sexta-feira, 28 de junho de 2013

O streaming nas Comunicações Unificadas e Colaboração

O streaming é a solução capaz de transmitir áudio e vídeo pela web. Ideal para atingir diversas pessoas ao mesmo tempo, este serviço distribui informações multimídia da mesma forma que acontece com a televisão.

Como seu conteúdo é enviado através da transferência de dados, ele pode ser assistido a partir de qualquer dispositivo conectado a uma rede de Internet e faz com que a disseminação de informação seja bastante rápida e eficaz. Uma grande vantagem de trabalhar com conteúdo gravado é também a possibilidade de criar videotecas, que organizam o material de forma que possa ser acessado posteriormente.

Comumente confundido com a videoconferência, o streaming tem como característica principal a disseminação de informação “de um para muitos”, podendo atingir simultaneamente milhares de pessoas dispersas geograficamente.

Nas UC&C (“Unified Communications and Collaboration”), o streaming ganha versões mais modernas e conta com a possibilidade de interação por meio de enquetes e chats que permitem que os participantes enviem dúvidas e sugestões ao palestrante, tornando a solução ideal para treinamentos, apresentação de produtos e palestras.

Normalmente, o conteúdo não é arquivado pelo usuário, mas sim reproduzido em tempo real, por isso, a qualidade da transmissão do arquivo depende, diretamente, da banda larga utilizada pelo usuário. O conteúdo – que pode ser acessado por meio de uma URL – é transmitido diretamente pelo navegador de Internet e muitas vezes é possível acessá-lo posteriormente pelo sistema on demand (gravado), se assim permitir o administrador. Fazer o embed, ou seja, postar o vídeo em qualquer outro site que o administrador/ líder desejar, também é uma opção disponível que facilita a disseminação da gravação e da informação transmitida.

Aplicável em sistemas EAD, congressos, sessões de RI, lançamento de campanhas e reuniões, o streaming promove uma comunicação direta com o público-alvo, podendo incluir a apresentação de documentos e substituindo as dispendiosas transmissões de vídeo feitas por satélite.

Seguro, o streaming muitas vezes só permite a entrada a partir do uso de um login e senha, evitando que pessoas não autorizadas tenham acesso às informações passadas. Com a utilização de uma solução colaborativa paga, é possível conseguir liberar cerca de 30 mil acessos simultâneos sem qualquer tipo de problema (algo inatingível com as opções gratuitas). Transmissões abertas (sem login e senha) requerem apenas um cadastro com nome e e-mail para controle. A escolha entre os tipos de transmissão depende exclusivamente do cliente.

Com a intenção de melhorar a comunicação entre os envolvidos, é possível contar com a interação via chat com conteúdo moderado. Ao final, um relatório é enviado aos clientes com dados sobre audiência, participação e interação dos convidados.


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FONTE: CorpTV

Os 9 perfis dos empreendedores brasileiros

Desbravador, empolgado, provedor, apaixonado, antenado, independente, arrojado, pragmático, lutador. Apenas esses adjetivos enumerados, desprovidos de contexto e significado, pouco tem a mostrar. Mas, quando vistos sob um prisma sócio-demográfico, sustentados por um conjunto de características, atitudes e expectativas, revelam os sujeitos altamente heterogêneos que compõem o panorama atual do empreendedorismo brasileiro.

Segmentados entre empreendedores formais, informais e potenciais, esses diferentes perfis são o foco da pesquisa Empreendedores Brasileiros: Perfis e Percepções 2013, realizada pela Endeavor Brasil com o apoio da Ibope Inteligência. Para distinguir suas particularidades, ambições e dificuldades, o estudo realizou entrevistas com cerca de 3 mil brasileiros, entre proprietários de empresas, potenciais empreendedores e outros jovens e adultos que não pretendem abrir um negócio próprio.

A finalidade da segmentação, como ressaltou Amisha Miller, gerente da área de Pesquisa e Políticas Públicas da Endeavor, é esclarecer a melhor forma de apoiar e desenvolver produtos e serviços direcionados a cada perfil. “As organizações que se relacionam com empreendedores podem investir seu dinheiro de uma forma muito mais eficaz, criando produtos focados em grupos específicos e usando melhor os canais de comunicação para alcançá-los”, propõe. “Não podemos tratar os empreendedores (28% da população entre 16 e 64 anos) e os potenciais empreendedores (33% da mesma amostra) como um grupo padrão.”

O índice que mede o sucesso dos empreendedores, usado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), é o crescimento em número de funcionários e renda. Neste aspecto, a pesquisa mostra que apenas 4% da população brasileira é de empreendedores com funcionários - os mais desenvolvidos economicamente (sua renda pessoal é quase o dobro em comparação à renda do total de empreendedores) e com maior nível de escolaridade (24% deles completou o ensino superior, enquanto a média dos empreendedores brasileiros é de 16%). Outro diferencial é que este grupo recorre a mais fontes de informação - como jornais, internet etc. - e busca mais treinamento e cursos na área.

Ainda assim, reconhece a pesquisa, independentemente do perfil do empreendedor, existe um grande déficit educacional a suprir. Entre os quatro maiores problemas enfrentados pelos empreendedores brasileiros, três estão ligados à falta de conhecimento, principalmente nos quesitos: gestão de pessoas, fluxo de caixa e como administrar um negócio. Soma-se a isso a informação de que muitos acreditam que o empreendedorismo é algo intrínseco às pessoas e, portanto, colocam o preparo em segundo plano.

Ao analisar as relações de empreendedores com associações de classe e instituições de empreendedorismo, o estudo mostra que, embora quase 100% dos proprietários de negócios formais conheça o Sebrae, por exemplo, apenas 46% deles já teve algum tipo de relacionamento com a instituição; entre os informais, a mesma taxa fica em 31%.

“Atualmente, muitos cursos para empreendedores tem foco nas empresas e não no empreendedor em si”, avalia Amisha. “Com isso, é mais difícil chamar a atenção do empreendedor: ele reconhece os cursos de empreendedorismo como um benefício para a empresa, mas não para ele, como pessoa ou líder. 
Acreditamos que esta é uma das razões pelas quais os empreendedores não recorram aos cursos, embora saibam da sua existência.”

Conheça algumas características e necessidades identificadas pela pesquisa no grupo de empreendedores formais:

Apaixonado: a maioria é mulher, entre 25 e 35 anos. Em geral, possui empresas nas áreas de saúde, estética e venda de acessórios. Enfrenta dificuldades burocráticas e falta de investimento. Poderia se beneficiar de cursos sobre acesso a capital, inovação e networking.

Antenado: geralmente é jovem e tem maior renda familiar. Enfrenta obstáculos de conhecimento e investimento. Demanda mentoring e coaching, além de ajuda com recursos humanos.

Independente: empreendedor mais maduro e estável. Não acessa muito a internet, portanto precisa de conteúdo por meio de revistas e ou jornais. Para resolver problemas financeiros, requer educação sobre linhas de financiamento e oportunidades de acesso a capital.

Arrojado: a maioria é composta por homens com maiores rendas pessoal e familiar. Para crescer, precisaria de ajuda sofisticada e mentoring /networking com especialistas para resolver problemas de conhecimento empresarial, obstáculos financeiros e pessoais.



FONTE: CorpTV

Redes corporativas custarão 50% menos nos próximos cinco anos

As futuras redes corporativas custarão 50% menos que as redes tradicionais nos próximos cinco anos, afirma Dimension Data no estudo "Network Barometer Report 2013".

Segundo a companhia, essas redes serão mais fáceis de gerenciar e permitir acesso unificado e apoiarão as empresas na redução de custos de energia e resfriamento.

A pesquisa diz que, geralmente, uma rede corporativa é composta por cerca de 80% de portas sem fio servindo usuários individuais e 20% das portas de WLAN, suportando múltiplos usuários. Entretanto, com o BYOD (bring your own device), usuários têm levado as organizações a criar ambientes propícios para os dispositivos, e isso mudará a estrutura das redes.

Raoul Tecala, diretor de desenvolvimento de negócios para Integração de Redes, diz que os usuários querem usar seus dispositivos e acessar informações e ferramentas onde quer que estejam. “Quando comparamos as redes tradicionais com fios que suportam 100 usuários às redes sem fio do mesmo tamanho, a redução em hardware físicos – LAN, Switches, cabos e controles LAN sem fio – faz com que a rede sem fio custe até 50% menos", explica. Para o gestor, além das economias financeiras, os custos operacionais com o gerenciamento dos usuários também será reduzida. "Essas economias de custo acrescentam aos benefícios documentados de uma força de trabalho móvel, e conduzirão a uma adoção de mobilidade corporativa numa velocidade jamais vista”, prevê.


De acordo com Tecala, as organizações não estão atualizando suas redes para mobilidade corporativa ou ambientes de BYOD tão agressivamente quanto o esperado, mas inevitavelmente isso mudará, com a necessidade de acomodar a nova estrutura de redes futuras. “Aconselhamos os clientes a pensar, planejar e calcular mais arquiteturalmente, ao invés de reativamente, quando renovarem suas redes. A pressão para fornecer uma BYOD e a mobilidade corporativa que vem de um ambiente sem fio só crescerá no futuro”, conclui.

FONTE: CorpTV

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O custo da infelicidade

A discussão sobre felicidade no trabalho que venho propondo talvez pareça soft demais. Não é. Bastam uns poucos dados sobre a epidemia de infelicidade que assola organizações do mundo todo para demonstrar que o assunto é economicamente relevante.

O Gallup calculou o custo da crise de desengajamento americana em US$ 300 bilhões anuais, referentes à perda de produtividade. Empregados altamente engajados perdem, em média 7,6 dias por ano em “presenteísmo” (presentes de corpo no trabalho, mas não de alma). Seus colegas desengajados perdem quase o dobro: 14,1 dias por ano.

No Brasil, US$ 42 bilhões anuais são perdidos por baixo engajamento. A julgar por uma pesquisa da Towers Watson em 16 países, divulgada em julho de 2012, até que não estamos tão mal. Internacionalmente, 65% dos trabalhadores estão desengajados. No Brasil, são “apenas” 30%.

Muita gente está infeliz porque trabalha “no escuro”. Segundo a pesquisa da Towers Watson, no Brasil, 46% dos funcionários dizem não conhecer as metas das empresas onde trabalham. E 44% dizem que não sabem o que precisam fazer para ajudar a companhia a atingir seus resultados.

Outro fator de infelicidade é o descasamento entre valores pessoais e corporativos. Uma pesquisa da Bain & Company com 750 profissionais de seis países revelou que 15% dos executivos já aceitaram redução no salário para trabalhar em empresas que adotam práticas sustentáveis.

Há, ainda, o desconforto com jornadas de trabalho e demandas 24X7. No grupo das principais economias do planeta, os executivos brasileiros são os mais insatisfeitos com o equilíbrio entre vida familiar e dedicação profissional.

Demonstrado o prejuízo e as causas, cabe sustentar que ser feliz, como organização, é estratégico.

Raj Sisodia, um consultor indiano radicado nos EUA, comparou a valorização das ações de dois grupos de companhias americanas entre 1996 e 2011. As “empresas conscientes”, compromissadas igualmente com todos os seus stakeholders (funcionários incluídos), acumularam 1.646%. As 500 companhias mais negociadas na Bolsa de Nova York valorizaram 157% no mesmo período.

As tais empresas conscientes têm vantagens como menos processos trabalhistas e menos gastos com marketing. Para elas, “a alma é a propaganda do negócio”, como diz o consultor César Sousa.


Nas 100 melhores empresas para trabalhar, as palavras que os funcionários mais relacionam a suas companhias são “pessoas”, “família” e “tempo”. “Pagamento” ocupa apenas a 81ª posição.

FONTE: CorpTV

Smartphones são acessórios mais usados em eventos


Uma pesquisa divulgada pela Symantec sobre a utilização dos aparelhos móveis em eventos, shows e festivais afirma que 76% dos brasileiros levaram os smartphones para grandes eventos de música, 84% para jogos esportivos e 87% para festivais.

Para 92% a chance de esquecer o smartphone é menor em relação a outros itens, como dinheiro, documento de identidade e cartões de crédito e débito. No Brasil o smartphone é um item essencial para 88%, depois dinheiro em espécie (85%), e o documento de identidade (90%). O estudo afirma que uma em cada cinco pessoas usou o aparelho para apresentar o ingresso na entrada, e um em cada dez para comprar itens dentro dos eventos.

A maioria (78%) usa o celular para registrar o momento em fotos e vídeos, e 50% publica essas informações nas redes sociais; no Brasil o número passa para 87%.

Em média 35% informaram que já perderam ou teveram o aparelho móvel roubado, e o transporte público é um dos principais locais onde isso acontece. Globalmente, o índice de roubo ou perda de celulares nesses meios de transportes é maior do que em táxis, ao ar livre, bares ou restaurantes e cafés

Entretanto, jovens com menos de 30 anos demonstraram maior probabilidade de tomar as precauções para proteger os smartphones, diz a pesquisa.

Aplicativos e experiência
66% dos expectadores que baixaram aplicativos de shows, eventos e festivais disseram que melhorou a experiência, e 25% disse que o aplicativo enviou spam após o evento e 12% chegou a se arrepender de baixar o App.

No Brasil, 85% afirmaram que o smartphone foi útil para o evento e 69% disse que o dispositivo melhorou a experiência.


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FONTE: CorpTV

O papel da sinalização e a retenção de clientes no ponto de venda

A visão é responsável por 83% da percepção humana. O impacto visual de objetos, lugares e pessoas é, sem dúvida, o registro positivo, ou não, que torna-se referência e parâmetro para quem observa. Com o varejo e com as marcas, não é diferente.

O aspecto visual de um ponto de venda é fundamental para atrair clientes. Com menos tempo e mais exigentes, os consumidores buscam um varejo objetivo, ou seja, que revele claramente seu posicionamento no mercado.

Hoje, a relação do consumidor com o ponto de venda é muito rápida. As pessoas querem saber onde estão as coisas e prezam pelo autosserviço, por isso, optam pelo acesso rápido ao produto e por informações claras e concisas. Assim, a sinalização desenvolve um papel fundamental na atração, retenção e efetivação de vendas.

Mais que serviço, o shopper busca um ponto de venda com identidade e, a sinalização, se bem alinhada e coerente, transmite esses valores ao cliente. Sinalização não é apenas indicador e, sim, parte do todo. Assim, percurso de loja, iluminação, embalagem e categorização de produtos são aspectos intrínsecos na sinalização.

Recentemente, desenvolvi um projeto de sinalização para uma marca de produtos hospitalares em que a proposta principal era ter o apelo visual aliado às informações necessárias para uso dos produtos. O ambiente, todo dividido em categorias, agrupou os produtos e permitiu ampliar o espaço dos corredores possibilitando uma circulação mais convidativa e informativa. O resultado comercial desse projeto alcançou dois dígitos no lucro da loja.

Hoje, recebemos diariamente cerca de 1.600 novas informações. Desse montante, uma pequena parte é percebida e outra ainda menor é absorvida pelo consumidor. Por isso, buscar diferencial no ponto de venda aliando a sinalização e a informação é um método inteligente e comprovadamente positivo de atrair e reter o cliente.

Em média, o shopper, quando entra na loja, leva em torno de três segundos para perceber o ponto de venda e definir se vai entrar, pesquisar e comprar naquele ambiente, ou não.

A sinalização vem com a missão de organizar, tornar o espaço atrativo e convidativo e, principalmente, conversar com o público-alvo do varejo. É importante ressaltar que, um projeto de sinalização bem estruturado, estuda o shopper, conhece o comportamento do consumidor e o lifestyle do público em questão. Os interesses mudam de acordo com a faixa etária, sexo, classe social, entre outros pontos.

Atualmente, a sinalização desempenha o papel de orientar, convidar, atrair e ambientar o espaço para a percepção do cliente. Os grandes magazines, por exemplo, mudaram o conceito de sinalização. Hoje, as lojas não são mais um “mar de roupas”, os produtos são trabalhados por ilhas, nichos e categorias. O espaço masculino recebeu uma nova leitura, assim como a ala infantil, feminina, eletroeletrônicos, e assim consecutivamente.

Sem dúvida, sinalizar é uma ferramenta tão importante para o marketing no varejo quanto as outras técnicas, como o atendimento, ações comerciais e o visual merchandising. A sinalização organiza o ponto de venda, informa e orienta o shopper cumprindo o papel de apresentar destacar e tornar claro o objetivo e foco do varejo.


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FONTE: CorpTV

terça-feira, 25 de junho de 2013

Projetos de comunicação coincidem por iniciar ações pelos funcionários


Os temas do primeiro dia do seminário Comunicação Integrada Aberje envolveram comunicação interna, comunicação integrada, sustentabilidade e relacionamento com a sociedade. Mas praticamente todas as experiências relatadas convergiram num ponto: a importância de começar as abordagens comunicativas pelos funcionários. É com eles que se espera obter maior legitimidade para as escolhas das organizações, afinal não existe outro stakeholder que as conheça com maior profundidade e seja capaz de tornar-se um divulgador da marca e de suas causas. O evento foi realizado nos dias 20 e 21 de junho de 2013 no Instituto Aberje em São Paulo/SP, com 18 palestrantes em oito painéis temáticos, e atraiu profissionais de Goiás, Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Para Carla Castelo Branco, Gerente da Assessoria de Comunicação da Eletrobras, sem comunicação interna não há nenhuma possibilidade de se focar em outras interfaces de relacionamento. Elas perdem credibilidade. Embora reconheça que se trata de um difícil alinhamento, ainda mais numa estratégia que envolva públicos externos – em alguns casos, considerados mais importantes, ela relatou a experiência da estatal na estruturação de um planejamento estratégico integrado em 2006, revisado anos depois. Isto porque antes dele existir, não havia sustentação para as diretrizes de comunicação, afinal não se sabia para onde a organização desejava ir. A Eletrobrás é a maior empresa de energia elétrica da América Latina, com 30 mil funcionários, e agora já possui uma política na área, que abrange assessoria de imprensa, gestão de conteúdo, comunicação com comunidade, comunicação interna, entre outros pontos, para sempre manter uma comunicação dinâmica e educativa. Hoje são cinco funcionários tratando da comunicação interna e um painel de canais com objetivos e suportes foi mostrado na palestra, todos pensando em “seduzir para um objetivo comum”.
Comunicação interna tem que trabalhar com planejamento para ser de fato estratégica e conquistar o apoio da liderança. Foi com essa convicção que Vivian Bialski, Diretora de Comunicação Corporativa e Comunicação de Marketing da Du Pont, fez sua participação. Sem políticas conhecidas pelas áreas internas, as demandas vão chegar sempre com urgência ou fora do escopo. A CI deve estar presente nos assuntos positivos e negativos, “afinal, só falar no que é bom perde credibilidade”. Para chegar com mais atratividade na abordagem comunicativa, eles articulam alguns recursos, como teasers e linguagem audiovisual, com total participação da equipe e com trilhas adaptadas que são facilmente reproduzidas. E têm a convicção de que possuir muitos canais não significa cobrir todas as necessidades de informação e relacionamento.

Vindas do Grupo Votorantim, a Gerente Geral de Marca e Comunicação Malu Weber e a Gerente de Comunicação Interna Alessandra Tucci encerraram o primeiro painel. O grupo familiar tem 95 anos de história nos setores financeiro e industrial, com 40 mil funcionários em 20 países. As palestrantes destacaram o papel das crenças no trabalho, que fazem parte da identidade e da cultura organizacional e precisam ter perenidade garantida. O movimento iniciado nos anos 2000 com a criação de uma holding auxiliou a buscar o espírito de grupo e implementar as melhores práticas de gestão, alinhando a comunicação antes feita por unidade de negócio. Conforme manifestou Malu, a cultura de alta performance implantada envolve valores expressos por crenças, medidos por atitudes e influenciadores do engajamento.

Elaborados em cocriação com a equipe, os valores foram difundidos com a sigla SEREU (solidez, ética, respeito, empreendedorismo e união) e são originados de um exercício coletivo de buscar compatibilizar os valores pessoais com os organizacionais. “Só assim se consegue um real embaixador da marca”, sinaliza ela. Alessandra esteve centrada no detalhamento de um amplo processo de storytelling na empresa, com envolvimento dos funcionários. As histórias vivenciadas por eles e pelos colegas eram relatadas num hotsite e depois gravadas em mini-vídeos. As melhores histórias foram votadas pelo grupo e difundidas na comunicação.
COMUNICAÇÃO INTEGRADA - Alexandre Alfredo, Diretor de Relações Institucionais da GE América Latina, iniciou o painel de comunicação integrada propondo uma volta no tempo. Até 2008, a GE era um uma empresa “no profile” no Brasil, com índice baixo de reconhecimento. Quando conhecida, a ligação acontecia principalmente para segmentos em que a empresa nem atuava. Foi assim que um programa de comunicação 360 graus foi estruturado para mudar a percepção, envolvendo comunicação externa, engajamento de funcionários, plataforma de sustentabilidade e relações públicas. Em comunicação externa, foi decidida uma política de portas abertas, com uma abordagem única para todas as empresas. Houve o lançamento do GE Reports Brazil Blog, que conta desde então uma história por dia ocorrida em ambiente de trabalho. Nas redes sociais, foram inaugurados perfis oficiais no Facebook, com já 70 mil fãs e 15 mensagens postadas por semana, e no Twitter, que atingiu 36 mil seguidores. Para engajamento de funcionários, a opção foi pela integração total de equipes e canais, seja na TV corporativa ou no site GE Comunica, que tem mais de 7 mil page-views por mês. No campo das relações públicas, Alfredo menciona o mapeamento de partes interessadas, uma ação de identificação e nomeação dos Embaixadores da GE, eventos especiais para estímulo de conhecimento em inovação, tecnologia e infra-estrutura, e o uso de ferramentas digitais para ampliar as mensagens.
Kristhian Kaminski, Gerente Executivo de Comunicação Corporativa e Marketing Institucional da BRF, deu sequência ao tema relatando o case vencedor da categoria de Comunicação Integrada do Prêmio Aberje 2012 sobre a fusão entre Perdigão e Sadia. Um grande desafio foi trabalhar com funcionários de duas organizações com culturas distintas e competitivas. Um gabinete de crise foi estruturado na ocasião, com acompanhamento de reuniões do órgão regulador e monitoramento da imprensa e do impacto das matérias na variação das ações da companhia. Eles enfrentaram os desafios de cada parecer emitido por analistas contrários à fusão. De uma única opinião divulgada, a imprensa gerou 450 matérias em determinada ocasião. Entre as ferramentas utilizadas para comunicar, estavam road-shows, call-conferences, visitas a fábricas e publicações diversas. Hoje são 115 mil empregos diretos e 345 mil indiretos, afora os 20 mil criadores de aves e os 50 mil acionistas para trabalhar com transparência.

O 3º Comunicação Integrada foi realizado com apoio do Jornal Valor Econômico. No segundo semestre de 2013, está prevista outra edição.

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FONTE: CorpTV



segunda-feira, 24 de junho de 2013

Nós brasileiros gastamos em média 27 horas por mês online


Uma recente pesquisa da ComScore revelou um pouco o cenário atual da internet no Brasil através dos dados de acesso da população. 

A pesquisa revelou que o brasileiro acessou em média 27 horas através do seu computador desktop. Se formos pensar, 27 horas divididos por 30 dias, da menos de 1 hora por dia. Isso parece muito pouco para um usuário comum, mesmo se tratando apenas de acesso desktop. Imagine se a pesquisa tivesse abrangido também a área mobile. Mesmo assim, é a maior média da América Latina.

Falando em dispositivos móveis, a pesquisa apontou que o acesso que não seja através de desktop chegou a quase 6% do total de acessos.

Entre os usuários, 18% tem entre 18 e 24 anos. Enquanto 30% tem entre 25 e 34 anos. Entre todos os usuários brasileiros, a maioria está focada principalmente em mídias sociais, que é a categoria onde as pessoas gastam mais tempo acessando atualmente.

Em relação ao comércio eletrônico, a pesquisa mostrou que o número de páginas visitadas aumentou 9% em 2012, setor dominado principalmente pelo Mercado Livre que teve mais de 14 milhões de visitantes em Dezembro.

Uma das principais tendências para 2013 dentro da web brasileira são os vídeos, que cresceram 18% em 2012. Mesmo ainda sendo liderado pelo YouTube, a ferramenta que apresentou o maior crescimento (400%) foram os vídeos dentro do Facebook.


CLIQUE AQUI e veja o relatório completo do ComScore "2013 Brazil Digital Future in Focus".

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Na era do Social Business, a TI faz a liga com os negócios

Mark Fidelman, autor do livro “Socialized! How the Most Powerful Business Harness the Power of Social” (Socializado! Como as empresas mais poderosas tiram proveito do poder do social), tem testemunhado uma grande confusão na arena do marketing social nas corporações, decorrente principalmente da idéia de considerar as redes sociais um apêndice das estratégias tradicionais de marketing.

O marketing fica preso ao mero conceito da geração de leads de negócios, diz ele, ao invés de usar as mídias sociais pelo seu valor real e único. “O marketing social é menos sobre a conversão de cliques em negócios e mais sobre a criação de relacionamentos. Eventualmente, a confiança construída leva as pessoas a comprar e é assim que você rentabiliza o marketing social”, diz Fidelman, embora não existam números que comprovem de fato essa afirmação .

Segundo Fidelman, as empresas devem livrar-se dos obstáculos internos, como a tendência de acumular informações e manter silos departamentais. O marketing social se baseia na colaboração interdepartamental para extrair o máximo de valor a partir do feedback e análise.

Para o marketing social atingir a maturidade máxima, a TI deve ser envolvida na estratégia, o que não é uma prática comum nas organizações de hoje. Equipes de marketing querem ir sozinhas ou contratar terceirizados para atender necessidades de TI.

O primeiro e mais importante ponto para manter a TI a bordo é que os dados colhidos a partir das plataformas de mídia social devem ser alimentados em sistemas de back-end para análise que podem ser distribuídos por toda a organização para garantir tomada de decisão mais informada. Manter os dados fora do alcance de todos destrói sua finalidade e diminui o seu poder, garante Fidelman.

Ao fazer a parceria com a TI desde o início, diz ele, as empresas podem alcançar o Santo Graal do marketing social: proporcionar aos clientes a mensagem certa no momento certo na plataforma certa e no contexto certo.

Confira a seguir a história de quatro empresas que descobriram como aliar TI a marketing para alavancar o social business.

O homem do analytics
Com dezenas de pontos de contato e iniciativas diferentes de marketing social para suas divisões e subdivisões, a General Electric consegue manter uma visão geral e centralizada dos resultados, em grande parte por meio do uso de analytics.

Na medida que novas plataformas sociais sobem e descem na preferência dos usuários, Paul Marcum, diretor de marketing digital global e programação da GE, consegue manter uma estreita vigilância sobre o cenário geral e, com isso, testar livremente diferentes alternativas e sua eficácia para seus objetivos de negócio.

Por exemplo, a empresa deixou de participar da rede social Foursquare quando percebeu que a plataforma não era páreo para as necessidades de marketing da GE.

Ele distribui as divisões e subdivisões da marca com presenças diferentes em mídias sociais como Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube, Pinterest, Google+ e outras, terceirizando a produção do conteúdo.

Isso permitiu à empresa focar-se no desenvolvimento de uma estratégia global de mídia social que tira proveito correto da força específica de cada plataforma.

Marcum considera o Facebook como “a GE mais acessível”, porque a plataforma oferece os tempos de resposta mais rápidos para os conteúdos ali oferecidos. Já, segundo ele, o YouTube é uma avenida para celebrar com vídeos envolventes o impacto que a tecnologia e a fabricação da GE oferecem.

Em conjunto, diz Marcum, esses canais “humanizam a organização como nunca tinha sido possível fazer antes”.

Terceirização de conteúdo
O executivo seleciona agências de publicidade com base em sua experiência com formatos específicos de mídia social. Por exemplo, a uma agência especializada na apresentação visual e ofertas de vídeo ele delega conteúdo para o Instagram, enquanto que para uma outra que é conhecida por sua capacidade de gerar micro-conteúdo fica trabalho para Facebook e Twitter.

Marcum reconhece que essa mistura complexa requer mais cabeças em termos de gestão de tudo mas, em última análise, garante que o tempo é bem gasto.

Ele continua a aperfeiçoar a abordagem de marketing social da GE principalmente através da melhoria dos resultados de analytics. No início da estratégia, Marcum recebia um PDF a cada semana, com resultados básicos, como quantidade de “likes”, número de fãs e seguidores. Mas isso era inadequado, porque “não refletia o tempo real, portanto não tirava proveito do real valor das mídias sociais”, diz ele.

Hoje em dia, a GE utiliza analytics caseiros e software de visualização que rastreia todas as APIs de mídia social coletoras de dados, incluindo o Google Analytics, Facebook e Twitter. Os gestores podem acessar painéis personalizados em tempo real que ilustram a performance em cada rede com base em dados do dia.

Marcum diz que este modelo é muito melhor para a determinação das plataformas de mídia social ideais para segmentos específicos de clientes. Seu objetivo final: conseguir enxergar o custo por engajamento em cada uma delas.

Os dados afetam o conteúdo
A empresa Publishers Clearing House (PCH), especializada em loterias e jogos online, acredita que o conteúdo certo, no lugar certo, no momento certo virá do conhecimento gerado pelos dados colhidos nas plataformas sociais, por isso dá ao marketing social o mesmo peso e visibilidade que dá à publicidade online, à televisão, aos eventos e ao marketing direto.

A PCH envolve seu público por meio do Facebook, Twitter, Pinterest, YouTube, Google+ e outras plataformas populares. A empresa já acumulou mais de 1 milhão de fãs em suas várias páginas no Facebook.

“A tecnologia continua a ser estratégica na captação de mais e mais dados a serem alimentados em nosso armazém de dados para melhor identificar os segmentos de clientes e construir melhores experiências de envolvimento dos usuários que atravessam todas as nossas propriedades e programas”, diz Deborah Holland, vice-presidente executiva da Publishers Clearing House.

“Nosso objetivo é ter um público em grande escala, altamente engajado”, diz a executiva. Holland e sua equipe avaliam o sucesso do marketing social com o software de analytics Salesforce Marketing Cloud (conhecido como Buddy Media, antes da compra da empresa pela Salesforce). Os usuários podem analisar os comentários, tweets e outros tipos de mensagens com base em filtros e tags pré-determinadas, juntamente com métricas populares, como os “likes”do Facebook e fãs e seguidores do Twitter.

Embora as ferramentas de relatórios em mídia social da PCH não tenham interface com os outros sistemas da empresa, se um usuário de uma plataforma social se registra em alguma página da empresa ou se cadastra para receber algum tipo de e-mail da PCH, ele consegue ser identificado para o sistema como tendo vindo de algum canal social.

Todas as despesas do orçamento de mídia social estão integradas manualmente com sistema de gestão de orçamento geral da empresa. Os dados de engajamento em mídias sociais fornecidos pelo analytics são reunidos usando software específico para isso, como Facebook Insights, Salesforce.com e WordPress. Os gerentes recebem um relatório completo semanal sobre engajamento da audiência, enquanto que os executivos recebem um relatório mensal elaborado manualmente, que inclui volumes de mídia social e níveis de engajamento.

Holland credita à estrutura corporativa o fato da empresa ter se voltado tão amplamente para as mídias sociais. Como responsável pela promoção de todos os departamentos da PCH, Holland conseguiu combinar perfeitamente as estratégias de marketing social em todos os tipos de operações.

“Temos quatro pessoas em nossa equipe de mídia social e que estão em rede com outras pessoas chave de toda a organização, incluindo designers e escritores que desenvolvem conteúdo para todos os canais”, diz ela. A PCH, acrescenta ela, criou uma rede fluida de empregados que colaboram e sabem que a mídia social é parte de seu trabalho.

Este trabalho em equipe é testado frequentemente, já que a PCH distribui prêmios a cada 10 minutos. Em média, o percentual de engajamento de fãs no Facebook comentando sobre os prêmios varia de 10% a 15%, mas pode chegar a até 80% antes da divulgação de grandes prêmios, como os que são concedidos pelo jogo Prize Patrol. Esses acontecimentos têm de ser coordenados em todos os canais de marketing com as mídias sociais prontas para reagir em tempo real.

Dividir para conquistar
A necessidade de interação do ser humano é uma das lições mais difíceis que a mídia social está dando para as empresas. Quatro anos atrás, quando a rede de hotéis Best Western International estabeleceu pela primeira vez sua presença no Facebook, ela incentivou os operadores de cada uma de suas 2.200 propriedades nos Estados Unidos a também criar uma página no Facebook.

Mas a empresa rapidamente aprendeu que nem todos os gerentes de hotel têm tempo ou experiência em relações públicas para lidar com as nuances dos meios de comunicação social, como, por exemplo, o post de um cliente insatisfeito. “Se a página não é gerida, então você poderá potencialmente transformar uma boa experiência em uma experiência muito ruim e prejudicar a marca “, diz Michael Morton, vice-presidente de serviços aos clientes da Best Western.

A Best Western “ouve” o que acontece dentro das mídias sociais, utilizando o software de customer experience da Medallia. O programa analisa no texto o que está sendo dito sobre a marca em geral e sobre a experiência específica em um determinado hotel. A Best Western usa esta inteligência, organizada através de painéis e relatórios personalizados, para entender seus sucessos e falhas, assim como os de seus concorrentes.

“Controlar a mídia social é uma ótima maneira para entendermos o que está impactando positivamente um hóspede e quais são suas maiores preocupações com os nossos hotéis”, diz Morton. “Essa informação, combinada com o feedback que os hóspedes deixam no hotel, ajuda-nos a definir a direção para a marca.”

O grupo de Morton iniciou a implantação do Medallia “sem depender de TI”, explica ele. “Mais tarde, quisemos envolver a TI na medida em que precisávamos implantar o sistema em mais e mais propriedades.”

A TI também teve papel importante em agregar dados de outros sistemas. Por exemplo, ela ajudou a equipe de negócios a incluir dados comportamentais ligados à decisão de compra, como de onde vinham as reservas dos clientes - diretamente com o hotel, agente de viagens, sites de terceiros e assim por diante. Essas informações ajudam a identificar, por exemplo, porque hotéis com pontuações mais altas têm mais reservas.

A Best Western acredita tanto na sabedoria das redes sociais que elevou seu peso mesmo com relação às pesquisas diretas que também são feitas via Medallia, e outros tipos de coleta de dados. Morton acredita que a influência dos meios de comunicação social só vai ficar mais forte. “Nós ainda não conseguimos tirar dólares de outros investimentos de marketing em favor das mídias sociais, mas estamos investindo nisso”, diz ele.

Embora a Best Western atualmente deixe os gestores de hotel livres para definir como gerir suas estratégias de mídia social, a maioria dos hotéis optou por engajar-se em mídias sociais através do Medallia.

O software envia alertas para o funcionário do hotel responsável por mídias sociais sempre que um comentário, tweet ou outro post requer sua atenção imediata, por exemplo. Se os clientes reclamam no Facebook sobre a falta de toalhas de piscina em uma propriedade, o gerente do hotel é alertado para que ele rapidamente possa resolver o problema.

Os hoteleiros também pode acessar as estatísticas e insights sobre o seu desempenho em relação aos concorrentes locais.

Quando centralizar é bom
A gigante de tecnologia de defesa e aeroespacial Raytheon, com presença principalmente no Twitter, Facebook e YouTube, está começando a medir o interesse dos clientes no Google+, Pinterest e outras plataformas emergentes.

Como a Best Western, a Raytheon fez alguns ajustes estratégicos desde sua estreia na mídia social e o mais fundamental foi centralizar todas as propriedades de mídia social.

“Tudo era montado e operado de um jeito diferente em cada área da empresa”, diz Pam Wickham, vice-presidente de assuntos corporativos e comunicação. “A área de recursos humanos era dona da página no Facebook e seu foco estava em recrutar estudantes universitários e outros potenciais funcionários”.

Enquanto isso, a equipe de comunicação estava operando o Twitter como um canal de difusão de notícias corporativas. E o canal do YouTube da companhia não tinha um coordenador central, portanto o upload dos vídeos corporativos era feito de forma aleatória, sem estratégia.

Nos últimos 18 meses, a fiscalização da mídia social foi passada para o grupo de Wickham, permitindo o alinhamento do conteúdo distribuído na mídia social e um trabalho cuidadoso aliando a interação do usuário com a empresa com o trabalho de marca e reputação da companhia.

“Nós sempre consideramos TI o nosso parceiro mais forte – mesmo bem antes das mídias sociais se tornarem uma parte tão importante da nossa estratégia”, diz Pam Wickham.
Wickham diz que o ponto de inflexão para a verdadeira transformação está em compreender a diferença entre simplesmente ter uma presença nas mídias sociais e ter uma prática de marketing social. “Marketing social é o uso estratégico de canais de mídia social para entregar e ampliar mensagens de marca específica para um público-alvo”, diz ela. “É muito mais deliberado. Uma é alvo, o outro é simplesmente a transmissão da sua mensagem.”

Raytheon utiliza uma combinação de ferramentas caseiras de análise de mídia social com as ferramentas usualmente disponíveis nas plataformas de mídia social para manter o controle sobre as mensagens e o seu sentimento com relação à empresa.

Como a presença na mídia social da Raytheon cresce, também cresce seu risco de exposição a um evento negativo de relações públicas. Portanto, Wickham inclui gerentes de mídia social em todo o planejamento e treinamento de estratégia de crise corporativa.

Um caso recente envolvendo uma questão de responsabilidade corporativa colocou à prova a resposta social da Raytheon. A empresa tinha uma parceria com um grande time de futebol americano para oferecer entradas gratuitas de jogos para um grupo de veteranos de guerra. Um dos veteranos convidados publicou em sua página do Facebook que ele só recebeu um dos dois ingressos prometidos, agregando a isso um comentário negativo.

A equipe de Raytheon entrou imediatamente em contato com ele e descobriu que o distribuidor, ao invés de pedir mais ingressos para a empresa, apenas entregou um bilhete para cada pessoa. A Raytheon foi capaz de regularizar a situação a tempo para o jogo – algo que Wickham diz que não teria acontecido se a página do Facebook não estivesse tão bem monitorada.

Hora de melhorar
Para realizar plenamente sua visão, Marcum da GE, diz que as plataformas de mídias sociais precisam adicionar atribuição, assim as marcas podem ligar o conteúdo aos indivíduos rastreando retweets e compartilhamentos. “Uma vez que tivermos o quadro total, poderemos calcular melhor os custos de conversão – ou o que precisa ser gasto de fato para adquirir um cliente – diz ele.

Morton, da Best Western, afirma que a melhor atribuição ajudará a rentabilizar os esforços de marketing social mostrando a origem das vendas – por exemplo, um blogueiro influente compartilhando um post de um hotel oferecendo desconto. O grupo quer ver “quando e onde o cliente converte a compra”, diz ele.

Um dos grandes complicadores para ter essa visão é “ter certeza de que conseguiremos obter os dados operacionais gerados”, diz Morton. “A TI desempenha um papel crucial aqui porque o Medallia reúne uma grande quantidade de dados de feedback do cliente, mas quanto mais pudermos juntar o feedback dos clientes com as métricas operacionais, mais potencial haverá para idéias de impacto nos negócios. Esperamos que, com o crescimento dos sistemas mais integrados, poderemos automatizar melhor alguns desses processos, permitindo-nos tirar mais valor da informação”.

De sua parte, a PCH planeja usar atribuição não apenas para avaliar o ROI de publicidade, mas para identificar influenciadores no universo da mídia social da PCH, bem como identificar membros do público que são mais ativos.

Também por causa do grande número de seguidores móveis da empresa, a PCH pretende melhorar a qualidade de suas aplicações móveis. “Um terço do nosso público é móvel e esse número está crescendo rapidamente”, diz Holland.

Morton da Best Western, por sua vez, está estudando formas de integrar a análise de mídias sociais no sistema de gestão de propriedades da empresa. Sua esperança é que um dia, se um cliente escrever um tweet dizendo que ele gostaria de ter um quarto no primeiro andar do hotel, essa informação de alguma forma seja agregada automaticamente como uma preferência ao perfil desse cliente.


Wickham, Holland, Morton e Marcum todos são otimistas sobre o futuro do marketing social e têm certeza de que ele vai gerar muito valor para suas marcas. “Há muito trabalho a ser feito, mas não é uma área de frustração – é uma área de excitação e antecipação”, diz Marcum.

FONTE: CorpTV

Big Data e a quantificação de tudo

Um dos termos mais falados nos últimos tempos lá fora foi o Big Data; E ele vem chegando aqui com tudo. Big Data é, de forma básica, um conceito que pode ser aplicado a qualquer ação que possa ser mensurada.

O Big Data é a ideia de que devemos mensurar o máximo de números possíveis para que, dessa forma, possamos tomar decisões baseadas na observação deste número. Até aí parece algo comum a qualquer outro conceito de análise de dados, mas o Big Data é a proposta de que devemos mensurar tudo, mas tudo mesmo. Quanto mais informação, mais valor temos em mãos.

Mas para o quê as empresas usem estas informações? Você deve estar se perguntando. Elas tomam decisões baseadas em informações que considerem relevantes. Portanto, Big Data não pode ser apenas o fato de uma empresa capturar milhares de Gigabytes de informação e não ter alguém especializado para interpretar aquelas informações e usar para ações realmente relevantes.

O conceito se torna cada vez mais importante porque as empresas estão encontrando novas formas de coletar estes dados automaticamente; novos programas relacionados a interpretação de grandes volumes de dados estão surgindo; novos profissionais estão se especializando em transformar estes dados em informações úteis.

Big Data e a saúde do corpo humano
Uma das grandes fronteiras do Big Data é a sua utilização para meios que não sejam apenas voltados a negócios, mas a saúde também. A evolução da tecnologia cria aparelhos melhores, menores e mais baratos, e o resultado disso são os minúsculos sensores que as pessoas podem usar no seu dia a dia e que não causam nenhum desconforto.

Se antes uma pessoa media a sua pressão menos de uma vez por ano, hoje ela pode medir de hora em hora. Produtos como uma balança de peso Wi-Fi que pesa você todo o dia quando você acorda e envia as informações para o iPhone. Imagine agora estes mesmo aparelhos em escalas cada vez menores, como nanorobôs, que controlam não apenas a sua pressão, mas quantidade de açúcar, colesterol, número de glóbulos vermelhos etc.

As pessoas vão poder ter, em tempo real, as informações sobre o seu corpo e desta forma vão tomar decisões mais saudáveis em relação à sua alimentação e ao seu corpo. Você iria tomar mais um MilkShake se você estivesse vendo que a sua taxa de açúcar no sangue está extremamente alta? Pense no impacto que isto teria caso atingisse valores baixos, acessíveis à classe média.

Este caminho já inclusive influenciou a criação do Big Data Healthcare Forum, um encontro anual para falar sobre os projetos relacionados a este conceito aplicado à saúde das pessoas. Você poder dar uma olhada no Proteus, que já coleta dados através da ingestão de um pequeno transmissor.

E sobre a privacidade
É claro que este excesso de informação que geramos todos os dias é ignorada pela grande maioria das tecnologias, mas nem sempre será assim. Como citamos anteriormente, a tecnologia está evoluindo rapidamente e possibilitando que este conceito seja aplicado facilmente em aspectos pessoais e de negócios, mas junto com tanta informação, vem também uma grande responsabilidade.

Imagine o que uma pessoa mau intencionada poderia fazer com o seu histórico médico que poderia incluir informações sobre o que você come, quando come, como se medica e como está a sua saúde atualmente. Imagine as suas informações bancárias nas mãos erradas, poderiam conhecer muito mais sobre você do que você mesmo.

Por tanto, devido ao acesso a todo este volume de dado, precisamos nos preocupar em como eles serão transmitidos de um aparelho para o outro, onde está sendo armazenado e quem tem acesso a ele. Se você acha que o Facebook é assustador é porque você nunca parou para pensar sobre o que o Governo ou o seu Banco sabem sobre você.


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FONTE: CorpTV

"Internet das Coisas" vai movimentar US$ 613 bilhões este ano


As empresas que assumirem a dianteira da chamada "Internet das Coisas" deverão lucrar US$ 613 bilhões somente neste ano, prevê estudo da Cisco divulgado nesta quarta-feira, 19.

A ideia de disponibilizar conexão em todos os lugares para facilitar o acesso de grande parte da população mundial vem ganhando musculatura e estimulando companhias a investir pesado na infraestrutura necessária.

"Nosso estudo mostra que o sucesso não será baseado em geografia ou no tamanho da sua empresa, mas em quem se adaptar mais rápido", explica Rob Lloyd, presidente da companhia de sistemas, ao The Verge.

Nos próximos 10 anos, a Cisco calcula um potencial de negócios da ordem de US$ 14 trilhões para a "Internet das Coisas", entre os quais já estão contabilizados a estimativa bilionária para este ano.

Segundo Lloyd, o ecossistema empresarial tem muito a ganhar com a ampliação da cobertura online, com destaque para melhor produtividade dos funcionários, eficiência operacional e inovação.

No varejo, por exemplo, os investimentos poderiam oferecer condições de analisar o comportamento do público com mais profundidade, impulsionar ferramentas de pagamentos móveis, monitorar vendas e gerar interfaces de comunicação mais eficientes.


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FONTE: CorpTV

Gerenciamento de Dados Mestres - É preciso focar no domínio dos dados do cliente, mas como?

Atualmente, os varejistas estão em busca de formas para compensar a crescente concorrência, pressão sobre os preços e custos operacionais. E, como sempre, o foco está no cliente. De acordo com o relatório Retail Horizons 2012, elaborado pela National Retail Federation, em parceria com a KPMG, cerca de 70% dos varejistas consultados apontam a satisfação do cliente como sua principal iniciativa estratégica para 2012, ao mesmo tempo em que 82% afirmam que as estratégias de atendimento ao cliente seriam sua principal prioridade para aquele ano, contra 75% do ano anterior.

Quando os varejistas conseguem aumentar o seu conhecimento sobre o consumidor ao longo de todos os canais de venda que hoje proliferam, reforçam a fidelidade do cliente, aumentam o share of wallet – a sua participação no bolso do consumidor –, minimizam custos operacionais e maximizam os lucros. Isso parece tão simples, mas por que é tão difícil?

A explicação é que os dados dos clientes são, frequentemente, fragmentados difíceis de conseguir e de confiar. Basicamente, é difícil conseguir que façam sentido. Os dados dos clientes estão espalhados e duplicados por múltiplos sistemas, o que significa que existem muitas versões da verdade. Isso torna o cenário difícil para que os departamentos de Vendas, Marketing, Atendimento ao Cliente e de Operações obtenham uma perspectiva consolidada e completa dessas informações comercialmente críticas.

Não é incomum que o varejista tenha um conjunto de sistemas para os pontos de venda de varejo, outro para o comércio eletrônico e, ainda, um terceiro para o call center, com informações inseridas e armazenadas de formas distintas e em diferentes formatos para cada um dos casos. Para superar essas dificuldades, os varejistas precisam encontrar uma forma de:

- Alavancar a “versão única da verdade” dos dados do cliente e de outras informações, por meio de reconhecimento e solução automáticos de duplicidades e conflitos ao longo dos múltiplos sistemas.

- Criar uma visão holística e única do cliente, relacionando seus dados com outras informações, tais como os produtos que possuem, os canais de varejo que preferem e relacionamentos familiares e domésticos que possam impulsionar vendas adicionais.

- Aproveitar o abundante fluxo de dados de novas interações oriundos das mídias sociais, por meio da combinação desses dados com informações transacionais tradicionais (por exemplo: pedidos, faturas etc.) e com informações analíticas (por exemplo: histórico de compras) para construir uma visão consolidada e completa do cliente.

Esses itens não estão fora das possibilidades num cenário real e presente da tecnologia de Gerenciamento de Dados Mestres ou Master Data Management (MDM).

O MDM nada mais é do que criar visões de negócios completas e consolidadas, incluindo as visões dos clientes. Se você precisa compreender totalmente o valor de cada cliente, o MDM lhe permite conseguir isso com ajuda do rastreamento de atributos chave e da resolução de conflitos de dados em todas as fontes de informações. Se você quer garantir uma experiência consistente para seu cliente ou implementar a segmentação de clientes, o MDM também lhe permite isso ao ajudar na melhoria da qualidade dos dados e ao sincronizar as informações em todas as suas fontes, a fim de eliminar inconsistências.

Discutimos como o MDM permite aos varejistas resolver conflitos de dados e correlacionar informações a partir de diferentes fontes de dados, incluindo os pontos de venda e os sistemas de internet e de call center, tendo como resultado uma visão consolidada dos dados do cliente por todos os canais de varejo.

Essa capacidade se traduz diretamente em uma competência mais efetiva para vendas cruzadas e agregadas. Um exemplo clássico é ser capaz de combinar uma transação específica realizada em loja ou por catálogo. Ao alavancar essa visão completa, os varejistas terão mais habilidade para identificar seus clientes (pessoas ou famílias) com mais lucratividade e, assim, compreender comportamentos de compra a fim de alinhar esforços de marketing multicanal.


Explorar o sentimento social para fomentar a lealdade do cliente e as vendas

Os consumidores não se sentem acanhados de compartilhar seus sentimentos ou suas preferências por algum produto no Facebook, Twitter ou por outros canais de mídia social. O MDM pode ajudar os varejistas a ouvirem e aprenderem de forma ativa com o diálogo social, assim como a se movimentarem rapidamente para estarem alinhados com os clientes e obterem lucros a partir de sentimentos individuais e tendências sociais mais amplas. Um exemplo é o engajamento a partir da análise do sentimento do consumidor no universo da mídia social, com o propósito de entender como a sua marca é percebida global e regionalmente. Isso também inclui o uso do MDM para reconciliar perfis sociais individuais de cliente em seu sistema de “Gestão de Relacionamento com o Cliente”.

Assim, os varejistas podem construir um perfil mais completo utilizando informações sobre seus interesses e atividades, obtidas em seu perfil pessoal no Facebook, por exemplo. Também é possível utilizar o MDM para identificar na rede social os amigos de um determinado indivíduo e estimar o nível de influência que ele tem nesse ambiente virtual para ajudá-lo a promover a sua marca.

Adicionalmente, com o sistema de adesão ao mailing consentido pelo cliente (sistema opt-in), as oportunidades para um maior engajamento do cliente pelas mídias sociais são extraordinárias. Por exemplo, se os varejistas têm acesso à lista de desejos (wish list) de um consumidor individual no Facebook e algum item da lista de desejos estiver em promoção na loja virtual, o consumidor pode receber uma notificação. De modo similar, com a proximidade dos aniversários dos amigos, os varejistas podem enviar listas de desejos para seus clientes e tornar mais fácil a compra de presentes nas suas lojas virtuais.


Operar de forma mais eficiente e econômica

Os exemplos acima estão relacionados para incrementar o valor dos dados com auxílio do MDM, que poderá, também, ajudar a diminuir os custos associados aos dados de varejo. Maior concorrência, uma economia difícil, o maior poder do consumidor pela pesquisa de produtos na internet e pela compra on-line – todos esses fatores estão forçando a preços mais baixos e margens mais estreitas.

O MDM diminui os custos de manipulação e administração dos dados entre aplicativos, porque centraliza os esforços de governança de dados e as capacidades técnicas de uma organização, tais como a qualidade dos dados e a identificação das relações entre eles para reduzir a duplicidade. Fazer isso, aplicativo por aplicativo, implicaria num custo restritivo.

Nesse meio tempo, dados mestres completos e consolidados estarão disponíveis para os departamentos de Vendas, Marketing e Atendimento ao Cliente de uma organização em questão de dias, e não de meses, servindo para potencializar mais rapidamente as iniciativas orientadas ao cliente e, assim, liberar a força de trabalho para outras tarefas.


Ter controle sobre os dados e ter controle sobre o mercado

O MDM é essencial para interligar os silos de informação característicos de operações de varejo multicanal – e para superar dados fragmentados e inconsistentes, a fim de criar uma versão única e completa da verdade sobre cada um dos clientes.


Os varejistas estão mais bem equipados para comercializar de forma mais inteligente, vender de forma mais eficaz, operar de forma mais eficiente e criar relacionamentos mais próximos e rentáveis com seus clientes. O mundo do varejo continua mais complexo a cada dia. Haverá sempre novos canais e novos dados e informações para controlar. Os varejistas que aderirem ao MDM, agora, terão uma vantagem competitiva e duradoura no mercado, independentemente das tendências que devem surgir.

FONTE: CorpTV

França dá três meses ao Google para mudar política de privacidade

A Google tem três meses para mudar a forma como lida com dados privados dos utilizadores franceses usuários, ou enfrentará sanções legais, estabeleceu a autoridade de proteção de dados da França, CNIL – Commission nationale de l’informatique et des libertes.

A ordem, comunicada a 10 de Junho e publicada esta quinta-feira, é o resultado de uma investigação formal iniciada pela comissão, em abril. A empresa tem repetidamente rejeitado os pedidos para reverter alterações feitas à sua política de privacidade em Março de 2012.

Na sua decisão, a CNIL exige que Google explique claramente aos usuários a forma como os dados recolhidos sobre eles serão utilizados. E faz outras exigências:
- manter os dados apenas pelo tempo necessário a fins declarados aos usuários;
- não combinar dados de diferentes fontes, sem autorização legal;
- processar os dados recolhidos – através de cookies do Double Click e no Analytics e na Google + - sobre utilizadores “passivos”, , de forma honesta ;
- pedir o consentimento informado dos utilizadores para lhes instalar cookies nos seus celulares, PC ou outros dispositivos.

Se não cumprir, a Google pode ter que arcar com o pagamento de uma multa de no máximo de 150 mil euros (300 mil no caso de reincidência), Valor irrisório para a empresa. E, em certas circunstâncias, ser condenada a deixar de tratar dados pessoais usando determinadas formas, por um período de três meses.

Outras cinco autoridades nacionais de proteção de dados continuam investigando as práticas da empresa: as de Espanha, Reino Unido, Alemanha , Itália e Holanda.

Na Suécia, desde a semana passada, os órgãos públicos estão proibidos de utilizar serviços de nuvem via Google Apps. A determinação foi dada pela autoridade sueca de proteção de dados e na prática base do serviço público do país o uso de ferramentas da Google como calendários, e-mail e funções de processamento de dados.


Na nota que proíbe o uso dos serviços do Google, a agência de proteção de dados da Suécia cita a sua discordância com a nova política de privacidade da empresa dos EUA, o que dá à empresa demasiados poderes para usar os dados obtidos sem quaisquer medidas correspondentes para assegurar a proteção eficaz da privacidade dos usuários.

FONTE: CorpTV

E.life analisa hábitos e comportamento dos internautas no Brasil


Pelo quarto ano consecutivo, a E.life, empresa brasileira especializada em inteligência de mercado e gestão do relacionamento nas redes sociais, apresenta os resultados do estudo “Hábitos e Comportamento dos Usuários de Redes Sociais no Brasil”.

Com o objetivo de compreender como os internautas brasileiros avaliam e utilizam a web, a pesquisa entrevistou 650 pessoas. As perguntas foram aplicadas por meio de divulgação nas redes sociais, principalmente blogs, Facebook e Twitter.

Entre os temas abordados no questionário, estiveram os locais e plataformas para acesso à internet, tempo de permanência na rede, outras atividades praticadas durante o período em que o internauta está online e os aplicativos mais utilizados para navegar na web.

Dispositivos móveis
O estudo mostrou que mais de 53% dos usuários brasileiros de internet navegam fora do ambiente doméstico via celular, sendo este o meio de acesso principal para mais de 10%. O uso da web por dispositivos móveis, aliás, está em alta no País: 62% dos entrevistados utilizam a rede por celulares ou smartphones, percentual próximo ao dos que acessam por notebooks, que é de 66%. O meio mais utilizado segue sendo o computador de mesa (desktop), com 75%.

O tempo gasto na internet pelo celular está abaixo da média de outros dispositivos. Mais da metade dos entrevistados (55%) costuma passar até dez horas por semana navegando pelos aparelhos móveis. Entre os usuários de tablets, o tempo gasto online é maior: 46% ficam conectados até 20 horas. No geral, 54% dos internautas passam pelo menos 30 horas por semana na rede. Já 34% navegam por mais de 40 horas semanalmente.

Redes Sociais
Quando questionados sobre que atividades praticam na internet, 98% dos entrevistados disseram passar parte do tempo nas redes sociais. Destas, o Facebook segue na preferência nacional, acessada por 81% dos entrevistados. Já o Google+ foi a rede social que mais cresceu em cadastros (quase 15 pontos percentuais): cerca de 71% dos entrevistados disseram possuir cadastro na página, contra pouco mais de 56% no ano anterior. No caminho oposto está o Orkut, que saiu de 2º lugar em 2012 (75%) para a 5ª colocação na lista deste ano (57%) – queda de mais de 21 pontos percentuais.

A rede da moda é o Instagram, que mostrou o maior crescimento exponencial recebendo o cadastro de 22% dos entrevistados nos três meses anteriores à pesquisa. Os dados refletem um cenário favorável para redes focadas no compartilhamento de imagens, já que o Pinterest também teve grande adesão recente: 10% dos entrevistados cadastraram-se no site no mesmo período.

Hábitos nas redes
As redes sociais foram o quarto canal mais utilizado pelos internautas para se comunicar com o atendimento (SAC) das empresas nos últimos seis meses (52%), atrás de telefone (78%), e-mail (73%) e site (72%). A maioria (67%) afirma seguir páginas de empresas, produtos e serviços para receber atendimento (SAC) sempre que precisar. No Facebook, 93,3% dos internautas curtem perfis de marcas que admiram – a grande maioria para manifestar apoio. Destes, 48% disse que passou a admirar mais as marcas após acompanha-las pela rede social.

Segunda tela
Outra tendência apontada pelo estudo é que os brasileiros cada vez mais dividem as suas atenções entre internet e TV ou rádio. 71% dos entrevistados afirmaram navegar pela web de olho na televisão (20 pontos percentuais a mais que em 2012), enquanto 50% disseram que costumam ouvir estações de rádio (12 pontos percentuais acima que à pesquisa anterior).

A pesquisa mostrou ainda que 26% dos internautas pautam as suas escolhas de programação baseados nos comentários das redes sociais. 16% afirmaram contar nas redes o que estão assistindo na TV.


O estudo completo, comercializado pela E.life, traz ainda uma análise detalhada das motivações dos usuários para adotar as redes sociais mais acessadas no país (Facebook, Twitter, Youtube, Google+, Instagram, Orkut, Skype e Linkedin), um tópico específico sobre o relacionamento entre consumidores e marcas no Facebook, além dos principais hábitos na internet via dispositivos móveis.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 18 de junho de 2013

Três formas de melhorar a comunicação com profissionais da geração Y

Atualmente, muitos líderes convivem com o mesmo problema: a falta de preparação para gerenciar os jovens profissionais que entram no mercado de trabalho. Na área de TI, isso reflete em uma dificuldade de muitos CIOs conseguirem obter o máximo de resultados das suas equipes.

Para a co-fundadora da consultoria Core Ideas Communications – empresa norte-americana especializada em preparar líderes – Loraine Antrim, a única forma possível de transpor essa barreira de comunicação é por meio de uma estratégia de comunicação adequada aos jovens que fazem parte da Geração Y (conceito para definir as pessoas que nasceram a partir da década de 80). Como? A partir do uso de recursos interativos.

Loraine pontua três questões que precisam ser repensadas pelos líderes de TI que quiserem ter sucesso na gestão de equipes compostas por profissionais da Geração Y:

1. Consiga envolvê-los – “A melhor tática não é criar uma comunicação ‘para’ e, sim, ‘com’ os funcionários da Geração Y. Já que esse perfil de profissional adora compartilhar e colaborar”, afirma a co-fundadora da Core Ideas.

Para aproveitar essa mentalidade colaborativa, os líderes precisam criar ferramentas voltadas a compartilhar ideias – como wikis (conjunto de documentos e informações online que podem ser acessados e modificados por diversos usuários) e portais colaborativos.

Melhor do que implementar soluções prontas é o gestor desafiar sua equipe a desenvolver suas próprias plataformas de comunicação colaborativa, aconselha a especialista. "Esta geração [Y] é movida a inovação e criatividade”, destaca Loraine.

2. Elogie sempre – Qualquer pessoa gosta de reconhecimento e no caso da Geração Y isso não é diferente. O gestor da área de TI, por consequência, precisa encontrar um tempo na agenda para dar um retorno sobre a qualidade do trabalho desses profissionais e, principalmente, para elogiar os bons resultados. “E por que não fazer isso de forma digital?”, pergunta a especialista, que aconselha o líder a acoplar uma câmera ao laptop – caso ele ainda não tenha uma – e enviar mensagens de vídeo às equipes.

Outra possibilidade, diz Loraine, é enviar mensagens de reconhecimento por meio de MP3. “Crie ainda uma página na internet voltada a destacar os esforços das equipes ou as iniciativas de TI”, cita a especialista, afirmando que, com isso, todos podem enxergar os comentários.

3. Use tecnologias colaborativas – Esta é uma geração nascida na era digital e quanto mais os profissionais sentirem que o CIO está envolvido com recursos de mídia social e Web 2.0 mais à vontade eles tendem a ficar para conversar com ele.


Além de manter um blog, o líder da área de TI deve participar do Twitter (rede social na qual os usuários colocam frases com até 140 caracteres). Além de demonstrar essa facilidade de lidar com novas ferramentas de comunicação, isso vai permitir que o CIO veja o que os profissionais da sua equipe têm falado nas redes sociais e entendam melhor como eles pensam.

FONTE: CorpTV

Os especialistas em TI ficaram caros. Mas terão concorrentes

O setor de tecnologia da informação (TI) vive um momento especial no Brasil. De acordo com a Brasscom, entidade que representa as empresas do setor, em 2012 as companhias de TI movimentaram 123 bilhões de dólares no país, 20% mais do que no ano anterior.

Mas há um problema: os salários da área têm crescido num nível que já não é considerado sustentável pelas companhias. Segundo a consultoria Towers Watson, de 2008 até hoje o rendimento dos profissionais de TI cresceu quase 30% — ou 6% ao ano. No mesmo período, a inflação acumulada foi de 22,4%.

“Quando se consideram os benefícios concedidos às pessoas da área, o impacto é ainda maior do que o registrado nos salários”, afirma Christian Mattos, da Towers Watson. E não há sinais de que o quadro seja reversível.

De acordo com a Brasscom, só em São Paulo em 2013 devem se formar 20.000 profissionais a menos do que o segmento vai demandar. Para contornar o problema, o Grupo Meta, de consultoria e serviços em TI, resolveu parar de disputar funcionários com a concorrência e inaugurou em abril, em São João do Polêsine, no interior do Rio Grande do Sul, um novo centro de TI.

Ao longo dos próximos três anos, o núcleo vai contratar 200 pessoas. O objetivo da mudança é fugir do leilão de salários e reduzir a rotatividade. “Pego o jovem no início de carreira e ofereço emprego onde ele vive. Com isso, tendo a ter uma retenção maior”, diz Claudio Carrara, vice-presidente do Grupo Meta.

Já o Grupo i9 foi buscar no exterior o profissional de que precisava. A empresa contratou o holandês Edwin Zuidema, que desde julho de 2012 está no cargo de arquiteto de soluções.

“Precisávamos de alguém que dominasse uma tecnologia nova, que ainda não existia no Brasil. Seria praticamente impossível encontrá-lo aqui”, diz Fabio Sá, sócio-diretor da companhia. A Softtek, por sua vez, trouxe ao Brasil o mexicano Sérgio Zolezzi para ocupar o cargo de diretor de qualidade, porque não conseguiu preencher localmente.

Vista por alguns com desconfiança, a contratação de estrangeiros é uma saída emergencial para evitar que o país fique atrasado na criação e na oferta de serviços tecnológicos.


“O Brasil tem uma demanda por profissionais de TI duas vezes maior do que outros países, como a Rússia”, diz Thiago Medeiros, da Manpower, consultoria de recursos humanos. Só quando essa demanda for atendida é que o setor de TI no Brasil poderá desfrutar, de fato, do momento especial que tem vivido.

FONTE: CorpTV

Google é maior empresa de mídia do mundo

A pesquisa Top Thirty Global Media Owners, realizado pela ZenithOptimedia, do grupo Publicis, revela em sua edição 2013 que o Google tornou-se o maior proprietário de mídia do mundo. Apesar de ter sido divulgada nesta semana, o resultado baseia-se em receitas globais relacionadas à publicidade em 2011, cujos dados estão mais consistentes.

Na última versão da pesquisa, realizada em 2010, a gigante de tecnologia estava na segunda posição, atrás da News Corp. A empresa de Rupert Murdoch, que anunciou recentemente as novas bases de negócio, caiu para a terceira posição, superada pela plataforma americana de TV via satélite DirecTV.

Outra novidade é o aparecimento de uma empresa brasileira, pela primeira vez, no ranking: as Organizações Globo, que figuram na 17º posição. É também a segunda empresa de mercados emergentes a aparecer no Top 30 da ZenithOptimedia – a outra é a mexicana Televisa, 18º lugar. Também estrearam na lista Facebook, Microsoft, ProSiebenSat.1 (Alemanha) e Sanoma (Finlândia).

O comunicado oficial do relatório destaca a presença da Globo como prova do crescente mercado publicitário brasileiro, que deve superar o quinto lugar britânico ainda este ano. Além dela, da empresa mexicana e de poucas empresas japonesas, a maioria dos listados têm sede nos Estados Unidos ou na Europa.

Segundo a pesquisa, a primazia do Google representa a escalada digital na receita publicitária. A gigante de buscas cresceu 39% desde a última pesquisa. Ela e os outros três impérios digitais que aparecem na lista – Yahoo (15ª posição), Microsoft (26ª) e Facebook (27ª) – movimentaram US$ 49,2 bilhões de receitas em 2011, o equivalente a 63,8% de toda movimentação financeira publicitária na internet naquele ano. Só o Google foi responsável por 49% do dinheiro publicitário digital de dois anos atrás.

O relatório reforça que o algoritmo de busca do Google ainda é sua estrela, já que foi responsável por 65% de todas as pesquisas da internet naquele ano, segundo a ComScore. “A empresa não relata separadamente entre search e digital display, mas estimamos que as buscas representem cerca de 82% de todas suas receitas globais”, diz o comunicado. Segundo a ZenithOptimedia, esse montante dá ao Google fôlego para diversificar formatos em diversas plataformas, que também se tornaram lucrativas. O relatório destaca a publicidade no YouTube, mobile e até Google+ que, apesar de ter só 17% do número de usuários do Facebook, já conta com 190 milhões de visitantes únicos por mês.

Ainda que as multinacionais digitais já sejam responsáveis por 20% de toda receita publicitária dos Top 30, empresas tradicionais ainda dominam o ranking. Dos 30 proprietários de mídia globais, 22 são companhias cujo propósito principal é atrair audiência por meio de conteúdo.

FONTE: CorpTV