quarta-feira, 29 de abril de 2015

Raio-x do profissional de mídias sociais no Brasil


Realização: trampos.co | Alma Beta

Com parceria da Alma Beta e apoio do Evento Share, o trampos.co realizou a segunda edição da pesquisa sobre o perfil do profissional social media no país. Neste ano, foram 1.021 respondentes de 25 unidades federativas (exceto Acre e Roraima). O objetivo é mostrar o retrato de quem atua na área e suas expectativas.

Na nova metodologia de coleta, o campo de salário tornou-se livre para que a pesquisa contemplasse números mais precisos. Ano passado, só era possível preencher uma faixa salarial. Assim, atingimos uma média salarial (principalmente quando comparamos cargos iguais) mais consistente. O valor médio do provento mensal é de R$ 2.593.

Algumas questões importantes, como diferença salarial de homens e mulheres, não mostraram alterações. Para fortalecer o debate, desta vez, consideramos as médias salarias por hierarquia e por nível educacional, com os números gerais e também separados por gêneros.

Outra mudança foi no tópico referências. A pesquisa expandiu as perguntas sobre como os social media consomem informações. Mais da metade dos profissionais utilizam apenas Facebook, Twitter, portais e blogs.
Os profissionais listaram os sites brasileiros como principal fonte de informação (82,37%), destacando AdNews, Brainstorm9 e Meio & Mensagem. O Raio-X também mostra o nível de satisfação, os cases e agências mais citados e as empresas que desejam trabalhar.


Pesquisa Completa CLIQUE AQUI

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Computação na nuvem volta à cena por conta da crise no Brasil


Autor: Marcelo Piuma

Época de crise sempre é uma grande oportunidade para empresas criativas e que não se abatem facilmente. Ter uma equipe resiliente é fundamental para esse momento. Nessas horas, surgem boas ideias e voltam antigas. Uma delas é o cloud computing, pois é sempre visto como redução de custos e/ou investimentos.

Nos EUA o desafio para implantação de soluções na Nuvem é a energia e no Brasil é a infraestrutura de TELECOM. Sempre que nos deparamos com projetos de cloud a pergunta é sempre a mesma, como ficarão os custos com links? Como será a experiência dos usuários com a migração dos sistemas para uma rede hibrida WAN / LAN?

Não são perguntas simples, pois não podem ser respondidas apenas no domínio financeiro. Se fizermos uma conta de “padaria” provavelmente manter no ambiente interno será mais barato, mas se fizermos um estudo criterioso podemos encontrar uma resposta diferente.

Existem custos “ocultos” do ambiente tecnológico interno: capacity planning é um deles. Qual empresa de médio porto tem realmente sua capacidade de processamento mensurada? Qual o custo de ampliação do ambiente? Com qual antecedência o CIO consegue enxergar a necessidade de ampliação?

Ir para soluções de cloud computing pode ser muito vantajoso para empresas que tem grande necessidade de elasticidade de seu parque computacional. Empresas que aumentam e diminuem conforme projetos, por exemplo. Poder aumentar a diminuir o número de servidores ou seus “tamanhos” ao clicar de um botão é sem dúvida um grande aliado das finanças.

Infelizmente, não é apenas essas as variáveis que precisamos: que tipo de sistemas usamos? Quais os tamanhos médios de nossos arquivos do dia a dia? Qual o apoio da alta direção da empresa para migrar para a nuvem? Qual o preparo da equipe de TI para administrar um ambiente externo?

Sempre que o Brasil mergulha numa crise a TI é alçada como a solução de todos os problemas de CAPEX e OPEX como se tivéssemos uma varinha mágica.

A migração para um ambiente externo pode levar meses desde a escolha do parceiro, negociação, pré-projeto, projeto e o tão esperado dia do Go-Live. Provavelmente, o Brasil já saiu da crise e a TI perdeu o “sponsor” para o projeto. Parece brincadeira, mas não é. Já vi isso acontecer diversas vezes, não só com projetos de cloud, mas de muitos outros.

Temos por hábito acreditar que projetos de curto prazo são para esse mês, médio para uns 3 meses e longo para uns 6. Não bem assim que as coisas acontecem na TI, e em outras áreas, tenho certeza.

Só a escolha do parceiro é uma tarefa complexa, pois será um casamento longevo ou não valerá a pena.

Tudo que tratei até agora não tem a dimensão do que vem a seguir. O entendimento do que é “ir para a nuvem”.

Ir para a nuvem não é simplesmente migrar para um data center externo. Ir para a nuvem significa criar serviços para nossos usuários que possam ser “auto consumidos”.

O ERP precisa possuir funções acessíveis externamente sem a necessidade de complexos processos. VDI e outros meios de virtualizar desktop também. O RH precisa oferecer serviços e assim por diante.

Meu objetivo não é fazer com que desistam de seus projetos, mas que pensem neles como algo mais complexo do que economizar com o data center local.


Não existe resposta definitiva: ir para cloud é melhor que não ir ou vice versa. O que eu defendo é que seja feito um estudo muito detalhado e que inclua fatores muitas vezes deixados em segundo plano: licenciamento de software, manutenção, capacita planning, consumo de energia, refrigeração, suporte técnico, sobreaviso, plantão, processo de compras, custo de links, relacionamento com as operadoras e principalmente o entendimento que os serviços precisam também de adaptações e etc.

FONTE: CorpTV

Análise de Projetos Digitais


Autora: Anna Laura Neumann

Em janeiro (2015) participei do Curso de Férias “Análise de Projetos Digitais” promovido pela ESPM e ministrado por Leandro Ferrari*, que abordou a importância da análise digital com foco nos objetivos de negócios. Ou seja, o profissional de hoje precisa traçar objetivos e metas claras e a partir disso, focalizar seus esforços em ações digitais voltadas aos resultados pretendidos. Para isso existem 4 passos importantes: Planejamento (plan), Implantação (do), Análise (check) e Otimização (action) de projetos digitais.

Nessas etapas procura-se compreender o funil, o fluxo, dos consumidores nos meios digitais e para isso é essencial que o profissional seja resiliente e criativo. Além disso, é preciso reunir insights, desde a gestão até a cultura do público. É importante, inclusive, não considerar somente o on-line, mas também os impactos da publicidade no meio off sobre o target.

Durante o Planejamento (plan) é preciso eleger os objetivos, KPI’s e métricas. De forma prática:

– Objetivos – defina qual conversão vai ser analisada. Se o seu meio digital é um e-commerce, por exemplo, seu objetivo é a venda de produtos e, portanto, a conversão a ser analisada vai ser o pedido faturado.

– KPI – ou indicador chave de desempenho, reflete, como o nome já diz, o desempenho do negócio. Esses devem ser escolhidos para que sejam capazes de fornecer os dados que irão alinhar a empresa aos objetivos pretendidos.

– Métrica – várias métricas podem ser utilizadas em um mesmo planejamento. Em um e-commerce poderia ser analisado, por exemplo, o comportamento dos visitantes no site. Quais produtos eles procuram mais? Eles finalizam a compra? Em que momento?

Para responder a esses questionamentos existe o Modelo de Atribuição ou Conversão Assistida, que analisa em que etapa, qual link, realmente converteu. Para isso é importante criar URL parametrizadas (ou seja, personalizadas) e fazer a análise delas no Google Analytics. Esses dados são importantes, por exemplo, para analisar o investimento em mídia na Internet. O que traz a maior parte do tráfego: um banner em determinado portal? Um anúncio em uma Rede Social? O Facebook, de acordo com o Leandro, pode ter ótimo engajamento, mas um ROI ruim. No entanto é importante analisar que os canais que não trazem tanto tráfego, podem estar ajudando na tomada de decisão do consumidor em comprar no seu e-commerce, por exemplo.

Outros itens que devem ser levados em consideração são:

– Taxa de Conexão: de todos os cliques gerados, quais realmente geraram visitas ao seu meio digital? O Facebook, de acordo com Leandro, possui em média 70% de Taxa de Conexão.

– Taxa de Conversão: essa taxa se relaciona ao custo por visita (CPV), ou seja, ela mede o quanto as pessoas realmente atingiram o objetivo inicial proposto. Em um e-commerce, por exemplo, seria a quantidade de pedidos faturados.

Seguindo, na fase da Implantação (do), se faz necessária a análise das origens de tráfego. Tráfego direto, busca orgânica e social ou campanha display, e-mail marketing, Social Ads e busca paga. Como analiso? No canal digital têm os códigos de mensuração, para ver o comportamento do tráfego dentro do seu próprio site é com Web Analytics e para investimento em mídia o veículo coloca tags de conversão para fornecer as informações de desempenho das campanhas digitais. Essas tags dentro do código são cookies que descarregam arquivos mostrando quem passou por ali, como se fossem etiquetas de aviso.

A partir disso começa a fase de Análise (check), que é quando os dados são analisados e comparados à situação dos meios digitais da empresa. O layout do site está adequado de acordo com o tráfego? O investimento em mídia está bem distribuído? Precisamos pensar em Mobile? E então chega a fase da 
Otimização (action), que é colocar tudo isso em prática para que o processo se inicie novamente, buscando mais resultados positivos de acordo com os objetivos colocados inicialmente.


Em minha opinião esta é uma das áreas mais complicadas do Marketing Digital, mas também uma das mais importantes, pois ao lidar com os temidos números e análises, encontramos insights importantes e direcionamentos que a mídia tradicional não é capaz de mostrar. Dessa forma, conseguimos um guia para criar conteúdos e ações que realmente solucionem os objetivos das empresas e dos clientes. Ou seja, na essência, o foco está sempre nas pessoas.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 17 de abril de 2015

No Brasil, orçamento limitado é maior barreira à adoção de novas tecnologias


Autora: Cristina De Luca

As limitações do orçamento (61%), a incapacidade de provar o ROI (48%) e a falta de profissionais (44%) são algumas das principais barreiras para a adoção de novas tecnologias por empresas brasileiras, segundo o Relatório de Tendências de TI 2014: A Nova TI, realizado pela SolarWinds. O estudo destaca também a necessidade de capacitação das equipes para que os profissionais estejam preparados para utilizar ao máximo essas novas tecnologias, e assim gerar resultados comerciais positivos em ambientes cada vez mais híbridos.

Embora quase todos os líderes de TI entrevistados (98%) acreditem que a adoção de novas tecnologias é importante para o sucesso do negócio a longo prazo, eles também reconhecem que capacitar o setor de TI para a adoção e a implementação dessas novas tecnologias rapidamente deve ser uma prioridade para toda a organização.

Conhecimentos de TI mais demandados para os próximos anos Sem capacitar a TI para superar com eficácia esses obstáculos, as organizações lutam para atingir os resultados esperados dentro dos prazos previstos e garantir um desempenho de tecnologia global essencial ao negócio.

As conclusões do relatório deste ano são baseadas em uma pesquisa de campo, realizada em dezembro de 2014, incluindo 122 líderes de TI no Brasil (gerentes ou diretores), em empresas de pequeno, médio e grande porte dos setores público e privado.


CIO complica
Embora 66% dos respondentes tenham indicado que enxergam o CIO de suas organizações como um facilitador na adoção de novas tecnologias, mais de um quarto dos entrevistados disse que o CIO é uma barreira ou não se envolve nos processos de adoção.

Mais da metade dos profissionais de TI entrevistados (59%) disseram ter levado mais tempo do que o previsto para que a última tecnologia adotada pela organização começasse a influenciar os negócios e/ou a eficiência do usuário final. A percepção de 24% é a de que levou "muito mais tempo".

Menos de metade (45%) afirmaram que a adoção de uma nova tecnologia alcançou o retorno sobre o investimento no prazo projetado; mais de um terço disse que levou mais tempo do que o esperado.

Para a maioria dos entrevistados (85%), os usuários finais das organizações foram afetados negativamente por um problema de desempenho ou de disponibilidade relativo a tecnologia essencial aos negócios nos últimos 12 meses; 30% relataram que esses problemas ocorreram seis vezes ou mais.

Mais autonomia
Para melhor capacitar a TI a superar essas barreiras e impulsionar o sucesso de seus negócios por meio da adoção de novas tecnologia, as organizações devem primeiro fornecer mais recursos, melhor treinamento e desenvolvimento, e uma maior autonomia ao setor de TI.

Mais da maioria (57%) dos entrevistados apontam a mais recursos (incluindo orçamento, novos profissionais e tempo) como a necessidade número um para se sentirem mais autônomos e capacitados.

Completaram a lista das cinco principais necessidades da área de TI:
1 - Mais ou melhor treinamento e desenvolvimento (42%)
2 - Mais ou melhor assessoria estratégica e orientação do CIO (40%)
3 - Mais autonomia do departamento de TI (34%)
4 - Mais ou melhor gestão de projetos de TI (26%)

Tecnologias no radar
Para 1/3 dos profissionais entrevistados a nuvem oferece uma tremenda oportunidade para modernizar os negócios e reduzir custos nos próximos 3 a 5 anos, seguida de virtualização e mobilidade. No entanto, como o estudo constata, duas em cada três organizações migraram menos de 25% de sua infraestrutura para a nuvem, e uma em cinco não migrou nada.




FONTE: CorpTV

Vendas caem 10%, mas Brasil supera 150 milhões de PCs em uso


Autor: Felipe Dreher

Os últimos doze meses foram duros para venda de computadores no Brasil. A edição 2015 representou a primeira vez em 26 anos que o professor Fernando Meirelles viu o relatório que publica anualmente estampar queda nas vendas de PCs e tablets no Brasil. As 20,4 milhões de máquinas compradas no período representaram uma retração de 10,48% frente ao ano anterior.

O cenário, porém, não é de terra arrasada. “Dos doze pontos de destaque, apenas um é negativo”, minimizou o responsável pela Pesquisa Anual da FGV/EAESP-CIA Mercado Brasileiro de TI e uso nas Empresas, durante apresentação dos resultados do estudo na quinta-feira (16/04), reforçando que a comercialização de computadores tem uma evolução anual histórica consistente.

Aliás, de acordo com levantamento, o Brasil tem atualmente 128 milhões de PCs e 24 milhões de tablets em uso. O volume representa uma penetração de 75% de mercado, ou seja, três em cada quatro brasileiros possuem computadores. E as estimativas de Meirelles são positivas para o futuro. Ele constata que o número de máquinas dobra a cada quatro anos, isso tende a se manter.

A previsão do professor aponta que 22 milhões de computadores serão vendidos em 2015. Se isso ocorrer, será um incremento de 8% frente ao ano anterior. Mais da metade dessas vendas serão de tablets. “Vamos chegar a uma proporção de um computador por brasileiro em 2017, mais tardar em meados 2018”, projeta.

Para o triênio que começa em 2017, o professor estima vendas anuais de computadores da ordem de 32 milhões no País, um incremento sobre a média de 25 milhões verificada até lá. Vale resaltar que segundo o estudo da FGV, aproximadamente 3,8 computadores do mundo estão no Brasil.

Computadores de mão
De acordo com o levantamento da FGV, há mais smartphones do que computadores em uso no Brasil. O levantamento aponta 154 milhões de dispositivos móveis inteligentes nas mãos dos brasileiros.


Somando ao número dos computadores há um total de 306 milhões de dispositivos conectáveis em utilização no País. Em outras palavras: três aparelhos para cada dois habitantes. E isso tende a se intensificar ainda mais. Ao final de 2016, Meirelles estima que esse número chegue a 400 milhões.

FONTE: CorpTV

15 previsões certeiras de Bill Gates feitas em 1999 para o futuro da web


Autor: Leonardo Muller

O fundador da Microsoft, Bill Gates, é um dos nomes mais respeitados do mundo pela sua habilidade nos negócios e também na criação de tecnologia. Essa reputação foi construída ao longo dos anos com atitudes é também com algumas previsões futurísticas que acabaram se concretizando. Por conta disso, nós selecionamos as 15 previsões de Gates para a internet feitas em 1999 que já se tornaram realidade.

Essa lista foi originalmente compilada por um estudante de administração finlandês chamado Markus Kirjonen em seu blog. Ele tirou tudo isso de um livro escrito por Gates, chamado “Negócios @ Velocidade do Pensamento”. A obra foi publicada em 1999 e, além de várias dicas de como ser bem-sucedido na vida profissional, o texto trazia algumas previsões sobre o futuro da web.

Kirjonen selecionou os 15 itens que já se tornaram realidade. Muitos deles inclusive surpreendem pela naturalidade com a qual encaramos essas coisas na atualidade. Gates previu os comparadores de preços e também as assistentes pessoais digitais, como Cortana, Google Now e Siri. Confira:

1. Comparadores de preços na web
Ele disse que esses tipo de site seria popular em alguns anos a partir de 1999, o que deixaria o ato de pechinchar mais fácil.

2. Aparelhos móveis conectados à internet
Gates comentou que teríamos pequenos dispositivos em nossos bolsos que permitiriam manter contato com pessoas, cuidar de negócios, ver informações sobre voos e detalhes do mercado financeiro o tempo todo. Basicamente, ele sabia que o smartphone estava por vir já em 1999.

3. Pagamento de contas na web
Ele previu que seria possível pagar qualquer coisa pela internet, cuidar das finanças e até entrar em contato com médicos pela web.

4. Assistentes pessoais
O criador da Microsoft sabia que esse tipo de software seria desenvolvido e que seria baseado na web antes mesmo de Cortana, Google Now e Siri terem sido imaginadas por qualquer uma de suas criadoras. Gates disse que esses assistentes seriam capazes de “conectar e sincronizar todos os seus dispositivos de uma forma inteligente, tanto no escritório quanto em casa…”. Ele continua explicando que esses assistentes poderiam checar emails e notificações e apresentar informações concisas na hora certa.

5. Vigilância doméstica
Gates previu que seria possível monitorar por vídeo sua casa através da web a partir de qualquer lugar. Isso ainda não é exatamente popular atualmente, mas já é possível há algum tempo.

6. Redes sociais
Apesar de a Microsoft não estar investindo em uma rede social na atualidade, o Tio Bill já sabia em 1999 que elas seriam um sucesso no futuro. Ele disse que teríamos “sites privados para conversar com amigos e família e planejar eventos etc.”.

7. Dicas de hotéis e alertas de voos
Gates previu que se desenvolveria no futuro softwares capazes de saber quando você tem uma viagem de avião programada e, com isso, poderiam emitir aletas e sugerir hotéis e atividades para você na cidade que estaria indo visitar. O Google Now faz isso de forma muito precisa.

8. TV interativa ou segunda tela
Ele comentou em seu livro de 1999 que, no futuro, serviços permitiram interagir e discutir sobre o conteúdo da televisão. Seria possível, por exemplo, participar de enquetes e dar opiniões. O Twitter é muito usado para isso, e a TV digital interativa já permite esse tipo de interatividade também.

9. Publicidade online superdirecionada
Apesar de isso ser encarado por muita gente como uma invasão de privacidade, anúncios que aprecem na sua tela levando em consideração o seu histórico de navegação e de compras ainda não existiam em 1999. Bill Gates já imaginava que esse método seria largamente utilizado no futuro.

10. TV com links externos
Ele comentou que transmissões de TV trariam links para sites relevantes relacionados ao conteúdo mostrado no momento. Muitos canais já colocam QR Codes na tela ou sugerem endereços da web em que é possível saber mais sobre o assunto comentado ao vivo.

11. Internet cidadã
Gates previu plataformas colaborativas em que pessoas poderiam discutir políticas locais e participar do poder público nas ações realizadas em cidades e países. Atualmente, muitos sites permitem coisas similares, e apps como o Colab.re trazem interação entre usuários e governo.

12. Comunidades online
Em 1999, comunidades na web sempre juntavam pessoas a partir de sua localização com a finalidade de fazê-las se conhecerem no mundo real. Gates previu que isso mudaria um pouco, e essas comunidades juntariam pessoas a partir de seus interesses específicos para discutirem sobre qualquer coisa, não importando se elas poderiam se conhecer no mundo real ou não.

13. LinkedIn
Gates previu em 1999 que sites de procura de emprego seriam mais inteligentes. Seriam plataformas em que um gerente de projeto poderia criar um anúncio descrevendo possíveis atividades e, com isso, receberia recomendações de pessoas capazes de fazer o que ele precisa. O LinkedIn funciona basicamente assim na atualidade.

14. Empregos online
Ele também comentou que pessoas procurando por emprego poderiam descrever suas habilidades e criar currículos online para encontrar trabalho. É basicamente o caminho inverso da ideia anterior.

15. Licitações online
Outra ideia para o mundo dos negócios seria colocar ofertas de trabalhos online para companhias terceirizadas se candidatarem. Ele basicamente descreve como o processo de licitações ou ofertas de trabalhos em livre concorrência é feito atualmente por governos e grandes companhias.


Por fim, Gates comparou o advento da internet com o advento da eletricidade. Ele explica que, quando a eletricidade chegou às residências, sua única finalidade era acender lâmpadas. Com o tempo, foram desenvolvidos inúmeros outros usos para essa tecnologia. Atualmente, as lâmpadas são a parte menos importante da eletricidade para a sociedade atual. Gates disse que o mesmo aconteceria com a internet. Ele acertou?

FONTE: CorpTV

Cada 1% a mais investido em TI amplia em 7% o lucro das indústrias, afirma FGV


Autor: Felipe Dreher

Poucos argumentos são tão infalíveis no mundo corporativo quanto aqueles que tocam o bolso dos empresários. E os líderes de TI acabam de ganhar uma arma poderosa para pleitear maior participação nos investimentos das organizações. De acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas, cada 1% a mais na proporção dos investimentos feitos em tecnologia aumentam em 7% o lucro das companhias em um intervalo de dois anos.

Fernando Meirelles, professor do centro de tecnologia da informação aplicada da FGV/EAESP, verificou essa correlação entre recursos canalizados à informática e a lucratividade em uma análise realizada ao longo da última década e levando em conta organizações que atuem no setor de indústria/manufatura e possuem capital aberto.

O especialista, contudo, identifica que o contexto certamente é verdadeiro para outras verticais de mercado. Ele faz, ainda, outras ressalvas: “Obviamente que esse crescimento não é exclusivo aos investimentos em TI, não dá para isolar, mas também não dá para negar esse fato”, acrescenta.

Meirelles é responsável por um estudo “Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas”, que anualmente mede a utilização e evolução da tecnologia no país. De acordo com a edição mais recente, as empresas que operam no País investiram e gastaram, em média, 7,6% de seu faturamento líquido em TI ao longo de 2014. Essa proporção cresceu sutilmente frente ao ano anterior, apesar do contexto econômico desfavorável.

“Foi pouquinho, mas cresceu”, comenta o professor, sinalizando que no ano anterior a proporção ficou de 7,5%. “Mas, no cenário que estamos, crescer qualquer em termos de economia merece uma salva de palmas”, acrescenta o executivo, que acredita que essa proporção tende a seguir uma curva ascendente também em 2015. “As empresas vão investir mais em tecnologia”, projeta.

Os setores de finanças e serviços puxam a média para cima. Os bancos brasileiros, por exemplo, aplicaram 13,8% de seu faturamento líquido em gastos e investimentos em TI. “O dobro do que a média”, constata. A vertical de serviços também influencia nessa curva, com 10,8% de seus resultados revertidos à tecnologia.


Sobre os setores mais propensos para ampliar o investimento em tecnologia, o professor destaca o varejo. "Essa tem um potencial gigantesco. Mas é preciso ter cuidado porque a cada 0,5% a mais da receita do varejo dá para fazer uma enormidade em informatização", pondera, observando oportunidade também junto ao governo e saúde.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 14 de abril de 2015

O que é encoding ou transcoding de vídeo?


No nosso mercado temos a consciência de que existem alguns bordões e expressões que são comuns a pessoas técnicas e que são usados no dia a dia de todos os funcionários de uma empresa. Também sabemos que em alguns casos, quem bate o martelo de uma negociação comercial é um Diretor de Marketing e não um de Tecnologia, daí a importância de sermos os mais claros o possível na hora de explicar o que fazemos.

Pensando nisso, para explicar o que fazemos sem ter que usar termos técnicos, palavras difíceis ou em inglês, criamos um conceito: Logística Digital. Uma vez eu aprendi que quando criamos um novo conceito temos que contar uma história para fazê-lo ficar gravado na cabeça das pessoas. Com isso, para explicar o que a Logística Digital faz contamos a história da logística tradicional que é algo que todos conhecem.

Então, por exemplo, eu sou uma empresa de vinhos e quero levá-los de Belo Horizonte para o Acre. Para isso, vou contratar uma empresa de logística, que vai cuidar de fazer minha carga chegar ao destino certo no tempo certo. Essa empresa tem que saber que, por ser vinho, o carregamento deve ser transportado na horizontal, num local refrigerado e escuro.

Tem que estudar o trajeto para casar a dimensão das caixas com a melhor forma de levá-lo: ferroviário, rodoviário ou aéreo. Se for rodoviário tem que saber que numa determinada parte do trajeto existe grande risco de saque e roubo, portanto é preciso reforçar a segurança. Ou seja, tem que cuidar de todo o processo, desde quando recebe meus vinhos até eles serem entregues no destino final.

Uma empresa de Streaming faz exatamente isso, só que com os vídeos online dos clientes. Não entrando no mérito da produção dos vídeos, a empresa deve fornecer uma tecnologia para que os clientes possam gerenciar e distribuir os conteúdos de forma profissional.

Para que um vídeo comece a tocar quando apertamos o “play”, existe uma série de elementos e funções que precisam acontecer (veja abaixo o fluxo), envolvendo desde a transformação do formato do arquivo até sua distribuição para qualquer aparelho conectado à internet. Observe que no fluxo, a primeira ponta após a captura, é o encoding e nós vamos explicar como ele funciona.

Encoding

Encoding (ou transcoding) é algo essencial para uma entrega de vídeos online, porque este permite que os produtores de conteúdo convertam as mídias em formatos próprios para tocar na web. Quando o vídeo é gravado, ele sai da câmera em um formato bruto, incompatível com todos os dispositivos ou plataformas que poderão recebê-lo.

O processo de encoding permite aos produtores de conteúdo a conversão das mídias para o formato h.264 e vários outputs, resultando em benefícios importantes para o fluxo de logística digital. A plataformas de vídeo recebe o arquivo em seu formato bruto e realiza o encoding inteligente da mídia para formatos iguais ou menores que o original, tornando a mídia compatível com diversos dispositivos conectados à internet e permitindo que o usuário final selecione a qualidade de streaming que achar mais adequada para o consumo do vídeo: 240p, 360p, 480p, 720p, 1080p.

Num cenário como o atual em que dezenas de aparelhos estão conectados à internet, um vídeo tem que ser transformado para dezenas de formatos e isso pode ser algo demorado e complexo.

Um encoding inteligente permite benefícios para o fluxo de logística digital. Ele faz com que ele toque em qualquer dispositivo conectado à internet, já que será seu formato será previamente adaptado de acordo com os parâmetros necessários por cada plataforma (Ex: o formato que permite um vídeo tocar em Android é diferente do que toca em iOS).
O encoding inteligente também permite uma liberdade para o usuário final escolher a qualidade que ele deseja assistir o vídeo, que pode variar de acordo com o formato bruto.

Além disso, algumas preocupações devem ser tomadas no processo de encoding:

- É importante casar o melhor custo-benefício entre qualidade, desempenho e tempo de encoding.

- O encoding (quase) nunca melhora a qualidade do conteúdo, portanto é importante que ele já seja gravado com qualidade.

- Cuidado com redimensionamentos forçados do vídeo. Sempre mantenha a proporção e evite redimensionar para tamanhos maiores.


Preparar o conteúdo para tocar em qualquer device e dar a liberdade para o usuário escolher a qualidade do vídeo contribuem para aumentar a escala e audiência além de contribuir para a melhor experiência do internauta. Características essenciais para uma solução profissional de vídeos online.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Facebook é a rede social mais usada entre os adolescentes


As descobertas de uma nova pesquisa derrubam as teorias de que o Facebook está perdendo seu “fator cool” entre os adolescentes. Isso porque o Facebook é a rede social mais popular entre os jovens, de acordo com os resultados de um levantamento publicado nesta quarta-feira, 8/4, pelo Pew Research Center.

Os pesquisadores descobriram que 71% dos jovens usam o serviço. E 41% desses adolescentes dizem que usam mais o Facebook em comparação com outros sites.

As descobertas são uma vitória para o Facebook, que nos últimos anos vem tentando mudar a imagem de que está perdendo a popularidade entre os jovens. Em 2013, o CFO do Facebook admitiu um declínio no número de usuários diários entre os jovens dos EUA.

Mas apesar de o Facebook continuar popular, segundo a pesquisa, outras plataformas sociais não estão muito atrás.

Pouco mais de 50% dos jovens disseram usar o Instagram, de acordo com o levantamento, que foi feito pela Internet para uma mostra representativa nacionalmente (nos EUA) de 1060 jovens com idades entre 13 e 17 anos. O Instagram, que é do próprio Facebook, ficou como a segunda rede social mais popular, apontam os pesquisadores.

Os resultados também refletem a prominência do Snapchat, que é visto como popular entre os jovens. O aplicativo, que permite aos usuários enviarem mensagens e fotos que eventualmente desaparecem, ficou em terceiro, com 41% dos jovens dizendo usá-lo.

O Twitter e o Google+ empataram, com 33% dos jovens dizendo que usam esses serviços. Depois aparecem o Vine, com 24%, e o Tumblr, com 14%.

A pesquisa da Pew Center foi realizada entre setembro e outubro de 2014 e entre fevereiro e março de 2015. É o primeiro estudo da consultoria em uma nova série examinando o uso da tecnologia pelos adolescentes.


A Pew Center disse que não possui números dos anos anteriores para comparar, em parte porque a nova pesquisa mudou de um método via telefone para algo feito pela Internet.

FONTE: CorpTV

Como se transformar em um líder digital, segundo o Gartner


Autor: Felipe Dreher

Parte da revolução digital é feita em cima de informação, que assume papel de alavanca de novas oportunidades para geração de negócios. Há toda uma expectativa que esse novo ambiente trará mais competitividade a organizações por meio de abordagens não diretamente ligadas a suas linhas de produção ou atividades primárias. O futuro vai além do processo industrial clássico, resume Cassio Dreyfuss, vice-presidente do Gartner.

Frequentemente, o executivo participa de dinâmicas para pensar a atividade das organizações em uma nova economia. Ao final desses exercícios, que geralmente contam com a presença de líderes de TI e de negócios, a conclusão é simples e, ao mesmo tempo, assustadora: nenhuma indústria ou empresa passará ilesa pela onda da digitalização dos negócios.

Na visão do especialista, cada companhia e executivo descobrirá sua vocação nesse novo mundo que emerge, seja reconhecendo naturalmente sua aptidão para a inovação seja pressionado por um mercado exigindo uma resposta adequada.

Além disso, alerta Dreyfuss, líderes de TI de empresas localizadas em países emergentes precisarão assumir uma postura mais proativa e serem mais velozes na transformação digital a fim de manter a competitividade de suas organizações perante um mundo onde a competição cada vez menos respeita fronteiras de indústrias e geografias. “Se antes, o acesso à tecnologia no Brasil era raro e caro, agora é apenas caro”, diz. Ele lembra que o ambiente vivenciado em solo brasileiro fez com que os CIOs valorizados no passado tivessem um perfil profissional extremamente técnico, capaz de criar infraestruturas com aquilo que conseguiam obter de recursos a um custo razoável. “Isso não é mais importante atualmente”, enfatiza.

O especialista reforça o discurso e, como muitos de seus colegas, bate mais uma vez na tecla de que vivemos um momento em que o líder de tecnologia das organizações precisa mudar profundamente sua abordagem, posicionando-se definitivamente como um executivo de negócios. “Isso exige mudança de postura bastante radical”, observa.

Fábricas que empregam robôs
O contexto fica ainda mais crítico se pensarmos que a economia brasileira entra em declínio enquanto países como Estados Unidos retomam seu crescimento de maneira intensa. Aliás, vale destacar que a América do Norte passa por um processo de reindustrilização, trazendo de volta a produção de muitos itens que eram montados na Ásia.

A diferença de agora, contudo, é que as novas fábricas instaladas são modernas e altamente automatizadas, o que significa, em muitos casos, que uma planta para montagem de celulares que empregava 2 mil pessoas na China está operando nos EUA com 20 engenheiros que apertam botões e observam se os robôs desempenham o que se espera deles.

Trata-se de um reflexo claro de como a manufatura passa por uma revolução intensa, que não se difere em praticamente nada do movimento (no sentido de aplicação massiva de TI) vivido também em outras indústrias como o setor financeiro, de educação e saúde, cada uma a seu jeito.

Quem é seu competidor?
O contexto macro se soma a necessidade de empresas localizadas em diferentes geografias a estarem aptas a competirem nesse mundo onde uma companhia de base tecnológica pode criar uma solução digital que destrói um nicho específico dentro da vertical de transportes, para ficarmos apenas em exemplos mais óbvios.

“Em um mundo globalizado, essa onda certamente afetará empresários brasileiros, que terão que responder a esse desafio da competitividade”, avalia Dreyfuss, que define: “Não existe mais barreira.
Vai ter que ter um nível de, pelo menos, paridade com o competidor estrangeiro”. Segundo o VP, o CIO brasileiro precisará tomar várias providências para se tornar um líder de negócios. “É difícil, mas é possível”, reconhece.

O especialista observa que há muitas possibilidades no horizonte. “Uma coisa interessante da economia digital é que a competitividade não exige altos investimentos em hardware ou ativos. Essa economia digital será alavancada em cima de informação e criatividade no uso da tecnologia”, acredita, sinalizando que a situação, aparentemente assustadora, pode ser um trampolim para que a indústria nacional retome competitividade.

Adapte-se e sobreviva
O CIO precisa mudar de perspectiva e enxergar não a TI suportando o negócio, mas sendo um dos componentes do negócio. Os líderes de tecnologia precisam adotar uma postura proativa e sugerir ideias. “E isso não acontece de graça ou da noite para o dia”, comenta Dreyfuss.

A parte boa é que, apesar de urgente, há tempo para seguir no rumo da transformação e esse ritmo dependerá do quanto a indústria onde sua organização está posicionada avança rumo a digitalização dos negócios. Ao executivo pede-se que imagine como a economia digital afeta seu negócio para estabelecer urgências e prioridades e ver a velocidade que será necessário caminhar.

A abordagem para traçar os rumos considera imaginar seus competidores atuais e empresas de outras verticais que possam competir com o negócio onde sua empresa atua. Olhe para os lados porque, em um mundo sem fronteira, novos concorrentes surgem do nada. Segundo o Gartner, isso ajudará a desenvolver uma visão e um percurso a seguir.

Quem quiser subir de patamar precisará ter uma visão que vai além dos manuais técnicos. Esses profissionais precisarão estar por dentro do que está acontecendo dentro da indústria onde sua empresa atua, o que há de disponível, quais as tendências e o como a tecnologia pode revolucionar o segmento a partir da criação de novos modelos de receita. E essa aproximação para utilização de recursos computacionais é algo que só um líder de TI pode dar.

No final do dia, há um elemento fundamental no perfil do CIO do futuro: a criatividade. Afinal, de nada vale ter acesso a milhões de novas ferramentas se não houver uma visão de como aquilo pode virar uma nova receita. As empresas pedirão ao executivo para que ele seja capaz de pensar o que ainda não está disponível ainda para inventar um novo futuro. “Não é uma questão de educação formal”, resume Dreyfuss.

“A inovação muda de característica. Não existe mais o gênio da lâmpada”, enfatiza o vice-presidente do Gartner, apontando para uma abordagem que considera tecnologias não tão caras. “Aproveite que os grandes projetos dificilmente irão sair do papel esse ano para explorar tecnologias digitais”, recomenda. “É quase uma dicotomia entre manter as operações ao custo mais baixo possível tentando destinar algum dinheiro para ampliar a competitividade com ferramentas digitais”, conclui.

Quatro recomendações para se transformar em um líder digital
As possibilidades de redefinir mercados e criar modelos de negócios inovadores a partir de novos conceitos tecnológicos transformarão de maneira profunda as regras de competição. Os executivos responsáveis pelas estratégias de TI das empresas terão papel fundamental em um contexto de economia digital, afinal, são eles que conhecem as ferramentas e podem ocupar uma posição de destaque na tarefa de posicionar ofertas e encontrar vertentes para exploração de novas receitas

A revolução rumo a digitalização ainda é recente e não há clareza sobre quem serão os líderes ou, até mesmo, os competidores nesse cenário que se desenha. O Gartner aponta, porém, para um ambiente ainda sem regras totalmente definidas e um cenário de imensas oportunidade para quem estiver disposto em adotar uma postura de inovação.

A consultoria observa desafios fundamentais no horizonte. Um deles, e talvez o mais importante, toca a capacidade de se imaginar negócios ainda não pensados e que serão capazes de redefinir negócios de maneira intensa, rompendo barreiras de indústrias. Nesse contexto emerge a necessidade de profissionais de TI com altos graus de criatividade capazes de pensar soluções com altos níveis de disrupção.

Para quem quiser seguir o rumo em busca de uma posição de destaque em uma economia digital, o Gartner recomenda quatro abordagens que deveriam ser perseguidas pelos CIOs:

1. Trabalhe próximo aos CEOs e a outros líderes de negócio para pavimentar uma estrada e criar uma visão quanto ao futuro digital da empresa;

2. Crie e desenvolva novas redes de relacionamento, principalmente fora do contexto tradicional de tecnologia da informação. Coloque profissionais de TI e de áreas distintas da organização para pensarem, testarem e executarem projetos em parceria;

3. Seja um evangelizador dos executivos de negócio quanto a novos modelos de negócios digitais propondo abordagens criativas e inovações capazes de trazer ganhos tangíveis e intangíveis a partir do uso de informações. Faça isso aproveitando recursos computacionais que exijam baixo investimento;


4. Canalize o foco para montagem de um time coeso e abrangente. Esse pode ser um fator de sucesso em um ambiente digital. Monte um plano para recrutamento e desenvolvimento de talentos da equipe de acordo com os rumos que sua empresa almeja seguir.

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Cinco características indispensáveis aos futuros profissionais de TI


O mercado de tecnologia da informação se desenvolve de forma acelerada. Com frequência, vemos novas ondas se formarem. Recentemente, conceitos como mobilidade, cloud computing, big data, impressão 3D e internet das coisas começaram a avançar de forma intensa sobre estruturas organizacionais e têm levado a TI para patamares ainda mais elevados.

O momento é de digitalização dos negócios. Com isso, elevam-se padrões de competitividade e exige-se uma postura mais dinâmica das organizações.Nesse contexto, para se destacar no mercado, o profissional de TI precisa estar atento a novidades e desenvolver competências que o certificam a conquistar novos cargos.

Executivos da provedora de tecnologia Exceda listaram cinco características que pautarão o futuro dos trabalhadores de área. Veja se concorda com o perfil desenhado:

1. Autodidata - A velocidade com que ocorrem as atualizações e surgem novas tecnologias tornam obsoletos até mesmo os treinamentos mais atuais. Ainda, o grande volume de informações disponíveis na internet democratiza o estudo. Sendo assim, o profissional que deseja despontar na carreira deve buscar informação proativamente e estar atento aos movimentos de empresas do setor e tecnologias emergentes.

2. Capaz de trabalhar em equipe - Ponto fundamental para qualquer profissional, principalmente os da área de TI, pois lidam com todas as áreas da empresa e em projetos com grandes equipes. Ainda, ultrapassam as fronteiras da organização uma vez que interagem, por exemplo, com equipes de suporte e fornecedores do mundo todo.

3. Bilingue - A fluência em inglês é imprescindível e não há muito que discorrer sobre um quesito tão pontual e objetivo. Ainda assim, vale explicar que muitas informações sobre as tecnologias estão nesse idioma e, mundialmente, boa parte das empresas o adotou como língua mestra. Por isso, ele faz parte das competências necessárias do profissional que escolhe atuar em TI.

4. Com visão de negócio - O profissional de TI sustenta a estratégia de negócios fazendo com que a tecnologia atenda as necessidades da empresa e seus colaboradores. Por isso, ele deve compreender holisticamente o negócio e seu mercado, considerando a tecnologia da informação como ferramenta estratégica para alavancar os negócios.


5. Fator comportamental - Por último, porém, não menos importante, é necessário que o profissional compreenda seu papel fundamental no todo, seja em um projeto ou processo. Ainda, que tenha sensibilidade para perceber seus pontos fortes e francos bem como o de seus colegas, a fim de aplicar o seu melhor para a entrega de um resultado. O profissional de TI não pode mais basear-se apenas em seu conhecimento técnico, ele precisa saber lidar com pessoas, liderar projetos, mediar conflitos e muito mais.

FONTE: CorpTV

Nos EUA, smartphone já é usado por 64% dos habitantes para acesso online


Autora: Silvia Bassi

Atualmente, quase dois terços dos norte-americanos (64%) possuem um smartphone com plano de dados, segundo pesquisa recente do Pew Research Center sobre o uso do dispositivo móvel nos Estados Unidos. Em 2011, a mesma pesquisa identificou que 35% da população dos EUA tinha um smartphone. Uso é especialmente ampliado entre jovens e consumidores com relativo poder aquisitivo e grau de escolaridade elevado.

A pesquisa de 2015 mostra que 19% dos norte-americanos dependem do smartphone parcial ou completamente para ter acesso à internet e manter-se conectados - seja porque não possuem conexão banda larga em casa, ou porque têm poucas opções de conexão além do telefone.

Um exemplo do que o Pew Research Center chama do fenômeno crescente da população "dependente de smartphone" é o fato de que 7% dos norte-americanos possuem smartphones e planos de dados mas não possuem nenhum tipo de conexão em casa ou fora dela além do smartphone. Somado com a alta dependência em geral da internet, isso dá ao dispositivo uma importância gigantesca na vida desses cidadãos.
Perfil dos dependentes
Na pesquisa, 15% dos norte-americanos com idades entre 18 e 29 anos aparecem como altamente dependentes do smartphone para acesso online. E 13% dos norte-americanos com renda familiar anual menor que R$ 90 mil reais são dependentes do dispositivo para estar conectados. Em comparação, apenas 1% dos habitantes com renda anual superior a 220 mil reais depende do smartphone para se conectar.

A dependência móvel também tem diversidade racial: 12% dos afroamericanos e 13% dos latinos são dependentes de smartphone, enquanto que apenas 4% dos habitantes brancos precisam do dispositivo para se conectar.

Comparada com a população que tem meios diversos de conexão com a internet, os dependentes de smartphone possuem menos equipamentos digitais, possuem menos contas bancárias, menos planos de saúde e tendem a alugar ou morar com amigos ou família ao invés de ter sua própria casa.

Falta dinheiro
Para os dependentes do smartphone, a condição financeira impacta negativamente sua habilidade de acessar serviços digitais e conteúdo online: 48% deles declararam que tiveram de cancelar ou suspender seu serviço de telefonia móvel e dados por falta de dinheiro para manter os planos de acesso.

Adicionalmente, 30% dos entrevistados na ala dos altamente dependentes disseram que frequentemente consomem a totalidade da sua franquia de acesso antes do mês acabar e 51% deles disseram que isso acontece ocasionalmente.


Para ver todo o conteúdo da pesquisa e baixar uma versão em pdf, acesse O SITE DO PEW RESEARCH CENTER.

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Agora é oficial: sites e e-commerces que não possuem versão mobile perderão performance


Autor: Raphael Simoni

O blog do Google para Webmasters anunciou oficialmente no último dia 26 de fevereiro uma nova atualização em seu algoritmo de buscas que, segundo especialistas em SEO de todo o mundo, terá um impacto ainda maior que o Panda e o Penguin.

O “mobilegeddon”, como alguns vêm chamando a mudança, possui, segundo o Google, duas grandes novidades “que ajudarão os usuários a encontrar mais conteúdo de sites mobile”:

1- Mais sites mobile nos resultados de busca;

2- Mais conteúdo de aplicativos nos resultados de busca.

O primeiro tem data para acontecer: 21 de abril (feriado no Brasil). “A partir de 21 de abril, estaremos expandindo o uso de recursos mobile-friendly como sinal de ranqueamento. Esta mudança irá afetar as buscas em dispositivos móveis em todos os idiomas e países, impactando significativamente os resultados de busca”, informou o Google no post sobre a novidade.

Mas há também uma outra atualização já em pleno funcionamento. Segundo o mesmo texto, o Google passará a usar “informação de aplicativos indexados como fator de ranqueamento para usuários que já possuem o app instalado”.

Ainda de acordo com o post, “quando se fala em buscas em dispositivos móveis, os usuários passarão a receber resultados relevantes e oportunos, não importando se a informação está em um site mobile-friendly ou em um aplicativo”. Esta é uma informação de extrema relevância. Agora, o que você busca pelo celular retornará um resultado ainda mais unificado, relevante e preciso de sites e aplicativos mobile.

Responsivo, m. e app
Para que não reste nenhuma dúvida, vamos entender como resultado mobile todo conteúdo de sites mobile (responsivos ou que apontem para um subdomínio m.) e aplicativos para celulares e tablets. Estas são, pelo menos até agora, as três principais soluções para conteúdo mobile.

Talvez a notícia suscite mais uma vez o velho (e atual) debate: responsivo ou m.? Bem, agora você pode acrescentar mais um ingrediente à discussão: o aplicativo. Então qual das três opções é a melhor para o seu negócio? Desculpe, mas depende. Cada caso é um caso. Dentre uma série de variáveis que deveriam ser consideradas, posso dizer que a ideia de “um site para vários dispositivos” oferecida pelo conceito responsivo é a melhor opção para uma versão mobile do seu site. E não sou eu quem está falando.

Com relação ao aplicativo, se sua empresa já possui um, essa “unificação” dos resultados de busca pode ser feita pelo próprio administrador do app. A página para desenvolvedores do Google explica como fazer.

No entanto, a questão não é quantitativa. Seria um erro apresentar este problema a partir deste ponto de vista. Uma estratégia mal elaborada e, principalmente, mal entendida, pode gerar apenas perda de dinheiro e nenhum resultado.

Como a nova atualização afetará a performance de sites e e-commerces
O real impacto desta nova implementação só será sentido de fato e analisado em maiores detalhes a partir do dia 21 de abril, mas, até lá, você pode fazer agora mesmo o teste de compatibilidade com dispositivos móveis para saber se seu site está de acordo com as diretrizes do Google.

Mas já tenha em mente que, se o seu site não possui uma versão mobile, ele passará a ter cada vez menos relevância e, assim, poderá perder visibilidade nas buscas e tráfego, não só em celulares e tablets, mas também em desktops.

Na verdade, este é um arremate final de várias outras implementações feitas pelo Google ao longo dos últimos dois anos, como as recomendações de como configurar seu site para dispositivos móveis ou como promover sites para dispositivos móveis.

Acesso mobile não é tendência, é fato mais que consolidado
Ainda precisamos de números para demonstrar que o uso da Internet em dispositivos móveis está a cada dia ultrapassando o acesso por computadores desktop? Caso você tenha passado pelo menos os últimos três anos em Marte, cito alguns números importantes:

2013 - Pesquisa do Ibope Media revela que 52 milhões de pessoas têm acesso à internet pelo celular.

2014 - Pesquisa divulgada pelo CETIC.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento Sociedade da Informação) revela que “número de brasileiros que usa a internet pelo celular cresce 106% em dois anos”.

2015 - Estudo da Vivera Mobile aponta que “smartphones dominam acesso à internet no País”.

Outro dado mais recente foi o levantamento realizado pela Conversion, mostrando que um em cada cinco visitantes de lojas virtuais utiliza celulares e tablets. Estima-se que, até o final deste ano, o comércio eletrônico fature pelo menos R$ 11,1 bilhões apenas em compras efetuadas por dispositivos móveis. Somente em 2014, 10% das vendas pela internet foram realizadas a partir deles, um aumento de mais de 200% em relação ao último ano.


Como vimos, o acesso ao conteúdo por meio de celulares e tablets não é mais uma tendência há pelo menos três anos, mas trata-se de um comportamento bastante consolidado que vem se desenvolvendo cada vez mais. Se há 10 ou 15 anos poderíamos dizer que quem não possuísse um site estava fora do mercado, afirmamos hoje que quem não possui um site mobile não só está perdendo dinheiro, como está perdendo competitividade.

FONTE: CorpTV