail, iCloud, Yahoo! e, claro, o da AOL. E você pode usá-lo com múltiplas contas, o que o torna uma ótima forma de gerenciar várias caixas de entrada em um só local.
O Alto vasculha sua caixa de entrada e organiza suas mensagens em um punhado de pilhas como Daily Deals (e-mails com promoções), Social Notifications (notificações e mensagens de redes sociais), Photos (imagens anexas a e-mails), Attachments (arquivos anexos) e mais. Você pode criar novas pilhas, e uma vez que direciona uma mensagem para uma delas, todas as mensages futuras do mesmo remetente também irão para lá. Você pode ter uma pilha com mensagens de seus clientes, outra com as mensagens do chefe, e por aí vai.

A bela interface do Alto tem uma caixa de entrada à esquerda que exibe uma amostra de cada mensagem sem que você tenha de clicar nela. Pare o cursor do mouse sobre uma mensagem e você verá ícones para excluir (Delete), deixar pra mais tarde (Snooze) ou marcar como importante (Mark as Important). A opção de deixar para mais tarde é particularmente útil: permite que você “guarde” uma mensagem por um período específico de tempo, após o qual ela retorna para a caixa de entrada. Com isso você pode tirá-la do caminho até o momento em que for mais conveniente lidar com ela.

Inky
Ao contrário da maioria das ferramentas que mencionamos neste artigo, o Inky não é um serviço baseado na web. Ele é um cliente de e-mail para o desktop, com ferramentas para o melhor gerenciamento de mensagens. Isso pode ser um problema para alguns usuários: se você já tem muito tempo e esforço investido no Outlook, por exemplo, trocar de cliente pode não ser algo conveniente ou desejável.

O Inky funciona com tanto em contas de e-mail em servidores IMAP quanto em POP3, e lhe dá a opção de uma caixa de entrada unificada para quantas contas você quiser conectar ao programa. Melhor ainda, ele automaticamente filtra certos tipos de mensagens em uma variedade de “sub-caixas” úteis, como Daily Deals (promoções), Personal (mensagens pessoais), Social (notificações de redes sociais), Subscriptions (assinaturas de newsletters, fóruns e listas de discussão) e até mesmo Packages (informações de rastreamento de encomendas).
A caixa Packages pode ajudar pequenos empresários que constantemente precisam rastrear a entrega de encomendas, e a caixa Personal pode ajudá-lo a focar em mensagens importantes que de outra forma ficariam perdidas em meio à confusão. Gosto especialmente da caixa Notes (notas), que é onde ficam aquelas mensagens com lembretes que você manda para você mesmo.

A interface do Inky depende de ícones que nem sempre são intuitivos, o que deixa a curva de aprendizado mais íngreme. Felizmente há um excelente tutorial que guia os novos usuários pela interface, e você pode parar o cursor do mouse sobre qualquer elemento da interface para ver um pop-up com uma descrição de sua função. E achei muito mais fácil navegar pelo programa depois de expandir a dock lateral para mostrar descrições em texto, além de ícones, de cada seção.

Para se certificar de que seus e-mails mais importantes sejam notados, o Inky tenta adivinhar quais são os mais relevantes e os marca com um ícone azul. Quanto mais escuro o ícone, mais relevante é a mensagem, e você pode refinar os resultados clicando no ícone. Isto pode ajudar a garantir que as mensagens de clientes, colegas de trabalho e outras pessoas importantes recebam atenção imediata.

O Inky ainda tem alguns bugs, mas tem imenso potencial para revolucionar a forma como você usa o e-mail. Não sei se trocaria o Outlook por ele, mas tenho que concordar que é um dos melhores clientes de e-mail para o desktop que surgiram nos últimos anos.

Mailstrom
Frustrado com o turbilhão de mensagens em sua caixa de entrada? O Mailstrom tenta ajudá-lo a recuperar o controle analisando o conteúdo delas, separando os resultados e lhe dando algumas ferramentas para reduzir o fluxo de e-mails. É verdade que dá para obter quase os mesmos resultados usando filtros e buscas específicas, especialmente no GMail, mas o Mailstrom lhe poupa o trabalho de pensar nisso.

O serviço funciona dentro do navegador, apenas em contas de e-mail em servidores IMAP e no momento você está limitado a três delas. Adicionei contas da AOL e do GMail e aguardei alguns minutos para ver os resultados, que à primeira vista podem ser confusos. O painel de controle (Dashboard) do Mailstrom lhe permite organizar as mensagens por remetente, assunto, listas, tamanho, data, “shopping” ou “social”. Quando você clica em uma destas opções um painel no meio da interface lista os resultados, organizados de “mais” para “menos”.

Na visão por remetente, por exemplo, você pode descobrir rapidamente quem te manda mais mensagens, porque elas aparecerão no topo da lista. E basta clicar em qualquer remetente para ver uma lista de mensagens daquela pessoa, mostradas em um painel à direita.
O Mailstrom lhe dá quatro ferramentas chave. Para cada “lote” de mensagens você pode arquivá-las, excluí-las ou marcá-las como SPAM. Também é possível movê-las para outras pastas, e opcionalmente criar, ao mesmo tempo, uma regra que fará com que mensagens futuras que combinem com os mesmos critérios sejam automaticamente enviadas para o mesmo local. E se você estiver na visão por listas (Lists), que mostra as mensagens de listas de discussão nas quais está inscrito, verá um botão “Unsubscribe” para cancelar a assinatura.

Mas o Mailstrom é incapaz de distinguir entre mensagens lidas e não lidas, o que para mim é uma séria limitação, e a codificação por cores em cada lista de mensagens filtradas parece não servir a nenhum própósito. E não é possível ver as mensagens em contas individuais, o serviço agrupa todas elas.

Há quem adore o Mailstrom, mas no geral eu não o achei tão útil. Senti como se tivesse passado mais tempo tentando entender como usá-lo de forma eficiente do que teria gasto se tivesse processado minhas mensagens com métodos tradicionais. Ainda assim vale a pena experimentar, já que o único custo é o seu tempo: no momento o Mailstrom é gratuito.

SaneBox
Imagine um segurança na porta de sua caixa de entrada: ele deixa as mensagens “VIP” (como as de familiares ou colegas de trabalho) passar, mas faz todas as outras ficarem na fila do lado de fora. Isso é mais ou menos o que o SaneBox faz. O serviço funciona com contas do GMail, iCloud, Yahoo!, Microsoft Exchange, Lotus Notes e Outlook, o que o torna a opção mais compatível com a infraestrutura da maioria das empresas. Fiz o teste usando uma conta do GMail.

Segundos depois de me inscrever no serviço o SaneBox já havia analisado cerca de 1500 mensagens e relegado cerca de um terço delas - as que considerou como não importantes - a uma pasta recém-criada chamada SaneLater. Ou seja, de uma vez só minha caixa de entrada ficou 30% menor. Entretanto, ambos os locais ainda continham uma mistura de mensagens comerciais e pessoais, já que o SaneBox faz a análise baseada em seu histórico de comunicação, não no conteúdo.
Ao longo do tempo, à medida em que você arrasta as mensagens de uma pasta para outra, o sistema de filtros é “treinado” e o SaneLater começa a manter apenas o que é importante em sua caixa de entrada e mover todo o resto para a pasta SaneLater. Você também pode criar pastas como a SaneBlackHole (um “buraco negro” onde serão jogadas as mensagens de remetentes com os quais você não quer contato), SaneTomorrow (que guarda uma mensagem até o dia seguinte) e SaneNextWeek (que as guarda até a próxima segunda-feira). O serviço tem até mesmo uma opção de lembretes similar ao Followup.cc, junto com muitas outras opções de customização para ajudar a levar as mensagens para os locais adequados.

A má notícia é que o SaneBox não é gratuito. O plano mais barato, que custa US$ 6 mensais, permite uma conta de e-mail, cinco lembretes e o redirecionamento automático de cinco anexos para um serviço como o Dropbox. Por US$ 15 mensais você pode usar duas contas e 250 lembretes, mais 250 redirecionamentos de anexos. E por US$ 20 mensais você pode configurar três contas e todo o resto é ilimitado. E há descontos se você fizer um pagamento anual ou bienal adiantado.


Cabe a você decidir se o SaneBox compensa o investimento. Usuários do GMail, em específico, podem preferir criar usas próprias alternativas usando filtros e rótulos, com custo zero. Mas se dinheiro não é problema, talvez o SaneBox seja a melhor forma de controlar a sobrecarga em sua caixa postal.

FONTE: CorpTV

Estudo da Socialbakers mostra quando vale mais a pena postar no Facebook

Analisando quase 3 milhoes de posts de 23,000 páginas diferentes, de 30 de abril a 28 de julho, a Socialbakers conseguiu definir quando vale mais a pena postar no Facebook. Veja abaixo – os números à esquerda mostram que os administradores de fanpages preferem postar de 3ª a 6ª e geralmente ignoram o sábado e o domingo. Já os números à direita mostram que os posts da 2ª feira têm mais chance de entrar no ranking dos 4,000 posts mais engajadores do dia, seguidos dos posts da 6ª e da 4ª.

A Socialbakers lembra, no entanto, que na verdade não há um dia ideal para postar conteúdo no Facebook, já que são muitos os fatores que influenciam o nível de engajamento da audiência – desde a indústria a qual a empresa pertence, particularidades do mercado, natureza do produto ou serviço divulgado, características demográficas do público alvo e até a estação do ano. Isso sem falar que o Facebook está sempre mudando, e portanto estudos diferentes em diferentes épocas também trarão resultados diferentes.

Veja o estudo completo CLICANDO AQUI

Rede varejista substitui satélite por streaming

Uma importante varejista de vestuário substituiu suas antigas transmissões via satélite por soluções colaborativas. O que antes era extremamente dispendioso e trabalhoso passou a ser facilitado com a incorporação do streaming no dia a dia da empresa.

Tendo disponível a possibilidade de fazer gravações com mais facilidade e transmitir informações para todas as lojas sempre que julgasse necessário, a varejista passou a promover treinamentos online para toda a sua rede de lojas.

Com a novidade, a companhia gera conteúdos próprios que ficam disponíveis na web para seus colaboradores. Quando um novo funcionário é contratado, ele passa exatamente pelo mesmo tipo de treinamento que seus colegas, garantindo a qualidade e padronização do serviço.

Por meio do streaming, também não é mais necessário o uso de televisores para a realização dos treinamentos a distância. Agora, todos podem acessar as informações por qualquer aparelho conectado à Internet, priorizando a mobilidade.

Usando as ferramentas colaborativas, os gerentes de cada área também podem receber relatórios completos que os informam até mesmo sobre em que tipo de dispositivo o conteúdo foi visualizado e até que ponto o vídeo foi visto. Desta forma, a empresa consegue promover melhorias e adaptações no conteúdo sempre que notar falhas de comunicação ou falta de interesse por parte do público-alvo.

As Comunicações Unificadas e Colaboração podem ser de grande valia para as lojas que trabalham com varejo. Além do streaming, outras ferramentas como áudio e webconferência também podem ajudar na otimização de processos e aumento de produtividade, por exemplo.


Quer conhecer uma ferramenta de comunicação colaborativa para trabalhar com as suas filias, fazer comunicados, reuniões, elaborar metas, treinamentos e muito mais? CLIQUE AQUI e conheça a ferramenta de CorpMeeting da CorpTV.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Varejistas otimizam processos com o uso de ferramentas colaborativas

O setor varejista é um dos que mais pode ser beneficiado pelas soluções colaborativas. Com elas, muitos gestores da área percebem uma considerável redução nos custos com ligações telefônicas e diminuição na distância entre as equipes (mesmo que se encontrem dispersas geograficamente).

Ao adotar as Comunicações Unificadas, lojistas ganham novas opções de interação com clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros, otimizando processos internos e externos, conferindo mais agilidade nas tomadas de decisão e fazendo com que os negócios fluam de maneira mais eficiente.

Com o uso das ferramentas de UCaaS, que agregam audiconferência e webconferência, os tradicionais aparelhos de PABX podem acabar caindo em desuso e as mensagens passam a ser enviadas através de um ambiente online seguro e totalmente interativo, que pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo conectado à Internet.

Fazendo com que as pessoas interajam com mais facilidade e dinamismo, as empresas do varejo que possuem filiais espalhadas por diferentes áreas ganham não somente com a redução de custos, mas também na produtividade dos colaboradores e na satisfação dos clientes.

Tornando a comunicação mais acessível, fábricas e fornecedores podem tomar decisões rapidamente, deixando de lado a necessidade de deslocamento físico, colaborando com o meio ambiente e evitando viagens desnecessárias.

Além das audiconferências e webconferências, o streaming também entra como um forte aliado para este setor. Com ele, é possível promover um treinamento eficaz de todos os colaboradores de uma empresa, bem como apresentar novos produtos e ainda sanar dúvidas tanto em tempo real quanto offline, permitindo sempre que todos os envolvidos estejam informados sobre as novidades da marca.

O contato entre clientes e a organização também costuma ser melhorado com o uso das ferramentas UCaaS, pois a interação passa a ser otimizada com a introdução de novos meios de comunicação e das possibilidades multimídia.

Soluções UCaaS podem ser escolhidas pelo varejista de acordo com as necessidades de sua empresa, visando melhorar a comunicação de processos internos ou externos que irão refletir positivamente em seus negócios em um curto período de tempo.


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FONTE: CorpTV

Audio branding ganha maior relevância para a construção das marcas


Autora: Ana Paula Hinz

A preocupação com a identidade sonora das marcas não é novidade, mas só agora um número maior de empresas está começando a desenvolver um trabalho mais consistente. O audio branding (ou sound branding) representa a utilização de artifícios sonoros para passar aos consumidores a essência dos produtos e dos valores das companhias e tem sido cada vez mais reconhecido como um ponto importante na construção das marcas. Coca-Cola, Farm e Osklen são algumas empresas que estão desenvolvendo trabalhos nesse sentido no Brasil.

O crescimento em importância tem relação com o fato de a comunicação sensorial estar ganhando maior relevância na relação das marcas com seus públicos. Além de criarem fragrâncias próprias, muitas organizações têm buscado alinhar as produções sonoras que executam em seus pontos de venda, comerciais e até sites para reforçar os conceitos que defendem. Com o objetivo de criar uma única experiência em todos os pontos de contato com os clientes, a procura das organizações por especialistas da área tem aumentado.

Os profissionais de empresas como Zanna Sound, Radio Ibiza e Gomus Music Branding trabalham em conjunto com agências de branding e de publicidade para garantir que tudo o que será ouvido pelo público estará em convergência com os propósitos das marcas. “É como uma extensão do trabalho de branding. Aplicamos a visão da marca tanto na produção de música em estúdio para diversos fins quanto na escolha de programação sonora para eventos e para pontos de venda”, explica Guilherme Flarys, Sócio da Gomus Music Branding, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Rádios e composições próprias
A Farm trabalha atualmente com a Radio Ibiza e escolhe as músicas tocadas em suas lojas levando em consideração sons que transmitam brasilidade e descontração. Em seu site oficial também é possível acessar a Rádio Farm, que traz composições de artistas como Rita Lee, Jorge Ben, Baia e Karina Buhr. A Coca-Cola também tem a sua própria rádio, que foca mais nos principais hits de pop e rock. As seleções musicais podem ser acessadas pelos consumidores por meio da internet ou pelo aplicativo Coca-Cola FM.

Apesar da importância de escolher músicas alinhadas com a marca, ainda são poucas as empresas que fazem algo nesse sentido. “No varejo ainda ocorre muito de a seleção musical ser responsabilidade do vendedor local, então uma praça é de um jeito e outra de outra forma. Também é um erro achar que necessariamente é preciso tocar as músicas do momento. Depende muito da marca porque isso pode fazer com que não haja uma diferenciação. A pessoa ouve na loja o que escuta no carro”, avalia Guilherme Flarys.

Para evitar que algo assim ocorra, o trabalho das agências que lidam com audio branding consiste em criar uma programação musical unificada e que leve em conta diversos fatores, como os dias da semana, o público e até o horário. “Os sons sempre têm algum impacto nas pessoas. Acredito que é melhor não haver música alguma na loja do que tocar canções que são equivocadas”, opina o Sócio da Gomus Music Branding.

A sonoridade da Osklen
A Osklen trabalha em parceria com a Gomus Music há cerca de cinco anos para que suas lojas, desfiles e outras formas de comunicação tenham áudios que expressem a energia positiva que esperam passar ao consumidor. “A roupa é uma extensão da personalidade da pessoa, então a escolha de uma peça é um momento em que ela precisa estar em um ambiente agradável que a ajude a usufruir dessa experiência. Usamos a sonoridade para promover um estado de espírito”, avalia Nelson Camargo, Head of Fashion Marketing da Osklen, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para a marca, o áudio é uma ferramenta tão importante quanto os outros do ponto de venda, como a arquitetura, o mobiliário e a disposição dos produtos. Por isso, o acompanhamento das novidades musicais e de novas formas de usar os sons para passar as mensagens desejadas é constante. A escolha das seleções musicais leva também em conta o contexto e o momento de cada encontro com os clientes. No verão, por exemplo, as canções são mais solares e no inverno, normalmente, têm uma base mais eletrônica, especialmente variações do House Music.

Os desfiles também trazem sons específicos que nem sempre se parecem com os dos pontos de venda, mas que também têm um alinhamento estratégico. “Nos desfiles a condição e a audiência permitem um trabalho mais artístico e conceitual porque é o momento de expor a proposta para aquela estação do ano. É possível criar até uma certa estranheza nas pessoas se isso trouxer algum significado. Nas lojas precisamos agradar um número maior de visitantes, então as opções precisam ter um caráter mais universal”, conta Nelson Camargo.

Apesar de dúvidas, mercado está procurando mais serviços de audio branding
Ao definir playlists para seus eventos, lojas e sites, as empresas trabalham com music branding, termo que define uma parte do conceito de audio e sound branding. “O music branding é a escolha de músicas levando em consideração os conceitos da marca e o sound branding é a criação original da identidade sonora da marca. Para isso é preciso conhecê-la, pesquisar sua voz e aplicar a música criada em todos os pontos sonoros de contato possíveis”, compara Zanna Lopes, Diretora de Criação e Planejamento da Zanna Sound, em entrevista ao portal.

Dentre as possibilidades permitidas pelo sound branding está a de criar uma logo sonora, que pode ser aplicada em vários momentos e formas de comunicação e que resume e expressa a identidade da marca com rapidez. “As pessoas confundem sound branding com jingle, mas este tem o objetivo de vender um produto. Já o sound branding cria uma música que é para a vida da marca e abrange uma produção muito mais cuidadosa”, analisa Zanna Lopes.

Apesar de ainda existirem muitas dúvidas, às vezes dos próprios profissionais de Marketing, o mercado está começando a entender e a procurar mais conteúdos sonoros que agreguem valor à comunicação com seus públicos de interesse. “Começamos com isso no Brasil e no início o tema ainda era visto com estranheza. Hoje a procura pelo trabalho de sound branding é muito maior. Estamos em um momento em que a comunicação sensorial veio para ficar”, avalia a Diretora da Zanna Sound.


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FONTE: CorpTV

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

“Her”, novo filme de Spike Jonze, fala sobre relacionamentos na era digital

Depois de focar na direção de comerciais e curta-metragens, Spike Jonze está de volta com seu novo longa, que pinga novamente no território da ficção científica e dos relacionamentos no mundo moderno, como fez no “I’m Here”, em recente parceria com a Absolut.

Desta vez, Jonze nos faz viajar no tempo para um futuro próximo com “Her”, onde Joaquin Phoenix interpreta Theodore, um homem um tanto desaventurado, que falhou em seu último relacionamento e acaba por se apaixonar por uma inteligência artificial criada a partir de seus próprios gostos, preferências e testes de personalidade – a Samantha, na voz de Scarlet Johannson.

Soa familiar? Serviços que já fazem parte do nosso dia a dia estão cada vez mais perto de serem tão personalizados e sob medida que toda essa pessoalidade e compatibilidade podem naturalmente gerar dependência e proximidade.
O conceito de amor entre um ser humano e uma inteligência artificial não é novo. Além dos grandes mestres da literatura de ficção científica já tanto traduzidos para o cinema, a mesma ideia pode ser encontrada em um conto escrito por E.T.A. Hoffman, The Sandman, publicada em 1816. Nela, um jovem se apaixona por uma mulher quase muda, que mais tarde ele descobre ser uma máquina.

“HER” EXPLORA UM TERRITÓRIO MUITO RICO, ENQUANTO INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS SE TORNAM CADA VEZ MAIS SOFISTICADAS E SUSCETÍVEIS À GERAR AFETO NOS HUMANOS – SEJA UM CARINHO PELO CELULAR, PELO LAPTOP OU PELO VIDEOGAME.

Em tempos atuais, temos a série inglesa “Black Mirror”, de Charlie Brooker, que recentemente abordou o mesmo tema no episódio “Be Right Back”, contando a história de uma mulher que começou a usar um serviço online que quase perfeitamente reproduz o discurso e a personalidade de seu falecido namorado ao se basear em dados e posts de suas redes sociais.

Curiosamente, a data de estreia do filme, 20 de novembro de, cai próxima do lançamento do Xbox One pela Microsoft, que já vem ganhando fama como a máquina “projetada para atender a todas as necessidades do usuário”, funcionando por interpretar quase que perfeitamente comandos verbais e linguagem corporal. O tipo de máquina que terá legiões de apaixonados.

O longa ainda tem trilha sonora do Arcade Fire e os nomes Amy Adams, Olivia Wilde e Rooney Mara também no elenco.

FONTE: CorpTV

O papel das webconferências nas Comunicações Unificadas e Colaboração

As webconferências têm um papel fundamental quando o assunto é Colaboração. Ideais para o compartilhamento de documentos e trabalhos em conjunto, elas utilizam não apenas do recurso de áudio, mas também (e principalmente) contam com a possibilidade de compartilhar telas, apresentações e arquivos em tempo real. Quando necessário, a interação via vídeo também pode acontecer. Algumas ferramentas disponíveis no mercado permitem que até quatro pessoas possam usar suas webcams simultaneamente.

A gravação de áudio e dados também pode ser realizada, facilitando o gerenciamento de informações e evitando que ocorram problemas de comunicação. Com isso, todo o conteúdo da conferência pode ser arquivado e posteriormente disponibilizado aos participantes.

Extremamente utilizadas para treinamentos e apresentações de produtos, as webconferências são capazes de conectar diversas pessoas ao mesmo tempo como se estivessem em um mesmo local. Com ela, também é possível editar documentos juntamente com os outros envolvidos de um projeto, evitando erros ou demoras no processo.

Além de seguro, o ambiente online disponibilizado por essa ferramenta colaborativa permite que sejam feitos debates e discussões sobre um determinado assunto de interesse da empresa e/ou de seus clientes de forma que todos os envolvidos participem do passo a passo de cada operação via audioconferência ou webcam.
Webconferências promovem uma experiência diferenciada que dá aos participantes a sensação real de estarem ativamente presentes nas decisões tomadas, motivando equipes e resultando em melhorias para a companhia.


Você conhece a solução CorpTraining da CorpTV? O CorpTraining é uma ferramenta de videoconferência AO VIVO, onde 01 até 04 apresentadores poderão demonstrar Slides, videos, gráficos e qualquer conteúdo em seu desktop, de forma simples e eficiente para outros espectadores. CLIQUE AQUI e saiba mais detalhes.

FONTE: CorpTV

Documentário dirigido por Werner Herzog conta o drama causado pelo uso do celular ao volante

Desde o ano passado, as operadoras de telefonia AT&T, T-Mobile, Sprint e Verizon deixam sua concorrência feroz de lado na hora de promover a campanha de conscientização “It Can Wait”, com mensagens e histórias sobre um mal moderno: a prática de dirigir e enviar mensagem de texto ao mesmo tempo.

Hoje, a iniciativa ganhou o reforço de um documentário dirigido por Werner Herzog. Complicado citar apenas um ou dois filmes do prolífico diretor alemão como referência, mas lembro aqui dois longas documentais recentes e marcantes dele: “Grizzly Man” e “Cave of Forgotten Dreams”.

No trabalho comissionado pelas operadoras, Herzog conta os casos de famílias afetadas pela combinação mortal de SMS e volante. Todo ano, 10 mil acidentes são causados por causa desse comportamento, e é um número que só cresce. Com 35 minutos de duração, “From One Second to the Next” tenta provar que nenhuma mensagem é tão urgente a ponto de colocar a própria vida e a dos outros em risco.

O material, além da divulgação online, será distribuído para cerca de 40 mil escolas e universidades nos Estados Unidos. Segundo pesquisa, 75% dos jovens disseram que é comum enviarem mensagens pelo celular enquanto dirigem.

O curta-documentário é quase todo com base em testemunhais, em inglês, sem legendas, mas tem imagens que falam por si só. Confesso que me encaixo na estatística de pessoas que usam celular ao volante, e não só SMS. Pode ser Twitter, Facebook, email, ou qualquer app que pisque uma notificação na tela. A desculpa do trânsito intensifica ainda mais o uso. “Só mais uma olhadinha rápida”, e quando percebo o sinal abriu e estou dirigindo com o celular na mão.

A tecnologia vem pra ajudar a facilitar a comunicação e otimizar o tempo, mas é preciso usá-la com responsabilidade.

FONTE: CorpTV

Eu acredito em conteúdo


É verdade. Eu acredito mesmo. Acho que um bom conteúdo é a grande estratégia para muitas das marcas não só na internet. De revistas customizadas a posts em redes sociais e blogs, um conteúdo bom e bem contextualizado é fundamental.

Em um tempo em que parte do conteúdo que vemos nas redes sociais é basicamente para ser consumido rapidamente, as vezes uma imagem, uma atualização de status, etc., agora começam a aparecer sites, aplicativos e etc focados em textos longos e muitas vezes bons. O Medium é um desses sites que buscam trazer algo novo, o Narratively também traz histórias incríveis.

No SXSW desse ano fui em duas palestras sobre conteúdo bem interessantes. Uma delas foi a “Sustainable Stories from ‘Disposable’ Content” em que um conteúdo interessante era criado de maneira simples. Nessa palestra eu ouvi histórias sobre o Same Hill Different Day com fotos de um mesmo local em dias diferentes (duh!) e sobre o 1 in 8 million feito pelo NYTimes em que é feito um perfil de um personagem de Nova Iorque de maneira simples como a história de Ed Grajales, o homem que conserta Dictaphones.

São coisas simples e realizações simples também mas que fazem um bom conteúdo e a base disso são histórias boas.

E é por isso que eu acredito em conteúdo. Quando ele é de boa qualidade, em algum momento ele vai achar o seu espaço. E não. Em nenhum momento eu critiquei formatos de conteúdo. Acho que fotos boas no Instagram, Tweets e Status Updates podem ser bons conteúdos. Existem vários exemplos de conteúdos bons feitos em formatos que, teoricamente, não são os ideais para isso. O importante, para mim, é ele passar alguma coisa e fazer sentido para o que a pessoa (ou marca) quer transmitir.

E por falar em histórias boas, vale a pena ver Snow Fall, a história publicada em Novembro pelo New York Times (eles de novo) que inovou na maneira e abrangência de mostrar uma história verídica de snowboarders, esquiadores e uma avalanche. Embora recentemente essa história tenha voltado a tona por conta da polêmica envolvendo o Scrollkit e o post no Medium sobre esse caso, quando você lê Snow Fall, vê os vídeos complementares, gráficos e simulações, além de notar o potencial de se contar uma história usando todos esses recursos, o que está por trás disso tudo é uma história que é muito boa e que emociona.

É um texto bem longo e detalhado e que poderia ter sido resolvido com um mini-documentário mas que os editores optaram por contar de uma maneira super completa com todos os recursos possíveis. Mas o grande lance é que esse é um conteúdo que é para ser consumido com atenção. Não é um tweet, uma atualização de status ou um vídeo de 60 segundos contando um filme inteiro. Até poderia ser mas esse não era o formato ideal para a história que eles queriam contar. Claro que isso só acontece com histórias boas e relevantes. O que me leva a segunda palestra do SXSW que eu vi e que tinha insights interessantes: “Whoah Nellie: Content Strategy for Slow Experiences”.

Um desses exemplos é que conteúdo pode mudar a percepção de uma experiência. Pense em uma fila em um parque de diversões que já vai te preparando para a experiência passa mais rápido do que as filas normais. Alguns brinquedos na Disney ou na Universal são assim. Essa preparação te deixa mais imerso naquele ambiente e faz com que o tempo desagradável que se passa em filas passe mais rápido.

Isso pode ser desde visitar a redação do Clarim Diário na entrada do brinquedo do “Homem-Aranha” até a fila de um brinquedo fazer parte da experiência como no “Exterminador do Futuro”. As pessoas estão descobrindo mais sobre aquele universo através do conteúdo. Umas absorvendo mais, outras menos, mas cada uma no seu tempo e isso acontece porque havia conteúdo suficiente ali para deixar que as pessoas possam se aprofundar.

Quem trabalha com jornalismo já conhece o conceito mas aqui vai para quem não conhece. Podemos considerar que existem dois tipos de conteúdo. Flow e Stock. O primeiro é aquele conteúdo do dia a dia que tem que sair rápido e que geralmente aparece nos feeds de Twitter e outras redes sociais. Já o Stock é aquele conteúdo que pode reaparecer em 2 meses ou 2 anos após ter sido publicado por que seu conteúdo é quase timeless.

Dá até para pensar que o Flow pode ser feito de Stock até porque tem muito mais conteúdo sendo curado e compartilhado do que produzido. Mas entendendo isso já dá para identificar qual a maior parte do conteúdo publicado nas redes sociais, né? O que é basicamente o que falei antes sobre conteúdo produzido e curado. Mas o lance é que muito do conteúdo produzido (e não curado) é apenas Flow. É necessário? É, mas talvez não seja suficiente para fazer com que as pessoas queiram acompanhar o que você produz. Pode funcionar por um tempo mas depois cansa.

Acho que isso pode ser um resultado que vem da noção de que a frequência vai fazer com que seu público lembre de você e que isso basta. A frequência alta de conteúdo ruim é simplesmente isso: muito conteúdo ruim. Shit IN/Shit OUT. Agora se tivermos como parar e produzir conteúdo com uma boa qualidade com uma frequência não tão alta, será que não seria melhor? Será que isso não pode fazer com que você seja visto de outra maneira?

Eu já falei isso algumas vezes aqui no B9, as marcas nunca falaram tanto com seus consumidores quanto agora. Claro que tem o contexto de termos diversas ferramentas para fazer isso e tal mas não é só isso. O fato de o custo de publicação ter caído bastante com a internet é digno de nota mas se esquecermos do custo da produção desse conteúdo, pouco adianta falar muito. Isso vira apenas ruído.

O Buzzfeed começou a produzir conteúdo diferente de apenas listas de celebridades e fotos de gatos. Eles começaram a dar furos jornalísticos e começaram a ser mais respeitados entre os jornalistas e como um veículo. O Jonah Peretti tem uma metáfora bem interessante sobre conteúdo variado que é mais ou menos assim:

IMAGINE UM CAFÉ EM PARIS. VOCÊ VAI LÁ, COM O JORNAL LE MONDE EMBAIXO DO BRAÇO E UM LIVRO DE FILOSOFIA. ASSIM VOCÊ LERÁ UM POUCO DE FILOSOFIA E AS NOTÍCIAS DO DIA ENQUANTO BEBE SEU CAFÉ. COMO VOCÊ ESTÁ EM PARIS, SEMPRE TEM UM CACHORRO NA MESA DO LADO E VOCÊ ACABA BRINCANDO UM POUCO COM ELE TAMBÉM E AO OLHAR PARA A MESA DO LADO TEM UMA MULHER BONITA E VOCÊ ACABA FLERTANDO UM POUCO TAMBÉM. E ASSIM SÃO AS PESSOAS. O FATO DE VOCÊ BRINCAR COM O CACHORRO E FLERTAR NÃO QUER DIZER QUE VOCÊ É IDIOTA E NÃO ENTENDE O LIVRO DE FILOSOFIA.

E é mais ou menos isso que temos que lembrar. A variedade do conteúdo não quer dizer que ele é bom ou ruim. O que vai fazer isso são outras coisas. Claro que quando estamos falando da presença online de marcas, as vezes temos limitações de tema, brand persona e etc mas não somos todos assim? O conteúdo tem que fazer sentido para o que a marca representa/quer representar para o seu público.


Quem sabe quando começarmos a prestar mais atenção na qualidade do conteúdo produzido, começaremos a ver mais conteúdo de boa qualidade numa frequência consumível? Temos interesse em várias coisas. Isso é legal mas será que tudo merece virar conteúdo produzido e compartilhado?

FONTE: CorpTV

Programa Eliana anuncia parceria inédita com Youtube


O anúncio oficial foi feito na sede da Google Brasil, em São Paulo, em coletiva de imprensa com a apresentadora Eliana, que ao lado de Ariel Jacobowitz (diretor do Programa Eliana, do SBT) e dos parceiros Juliana Algañaraz (diretora geral da Endemol Brasil) e Álvaro Paes de Barros (diretor de conteúdo do Youtube) que falaram sobre o projeto inédito do Programa Eliana com o YouTube através da Endemol Brasil. Trata-se da primeira parceria de uma emissora de TV aberta do Brasil com o Youtube.

A apresentadora Eliana também comemora 25 anos de carreira em agosto, 11 deles no SBT. O Programa Eliana celebra 4 anos na tela do SBT.

Além do aniversário, a emissora comemora um projeto transmídia inédito com o YouTube: o formato ”Fenômenos do YouTube”, da Endemol Brasil. Esta é a primeira vez que um programa da TV aberta brasileira utiliza o conteúdo do YouTube em uma ação multiplataforma.

O diretor do Programa Eliana, Ariel Jacobowitz, acredita que o quadro deve conquistar novo público, em sua maioria formado por jovens, além de agradar o já existente. "É um orgulho para nós aliar a popularidade do YouTube com o sucesso do Programa Eliana. Esse quadro vai representar a união perfeita da internet com a TV, que é inédita no Brasil”.

Adaptação brasileira do formato "YouTube Secret Talents", o “Fenômenos do YouTube” é capaz de transformar desconhecidos em verdadeiros superstars. Pessoas de qualquer lugar do país podem participar do programa e concorrer ao prêmio de R$ 50 mil. É só fazer o upload de um vídeo completamente inusitado no YouTube e se inscrever.


A competição terá um júri formado por criadores do YouTube e será dividida em 16 etapas, sendo 15 eliminatórias e uma grande final.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cinco dicas para que sua rede social corporativa tenha mais sucesso

Para você que curte e sabe de muitas informações através das redes sociais, que tal levá-la para o seu trabalho? A rede social corporativa é uma ferramenta exclusiva para empresas que possibilita a total integração dos colaboradores de uma instituição, sendo utilizada para uma comunicação mais rápida e eficaz. Não é à toa que muitas empresas estão adquirindo esse tipo de ferramenta para melhorar a comunicação interna e ainda largar na frente com algo inovador tornando-se um diferencial no mercado. Segundo a pesquisa ‘Brazil Digital Future in Focus 2013’ do ComScore, hoje os brasileiros passam cerca de 27 horas no mês conectados à internet, e o acesso às redes sociais no geral, consomem cerca de 36% do seu tempo total no dia.

Esses números são bem representativos, pois reforçam o interesse das pessoas em utilizar ferramentas que lhe possibilitem a total integração no seu cotidiano, e porque não trazer essa facilidade para o trabalho? Porém, nem todos sabem utilizar os benefícios dessa tecnologia a seu favor. Por isso desenvolvemos cinco dicas para que sua rede social corporativa se torne hábito e tenha mais sucesso.

1 - Escolha uma ferramenta de fácil adaptação, mas completa – O primeiro passo é a escolha da rede social que a empresa irá disponibilizar aos colaboradores. A ferramenta deve ser de comunicação rápida, com interface de fácil adaptação, possibilidade de personalização e customização das funcionalidades. Estamos na era da ansiedade e internautas gostam de agilidade, portanto, soluções intuitivas são bem-vindas. Ninguém quer perder tempo lendo manuais para ver como a rede social funciona. São interessantes também as ferramentas que se integram a outros sistemas já existentes na empresa. As redes sociais mais modernas possuem a opção de baixar aplicativos condizentes com tarefas diárias de cada departamento. Outra opção são os sistemas na nuvem, um diferencial nesse mercado, que permite o acesso da ferramenta fora da empresa através até mesmo dos tablets e smartphones.

2 - Faça com que sua rede social seja uma biblioteca corporativa – Você já imaginou como a rede social da sua empresa pode ser rica de informações? Um novo funcionário pode começar, por exemplo, a ler os manuais com as regras da empresa logo que é contratado. Projetos também podem ser postados, possibilitando a troca de ideias entre os departamentos e filiais, reduzindo custos com infraestrutura, telefonia, deslocamentos etc. Todos os comunicados do RH também podem ficar disponíveis na rede, possibilitando a realização de endomarketing. Outro detalhe é que tudo ficará registrado e com a certeza (diferente de um email) de que a mensagem chegou para a outra pessoa.

3 – Deixe os perfis atualizados para permitir a integração entre os funcionários – É necessária a atualização dos dados de todos os funcionários, pois estes permitirão uma rápida integração com os novos colaboradores. É mais fácil, principalmente, em grandes empresas, você localizar alguém ou saber quem é quem por meio dos perfis de cada um. É possível também saber a data de aniversário e não é preciso ter o email da pessoa para fazer o contato. Em redes sociais basta você clicar no perfil de pessoa para deixar recado, saber se ela está on-line.

4 - Divulgue todos os resultados da empresa – Com a comunicação interna bem estruturada, a empresa passa a ser mais prazerosa para os colaboradores. É muito mais interessante trabalhar para uma empresa que cresça continuamente e que esteja engajada em bons resultados, consequentemente, ela torna-se mais competitiva no mercado em que atua. Além disso, dá condições aos colaboradores se tornarem formadores de opiniões sobre os produtos da empresa e também defensores da marca. Quando os gestores contribuem de forma efetiva com a comunicação interna da empresa, indiretamente, transfere para o restante do grupo, daquela área, o orgulho e total engajamento em campanhas e eventos futuros. Assim a equipe passa a pensar estrategicamente.

5 - Divulgue notícias de interesse da empresa – Mesmo com o excessivo número de informações que circula entre nós, muitos assuntos ainda escapam. Portanto, compartilhe notícias de interesse da empresa que possam desenvolver, estimular, motivar ainda mais a equipe. Reportagens com cases de outras empresas, inovações, conquistas podem inspirar as pessoas. Há a opção de também postar links de outros grupos e compartilhar vídeos. Mas cuidado! Lembre-se de que essa rede social é corporativa e não pessoal.


O tripé que melhor define a rede social corporativa é a ‘comunicação, a integração e o conhecimento’, três itens fundamentais quando o assunto é comunicação interna. Por isso, tenha certeza que terá nas mãos uma excelente ferramenta. Experimente!



FONTE: CorpTV