sexta-feira, 28 de novembro de 2014

É preciso posicionar TI como negócio, postura que também cabe aos CIOs



Autor: Cezar Taurion

Os eventos com CIOs são excelente oportunidade de entender os desafios e problemas que estes executivos enfrentam. As conversas geralmente fluem soltas e abertas. Curioso é ouvir com frequência frases como “ TI e o negócio” – o que me soa estranho, como se fosse uma percepção de nós, TI e eles, o negócio. Não ouvimos falar de “vendas e o negócio”. Então por que TI é visto de forma separada do negócio, sempre sendo necessário enfatizar “TI e o negócio”?

Também observo que são raríssimos os CIOs que ascendem ao topo da organização. Quase não vejo CEOs oriundos de TI, mas sim de outras áreas como vendas, finanças, operações etc… Mas não de TI.

Pensando um pouco sobre o assunto, observamos que embora de alguma forma a TI e o CIO se envolvem com todo o negócio (pense na implementação de um ERP, que transversa toda a organização), TI é vista de forma separada e periférica. Com certeza parte do problema decorre do fato que os CEOs e demais executivos não entendem direito o que TI realmente faz. Mas, creio que parte substancial é responsabilidade do próprio CIO, que se coloca à margem do negócio. Difícil ver CIOs participando de eventos de negócios. Em um recente evento patrocinado por um jornal econômico sobre os futuros da economia nos próximos anos, não vi na lista de presença nenhum CIO.

Outro contexto comum é ver os CIOs passando a maior parte de seu tempo com sua equipe técnica ou com seus fornecedores de tecnologia discutindo detalhes tecnológicos e uma parcela mínima de seu tempo com seus pares das outras áreas de negócio, debatendo perspectivas do negócio. O próprio jargão especializado cria barreiras de comunicação.

Um CIO me confessou que estava decepcionado porque sua proposta de implementar um modelo de governança de TI não encontrava eco na equipe executiva. Da conversa ficou claro que na verdade a proposta acabava passando um percepção de burocracia e lentidão e não deixava claro que benefícios agregaria para o negócio. Nitidamente um foco excessivamente centrado na tecnologia e nos meandros da TI, que não interessam a um CEO.

Outro ponto que me chama atenção é que a maioria das equipes de TI são constituídas de profissionais muito centrados na tecnologia, com pouca intimidade com o negócio. Muitas vezes, os processos de governança implementados em TI incentivam estas barreiras pois filtram os contatos entre o negócio e a TI, deixando a equipe de TI muito voltada para dentro de seu feudo. Uma sugestão aqui é criar mecanismo que favoreçam embutir a equipe técnica no negócio em si, aumentar seu conhecimento das especificidades das demandas do negócio e incentivar nas comunicações com os usuários uma linguagem menos técnica.

Um outro desafio para os CIOs é o fenômeno da consumerização da tecnologia. A tecnologia disponível lá fora, smartphones e tablets com apps sofisticados e intuitivos, fáceis de serem baixados, torna a vida dentro da empresa quase que uma volta ao passado. Um CIO me disse que seu presidente comentou que “ao entrar na empresa, se sentia voltando ao passado, pois não encontrava nos sistemas corporativos as facilidades e intuitividade que os apps que ele usa no seu dia a dia”. Surge um paradoxo interessante, pois quanto mais os usuários se tornam íntimos e gostam da tecnologia, mais eles reclamam da TI tradicional. Na verdade, este fenômeno não é novidade, pois começou com o surgimento dos PCs e a reação negativa de muitos CIOs que viam falhas de segurança em todo canto com seu uso. Com o tempo, resolvemos os problemas e todas as empresas usam PCs e laptops. Com os smartphones, tablets e a facilidade de se obter apps, o processo cresceu exponencialmente. Hoje o primeiro lugar onde as novidades tecnológicas são usadas são nas casas e no dia a dia dos usuários e só depois é que chegam às empresas. Claramente este descompasso é um motivo de insatisfação.

O que fazer? É um desafio e tanto, pois ao mesmo tempo que deve manter os sistemas legados operando sem problemas, os CIOs e a TI devem adotar inovações tecnológicas em ritmo cada vez mais rápidos. Tentar preservar o tradicional paradigma de controlar a entrada de tecnologias na empresa, com as homologações feitas anteriormente, é uma luta inglória. Os CIOs que tentam preservar este status quo já perderam a luta. Como disse a um CIO, “cloud computing é tudo aquilo que seus usuários já usam e você não sabia (ainda!)”. O vetor resultante desta tentativa de preservar o controle é o “shadow IT”, aquelas tecnologias que entram nas empresas ao largo da TI tradicional. E provavelmente é muito, mas muito maior que os CIOs acreditam que seja nas suas organizações. Isto comprovei em um assessment em uma organização. Identifiquei uma grande parcela dos usuários usando apps e nuvens para atividades profissionais sem o conhecimento da área de TI. Muitas soluções especializadas são vendidas pelos seus fornecedores diretamente às áreas usuárias. TI, portanto, deve assumir uma postura proativa, não apenas aceitando, mas conduzindo o processo de consumerização nas empresas. É uma mudança de seu modelo mental, de comando e controle para conselheiro e consultor. Uma sugestão: repense seus modelos de governança e compliance, pois eles provavelmente, por terem sido criados para um modelo computacional anterior às nuvens, smartphones e tablets, já estão obsoletos.

Portanto, os CIOs têm muito a fazer. Os sinais de fumaça, indicadores que as mudanças são inevitáveis estão aparecendo em todos os lugares. O ritmo de mudanças está se acelerando de forma visível. O cenário de negócios, em consequência, está cada vez mais complexo e instável.


Como TI está cada vez mais inserida no negócio, podemos até nos arriscar a dizer que não temos mais “TI fazendo parte do negócio”, mas o “próprio negócio é TI”. Os tempos em que existia um setor de TI, isolado, definitivamente já passou. As empresas que ainda estão no estágio de “buscar alinhamento entre TI e o negócio” já perderam o trem. Ele já saiu da estação e elas tem que dar um salto quântico para se reposicionarem. Questão de sobrevivência.

FONTE: CorpTV

Por que a mídia programática vai transformar a publicidade para vídeos online?


Autora: Lara Krumholz

Com o crescimento da audiência de vídeo online no Brasil, marcas e agências já veem uma oportunidade para melhorar o desempenho e controle financeiro de suas campanhas. O RTB (Real-time Bidding) e a mídia programática têm se destacado como ferramentas com recursos necessários para promover eficiência e mudar o cenário da propaganda online.

Se para o mercado publicitário, 2014 foi caracterizado pela chegada da programática no Brasil e um período de experimentação, 2015 será o ano da concretização. Aos poucos o modelo vem se mostrando eficaz e se estrutura como ferramenta importante para promover a inovação.

Essas mudanças devem-se ao fato dos consumidores brasileiros estarem se relacionando de forma cada vez mais próxima às marcas, utilizando novos formatos de vídeo e dispositivos conectados entre si. No YouTube, o Brasil ocupa hoje a segunda posição, fora dos EUA, em visitantes únicos e é um dos cinco maiores mercados em termos de receita, conforme divulgou o site do The Wall Street Journal.

Segundo pesquisa do IDC, a programática deve crescer 579,7% no Brasil até 2015, com investimentos somando US$ 3,9 milhões. Outros mercados, como EUA e Europa, já possuem uma maturidade na utilização da tecnologia aliada à publicidade. De acordo com uma pesquisa pública realizada pelo IAB e Winterberry Group, 98.2% dos veículos americanos e 72% do restante do mundo (principalmente Europa e Japão) vendem seus espaços via mídia programática. China e o Brasil estão na lista dos que mais seguem essa tendência.

Ao automatizar operações e otimizações, o RTB permite melhorar consideravelmente o ROI. O vídeo programático oferece às marcas a oportunidade de comprar por meio do seus Trading Desk, agências ou Private Marketplace, com uma plataforma em todas as telas, e controlar a qualidade e volume do inventário. Assim, é possível melhorar os resultados das campanhas e criar mensagens personalizadas, por meio de uma segmentação mais eficaz.

Profissionais da área e associações como o IAB Brasil, por meio do recém-criado “Comitê Programático”, já estão se mobilizando para promover mudanças, enfrentar obstáculos, repensar o modelo de negócio e coordenar os novos especialistas para liderar essa mudança.

Considerando que toda inovação envolve uma melhor eficiência por meio da tecnologia, nesse caso, o programático é o agente tecnológico transformador. E o melhor é que já está disponível no Brasil. Num futuro próximo, veremos como a tecnologia irá mudar nitidamente os hábitos das agências e exigências dos anunciantes.


Informações da Empresa: a CorpTV é uma empresa especializada na tecnologia Streaming (Transmissão de dados - vídeo/áudio) para a criação de soluções de comunicação corporativa à distância, transmissão de eventos corporativos e comerciais via internet ou intranet(Videoconferências Ponto-a-Ponto ou Multiponto, Webconferência, Webcast, etc) e criação de canais de TV e Rádio via internet (WEBTV e WEB Rádio).

FONTE: CorpTV

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Velocidade, volume, variedade, veracidade e valor no Big Data


Autor: Cezar Taurion

O tema Big Data está na mídia e começando a se tornar realidade. Mas curiosamente, até pela inexatidão do nome, atenta-se muito ao fator volume. A capacidade de armazenar dados cresce rapidamente, ao mesmo tempo que seu custo cai. Mas uma variável importante é a velocidade com que, rápida e eficazmente, conseguimos acessar, analisar e tomar decisões baseadas nestas informações. A variável velocidade, ou a velocidade com que o fluxo de informações navega pela organização, é um dos principais Vs dos conceitos embutidos em Big Data.

Velocidade de acesso já é realidade em alguns setores, como financeiro, onde a vantagem competitiva na compra e venda de ações mede-se em microssegundos. Mas à medida que interagimos com as empresas de forma contínua, com nossos smartphones e tablets, elas começam a identificar a importância de interagir com seus clientes durante as próprias interações. Assim, um negócio de comércio eletrônico, como o da Amazon, propõe recomendações baseadas nos seus padrões de compra no instante em que você está ativo no site. E bancos tentam identificar uma fraude no momento em que você está utilizando um cartão de crédito, em qualquer lugar do planeta.

Mas, vocês pararam para pensar no imenso volume de dados e demanda de processamento que está por trás destas operações? Identificar um padrão de compras ou uma tentativa de fraude envolve a análise de uma montanha de dados estruturados e não estruturados.

Com maior variedade de dados disponiveis, maiores as chances dos algoritmos conseguirem identificar padrões. Em Big Data, a análise, portanto, não se restringe apenas a volumes maiores, mas a um montante mais complexo (diversidade de dados) e a uma velocidade que atenda às necessidades do negócio. Um exemplo interessante é a empresa Dataminr que vasculha cerca de 500 milhões de tuites por dia para buscar informações que mexam com o mercado antes que cheguem ao noticiário. A Dataminr categoriza e analisa cada tuite em tempo real, separando o spam, e comparando a informação com outras fontes de noticias, preços de mercado, padrões climáticos e outros dados para determinar sua importância.

Este quesito, velocidade, tem sido o alvo de inúmeras pesquisas e projetos tecnológicos. Alguns exemplos são o Druid e o Drill. O Drill é a versão open source do Dremel, do Google. Vale a pena estudar um pouco mais a tecnologia Dremel, e para isso sugiro a leitura do texto http://static.googleusercontent.com/media/research.google.com/en//pubs/archive/36632.pdf. Recomendo também olhar o Storm, usado pelo Twitter. É um sistema open source de baixa latência, com o conceito de “stream processing”. Esta modalidade de processamento é necessária quando a aplicação demanda resposta imediata ao dado que chega. Reparem como temos soluções de tecnologia de ponta em open source! Me parece que aos poucos, soluções proprietárias começam a dar lugar a soluções open source, à medida que estas amadurecem e criam um ecossistema consistente em torno de si.

Estas tecnologias complementam o onipresente Hadoop, que foi desenvolvido para operar em batch (tempo muito mais lento...) e provavelmente se consolidarão nos próximos anos. Por sua vez, distribuidores Hadoop, como a Cloudera, desenvolvem soluções que permitem fazer análises rápidas, em cima da massa de dados, sem necessidade de passar por processos batch. O Impala é um exemplo bem emblemático.

Mas temos aí um interessante fato. Ser rápido não significa ser tempo real. Na prática não existe tempo real, mas “quase tempo real”. Tempo real significa que você trata o dado no instante em que ele chega. Trata o dado no presente. Diferente de sistemas como o Drill e o Dremel que tratam dados já armazenados, embora em alta velocidade. O mesmo com o Dataminr, que trata tuites já postados. No dia a dia são poucos os casos de tempo real. Um algoritmo de recomendação como o da Amazon não precisa ser em tempo real. Ele precisa, sim, interagir com o cliente enquanto ele navega pelo site da empresa, o que pode levar alguns segundos ou minutos. Tempo real é necessário para um veículo autonômo como o carro sem motorista do Google, pois tem que tomar decisão no instante que a situação ocorre.

Planejar iniciativas de Big Data passa necessariamente em maior ou menor graus pelos vários Vs, como volume e variedade. Mas, o aspecto velocidade não pode e nem deve ser menosprezado.

Nem sempre o negócio poderá esperar decisões com espera de vários dias...Talvez precisemos analisar e decidir na hora em que o fato está acontecendo.

FONTE: CorpTV

Facebook abre inscrições para programa de startup no Brasil



O Facebook está com inscrições abertas para o FB Start, programa de apoio a startups criado pela rede social. A empresa quer firmar parcerias com empresários brasileiros que trabalham com o desenvolvimento de aplicativos móveis, disponibilizando para eles licenças de software, além de consultorias de projetos com engenheiros da empresa e também divulgação.

“Nos Estados Unidos, os usuários gastam 80% do seu tempo em aparelhos móveis nos aplicativos. Além disso, as pessoas checam o celular cerca de 100 vezes por dia. Aqui no Brasil, contamos com 72 milhões de pessoas acessando o Facebook por seus dispositivos móveis todos os meses. Esses números nos mostram que o mercado de desenvolvimento de apps pode ser explorado de maneiras inovadoras. Queremos colaborar com esse ecossistema para que as startups brasileiras possam ter visibilidade e competitividade internacional”, relata Artur Souza, líder de engenharia de soluções do Facebook para América Latina, em entrevista ao Estadão.


Através do link fb.me/start, participantes cadastrados serão escolhidos e terão acesso a 16 empresas associadas ao Facebook, com o objetivo de desenvolver novos sistemas e apps. Empresas iniciantes e sem produtos prontos serão classificadas como "básicas", onde receberão como prêmio US$ 20 mil em créditos e serviços. Já as donas de aplicativos prontos serão classificadas como "avançadas", recebendo US$ 60 mil em prêmios.

FONTE: CorpTV

O que esperar do futuro da publicidade no ambiente digital?

Autor: Leonardo Araujo

Randall Rothenberg, presidente e CEO do Interactive Advertising Bureau norte-americano, conversou com jornalistas num encontro realizado na tarde desta terça-feira (25), na sede do IAB Brasil, em São Paulo.

Ao lado de Guilherme Ribenboim, presidente eleito da entidade para 2015, o executivo falou sobre publicidade digital, economia, criatividade, entre outros assuntos.

O Adnews esteve presente e traz abaixo alguns ensinamentos do profissional.

Criatividade no digital: é possível?
Questionado se o ambiente digital propicia cenários ideais para o aumento de uma propaganda criativa, Rothenberg afirmou que sim.

"Obviamente há espaço para a criatividade. O digital não é diferente de nenhum ambiente de mídia".

O executivo lamenta, porém, que ainda seja muito frustrante ver no espaço digital alguns trabalhos menos criativos e que deixam a desejar esteticamente.

O CEO do IAB EUA acredita que isso acontece porque a indústria digital em todo o mundo é dominada pelas pessoas que possuem dinheiro e são da área tecnológica.

"Geralmente, elas são os opostos das pessoas criativas", comenta. "Elas reforçam isso gastando tempo falando sobre dinheiro e tecnologia e não sobre a beleza e o impacto", analisa.

No IAB nova-iorquino, conta, há um clamor por uma revolução criativa. "Ela está acontecendo, mas está acontecendo de maneira sutil e desconectada", explica Rothenberg.

Quando a primeira revolução aconteceu – anos 50 e 60 – com nomes como Bill Bernbach e David Ogilvy, os indivíduos da indústria da publicidade sabiam quem especificamente eram responsáveis pelas peças.

"Eles tinham modelos a seguir. Tivemos uma falta destes modelos, mas agora começamos a vê-los de novo. David Droga, da Droga5, é um bom exemplo. PJ Pereira, o mais famoso brasileiro da indústria americana e que fez seu nome quase completamente na publicidade digital, é outro. David Palmer, da The Barbarian Group e Nick Law, da R/GA também. Estes são os Bill Bernbachs, Jay Chiats e David Ogilvys da era moderna", diz Rothenberg.

Segundo o CEO, é preciso que cada país encontre este grupo de pessoas representativas no ambiente digital e as transformem em "superstars" para que elas possam inspirar os jovens a dizer: "Eu quero ser o próximo PJ Pereira", por exemplo.

"Mudar corações e mentes. É sobre isso que a publicidade trata. Você não muda corações e mentes com uma peça tecnológica, mas com conteúdo", afirma.

Caminhe com os consumidores
Quando o assunto foi modelo de negócio brasileiro, o CEO do IAB EUA enfatizou que as marcas precisam caminhar conforme o comportamento de seu público.

"Se você manter a publicidade nos veículos antigos, você simplesmente vai perder os consumidores. Os consumidores estão mudando, não importa o que você diz. Eles estão em movimento. Veja as estatísticas, está muito claro. Seja nos Estados Unidos, no Brasil ou no Reino Unido. Cada vez mais o consumidor está gastando seu tempo em telas digitais. Isso significa que se você é um anunciante e quer atingir sua audiência, você tem de se mover para as telas digitais", afirma.

Resistir a este cenário por motivos A ou B será fatídico. "O custo da resistência é a destruição das marcas", acredita.

Mas é preciso lembrar sempre do contexto em que o consumidor está inserido. Por isso, o CEO acredita num crescimento cada vez maior da publicidade nativa.

A economia brasileira
Não há criação ou investimento se a economia não andar.

Gothenberg ­ressalta que mesmo não sendo um expert em economia brasileira, pode dizer, baseado no que houve nos Estados Unidos em 2008, que o crescimento digital ainda deve ocorrer.

"Durante a recessão houve certo impacto na economia digital, diminuiu um pouco o crescimento, mas ele foi retomado logo depois. Mesmo que a economia dos EUA tenha um crescimento tímido desde 2009, a economia digital vem crescendo 15% ao ano", analisa.

"Consumidores estão se movendo para dispositivos digitais. Isso não vai parar, nada vai impedi-los. Se você parar para pensar, isso [apontando um smartphone] é uma coisa relativamente barata e que possui enormes utilidades mesmo para os mais pobres e como os consumidores estão se movendo para lá, isso promove o crescimento da economia digital. Pelo menos para os próximos anos", analisa.

Segundo o CEO, componentes do setor digital são os que crescem mais rapidamente na economia brasileira, como o acesso à internet e a própria publicidade digital.

Os desafios do mobile
Segundo o executivo, o mobile tem sido de longe a área que cresce mais rapidamente no digital. Nos Estados Unidos tem crescido mais de 100% ao ano nos últimos três anos.

Ainda assim, há desafios para o meio. Um dos grandes problemas é que a propaganda no mobile não costuma ser "agradável".

"Esse é um dispositivo muito intimista", diz Rothenberg, ressaltando que os anúncios em dispositivos móveis devem entrar no contexto do usuário.

Mídia programática
Outro assunto abordado foi a compra de mídia programática que, na opinião de Rothenberg, veio para ficar.

"Trazer automação para as transações publicitárias é a coisa mais perfeitamente lógica e sensata que qualquer um poderia imaginar. [...] Eu escrevi sobre mídia programática no Advertising Age no ano de 2000, há 14 anos. E eu lembro que tive zero respostas. Ninguém escreveu uma carta ou e-mail sobre o assunto. Ninguém fazia ideia do que eu estava falando", relembra.

O movimento para a mídia programática não vai parar.

"Especialmente para publicidade em grande volume. [...] Em 2015, 91% dos anunciantes dos EUA pretendem utilizar a mídia programática em seus negócios. Claro, há problemas. Como é automatizada, tende a ser impensada", alerta.

Mas os problemas, ele ressalta, serão resolvidos e a compra programática seguirá imparável.

Privacidade do consumidor
Num ambiente tão automatizado, é quase impossível não questionar como as marcas podem evitar problemas com a privacidade do consumidor.

"Temos uma responsabilidade de educar o público para que eles saibam o que se passa em ambientes digitais específicos", ressalta o executivo.

O IAB criou o Advertising Option Icon para fornecer aos internautas informações sobre todos os anunciantes que estão coletando seus dados na web.

Segundo Ribenboim, todos os players importantes do mercado estão trabalhando preocupados em respeitar a privacidade do internauta.

Ambos ressaltam que é preciso mostrar para o público que a publicidade não é algo que deveria ser proibido, mas que faz parte da livre expressão de uma nação.


E Rothenberg relembra que se a própria indústria não se autorregular, o governo começará a fazê-lo.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Empresas com trabalho remoto atraem gerações X e Y


Autora: Adeline Daniele

Um estudo realizado pela Cisco revela que as demandas das gerações X e Y por modelos flexíveis de trabalho fazem com que as empresas passem a adotar novas políticas para acomodar e atrair esses profissionais.

A pesquisa faz parte do relatório Cisco Connected World Technology Report (CCWTR) 2014, que analisa o comportamento de profissionais de 18 a 50 anos em 15 países e a importância da tecnologia no ambiente profissional no futuro.

De acordo com o levantamento, cerca de 2/3 dos entrevistados acreditam que uma empresa com modelo de trabalho flexível, móvel e remoto obtem vantagem competitiva sobre outras organizações.
Além disso, 56% dos profissionais de recursos humanos afirmam que seus departamentos já implementaram ou planejam adotar essa medida, enquanto cerca de 1/4 dos trabalhadores das gerações X e Y afirmam que suas empresas já permitem o trabalho remoto.

No Brasil, a tendência também aponta mudanças no modelo tradicional de trabalho.
Apesar de 88% dos profissionais serem obrigados a trabalhar em um escritório de segunda à sexta-feira, 59% dos entrevistados da geração X e 55% da geração Y afirmaram que não se importariam em ter o salário reduzido em troca de mais flexibilidade na jornada de trabalho.

Funcionário “multitarefa”
Nesse cenário de mudanças, um novo modelo de profissional ascende no mercado: o “supertasker” – indivíduo que pode realizar com sucesso mais duas tarefas ao mesmo tempo.
Segundo a pesquisa, 4 em cada 10 profissionais das gerações X e Y se consideram um supertasker.

Para os profissionais de RH, essa qualidade eleva as expectativas de performance nas organizações, sendo que 62% deles acreditam que os supertaskers aumentam a produtividade da empresa.

E cerca de 2/3 dos entrevistados acreditam que até 2020 o supertasking será o atributo mais procurado por suas empresas.

Sempre conectado
Em compensação à flexibilidade nas jornadas de trabalho, o relatório da Cisco revela que as gerações X e Y estarão cada vez mais conectadas com seus empregos.

Mais da metade dos profissionais entrevistados afirma que está disponível e pode ser acessada para trabalho 24 horas por dia e sete dias por semana, e 3 em cada 10 afirmam que podem ser encontrados tanto por e-mail, quanto por telefone.

O levantamento também mostra que os brasileiros utilizam entre 10 e 19 aplicativos todos os dias, e chegam a preferir perder a carteira ao celular.

Além disso, 7 em cada 10 profissionais de RH acreditam que os funcionários da Geração Y são capazes de realizar tarefas com mais agilidade ao utilizar seus dispositivos móveis e aplicativos em vez de computadores e notebooks.

Quanto aos dispositivos vestíveis, a maioria dos entrevistados acredita que até 2020 o aparelho conectado mais importante de um profissional será o smartphone.

No Brasil, os profissionais também afirmam que usariam um “wearable” para o trabalho e para a vida pessoal no lugar de um desktop.


Informações da Empresa: a CorpTV é uma empresa especializada na tecnologia Streaming (Transmissão de dados - vídeo/áudio) para a criação de soluções de comunicação corporativa à distância, transmissão de eventos corporativos e comerciais via internet ou intranet(Videoconferências Ponto-a-Ponto ou Multiponto, Webconferência, Webcast, etc) e criação de canais de TV e Rádio via internet (WEBTV e WEB Rádio).

FONTE: CorpTV

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O mundo em rede: como a internet criou um novo ecossistema econômico global


Autora: Débora Yuri

Computador NeXT. Instant Messenger Chat da AOL. Browser Mosaic 1.0. Amazon. eBay. Yahoo! Windows 95 e Internet Explorer. GeoCities. Hotmail. Google. Napster. Booking.com e TripAdvisor. Wikipedia. Xbox Live. iTunes Music Store. Skype. LinkedIn. MySpace. WordPress. Facebook, YouTube e Twitter. BlackBerry. iPhone. “Yes We Can”. Android. App Store. Pinterest e Instagram. iPad. Black Friday. #Egypt e “Gangnam Style”. Edward Snowden. WhatsApp. Netflix. AirBnb. Spotify.

Além de colecionar marcos históricos, a World Wide Web chega aos 25 anos de vida com o status de ter transformado a economia mundial. A invenção do cientista britânico Tim Berners-Lee criou um outro ecossistema econômico, que modificou praticamente todas as indústrias estabelecidas.

A de comunicação e marketing foi das mais afetadas. Com a evolução da rede, novas empresas despontaram no mercado, de produtoras de sites a grandes consultorias. Milhares de startups nativas da Web surgiram e vingaram – hoje, algumas delas figuram na lista das companhias mais valiosas do mundo, como Apple, Google e Facebook.

A revolução causada pela internet fez Gilson Schwartz, economista e professor da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo), conceber o termo Iconomia. Para ele, a palavra desintermediação será a chave para esta nova economia. “Ela já mudou algumas indústrias; as da música e da TV são exemplos. Quando conteúdos vão para a rede, muitas vezes abertos, os antigos intermediários são questionados. O consumidor pergunta: ‘Por que eu vou comprar um CD?’.”

Criar negócios que permitam formas revisitadas de mediação é o desafio agora, e são estes negócios que dominarão a Iconomia – a economia do futuro –, afirma Schwartz. “A indústria de games, a educação e o comércio são setores que já estão em fase de adaptação para elaborar e estabelecer novas mediações.”

O economista avalia que é preciso uma revisão ampla das ferramentas disponíveis para ser bem-sucedido num cenário de tantas transformações. A chamada Web semântica vai ancorar a próxima fase da rede, ele continua, com a inteligência e os metadados – dados a respeito de dados – levando a internet a entender significados.

“Estamos entrando em uma nova era da Web: aquela que faz sentido, mais próxima da realidade. Por enquanto, se alguém escreve ‘banana’ no Google, ele faz um cálculo com as letras e o indivíduo recebe milhões de referências a banana split, à fruta, a uma pessoa tola, e não apenas conteúdos de seu interesse. Falhas deste tipo serão corrigidas”, explica.

De acordo com o pesquisador, as empresas que conseguem processar a big data têm hoje uma grande vantagem competitiva no mercado. A capacidade analítica também é um fator que coloca mecanismos de busca e redes sociais em posição privilegiada, já que eles catalogam dados sobre os dados dos usuários. “O passado da internet era baseado em publicação de documentos e envio de mensagens. A partir de agora, a inteligência será dominante.”

Outra tendência apontada por Schwartz é a chamada “internet of things” – a chegada de relógios, óculos, casacos, automóveis particulares, táxis, geladeiras e um sem fim de outros itens, todos conectados, permitindo o rastreamento de corpos e objetos. “Para os próximos anos, calcula-se em trilhões de dólares os investimentos na internet das coisas.”

A transformação de uma série de indústrias
CEO do Evolution, fundo de venture capital brasileiro que investe no mercado digital, Pedro Cabral cita algumas das empresas mais valiosas do planeta na atualidade para apontar as transformações vividas pela economia. “Antigamente, as companhias de petróleo dominavam o topo do ranking; depois, vieram as de bens de consumo. Hoje, temos Apple e Google como destaques e o Facebook a caminho. Google e Facebook crescem mais que Time-Warner, Fox e Disney no mundo contemporâneo”, compara.

Cabral lembra um estudo do Banco Mundial, que associa um crescimento de aproximadamente 1% no PIB (Produto Interno Bruto) de um país a cada 10% a mais de penetração de banda larga. “No Brasil, fala-se em 60% de penetração. Com smartphones e planos de dados mais baratos, o país terá 100% da população conectada de forma muito rápida. À medida que os preços de celulares e planos de dados caem, você penetra na economia inteira”, diz.

Sua projeção é que, em no máximo quatro anos, praticamente toda a população brasileira terá um smartphone em mãos – e, neste período, a questão dos valores cobrados por dados será resolvida.

“Isso muda o negócio de telecom, porque os dados serão responsáveis pela maior fatia da receita das empresas. Diversas indústrias irão se transformar, como já ocorreu com as da música e fotografia, e hoje nós temos conexões econômicas que antes não existiam.” Um exemplo é o Airbnb, plataforma que conecta quem deseja viajar com quem pretende alugar espaço em sua casa.

A rede também tem impactado, de forma decisiva, o mercado publicitário. De acordo com o executivo, há três razões para as ações dos cinco maiores grupos do mundo subirem – WPP, Omnicom, Interpublic, Publicis e Dentsu Aegis, que representam cerca de 85% da movimentação de compra de mídia. Além da margem de lucro e do crescimento em receita, o percentual de receita proveniente do digital figura entre os principais fatores.

“Isso acontece porque o investidor vê que este grupo tem capacidade de trafegar no futuro. É por este motivo que temos acompanhado tantas aquisições de agências digitais pelos grandes”, diz. As mudanças provocadas por dois fenômenos recentes também vêm alterado a lógica do mercado de comunicação, Cabral aponta: consumo de vídeos on demand e mídia programática. “Esta mídia surgiu há pouco tempo, e é o formato que mais cresce. Na atualidade, a mídia existe em espaços fragmentados.”

Na publicidade, surgem novas empresas
Para Guto Cappio, presidente da Sunset, agência do Grupo ABC, o mercado vive um momento de ruptura e precisa aprender uma nova forma de fazer comunicação. O futuro passará por entender contexto e segmentar conteúdo, tudo escorado na big data, ele observa. “Não adianta eu imprimir a campanha do novo Uno para quem não quer comprar um Uno. O conteúdo agora deve ser a mídia: tem de ser compartilhado e transformado em engajamento e movimento.”

A criação também experimenta uma era que exige mudanças, afirma, como elaborar 20 peças diferentes para 20 targets diferentes, em 20 contextos diferentes. “O Twitter não é igual, por exemplo, ao site da GM. Este novo mundo é propício para empresas focadas em dados, como a Sunset.” Segundo Cappio, a agência é um dos negócios que mais contribuem para a rentabilidade do ABC e vem registrando crescimento de 20% a 25% ao ano.

Foram dois os maiores impactos causados pela WWW, na sua avaliação. O primeiro é a forma como a rede mundial de computadores revolucionou momento e decisão de compra. “Ninguém mais adquire nada sem entrar na internet e checar as avaliações de outros consumidores sobre determinado produto”, resume.

O segundo está relacionado ao nascimento de uma nova geração de empreendedores. “A Web forneceu conhecimento e ferramentas para fomentar a cultura do empreendedorismo, e isso é mais impactante do que o surgimento de novas empresas de publicidade. Os jovens de hoje criam plataformas inovadoras e aparecem na sua porta para vendê-las. A Sunset tem atualmente um fornecedor de 14 anos...”

De startup a gigante: a explosão do Google
Mais do que startups iniciando atividades em cada canto do mundo, a WWW possibilitou a explosão de alguns gigantes nativos. Uma tímida garagem na Califórnia foi o primeiro escritório do Google, criado por Larry Page e Sergey Brin, dois estudantes de ciência da computação da Universidade Stanford.

Diretor de políticas públicas da empresa no Brasil, Marcel Leonardi observa que Tim Berners-Lee não precisou pedir autorização para transformar o mundo porque a internet foi projetada e construída de baixo para cima, com uma arquitetura aberta e neutra. “Isso fez da Web um motor de crescimento econômico e fonte de constante inovação.”

Serviços gratuitos ou de baixo custo oferecidos online inserem na economia digital microempresas, empreendedores e pessoas físicas, reduzindo custos para o empresário e preços para o consumidor, ele completa. Além disso, a inclusão social, integração regional e o rompimento de barreiras socioeconômicas estimulam o desenvolvimento de uma economia reformulada.

“A web permite que os indivíduos recebam e compartilhem informações livremente, sem interferências. Neste cenário, por ter presença constante no cotidiano da humanidade, o Google é uma alavanca a qualquer tipo de negócio – das primeiras atividades ao ganho de competitividade”, diz.

Para Leonardi, o crescimento de empresas como Google, Facebook e Twitter evidenciam a preferência dos usuários da rede por serviços gratuitos custeados por publicidade – a companhia fundada pela dupla Page e Brin detém também YouTube, Motorola Mobility e Waze, entre dezenas de outras. “Cada vez mais, os consumidores estão entendendo que assumiram o controle. Agora, eles podem escolher os serviços e conteúdos de sua preferência.”

Facebook e Twitter: fenômenos da era social
Gestado no campus de Harvard pelos então universitários Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughes, o Facebook é um dos ícones de um movimento que está transformando investimentos e formatos publicitários. A capacidade de segmentação e avaliação abrangente do perfil dos usuários que a rede social entrega, aliada ao altíssimo tempo de uso mensal registrado no Brasil, virou de ponta-cabeça o mercado.

“Você precisa estar onde o seu target está, e o Facebook é um ambiente propício para formatos criativos”, diz Marcelo Lobianco, head de vendas da empresa no Brasil. A vertiginosa ascensão do mobile é outro fator que abriu novas oportunidades para as marcas. “Ele é ainda mais one to one e pessoal; permite reter com maior facilidade a atenção do usuário.”

Lobianco avalia ainda que os 25 anos da WWW chegam junto de mais um fenômeno transformador para a economia: a consolidação do e-commerce no país. Relatório do WebShoppers mostrou que 65 milhões de brasileiros já fizeram ao menos uma compra online, e o setor faturou R$ 28,8 bilhões no ano passado – um crescimento de 28% em relação a 2012. “As tendências, agora, são a expansão do comércio eletrônico de nicho e das lojas de assinatura.”

Por outro lado, a internet ainda recebe menor share de investimentos publicitários do que merece, ele afirma. “Números do IAB Brasil [Interactive Advertising Bureau] apontam para um índice em torno 16% ou 17%. É muito pouco, considerando que o tempo passado online no país é o maior do planeta e a segunda tela já é uma realidade durante o prime time da TV.”

Inicialmente projetado para funcionar como uma espécie de SMS da internet, o Twitter foi fundado nos EUA por Jack Dorsey, Evan Williams e Biz Stone. Na visão de Guilherme Ribenboim, diretor-geral da empresa no Brasil, a plataforma está no centro da segunda revolução da WWW: a do mobile. “A rede tem dois momentos distintos. O primeiro foi marcado pelo computador ou laptop mais fixo, mas o mobile mudará a história. E o Twitter é um ambiente móvel por definição.”

No país, o mobile já representa mais de 70% da audiência da rede social. Como vai alterar radicalmente os hábitos de consumo de conteúdo da população, o smartphone também revolucionará a forma como marcas comunicam-se com os consumidores, entende o executivo.

“No mercado publicitário, veremos a indústria – anunciantes, agências e plataformas – fazendo grandes movimentos para aproveitar a expansão da conectividade. Vamos conviver com a tecnologia de um jeito mais natural, por meio de relógios e óculos, realidade virtual e impressão digital”, diz.

Entre os modelos que estão se consolidando, ele destaca a publicidade contextual e baseada em conteúdo. “A internet foi o grande drive de mudança do final do século passado e será o maior de todos no atual. Ela aproximou e permitiu conexões globais entre pessoas e conteúdos. Isso modifica a maneira como se informa para comprar, como se compra, estuda, relaciona, consome conteúdo.”

Evolução da tecnologia revolucionou modelos de negócio
Diretor de marketing e comunicação da IBM Brasil, Mauro Segura recorda que, em seus primeiros cinco anos, a WWW era pouco eficaz e cara. O ano emblemático para a sua explosão foi 1995, quando surgiram Amazon, eBay, Craiglist, o site de relacionamentos Match.com e a Microsoft colocou no mercado o Windows 95 e o Internet Explorer. “Este foco no consumidor mostrou ao mundo que a internet era muito mais do que apenas um browser. Por meio dela, as pessoas podiam comprar, anunciar, relacionar-se, e o Windows era fácil de usar.”

Naquele mesmo ano, a IBM decidiu transformar a Web em algo útil também ao universo corporativo – o objetivo era que as empresas se relacionassem e fizessem negócios por meio de redes. Para isso, investiu mais de US$ 500 milhões em comunicação e marketing.

A evolução da tecnologia sedimentou o caminho para a era de ruptura em que vivemos agora, e os destaques foram a capacidade computacional, mobilidade extrema, redes de telecom de alta velocidade e enorme capacidade colaborativa, Segura explica. Mas, na sua análise, a internet só conseguiu gerar tamanho impacto devido à força do mobile. “Um smartphone em nossa mão tem mais poder computacional do que Apollo 11 quando pousou na Lua.”

A igualdade e a liberdade de expressão e opinião promovidas pela rede também foram decisivas para o atual momento de transformações. “Quando estão online, as pessoas são iguais. A Web trouxe inclusão social e bem-estar e deu voz aos indivíduos, como consumidores e cidadãos”, observa, completando que ela conferiu à humanidade maior sensação de justiça e realização.

E os modelos de negócios mudaram junto com a sociedade. O executivo enumera empresas que transformaram seus segmentos de atuação: Netflix, YouTube, Waze, Airbnb, Trip Advisor, Huffington Post. “A iTunes Store foi revolucionária para a indústria da música, e agora está sendo desafiada pelo Spotify, que tem um modelo matador, com tudo armazenado na nuvem. O serviço Apple Pay praticamente fará os usuários carregarem um banco no bolso. Ou seja, até o tradicional modelo de negócio de bancos corre riscos.”

Quatro tecnologias principais permitiram o sucesso destes novos modelos: cloud computing, tecnologias sociais, mobilidade e analytics, ou a capacidade analítica da big data.

“Surgiu um ecossistema econômico totalmente diferente, e a comunicação e o marketing precisam se transformar”, ressalta. “Hoje, o consumidor consome o digital quase como eletricidade. Por isso, as empresas devem pensar o seu modelo de negócio baseado em digital, e o marketing precisa ser mais tecnológico, analítico, estatístico e colaborativo. É uma mudança radical.”

Para a próxima etapa da Web, ele projeta devices vestíveis, internet das coisas e computação cognitiva. Esta última será representada por máquinas que podem aprender e interagir com humanos. Exemplo da computação mais inteligente, o Watson é um sistema desenvolvido pela IBM que compreende e responde à linguagem do homem. Chegará ao Brasil ainda neste ano.

Em pouco tempo, completa, os computadores replicarão para as pessoas os cinco sentidos, e tudo isso estará conectado à internet. “O potencial para o marketing será alucinante, e nós não estamos prontos para isso. Não sei nem se teremos profissionais adequados, porque eles precisam estar sendo preparados agora pelas universidades.”

No Brasil, o desafio de preparar empreendedores para o novo mundo
O primeiro quarto de século da Web acelerou processos de interesse que o homem tinha há tempos, segundo Giuseppe Marrara, diretor de relações governamentais da Cisco do Brasil. Ele lembra que o ser humano sempre precisou viver em comunidade e se expressar. “E, durante três mil anos, abrir novos mercados norteou a humanidade. O principal ativo era terra, espaço. Com a rede mundial, a informação substituiu a terra.”

No marketing, a invenção de Tim Berners-Lee permitiu conhecer melhor o consumidor, com o individual ganhando relevância: trata-se da era da segmentação. “A big data agora entrega informações aprofundadas sobre uma pessoa e grupos maiores, o que possibilita cruzar dados e extrair padrões de comportamento.”

Considerando-se um imigrante digital, já que nasceu antes da WWW, Marrara diz que a geração de nativos digitais tem outro jeito de enxergar o mundo. E cita o exemplo de seus filhos, que ficam frustrados quando tocam numa tela e ela não move ou querem rever determinada cena de um programa na TV e ela não retrocede.

Hoje com serviços mais avançados, que já não são internet 1.0 – casos da telemedicina e educação à distância –, a rede verá nesta década discussões sobre privacidade e segmentação da informação, ele projeta. “Isso vai nortear o social neste período: partir do grupo para o individual. Teremos comunidades menores e mais focadas, e os buscadores filtrarão de forma mais inteligente a Web.”

Do ponto de vista tecnológico, analisa, a grande mudança virá da internet das coisas. Em um futuro próximo, objetos do cotidiano compartilharão de informações simples a complexas, e as pessoas vestirão computadores. “Não sei se os outdoors irão sumir, mas eles vão se transformar. Serão digitais e customizarão cada interação do indivíduo com o mundo, para melhorar a sua experiência”, exemplifica.

Para o Brasil, um desafio é o fato de o país não ter empreendedores suficientes, que coloquem em prática as transformações exigidas pelo ecossistema da nova economia. “É preciso transformar criatividade e inovação em produto e vendê-lo”, resume, contando que sonha com um herói nacional de perfil nerd e cool, como Steve Jobs ou Mark Zuckerberg. “A garotada brasileira precisa de um modelo assim para se inspirar: jovens carismáticos que mudaram o mundo e ganharam muito dinheiro. Mas, por enquanto, os ídolos da nossa juventude são esportistas, músicos, atores e a Gisele Bündchen.”

Se quiser superar este desafio, o país terá de alterar a maneira como lida com o fator risco, indica o executivo. Do ponto de vista tributário, errar em solo verde-e-amarelo significa anos para conseguir fechar a empresa, receber um carimbo de perdedor, perder todos os bens e ter a conta no vermelho.

“Modificar esta questão é fundamental para o Brasil deslanchar no empreendedorismo, que melhora o mundo. Como startup, o Google fracassou duas ou três vezes antes de virar o gigante que é hoje”, aponta ele, lembrando que Apple, Intel, Hewlett-Packard e Cisco também nasceram em modestas garagens. E foi exatamente a combinação de leis favoráveis na época, capital de risco, inovação e a Universidade Stanford que gerou o fenômeno do Vale do Silício, na Califórnia, na virada da década de 80 para 90.

Em relação a habilidades, Marrara afirma que velhas e novas gerações terão de saber pinçar as informações relevantes e tirar conclusões a partir de inúmeros dados. “A internet não mudou apenas a economia: mudou também a educação, antigamente muito baseada em decorar. Isso não agrega mais tanto valor agora. Nesta nova era, o ser humano precisa de capacidade analítica e de interpretação para selecionar o que é relevante.”

A boa notícia, completa ele, é que a inovação tende a ser incremental, amparada em algo que já existia. Antes do Google, por exemplo, havia o Altavista, ferramenta de busca que exigia algum conhecimento sobre o assunto procurado. “O Google apenas criou algoritmos que permitem fazer buscas mais simples e humanas.” Da mesma forma, os rádios instalados em carros de polícia, criados na década de 30, evoluíram e deram origem ao telefone celular – e as sequências naturais vieram com o smartphone e, depois, o tablet.

Uma tradução descomplicada para o seu raciocínio seria esta: não é necessário reinventar a roda para encarar a economia do futuro. “Ninguém precisa descobrir como criar um novo Vale do Silício, mas todo mundo pode incrementar o que já está acontecendo lá.”

FONTE: CorpTV

GENERALISTA OU ESPECIALISTA? Qual é o Profissional de TI mais valorizado?



São muitos cursos disponíveis, muito assunto sobre certificações em tecnologias, muitas carreiras a trilhar e se você não parar, respirar, contar até 10 e pensar calmamente, seus pensamentos ficarão ainda mais confusos.

Principalmente após alcançar o nível superior na área de TI, muitas pessoas passam por dúvidas de qual caminho trilhar na carreira: estudar muito sobre algum assunto para ser especialista ou estudar de tudo para ser um “generalista”? Como serei melhor reconhecido no mercado de trabalho?

Muitas perguntas, muita subjetividade e poucas respostas concretas. O mercado de trabalho exige que haja ambos os perfis profissionais, por isso, vou deixar alguns comentários que talvez ajudem a esclarecer o motivo disso e quais as diferenças cruciais entre cada perfil.

O perfil chamado de Generalista as vezes é julgado como o profissional que não escolheu um rumo e acabou estudando de tudo, porém, nada com tanta profundidade para se tornar a solução de todos os problemas. Pensando bem, se você conhece alguém que conseguiu aprender profundamente cada ramo da TI, apresente-o por favor!

Este tipo de profissional pode ser muito desejado quando o perfil da vaga busca alguém que consiga gerenciar áreas técnicas de diferentes ramos. Exemplo, uma empresa que possui técnicos e analistas de Desenvolvimento, Banco de Dados e Infraestrutura. Para gerenciar pessoas de diferentes subáreas da TI, é necessário conhecimento mais vasto, porém, nada tão aprofundado. Quem ocupar este cargo precisará participar ativamente de todos os planos de solução e projetos de implementação e aprová-los, mas não será “a mão que o fará”. Além disso, será o elo principal para interação entre as equipes, por isso, será importante ter conhecimento em gestão de equipe (pessoas) e projetos. Geralmente uma ou outra certificação, como Cobit e ITIL e um MBA em gestão de projetos é o suficiente para estes profissionais serem reconhecidos como chefes ou gerentes (não vamos entrar no mérito de nível de profissionalismo e experiência). Além disso, possuir cursos comuns (não de certificações oficiais que exigem mais dedicação) é o suficiente para criar a base teórica necessária para os assuntos técnicos. Como o foco dele não é ter a solução de todos os problemas técnicos, deverá aprender com os componentes das equipes técnicas durante cada reunião e cada projeto; ele deve saber ouvir e perguntar com humildade sobre o assunto, entender e só então poder participar com mais propriedade.

Já o Especialista geralmente sabe muito de um assunto e quase nada de outros. Este é o perfil julgado como “O Limitado”. Você pode ser “O cara” em redes, mas quando se trata de virtualização não poderá ajudar muito.

Não existe erro em ser um especialista, pois todas as vezes que alguém, como aquele Generalista citado acima, precisar de uma solução da área na qual você é o especialista, com certeza será a referência para ele e sempre será lembrado e requisitado para solução de problemas específicos. Terá de tomar as principais decisões e apresentar os principais planos de ação da sua área, portanto, continuará tendo grandes responsabilidades e sendo importante para o mercado de trabalho. Especialistas normalmente escolhem uma área principal para se especializarem, como infraestrutura, e uma secundária para não ficarem tão limitados na oferta de soluções. Para isso, será necessário investir mais em certificações técnicas oficiais e se atualizar com mas frequência que os demais colegas.

Para ambos os casos as certificações são importantes, ambos os tipos têm seu lugar no mercado de trabalho e ambos, as vezes, são mal julgados. O que muda então?

Um perfil nunca será melhor que o outro, não existe o melhor caminho e sim o SEU CAMINHO! Pense no que tem mais facilidade de lidar, qual sua preferência técnica ou se prefere saber um pouco de tudo e lidar com mais frequência com a gestão de pessoas. Qualquer que seja sua escolha, deverá se dedicar aos estudos. É importante que mesmo em áreas técnicas você desenvolva postura de líder, mesmo que não seja, pois a decisão de algo pode cair sobre o especialista e neste momento deverá saber como proceder, se portar e se impor da maneira correta. Acima de tudo, um especialista precisa ser assertivo.


E a valorização? Planeje sua carreira e se esforce para ser competente! Esse seu projeto definirá o profissional que será, então cumpra o acordo que fez consigo mesmo! Tenha suas metas e seja objetivo ao buscá-las. Seja paciente sobre os seus planos mais distantes, mas não passivo. Quando cumprir todas as já planejadas, sente e planeje as próximas.

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Como traduzir as maiores tendências em TI em resultados de negócio


Autor: Carlos Brito

Na indústria da Tecnologia da Informação, as décadas são definidas por mudanças marcantes. Os anos 80 ficaram marcados como o período do computador pessoal, possibilitado pela Microsoft. Já os anos 90 foram o período das redes para servir os clientes. Em 2000, a mudança foi sintetizada pela Internet com empresas como Amazon e Google desempenhando grandes papéis.

São muitos os rumores sobre as próximas tendências em TI. Estamos vendo uma mudança em direção ao ponto em que a TI se torna uma “utility”. Ela está igualmente acessível a empresas de grande a pequeno porte, TI como serviço, na nuvem ou de consumo, com companhias como Apple e Facebook liderando essa ruptura da tecnologia. Acredito que o período atual terá mais rupturas do que qualquer outro período anterior, por conta de impulsionadores macroeconômicos.

Em tudo isso, há uma oportunidade significativa para empresas agarrarem essas tendências e se tornarem fortes competidoras. Coloco aqui alguns “insights” práticos que traduzem essa realidade para negócios.

1. Modelos na nuvem e baseados em consumo
Muitas empresas estão indo em direção a modelos baseados em consumo nas diferentes áreas de TIC. O interesse nesse modelo é impulsionado principalmente por questões financeiras, já que o orçamento na área deve continuar a sofrer pressão em 2015.

O modelo possui um grande potencial para que as empresas encontrem novas abordagens de mercado e gerem novos fluxos de receita. Por exemplo, um fabricante de software para sistemas de laboratórios de pesquisa conseguiu criar um novo mercado para seus produtos ao disponibilizá-los como Software as a Service (SaaS) na nuvem. Laboratórios de pesquisa menores também puderam acessar os produtos, já que o fabricante trabalha com base no pagamento por usuário.

Essa mudança será o grande equalizador em muitas indústrias. Nas últimas décadas, apenas grandes empresas puderam pagar por hardwares e softwares mais sofisticados. Hoje, todo negócio tem acesso aos mesmos sistemas. A tecnologia não é um diferencial, mas sim o que cada empresa faz com ela.

2. Mundo conectado
Este conceito está se tornando cada vez mais relevante. No futuro, a junção de informações com sensores em dispositivos será estendida para um nível além do que imaginamos ser possível hoje – em carros, bens de consumo, agricultura, sistemas médicos, etc. O volume de dados que cada sensor vai produzir pode ser transformado em informações inteligentes que ajudam na tomada de decisões em tempo real.

Varejistas, por exemplo, já estão entrando no mundo conectado, usando dados coletados por sensores para saber sobre o comportamento dos consumidores. Com esses dados, é possível apontar onde e quando os clientes gastam seu tempo e dinheiro, e assim, planejar estratégias mercadológicas mais assertivas.

3. Redes da próxima geração
Ao mesmo tempo em que houve grandes avanços na automação e virtualização de Data Centers, as operações de rede estão mais complexas, e as habilidades necessárias para configurá-la são escassas e caras. Mas acredito que as Redes Definidas por Software (SDN) serão um divisor de águas nessa questão.

A SDN entrega níveis altos de abstração e permite que dados e painéis de controle da rede possam ser dissociados. No futuro, é possível que uma grande porcentagem de serviços de rede seja invocada por software. O escopo do que é possível fazer com a rede vai expandir exponencialmente, e ela será mais ágil e vai suportar melhor os avanços de outras tecnologias.

4. Da mobilidade para computação centrada no usuário
As tendências se estendem para um modelo no qual os indivíduos serão capazes de usar qualquer dispositivo para acessar aplicações e dados, de qualquer lugar, e ser produtivo.


Uma empresa de aviação, por exemplo, reinventou totalmente seu processo de check-in usando dispositivos móveis. Os funcionários não ficam mais atrás do balcão, mas passeando para ajudar os passageiros a fazer o check-in pelo tablet, que também recebe todas as atualizações de horários via tecnologia sem fio. O impacto na satisfação do consumidor foi tremendo.

Informações da Empresa: a CorpTV é uma empresa especializada na tecnologia Streaming (Transmissão de dados - vídeo/áudio) para a criação de soluções de comunicação corporativa à distância, transmissão de eventos corporativos e comerciais via internet ou intranet(Videoconferências Ponto-a-Ponto ou Multiponto, Webconferência, Webcast, etc) e criação de canais de TV e Rádio via internet (WEBTV e WEB Rádio).

FONTE: CorpTV

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Tendências do Contact Center para 2015


Autor: Carlos Carlucci

Chegamos ao penúltimo mês de 2014. Enquanto alguns já planejam seus roteiros para o feriado prolongado de fim de ano, outros seguem com as mangas arregaçadas em busca de conquistas no trabalho. Neste período, em que as vendas estão a todo vapor, o comércio varejista não pode parar. Este também é o caso dos contact centers, que funcionam, algumas vezes 24 horas por dia, sete dias por semana, em prol de atender aos clientes que buscam: contratar serviços, tirar dúvida sobre produtos, pacotes e, ainda, conversar com um técnico sobre problemas no sinal dos modens.

Como você já deve ter percebido, o mundo do contact center não para, com o objetivo de atender e satisfazer o cliente. Claro! Não podemos esquecer do principal, as empresas buscam sempre conseguir alavancar os negócios, ainda mais em períodos que o mercado está aquecido. Isso é fato! Mas, o próximo ano já está batendo em nossas portas. E o que o setor espera para 2015?

No que diz respeito à tecnologia, a Computação na Nuvem que foi aderida por mais de 56% das empresas no primeiro semestre de 2014, está entre as tendências para o próximo ano. Além do Cloud Computing, outras tecnologias também são apostas para 2015: Dispositivos Móveis, Internet das Coisas, Impressão 3D, Context-Rich Systems, Máquinas Inteligentes, Web Escala de TI, Aplicações e infraestruturas definidas por software e Risco de segurança e autoproteção, de acordo com estudo divulgado pelo Gartner. Mas nem todas são essenciais para o nosso mercado.

Os gastos globais com segurança da informação chegarão a US$ 71,1 bilhões em 2014. Já no próximo ano, esse mercado movimentará US$ 76,9 bilhões, principalmente em serviços que terão o uso crescente de Dispositivos Móveis, Cloud e Mídias Sociais, também aponta o Gartner. Acredito que o uso de múltiplos canais ainda será uma tendência forte, principalmente para o contact center, que busca cada vez mais implantar novas tecnologias para aumentar a produtividades dos agentes, melhorar a satisfação dos consumidores, conquistar mais clientes e, também, com intuito de driblar a alta competividade do mercado.

Neste meio de ferramentas que otimizam os processos e garantem o aumento da satisfação. Podemos citar os discadores preditivos, por exemplo, em que alguns já oferecem aumento na produtividade dos atendentes. Há também os Chats e as Mídias Sociais que já são grandes apostas do setor por oferecer uma comunicação mais direta e fácil com o cliente. De acordo com pesquisa da Education First, 44% dos entrevistados mencionaram um aumento da consciência do público sobre os produtos e marcas da empresa onde trabalham devido às redes sociais. Outros 40% disseram que elas ajudam a estabelecer uma imagem de empresa moderna e o mesmo percentual apontou que o relacionamento com os clientes e fornecedores é favorecido por este canal.


Quando falamos em tendências sempre pensamos em um futuro distante. Mas, na verdade, não é bem assim. O ano de 2014 passou de pressa, por isso não podemos esperar para nos preocuparmos em inovar o nosso contact center mais para frente. O tempo não espera e as mudanças acontecem. Conforme a tecnologia chega a nosso favor, temos que aproveitá-la ao máximo. Não espere o novo ano chegar. Comece desde já a planejar melhorias para o seu negócio. Aposte na nuvem, PABX, múltiplos canais, ferramentas que farão toda a diferença para o seu negócio.

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FONTE: CorpTV

Dica: conheça 5 ferramentas grátis de colaboração e gestão de projetos


Certa vez, o manager de baseball Casey Stengel proferiu a seguinte frase: “encontrar bons jogadores é fácil. Difícil é fazê-los jogarem juntos”. A afirmação talvez valha para o momento atual no que tange aos recursos tecnológicos. Colaboração é um dos fatores-chave para o sucesso independente do tamanho da companhia.

Com isso em mente, fica simples observar o quão importante é possuir a ferramenta de colaboração certa para manter os times conectados e caminhando numa mesma direção. A Computerworld listou algumas soluções que podem ajudá-lo nesse sentido.

Podio – Trata-se de uma rede social corporativa que pode ser turbinada com funções de gerenciamento de projeto. Cada usuário cuida de seu próprio perfil, que pode ser associado a outras pessoas, como gestores, colegas envolvidos diretamente em alguma iniciativa, líderes de projeto e desenvolvedores. Possui aplicativo de chat, troca interna de e-mail, contatos, calendários e tarefas. Talvez uma das grandes vantagens da ferramenta seja a possibilidade de customizar recursos, bem como, diversos apps interessantes em um marketplace.

Asana – Ferramenta criada por dois ex-Facebook (Dustin Moskovitz, cofundador da rede social de Mark Zuckerberg; e Justin Rosenstein, líder de tecnologia) para fazer gerenciamento de projeto e fluxos permitindo que os usuários padronizem interfaces de acordo com suas preferências e padrões de produtividade. Funciona na maioria das plataformas (tablets, smartphones e desktops) e garante flexibilidade no controle de tarefas e a fazeres, indica avanços e prazos e mantém as coisas em ordem. Grátis para até 15 usuários. A partir daí, os valores mensais vão de US$ 50 a US$ 800, dependendo do número de colaboradores na ferramenta.

Trello – Solução grátis de gestão de projeto que oferece interface simples e intuitiva. Utiliza o modelo chamado Kanban, que ficou famoso nos anos 80 por ser propagado pela Toyota. Os projetos são representados e organizados no que a empresa se refere como quadros ou cartões contendo listas de tarefas e a fazeres compartilhados entre usuários em tempo real.

HipChat – Caso você precise de um lugar onde empregados se conheçam, dialoguem e colaborem (e não muito mais que isso), considere essa ferramenta. Trata-se de um sistema de comunicação multiplataforma que permite criar salas virtuais para seu time compartilhar conteúdo. Os membros conseguem, ainda, criar rapidamente ambientes para conversas individuais, organizarem reuniões e desenharem históricos do projeto. A tecnologia permite, também, que você envie comunicados aos envolvidos nos projetos. A versão básica é grátis; outra, com mais recursos de armazenamento e opções administrativas, sai por US$ 2 por usuário/mês.


GanttProject – Agora, se gerenciamento de projeto é sua praia, essa é “a” ferramenta para você. Esse app grátis e open source para gestão e agendamento foi desenvolvido ainda em 2003 e passou por muitos ciclos de evolução. A solução permite que usuários criem e organizem tanto tarefas quando avanços. Permite ainda exportar informações em formatos como HTML e PDF. O lado ruim é que não oferece nenhuma funcionalidade de redes sociais para listas de tarefas a serem feitas. Agora, se você não precisa disso, essa tecnologia grátis lhe soará bem atrativa.

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FONTE: CorpTV

Operadoras terão de garantir 80% da velocidade de internet


A partir deste mês, as operadoras de banda larga fixa e móvel com mais de 50 mil clientes devem garantir 80% da velocidade média contratada e 40% da velocidade instantânea – medida a qualquer momento no mês.

Os padrões exigidos estão sendo atualizados desde novembro de 2012, quando as regras estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) passaram a valer. Na época, exigia-se 60% da velocidade média e 20% da instantânea, em um momento em que a velocidade entregue era de cerca de 10% do contratado. Em 2013, a taxa mínima subiu para 70% e 30%, respectivamente.

Isso significa que, na média mensal, a operadora deve entregar 8 Mbps a um cliente que contratou um plano de 10 Mbps. E, medida em qualquer dia do mesmo mês, não deve ser menor que 4 Mbps. No caso de um plano de internet móvel 3G, que tem 1 Mbps oferecido com velocidade máxima, o mínimo entregue deve ser de 800 Kbps; medida a qualquer instante, deve entregar 400 Kbps.

Além do desempenho de velocidade de download, a reguladora exige ainda um mínimo de estabilidade de conexão de 99,5% do tempo. Avaliando-se um mês, portanto, a conexão à internet oferecida por uma operadora não deve cair por mais que 3 horas 36 minutos.

Para medição do desempenho da internet móvel, a Anatel conta com o uso voluntário do aplicativo EAQ (gratuito em brasilbandalarga.com.br). Para aferir a velocidade de banda larga fixa, foram distribuídos pequenos aparelhos a voluntários que devem ser conectados ao roteador. E possível se tornar um deles por meio do site mencionado anteriormente.


Os dados coletados são divulgados mensalmente pela Anatel, que pode, em caso de descumprimento, estabelecer prazos para adequação do serviço ou proibir a sua venda. O último relatório, divulgado em junho, mostra, por exemplo, que em São Paulo apenas a Algar Telecom falhou no cumprimento das regras sobre banda larga fixa. As outras empresas sujeitas ao regulamento são Oi, TIM, Claro, Vivo, NET, GVT, Embratel, Sercomtel, Cabo Telecom e Live TIM.

FONTE: CorpTV