terça-feira, 17 de maio de 2016

Demanda por profissionais que dominam open source segue em alta


Na última década, o desenvolvimento de código aberto se tornou um dos pilares da indústria de TI. Consequentemente, a demanda por profissionais que dominem software open source segue alta. Pesquisa recente da Dice para a Linux Foundation revela que 65% das 400 empresas ouvidas em todo o mundo, dos mais diversos segmentos, incluindo governos, planejam aumentar a contratação de profissionais com competências open source. Perto 59% já têm planos definidos para a incorporação de perfis técnicos.


Tarefa difícil. Entre os 4,5 mil profissionais de código aberto ouvidos para a mesma pesquisa, 87% consideram que não há talentos disponíveis na área para atender a essa demanda.

Para enfrentar essa realidade, 79% das empresas ouvidas estão aumentando incentivos, na tentativa de reter seus atuais colaboradores. Entre ele, 43% começaram a oferecer condições mais flexíveis, como o trabalho remoto.

DevOps está entre as habilidades mais procuradas: 58% das empresas estão buscando profissionais DevOps, embora a necessidade de desenvolvedores continue no topo sua lista de 74%. “O desenvolvimento de projectos em código aberto vai obrigar os profissionais a atualizações de competências, incluindo DevOps e redes”, declarou Jim Zemlin, diretor executivo de Linux Foundation.

Outras duas áreas de competência também estão em destaque na edição 2016 do Open Source Jobs Report: Openstack e Cloud Computing. Praticamente metade (51%) das empresas participantes assinala essas competências importantes na hora de contratar profissionais especializados em código aberto, ultrapassando a tecnologia de redes (21%).


A pesquisa quis saber dos 4,5 mil profissionais open source entrevistados como eles fazem para manter suas habilidades atualizadas. A maioria (90%) citou tutoriais gratuitos on-line (90%); 60% citaram cursos online pagos (60%), 45% conferências e eventos (45%) e 42% as redes sociais e profissionais.


FONTE: CorpTV

Como explorar o excesso de dados a favor dos negócios


Big Data já se transformou em um termo familiar a diversas esferas do mundo corporativo. Companhias, grandes ou pequenas, buscam formas de tirar vantagem do conceito. Mas os benefícios e prejuízos causados pelo volume excedente de dados gerados ainda é algo que precisa ser melhor compreendido para gerar valor. A seguir, listamos alguns pontos que ajudarão na reflexão dessa questão.

1. Excedente é todo dado que não está no núcleo de seu negócio

Os “dados em excesso” ganharam dimensão extra com a massificação de smartphones e redes sociais. Hoje, a geração de dados é insana. Mas, falando em termos corporativos, Big Data deve “primariamente” se relacionar a funções centrais de seus negócios, o que não tiver essa conexão central é o excesso". Para um banco, por exemplo, os dados centrais vinculam-se às transações de crédito ou débito dos correntistas. Dados secundários incluem informações como o percentual de transações que os clientes fazem em um terminal de autoatendimento (ATM) ou via celulares. A partir da análise desses comportamentos dos dados “em excesso” é possível criar padrões e melhorar as rotinas operacionais e estratégicas.

2. Trata-se de algo, tipicamente, maior
O termo “Big Data” é relativo. De maneira ampla, refere-se àquilo “que é tão grande que não pode ser inspecionado manualmente ou trabalhado registro por registro”. Geralmente, o excesso de dados tende a ser ainda maior que isso, por estar além do limite coletado pelas empresas originalmente – são informações extras que nascem a partir do processamento de outras informações. A partir do momento que são utilizados e entregam valor, esses registros passam a assumir uma função primária no Big Data.

3. Possui um grande potencial
Data Exhaust pode ser extremamente útil. Mantendo o exemplo de um banco: saber como os correntistas direcionam sua transação por canais eletrônicos pode amplificar o relacionamento com aquele cliente a partir da compreensão e contextualização gerada a partir de uma análise de dados primária.

A ideia é que esse excedente contenha elementos importantes de informação que, a princípio, não estavam sendo olhados, mas são extremamente úteis. Esse valor pode não ser coletado imediatamente.

4. Cuidado com os riscos associados ao uso
Podem haver riscos atrelados ao excesso de dados, afinal, muitas vezes trata-se de algo que os clientes que fornecem essas informações não sabem que você irá utilizá-las para alguma rotina. Antes de começar a cruzar essas informações, é prudente fazer uma análise legal das implicações.

5. Norteadores de decisões

O fator fundamental para uma abordagem que considere o uso dos dados em excesso é ser seletivo sobre quais dados são valiosos e, assim, merecem ser guardados. Um ponto de partida está na compreensão dos desafios de negócios aqueles registros são capazes de ajudar sua empresa a responder.

FONTE: CorpTV

Por que o iPhone é considerado o "produto mais rentável da história"


Com frequência, o iPhone é descrito como o "produto mais rentável da história".

Mas será que é mesmo? E o Viagra? E a Coca-Cola? E os softwares de sistemas operacionais de computadores?

A verdade é que em todos os setores há produtos com vendas extraordinárias – e que conseguiram lucros astronômicos.
Mas a definição de "produto mais rentável" é muito ambígua.

Se estamos tratando da margem de lucro obtida por venda unitária, o iPhone, por exemplo, pode não ter o mesmo desempenho de um produto digital, como uma música ou um jornal.

Estes podem ser baixados – os custos de produção de cópias adicionais praticamente inexistem e, por isso, a margem de lucro é enorme.

Mas, para explorar o tema, a BBC decidiu se concentrar na pesquisa da rentabilidade total do produto durante toda sua vida útil.

O iPhone

Mas qual é a rentabilidade de um iPhone? Em 2015, quando a receita da Apple foi de acima de US$ 230 bilhões, a empresa americana afirmou que dois terços do valor vinham da venda de iPhones, ou seja, US$ 155 bilhões.

Porém, para determinar os ganhos é preciso subtrair os custos de produção e venda, dados que a Apple não revela.

O que se sabe, no entanto, é que o lucro gerado por todos os produtos vendidos pela companhia em 2015 foi de US$ 53 bilhões, o mais alto que uma empresa já conseguiu – sem intervenção governamental – na história.

Se o iPhone representa dois terços das vendas da Apple, poderíamos calcular que isso se traduz em dois terços dos lucros: US$ 35 bilhões.

Mas essa cifra provavelmente é muito baixa. Também há a possibilidade de que o smartphone seja responsável pelo grosso dos lucros, ou de que o dispositivo renda a mesma faixa de lucro do que os outros produtos da Apple.

No caso de um equilíbrio entre os lucros gerados pelos produtos, poderíamos estimar, em 2015, US$ 44 bilhões obtidos graças ao iPhone.

Da história?
Mas como comparar um lucro desses com o potencial comercial de outros produtos?

Já sabemos que itens como o Viagra e o Windows 10 são mais rentáveis em um sentido: para a farmacêutica Pfizer ou para a Microsoft é muito barato fazer cópias extras. A margem de lucro por cada cópia é enorme, muito mais do que a de um iPhone.

Porém, o total de ganhos com o iPhone deve ser difícil de superar.

Então, como se pode comparar, por exemplo, com os ganhos de Coca-Cola, Pfizer ou Microsoft?

Os lucros da Pfizer em 2015 foram de quase US$ 49 bilhões, mas apenas US$ 1,7 bilhão é relativo ao Viagra.

O medicamento de maior sucesso da companhia, o Lyrica, registra ganhos de menos de US$ 5 bilhões.

E a Coca-Cola? A empresa garante que vende 1,9 bilhão de bebidas por dia, o que significa que a cada dez horas vende mais latas de Coca-Cola do que todos os iPhones já vendidos.

É importante considerar, no entanto, que uma Coca-Cola é muito mais barata que um iPhone e que a logística para o envio do refrigerante a todas as esquinas do mundo é impressionante.

Além disso, os ganhos da companhia tipicamente são de menos de US$ 1 bilhão por ano por toda a variedade de produtos.

Microsoft

Em 2015, a Microsoft recebeu US$ 55 bilhões em pagamentos por licenças de softwares, e presume-se que a maior parte tenha sido gerada por vendas do sistema operacional Windows e do Office (pacote que inclui os programas Word, Excel e outros).

O dinheiro da venda de licenças representa mais da metade da receita da empresa. Como o resto vem de hardware como Surface (híbrido de notebook e tablet), Xbox e celulares, é possível que os softwares sejam responsáveis pela maioria dos lucros.

Nos últimos anos, a Microsoft tem reportado um lucro em torno de US$ 20 bilhões.

Logo, mesmo se atribuímos todos os lucros ao Windows e ao Office e tratamos os dois como apenas um produto, este ainda ficaria longe do iPhone se analisarmos os ganhos anuais.

Mas se avaliarmos as perspectivas de lucro histórico, ou seja, desde o início da venda de cada produto, é possível que a Microsoft chegue perto.

Isso porque a empresa vende o Windows desde 1985, ou seja, teve ganhos de US$ 80 bilhões com o sistema operacional e o Office antes de o iPhone ser lançado, em 2007. E lucrou mais de US$ 150 milhões desde então.

Como estimamos anteriormente, os lucros com o iPhone no ano passado podem ter sido de US$ 44 bilhões – e ele já está no mercado há nove anos.

No começo, porém, a Apple vendia apenas uma pequena fração do volume de iPhones vendido hoje em dia.

Por isso, talvez o Windows e Office juntos possam competir com o iPhone. Algo de que poucos produtos podem se gabar.

FONTE: CorpTV

19 Dicas para Empreendedores que tem um Blog


Autor: Neil Patel

Um blog famoso pode te transformar em referência e trazer novos clientes.

Mas blogs de negócio dão trabalho. Perca o foco e você perderá anos de blogging e ficará sem resultados para mostrar.

Para começar um blog, aqui estão minhas 17 dicas mais importantes para criação de conteúdo.

Eu organizei essas dicas em quatro categorias principais:
- organize sua criação de conteúdo
- escreva algo inspirador
- faça do seu blog uma leitura obrigatória
- divulgue suas idéias

Organize sua criação de conteúdo

1. Seja consistente

Para construir e manter uma audiência, você precisa definir quantidade e freqüência de artigos a serem publicados.

Comprometa-se a um cronograma de publicação. Planeje-o para que ele funcione para você e para os seus leitores.

Seth Godin faz um blog post diariamente. Mas nem todo mundo é Seth. Não tente fazer mais do que você realmente consiga. Um estudo do site Moz descobriu que blogging diariamente apresentou apenas uma pequena vantagem.

2. Faça um esboço
Fazer um esboço para o seu blog post o impede de escrever sem rumo e acelera a sua edição.

Siga modelos de estruturas de textos já comprovados. Não desperdice o seu tempo reinventando a roda. A maioria dos blog posts seguem uma estrutura simples.

3. Perguntas = blog posts

Blogueiros inteligentes começam respondendo perguntas. As perguntas são uma grande oportunidade para ajudar a resolver problemas imediatos.

Quando um cliente faz uma pergunta, adicione-a à sua lista de ideais para postagem no blog.

4. Técnica Pomodoro

Use um timer para trabalhar em períodos curtos.

Conhecida como Técnica Pomodoro, estudos mostram que você é mais produtivo ao trabalhar intensamente em períodos curtos de 30-40 minutos, com pequenos intervalos entre eles.

5. Escreva algo inspirador

As pessoas não estão interessadas em seus discursos de vendas e listicles reciclados. Se você está pronto para construir um blog de negócios, então comece publicando algo muito bom. Realmente, algo muito, muito bom.

6. Conheça o seu público

Do que eles se orgulham? Quais são os seus maiores desejos? O que lhes dá raiva?

Conheça o ponto fraco dos seus leitores e ofereça soluções.

7. Qual é a finalidade do seu blog?

Depois de conhecer o seu público, pense em como você está ajudando seus leitores a alcançarem objetivos (pense grande).

Um blog não é só sobre você ou o seu negócio. É uma forma de obter exposição para o seu negócio e se conectar com seu público.

Blog posts devem estar no topo do funil de vendas, gerando consciência da marca sem vender diretamente.

8. Escreva títulos sedutores

Seus títulos devem ser tão bons para que as pessoas fiquem super curiosas e cliquem neles.

Títulos bons têm algumas das seguintes características:
- Escreva de forma emocional
- Use números
- Provoque a curiosidade
- Visite blogs populares. Verifique os conteúdos mais populares para ver quais títulos tiveram melhor desempenho.

9. Comece forte

Desde o início você deve cativar o leitor.

Siga estes passos para escrever um ótimo primeiro parágrafo:
- Seja simpático
- Prometa tornar a vida melhor
- Reforce ao seu leitor que suas dicas serão fáceis

10. Concentre-se em seu nicho

Não se importe em ter que pisar na ponta do pé. Para manter um blog de forma eficaz, concentre-se em seu público e ninguém mais.

Sinta orgulho tanto do seu público alvo quanto daquele que você não escreve para. Você vai conquistar algumas pessoas, mas fortaleça o vínculo com as que contam.

Faça do seu blog uma leitura obrigatória

Para criar um blog que as pessoas gostam, fique firme no que você acredita. Reescrever algo trocando algumas palavras não vale.

Siga estas dicas para criar um blog de leitura obrigatória:

11. Use o seu próprio nome

Blogging em seu nome é mais do que compartilhar as suas reflexões pessoais – pode ajudar o seu negócio.

“Se eu começasse do zero, eu criaria todos os meus perfis e meu blog principal usando meu nome real ao invés do meu nome de blogueira.” – Kristi Hines

Jordan Fried, fundador da Buffered VPN, que tem tem blogs sobre sua vida pessoal e profissional na rede virtual privada (VPN). Fried se tornou uma forte influência na indústria VPN.

Caso em questão: tanto faz se escrevo para o meu blog pessoal de marketing de conteúdo ou para meus blogs de negócios, estou sempre escrevendo sobre marketing.

12. Pare de dar voltas, vá direto ao ponto

Mantenha tudo o mais simples possível.

Os melhores blogueiros de negócios escrevem com clareza.

Por quê? Quando você escreve de forma clara, as pessoas prestam atenção.

Tire o excesso do seu conteúdo. Corte se, mas e talvez. Rabisque os jargões. E pare de afirmar o óbvio.

Comece a colocar valor em cada palavra que você escrever.

13. Cite especialistas

Vá além de mostrar o seu conhecimento sobre o assunto usando citações de especialistas, crie provas sociais:

“Se [um influenciador tem uma] reputação positiva, qualquer outra coisa que ele está envolvido é vista de forma mais positiva por associação. É por isso que depoimentos de pessoas influentes funcionam” – Ed. Hallen, Buffer

14. Conte a sua história

Bons títulos conseguem cliques, já histórias são compartilhadas. Abra-se para os seus leitores e compartilhe histórias sobre sua vida.

“Contar histórias propositalmente para ganhar é uma manobra na proposta de negócio que qualquer um pode fazer e começar a ver os resultados imediatamente.” – Peter Gruber

Não há problema em ser um pouco vulnerável, mesmo em um blog de negócios.

15. Divulgue suas ideias.

Para divulgar suas idéias, pare de vender. Pare de vender a si mesmo e o seu produto. Em vez disso, comece a se conectar.

Use essas táticas para se conectar com seus leitores e propagar as suas ideias:

16. Construa sua lista

Independentemente do propósito do seu blog, você precisa fazer uma lista de e-mail. Não é uma opção. É obrigatório.

Comece a fazer sua lista desde o primeiro dia. É a melhor maneira de compartilhar conteúdo com o seu público.

Sua lista é a sua linha direta de comunicação com seus leitores e como tal é o seu bem mais valioso.

17. Otimize seus posts

Use SEO para a sua vantagem. Não fique preso nas táticas de SEO e atualizações, é só fazer o básico.

Siga uma lista simples de verificação de SEO para que os mecanismos de busca possam encontrar seus posts de forma rápida.

18. Guest blog

Se você está apenas começando, guest blogging é a maneira mais rápida para obter mais tráfego e novos clientes.

Guest blogging é simples. Aqui está o meu processo:
- Entre em contato com sites da sua área de atuação.
- Escreva guest posts.
- Corra atrás de sites mais fortes.
- Repita o processo.

19. Crie um exército que compartilha

Quando entrar em contato com leitores e outros blogueiros, mantenha as informações desses relacionamentos atualizadas em uma planilha ou ferramenta de CRM. Esse é o seu “exército que compartilha”.

Quando você publicar um novo conteúdo, avise a todos sobre a novidade. Quanto mais o seu exército crescer, mais pessoas irão gostar e compartilhar o seu novo conteúdo, criando assim, um efeito de bola de neve.

Conclusão

Você pode seguir todas essas dicas, fazer um check list e criar blog posts “perfeitos”.

Em suma, ter um blog de negócio de sucesso se resume a uma coisa: ter ideias que merecem ser compartilhadas.

Tenho certeza de que há muito mais dicas de blogs de negócios para empreendedores.

FONTE: CorpTV

O que o meu chefe espera de mim?


Autora: Vanessa de Oliveira

Cada chefe tem o seu estilo próprio, mas estudos recentes comprovam existir expectativas universais nos líderes. Geoffrey James, autor de “Tudo o que você precisa saber para ser promovido”, dá 8 dicas para você aplicar no trabalho. São elas:

1- Cumpra suas promessas – Todo líder quer a segurança de que o prometido será realizado. Para conquistar confiança do seu líder é necessário honrar com os compromissos;

2- Mantenha seu chefe informado – Mesmo tendo medo de aborrecer o chefe com uma má notícia, tal opção é melhor que deixá-lo surpreender-se com problemas. Mantenha-o atualizado sempre;

3- Leve o seu trabalho a sério – Brincadeiras de mau gosto e sarcasmo tiram o foco do que realmente importa e geram uma imagem pouco profissional. Chefes gostam de gente focada e que faz o melhor desde a primeira vez;

4- Aceite as decisões depois de tomadas – Se a liderança consultar sua opinião para tomar uma decisão e sua recomendação não for acatada, aprenda a aceitar. Não tente sabotar o projeto, trabalhe alinhado aos objetivos traçados;

5- Ofereça soluções, não reclamações – Uma das coisas que mais irritam os chefes é o funcionário que adora reclamar e não pensa na solução. Não é errado pedir ajuda, mas focar no problema nunca é uma boa opção. Seja proativo;

6- Comunique-se de forma clara – Seja claro e conciso. Evite prolixidade. Isso facilita o trabalho de seu chefe, faz você ganhar tempo e torna mais fácil o reporte das informações para as instâncias superiores, tais como o CEO;

7- Faça o seu melhor no trabalho – O líder espera que você dê o melhor de si em cada atividade. Trabalhe com empenho, amor e paixão pelo que faz. Da mesma forma que a qualidade gera a imagem da marca no produto, a qualidade de seu trabalho gera a sua reputação;

8- Faça o seu chefe ter sucesso – Independente do que está escrito na sua descrição de cargo, este é o seu verdadeiro papel. Nessa parceria, se o seu chefe vai bem, você vai bem, e isso serve para qualquer nível na organização.

FONTE: CorpTV

Três mitos da TI híbrida que precisam ser derrubados


Autor: Kong Yang

Estamos em meio a uma mudança que acontece uma vez a cada década no panorama tecnológico.
Os especialistas do setor antecipam um crescimento anual de 44% nas cargas de trabalho baseadas na nuvem nos próximos anos, e espera-se um crescimento de 19% ao ano no mercado de infraestrutura de nuvem nos próximos dois anos. Apesar desse crescimento explosivo, a maioria das empresas e dos profissionais de TI reconheceram que a nuvem pode ser para todos, mas não para tudo.

Na verdade, uma recente pesquisa da SolarWinds concluiu que somente 15% dos profissionais de TI brasileiros afirmam que suas organizações não migraram pelo menos parte da infraestrutura para a nuvem, mas 64% alegam ser improvável que toda a sua infraestrutura chegue a ser passada para a nuvem.

O meio-termo, uma estratégia conhecida como TI híbrida (migrar alguns dos serviços de TI para a nuvem, mantendo alguns serviços críticos localmente), oferece às organizações o melhor de ambas as alternativas, sendo considerado o futuro da TI. Contudo, ainda existem muitos conceitos errôneos e preocupações com relação à sua operação. Desmascaramos aqui alguns dos mitos mais prevalentes sobre a TI híbrida.

Mito 1: A nuvem não proporciona o mesmo nível de desempenho e disponibilidade que a infraestrutura local.

Existe, certamente, um elemento de verdade mas, como a maioria dos mitos, ele deve ser esclarecido. Alguns anos atrás, quando a computação em nuvem acabava de decolar, o desempenho consistente e a disponibilidade confiável eram considerados verdadeiros obstáculos à adoção.

Mas com o amadurecimento natural da tecnologias e a introdução de ferramentas importantes de monitoramento, gerenciamento e ajuste do desempenho da nuvem, as organizações podem ficar tranquilas, sabendo que a nuvem pode atender aos requisitos de desempenho e disponibilidade, mesmo de alguns dos aplicativos mais exigentes.

Vamos tomar o armazenamento na nuvem como exemplo: há alguns anos, os sistemas de armazenamento compartilhado na nuvem apresentavam um desempenho muito imprevisível, o que às vezes implicava em uma grande desaceleração. No entanto, a arquitetura dos sistemas de armazenamento na nuvem de hoje, com frequência baseada em unidades SSD, instâncias otimizadas para armazenamento e opções com desempenho garantido, oferece até 48 mil IOPS, um desempenho mais do que suficiente para atender às necessidades de processamento da maioria das organizações.

E, embora há alguns anos interrupções e tempo de inatividade na nuvem fossem de fato algo corriqueiro, os SLAs dos provedores de nuvem de hoje, combinados com a simplicidade de definir réplicas, sistemas em espera e a durabilidade dos dados armazenados na nuvem, costumam superar o que os departamentos de TI podem fornecer com um sistema médio local.

Apesar de tudo isso, no final das contas, os profissionais de TI ainda são, em última análise, os responsáveis pelo desempenho e a disponibilidade em geral. Portanto, é importante monitorar a contenção de recursos e os congestionamentos, bem como provisionar estrategicamente as cargas de trabalho usando ferramentas abrangentes de gerenciamento de desempenho que proporcionem visibilidade e permitam a disponibilidade em toda a pilha de aplicativos.

Mito 2: É muito caro migrar para um ambiente híbrido.
Em alguns aspectos, a nuvem pode parecer proibitiva em termos de custos, mas o oposto costuma ser verdadeiro. A flexibilidade que a TI híbrida proporciona oferece às organizações a capacidade de considerar as necessidades de recursos, segurança e desempenho de cada carga de trabalho, entre outras coisas, antes de decidir se ela é adequada à nuvem ou se deve permanecer local.

Além disso, a nuvem pública também proporciona economia de escala, ou seja, as organizações podem comprar serviços ou infraestrutura de nuvem sob demanda somente quando necessário, em vez de gastar seu capital em hardware físico que pode fornecer mais espaço do que a organização de fato usa.

Se o custo for uma preocupação relevante para a organização, ela deve conduzir uma análise criteriosa não apenas das estruturas de preços nos SLAs dos provedores de nuvem, mas também valer-se de ferramentas de monitoramento e gerenciamento para rastrear métricas de alocação e uso das cargas de trabalho do hardware existente nas instalações.

O desperdício nos gastos com infraestrutura do departamento de TI pode chegar a 50% como resultado de planejamento impreciso da capacidade, provisionamento excessivo, recursos zumbis e devoradores de recursos. Em última análise, o posicionamento estratégico de dados na nuvem e o trabalho em parceria com os provedores de serviços de nuvem, bem como a manutenção simultânea de alguns dados locais, resultam em uma estratégia de TI mais econômica e eficiente, que se alinha melhor às necessidades da empresa.

Mito 3: A nuvem elimina a governança e compromete nossa segurança.
Este mito certamente persistiu nos primórdios da computação em nuvem, quando as ofertas eram menos personalizáveis e os departamentos de TI tinham pouco controle sobre o gerenciamento ou a visibilidade.

No entanto, ainda que a migração de aplicativos e cargas de trabalho efetivamente abra mão de algum controle, especialmente da manutenção no dia a dia, as organizações de hoje têm mais liberdade de construir as soluções de que precisam, à medida que os provedores de nuvem continuam a reduzir as barreiras ao consumo de serviços de nuvem.

Isso não significa que os profissionais de TI não devam fazer uma auditoria antes de passar tarefas ou dados específicos para um provedor de nuvem. Além de evitar surpresas com taxas suplementares, esse exercício ajuda a entender mais minuciosamente o provedor escolhido, o que inclui estar a par de novos serviços e capacidades, entender os SLAs, analisar sua arquitetura recomendada e estar bastante ciente de manutenções programadas que possam ter algum impacto.

Com isso, as organizações podem começar a aproveitar os benefícios do uso de uma solução de nuvem pública, como facilidade de uso, uma grande variedade de serviços testados por engenheiros e com garantia de qualidade e eficiência de custos.

Logicamente, sempre que a governança de dados é mencionada, preocupações quanto à segurança e à conformidade não ficam muito atrás. É verdade que essas devem sempre ser considerações prioritárias (segurança nunca é demais), mas também é importante perceber que a infraestrutura e/ou a localização dos dados têm muito menos importância do que a acessibilidade.

Na verdade, qualquer coisa que possa ser acessada externamente – sejam servidores na sala de servidores ou na nuvem – tem a mesma probabilidade de ser invadida. Não são apenas as estatísticas que demonstram que a nuvem oferece uma taxa mais baixa de violações, mas também as manchetes: ocorreram muito poucas violações de alta exposição na nuvem pública, enquanto as violações que envolvem dados nas próprias instalações continuam crescendo.

Vale lembrar que muitos dos provedores de maior porte já implementam programas de conformidade para algumas das políticas mais rigorosas, o que inclui HIPAA, PCI DSS, FEDRAMP, SOX e muitas outras.

Para garantir que os dados estejam devidamente protegidos na nuvem, as organizações de TI devem ter muita clareza quanto à sua prioridade na atenuação de riscos, às regulamentações de segurança corporativa que precisam ser seguidas e às certificações de conformidade que devem ser obtidas, pensando em cada carga de trabalho específica.

A partir daí, elas podem trabalhar com o provedor de nuvem para criar um plano que atenda a todos os requisitos da carga de trabalho e mantenha os dados tão seguros, senão mais seguros, do que se estivessem enfurnados no fim do corredor.

Conclusão

Embora a TI híbrida seja considerada o futuro da TI – ou realidade para a maioria das empresas – a decisão de migrar parte da infraestrutura existente para a nuvem não deve ser subestimada. Os profissionais de TI devem refletir sobre quais sistemas, bancos de dados e aplicativos são mais adequados às instalações e quais podem ser removidos do data center para que possam aproveitar melhor as vantagens da TI híbrida.


Mas no mínimo, considerando a maturidade do mercado de nuvem atual e as ferramentas disponíveis tanto dos provedores quanto de fornecedores terceirizados para gerenciar e monitorar melhor sistemas e aplicativos, a capacidade da nuvem de atender às preocupações com desempenho, custo, governança e segurança não devem ser subestimadas com base em hipóteses antiquadas.

FONTE: CorpTV

9 boas práticas para a arquitetura de TI em negócios digitais


Autor: Marcelo Ramos

O cenário de digitalização dos negócios está forçando as empresas a repensarem suas culturas para garantir que o cliente esteja no centro da estratégia. Com isso, o departamento de TI passa a ter papel importante em gerenciar sistemas legados e integrá-los a inovações que permitam que o cliente tenha uma experiência ágil, constante e multicanal. Mas para alcançar esses objetivos, a arquitetura de TI também deve ser revista. Abaixo estão nove boas práticas para empresas que estão trilhando o caminho em direção aos negócios digitais.

1- Promova a inovação em toda a empresa, mantendo a responsabilidade pela proteção dos dados. Assegure a transparência, sem comprometer a segurança corporativa e conformidade com regulações, por meio da implementação de controle de acesso a APIs.

2- Garanta a integração com serviços de nuvem, disponibilizando serviços de TI comuns para os desenvolvedores. Implemente uma camada de integração centrada em API para a troca de dados com a nuvem e garanta que os serviços de identidade existentes sejam estendidos para novas aplicações em nuvem.

3- Saiba como os dados e serviços estão sendo acessados ​​dentro e fora da empresa. Use sua plataforma API como um ponto central para governar o fluxo de todos os dados de e para os aplicativos em nuvem e mobile, entre as aplicações de negócios, com parceiros, e em todos os serviços voltados para o cliente.

4- Organize ferramentas e processos para passar pela temida auditoria de TI ou de segurança. Use plataformas de gestão de APIs para manter informações irrefutáveis ​​e acionáveis ​​sobre interações com serviços de TI, aplicações na nuvem e mobile. Mantenha todas as APIs seguras contra ataque. Introduza medidas de segurança adicionais (REST e SOAP) para garantir que a camada de controle de serviço API não seja comprometida e bloqueie ataques comuns.

5- Garanta que os requerimentos de nível de serviço sejam atendidos tanto para negócios internos quanto para parceiros e clientes externos. Permita que os usuários técnicos e de negócios meçam, monitorem e ajam de acordo com mudanças no desempenho ou a demanda.

6- Pense em segurança como um recurso (em vez de uma barreira) que abre janelas para acesso móvel, integração de nuvem e colaboração de parceiros.

7- Use infra-estrutura de gerenciamento de identidade, junto com padrões de identidade específicos (OAuth, por exemplo) para permitir o acesso seguro para APIs.

8- Dissocie a exposição de serviços da aplicação de políticas. Ofereça aos desenvolvedores de API um conjunto de regras de política padrão e reutilizáveis ​​que possam ser facilmente aplicados a microsserviços que representam as necessidades específicas de uma determinada aplicação.

9- Proteja os serviços de back-end de padrões de tráfego incomum. Defina limites e expectativas apropriadas para os serviços de API e seus consumidores para gerenciar as expectativas de escala e de trânsito, e também para proteger os serviços de back-end de atividade maliciosa ou picos incomuns.


Por fim, o conhecimento da arquitetura de TI e seu potencial é essencial para o sucesso da estratégia digital, e as qualidades do arquiteto de TI, como visão geral dos negócios e a capacidade de lidar com a interação entre o sistemas novos e legado de uma empresa, decisivas para que a inovação seja absorvida em todos os departamentos.

FONTE: CorpTV