sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Uso correto de ferramentas de colaboração faz toda a diferença nos negócios

Pergunte a maioria dos CIOs sobre os motivos que levam a implementação de um projeto de Unified Communications (UC) ou comunicações unificadas. Provavelmente, eles responderão que a iniciativa é para reduzir custos ou gerar economia, substituindo a telefonia tradicional por Voz sobre IP (VoIP) e mensagens instantâneas.
Mas o valor real da UC, que é a melhoria das comunicações entre os funcionários e clientes, raramente é traduzido em reais.

Quando Richard Buss, vice-presidente de TI do laboratório farmacêutico norte-americano EMSL Analytical, começou a explorar UC em 2010, seus objetivos eram simplificar a infraestrutura de telecomunicações, reduzir custos, reforçar a rede e aumentar a redundância. Na época, Buss iniciou um amplo projeto para gerenciar uma miscelânea de sistemas de telefone espalhada pelos 43 sites da companhia.

Ao analisar toda essa infraestrutura com as necessidades do laboratório, Buss descobriu que não era apenas a tecnologia de UC que precisava ser articulada. “Não tinha percebido como a comunicação unificada beneficiava a iteração com funcionários e toda nossa cadeia de valor”, afirma.

A equipe do laboratório percebeu que desperdiçou tempo, atendendo a telefonemas, sem organizar as chamadas deles. As informações estavam espalhadas pelas diversas bases de dados. Os clientes enfrentaram transferências frequentes para ramais ou eram desviados para correio de voz.

Muitos não eram atendidos porque não encontravam as pessoas que estavam procurando. “Não era essa experiência que os nossos clientes estavam procurando”, explica Buss. A EMSL conta com compradores como a Agência de Proteção Ambiental e o Porto de Nova York e perdeu negócios por falha na comunicação com clientes, segundo o líder de TI.

A EMSL tem uma rede de parceiros especialistas como microbiologistas, cientistas de alimentos, geólogos e químicos. Porém, clientes e funcionários internos não conseguiam se falar...

Mapa da comunicação
Durante a implementação do projeto de UC na EMSL, que levou um ano, a fornecedora da solução Alteva colaborou para mapear fluxos de chamadas, com a criação de grupos de trabalho virtuais espalhados por toda a empresa.

O Alteva Anywhere criou serviços como “siga-me e encontre-me”, para encaminhamento de chamadas para os celulares dos funcionários. Esse modelo foi a receita de sucesso da EMSL na avaliação de Buss. “As vendas estão aumentando. Conquistamos novos clientes e ganhamos de volta os que perdemos ao longo do tempo”, contabiliza o executivo.

Buss avalia ainda que a economia com o projeto foi maior do que o esperado. Os gastos com telecomunicações, por exemplo, caíram para um terço ao ano. Houve ainda aumento das vendas e redução da rotatividade de clientes.

A TI teve um papel estratégico nesse processo. “Até então, ninguém sabia o quanto era grave o problema de comunicação com os clientes”, relata Buss. Ele considera que a TI vê os problemas de negócio com outra óptica e busca alternativas.

O vice-presidente de TI da EMSL admite que não foi fácil a implementação do projeto de UC. Houve oposição do usuário, que se sentia perseguido, como acontece no Big Brother. Ele passou a ser monitorado pelas ferramentas do sistema de comunicação unificada e tinha resistência para usar a tecnologia.

“Agora, podemos encontrá-lo. Dizemos que é melhor que ele esteja disponível para atender ao telefone”, diz Buss. “Agora, essas pessoas estão vendo os benefícios de UC. Temos maior capacidade para monitorar o ciclo inteiro das chamadas e descobrir o que nossos clientes querem.”

A EMSL emprega 600 pessoas e com UC também se beneficiou com recuperação de desastres na comunicação como perda de sinal e linha ocupada. A chamada é desviada para outra rota sem problemas. “Eu não tinha percebido o quanto esse processo é poderoso”, comemora Buss.

Naturalmente, a confiabilidade da VoIP é um problema. Buss considera que a disponibilidade de 99,999 prometida soa bem, mas isso não é o mesmo que o que tem recebido das empresas de telefonia tradicionais, que ainda derrapam na entrega de alguns serviços.

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FONTE: CorpTV

Cloud computing empregará 7 milhões de profissionais de TI


Computação em nuvem e áreas relacionadas, como virtualização e gestão de dados, vão criar 7 milhões de empregos nos próximos três anos, de acordo com um novo estudo publicado pela Microsoft e IDC. A pesquisa também apontou que atualmente existem 1,7 milhões de empregos para cloud computing abertos em todo o mundo, mas que as organizações estão com problemas para encontrar perfis que se encaixem às necessidades.

“As vagas para ‘profissionais de nuvem’ estão aumentando à medida que caminhamos para 2013″, disse Cushing Anderson, VP da IDC, em comunicado. “Com esse aumento, vem a dura realidade de que as forças de trabalho ao redor do mundo estão passos atrás quando se trata de atingir as habilidades necessárias para prosperar na indústria de computação em nuvem.”

Os autores do estudo afirmam que a computação em nuvem vai impulsionar a demanda por indivíduos com uma mistura difícil de encontrar entre capacidades para o negócio e habilidades de TI, dado que muitos dos novos empregos envolverão arquitetura, design, consultoria e serviços de transição, ao invés de apenas o foco em tarefas de tecnologia.

“Ao contrário da escassez de competências notada anteriormente, resolver este déficit de habilidades atual é extremamente desafiador, dado que a nuvem traz um novo conjunto de aptidões que não foram necessárias no passado”, avalia Anderson. “Não há nenhum critério que seja único, que se encaixe a todas as necessidades, para o profissional de computação em nuvem. Portanto, formação e certificação são essenciais para a preparação de potenciais candidatos às vagas para cloud computing ou suas áreas relacionadas.”

O estudo descobriu que em todo o mundo, quase dois terços das empresas planejam implementar, ou já estão usando, tecnologias de nuvem em suas operações, com a conta pendendo mais para os EUA, centralizando cerca de 62% dos gastos em infraestruturas públicas de cloud computing. A pesquisa também descobriu que a falta de formação, certificação e experiência são as três principais razões que dificultam a ocupação das vagas existentes no mercado.

FONTE: CorpTV

O que os recrutadores buscam nas redes sociais



Tudo o que você publica nas redes sociais e os grupos de que participa são dois itens que podem dizer muito sobre você para os recrutadores. A revista Exame.com consultou dois especialistas em recrutamento para saber quais redes sociais de candidatos eles consultam e o que procuram.

Como era de se esperar, o LinkedIn é o mais visitado. Facebook e Twitter têm bem menos relevância para os especialistas, mas podem ser “espiados” de vez em quando. “Hoje em dia o perfil pessoal do candidato tem peso”, diz João Paulo Camargo, sócio-gerente da Asap, consultoria de recrutamento e seleção de executivos.

Ele costuma fazer a checagem das páginas de candidatos nas redes após a entrevista de emprego para pinçar alguns aspectos do perfil pessoal. Já Winnie Welbergen, consultora da Hays, diz buscar informações sobre candidatos no LinkedIn antes de conversar com eles pessoalmente.

Confira qual é o caminho percorrido pelos dois especialistas ao visitar as páginas de redes sociais de candidatos a uma oportunidade profissional.

LinkedIn
O LinkedIn é a rede social mais relevante na hora de checar candidatos. Camargo costuma fazer a checagem depois da entrevista com o candidato, por isso, diz que os grupos e o conteúdo das postagens são seu foco na página.

Winnie usa a rede social profissional para buscar informações que não tenha sobre os candidatos, ou quando o currículo que ela possui em seu banco de dados está desatualizado.

“Olhamos os grupos dos quais ele participa para saber se ele está em grupos mais profissionais com discussões mais técnicas relacionadas a sua área de atuação ou se apenas participa de grupos de amizade, sem preocupação profissional”, diz Carmargo.

Para Winnie, os grupos são mais uma ferramenta para se aproximar de profissionais do que para analisá-los. “Não faço uma análise de quais grupos este profissional participa”, diz ela.

O conteúdo das postagens também é levado em conta. “Vemos o quanto ele publica de conteúdo e o que. Se ele coloca matérias, textos mais técnicos ou se posta apenas conteúdo não relevante”, diz Camargo. A qualidade dos textos escritos também entra na mira, com checagem de vocabulário e de erros.

As conexões do candidato são importantes, diz Camargo, para dar um panorama do nível de influência que o profissional tem em sua área de atuação. Por isso, conta mais a qualidade das conexões do que o volume. “Vejo se tem conexões com presidentes, diretores de empresas, formadores de opinião. Isso mostra que ele tem uma certa influência. Se as conexões são apenas com amigos e colegas de trabalho, percebo que ele ainda não entrou para esse hall de executivos influentes”, diz.

As recomendações são motivo de desconfiança, revelam os recrutadores. “A gente não dá muita importância. Vou buscar as recomendações por conta própria. O que os profissionais escrevem ali é pouco relevante, é forçado”, diz Camargo. Winnie concorda. “Leio, mas não é algo que substitua a necessidade de pegar uma referência do candidato”, diz.

Facebook
É menos importante para os recrutadores. “Olhamos bem menos, não entendemos essa rede como sendo uma ferramenta voltada para o âmbito profissional e respeitamos isso”, diz Camargo.

No entanto, a rede social pode, sim, ser checada de vez em quando. “Podemos olhar grupos dos quais ele participa e comentários que faz também”.

Para ele, as fotos não têm tanta importância. “Só se estiver muito fora dos padrões, mas minha avaliação positiva depois de uma hora de conversa com o candidato não cai por terra por conta de duas ou três fotos do Facebook”, diz Camargo.

Twitter
Das três redes, o Twitter é a menos interessante aos olhos dos recrutadores. “A gente mal usa”, diz Camargo. Winnie concorda. “Não uso para checar os candidatos, a Hays está presente tanto no Facebook quanto no Twitter, mas o interesse é atrair candidatos e não analisar seus perfis”, diz ela.

No entanto, diz Camargo, o Twitter pode revelar alguns aspectos do candidato. “Poderia checar até que ponto ele é conectado ao Twitter, se faz postagens a cada 15 minutos, em horário de trabalho”, diz.

O contéudo das postagens também pode pesar a favor ou contra o candidato. “ Se ele só posta besteiras do tipo ‘odeio segunda-feira’ ou ‘que bom que já são 18h’ isso revela que ele é uma pessoa que precisa ser forçada para trabalhar, o que não é interessante para o cliente que está contratando”, diz Camargo.

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FONTE: CorpTV


Desenvolvedor de aplicativo móvel: sua empresa ainda vai ter um



Smartphones e tablets invadiram as vidas pessoal e profissional e tornaram-se o vício do século. O uso desses dispositivos impulsionou a criação de lojas de aplicativos que oferecem de jogos a soluções corporativas. Somente para aparelhos que rodam Android e iOS são mais de 700 mil produtos disponíveis. E essa marca tende a aumentar.

O mercado de pequenas polegadas está fazendo uma carreira emergente decolar: a de desenvolvedor de aplicativos móveis. Esse profissional está em alta em razão do aumento acelerado da base de celulares e deverá ser um dos mais requisitados em 2013.

Somente no primeiro trimestre de 2012, nos Estados Unidos, o site de carreiras Elance.com registrou salto de 52% no número de vagas para desenvolvedores móveis. Oportunidades na área estão crescendo duas vezes mais rápido do que o mercado global de trabalho.

A tendência está abrindo portas também no Brasil e a temporada de caça por pessoas no setor já começou. “Empresas querem talentos com forte conhecimento técnico e habilidade para pensar na tecnologia em linha com a demanda”, afirma Jairo Okret, sócio-sênior da Korn/Ferry, provedora global de soluções para a gestão de talentos.

Mas o desafio por aqui é encontrar esses profissionais. O que é preciso para ingressar nesse universo? Como o assunto é novo, muitas organizações apostam na capacitação dentro de casa, ou incentivam o autodesenvolvimento.

A Resource IT Solutions, especialista em soluções para TI, conta com mais de cem desenvolvedores, sendo que 15% trabalham com a criação de aplicativos móveis. À frente desse time está André Nascimento, gerente-executivo de Operações, responsável pela área de Delivery de Projetos e Desenvolvimento de Sistemas da Resource.

Segundo ele, para ser um desenvolvedor móvel de sucesso é preciso, em primeiro lugar, ter um bom raciocínio lógico, boa formação técnica e entender a evolução tecnológica das plataformas. Também é necessário ficar de olho no lançamento de aparelhos.

O executivo percebe que os jovens desenvolvedores tentam entender um pouco de cada linguagem de programação, como C++, Java, .NET e HTML5, e pecam por não dominar nenhuma. “Conheça todas, mas foque em uma”, ensina. “Embora existam muitas soluções, ele tem de saber o conceito, o que é orientação a objetos, padrões, engenharia de software etc”, detalha. “Há muito material na internet que pode ajudar nessa tarefa”, completa.

Na Resource, a estratégia adotada foi buscar os melhores profissionais internamente e incentivá-los a ler sobre o tema, participar de eventos e cursos. Nesse segmento, é preciso aprender sozinho, diz. “É uma área dinâmica e todos estão no mesmo momento de busca de conhecimento.”

“Não adianta ficar sentado. Tem de ser antenado, multidiscplinar, interessado, generalista e ao mesmo tempo especialista”, lista Marcelo Vieira, coordenador de desenvolvimento da célula SAP da Resource.

Outro item de atenção é o conhecimento dos aplicativos móveis disponíveis. “Perguntamos se o candidato a uma vaga na Resource usa Instagram, WhatsApp entre outros”, comenta Nascimento. Como a literatura no segmento é, em sua maioria, em inglês, ele afirma que a fluência na língua é vital para esse talento.

Comunicação é habilidade que vale ouro. “A forma de falar e de se posicionar faz toda a diferença”, acredita Bruno Pina, responsável pela área de Pré-Vendas da Resource.

Desenvolvedor há 15 anos, Rafael Siqueira, diretor de TI da MapLink, enxergou oportunidade na área quando ainda era estudante. Abandonou o curso de Engenharia Mecatrônica na Escola Politécnica da USP no último ano para fundar o Apontador, empresa de serviços de mapas e rotas na web. Desde 2000, ele cria soluções para operadoras de celular. “Sempre estive ligado ao mundo móvel de alguma forma”, relata.

Siqueira é autodidata. “Encontro muito material de referência na internet para começar”, afirma. “O desafio é o pioneirismo, trabalhar com tecnologias que não temos referência no mercado”, completa.

Recentemente, ele e sua equipe foram responsáveis pelo desenvolvimento de um aplicativo móvel do MapLink para o Windows 8. O aplicativo informa a condição das principais rotas, trecho a trecho, além de agregar notícias e alertar sobre incidentes ao longo do percurso.

Danilo Bordini, gerente de Novas Tecnologias da Microsoft, acredita que o desenvolvedor nunca teve tantas oportunidades quanto agora. Ele diz que para atuar na área, é preciso conhecer os conceitos de usabilidade, confiabilidade e escalabilidade.

“Com dedicação, é possível aprender. É necessário ter uma base, mas a lógica de programação é aplicada da mesma forma no mundo móvel”, sintetiza. Para ele, a questão agora é se preocupar com alguns detalhes que não existiam antes: tela menor, interface, layout, experiência do usuário, cloud etc.

Ivan Mirisola, consultor sênior de Mobilidade na SAP Brasil, concorda que, hoje, o principal fator de sucesso de uma aplicação é o grau de maturidade da interface. “Essa fase é crítica para o desenvolvedor”, diz.

Não só as oportunidades têm fisgado os profissionais, mas o salário também. Um desenvolvedor de soluções móveis pode receber de 3,5 mil reais até 10 mil reais, de acordo com profissionais do mercado. Vieira, da Resource, diz que em sua equipe há um funcionário que aos 23 anos ganha 10 mil reais. “Como há escassez, esses talentos vão custar 30% a 40% a mais para a empresa”, completa Nascimento.

Capacitação
Bordini aconselha que o desenvolvedor móvel participe de cursos e estabeleça uma rede de contatos para trocar ideias e tirar dúvidas. “Iniciamos uma série de treinamentos. O MSDN, por exemplo, tem o objetivo de criar uma comunidade para desenvolvimento de Windows 8, soluções web, nuvem ou mobilidade e troca de informações”, relata.

No MSDN, há um cardápio com uma série de materiais disponíveis em português para interessados no tema. Além de academias que oferecem certificados para os participantes e cursos online (leia mais no quadro da página 25).

A SAP também possui um centro de apoio e suporte aos desenvolvedores. “O SAP Community Network traz alguns benefícios para esse profissional. Ele pode, por exemplo, conhecer nossa plataforma móvel por 30 dias e realizar testes com ela”, afirma Fabian Valverde, gerente de Soluções de Mobilidade da SAP Brasil. Os treinamentos na área, prossegue, vão desde a administração da plataforma até a modificação de aplicações. (D.O.)

Para aprimorar a carreira
A indústria, em linha com a demanda, criou especializações para profissionais interessados em desenvolver soluções móveis. Veja alguns deles.

Microsoft
• Na página www.microsoft.com/brasil/apps, há diversos links para quem quiser desenvolver apps online e ainda um passo a passo para iniciar a criação.

Ao final, os aplicativos podem ser publicados no Marketplace do Windows Phone.

• O site www.microsoftvirtualacademy.com também reúne treinamentos e capacitações em diversas tecnologias, incluindo Windows 8. Há aulas presenciais por meio do Microsoft Innovation Center. Consulte http://www.microsoft.com/pt-br/default.aspx para mais detalhes.

SAP
• No site http://scn.sap.com/community/mobile, é possível encontrar tutoriais sobre a solução de desenvolvimento móvel da SAP, a Sybase Unwired Platform (SUP). O espaço também reúne guias e projetos de exemplo, além de blogs que descrevem a experiência dos desenvolvedores. Requer registro.

• No www.sapmobileappspartnercenter.com , o profissional tem acesso aos passos para criar apps usando a plataforma de mobilidade da SAP, bem como ter acesso ao calendário de treinamentos.

FONTE: CorpTV


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Carreira em TI: Como fazer um MBA sem sair do Brasil


Fazer MBA para dar um upgrade na carreira é o sonho de muitos profissionais de TI, mas alguns não conseguem realizá-lo por causa dos horários complicados do trabalho que executam. Com ajuda da internet e novas tecnologias como iPad plugado em 3G ou Wi-Fi, é possível investir em um programa de desenvolvimento profissional e frequentar aulas virtuais onde quer que esteja e em universidades de qualquer lugar do mundo.

De acordo com consultores em RH, MBA no currículo pode gerar retorno entre 20% e 30%, dependendo do selo da instituição. Para os profissionais de TI, esse tipo de programa tem até um peso maior por causa do aumento da pressão do mercado para que sejam menos técnicos e mais estratégicos. Os que têm domínio de tecnologia e visão de negócios são diferenciados.

Para esses talentos, o ensino a distância (EAD) derrubou as barreiras de tempo e de localização geográfica. Eles podem usar a web para aprimorar conhecimentos e buscar cursos de negócios, gestão e administração em instituições nacionais como Universidade de São Paulo (USP), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), entre outras.

A internet também torna acessível aos profissionais brasileiros MBAs oferecidos por universidades internacionais famosas no mundo dos negócios, como é o caso de Harvard, Stanford e Massachusetts Institute of Technology (MIT).

É possível matricular-se em cursos de extensão ministrados nos Estados Unidos e Europa com programas 100% online. Porém, no Brasil, o Ministério de Educação (MEC) determina que os cursos tenham uma parte da carga horária presencial. “O MEC não estabeleceu uma porcentagem, mas provas e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) têm de ser em unidade física”, explica Vladimir Gonçalves, coordenador acadêmico de Educação a Distância do Ibmec. Em algumas instituições, as aulas presenciais variam entre 20% a 30%.

O formato online tem a vantagem de ser flexível, permitindo que o estudante faça o curso de acordo com sua disponibilidade. Algumas atividades acontecem com horário marcado, que são as aulas ministradas em tempo real. Caso o aluno não consiga participar, ele tem a opção de assistir ao conteúdo gravado e acessível na web.

“Os alunos não precisam se deslocar. Existem grades fixas, mas eles podem, se quiserem, até estudar de madrugada”, afirma o professor André Genesini, especialista em EAD e que participa da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed).

Os cursos virtuais custam cerca de 50% menos do que os tradicionais por serem ministrados em larga escala. Entretanto, os especialistas recomendam programas de instituições conceituadas e credenciadas pelo MEC. Analisar a metodologia oferecida pela instituição também é importante. Com as novas ferramentas tecnológicas, as aulas precisam ser dinâmicas e apoiarem-se em várias mídias para reforçar o aprendizado.

Dicas para a escolha certa
Apesar de ainda não ser muito popular no Brasil, os especialistas defendem que o MBA online é mais eficaz do que o tradicional. Os alunos também são mais focados, segundo avalia o professor Alberto Borges Matias, que coordena os cursos de MBA online da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), órgão de apoio institucional à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP-USP).

Como professor dos dois formatos, Matias percebe que os que estudam pela web precisam correr atrás do seu programa e são mais proativos, enquando os que estão nas salas de aula físicas recebem muito material pronto e se esforçam menos.

“No curso presencial, o aluno abre o Facebook e não está nem aí para o que o professor está falando. Por isso, Matias afirma que o indíce de evasão nos MBA online da USP é 25% e nos programas presenciais a desistência chega a 40% dos matriculados.

Ter disciplina é essencial para levar um MBA online até o final do curso, que varia de um a dois anos e meio. Nem todos têm perfil para curso virtual. Para os que precisam sempre de alguém fazendo pressão para que cumpra suas tarefas, o EAD pode não funcionar. “Tem executivo que é brilhante, mas se não for organizado, vai perder tempo no curso online”, chama atenção Genesini.

“O MBA online exige compromisso e muita dedicação”, acrescenta Gonçalves do Ibmec, que recomenda que os profissionais estudem cerca de duas horas diariamente. “Os que acham que o curso é flexível e deixa as atividades para o final de semana, correm o risco de não acompanhar as aulas. Eles vão perder a motivação e desistir.”

Harvard e MIT sem sair do Brasil
Já é possível estudar gratuitamente em Harvard ou MIT sem ter de viajar para os Estados Unidos. As duas instituições fecharam uma parceria para oferecer cursos por e-learning a alunos que estejam em qualquer lugar, desde que tenham acesso banda larga.

Juntas, elas criaram uma plataforma de e-learning baseada em código aberto que recebeu investimento de 60 milhões de dólares. O projeto foi batizado de edX e funcionará como uma organização sem fins lucrativos para entregar conteúdo pela web, controlado por Harvard e MIT. A tecnologia escolhida é uma plataforma de ensino a distância (EAD) criada pelo MIT chamada MITx.

A edX oferecerá inicialmente cursos específicos ministrados por Harvard e MIT. Com o tempo, a organização espera incluir cursos de outras universidades, permitindo que outras instituições adicionem recursos à plataforma, já que se trata de uma tecnologia aberta.

O reitor de Harvard Alan Garber afirma que vai levar para web cursos virtuais já ministrados pela HarvardX. Ao final do curso, as pessoas receberão um certificado de conclusão de edX. Porém, o diploma não leva o selo de Harvard nem do MIT. As duas ainda vão definir quais cursos serão oferecidos pela edX. Harvard prevê faculdade de saúde pública, direito, artes, ciências, entre outras. (Por Fred O’Connor, IDG News Service)

Língua afiada
O britânico Larry North, fundador Nortech Software, dedica semanalmente cerca de cinco horas de seu tempo ensinando gratuitamente brasileiros a vencer as barreiras da língua inglesa. Em troca, exige aulas de português, idioma que estuda há dois anos. Dessa experiência, nasceu o site Talk English Now, previsto para entrar no ar em março de 2013 e que tem o Brasil como um dos públicos-alvo.

North hoje dá aula para cinco brasileiros que conheceu nas redes sociais MyLanguageExchange e iTalk, que reúne nativos de diversos países do mundo dispostos a compartilhar conhecimentos sobre sua língua mãe gratuitamente em troca de aulas no idioma que deseja evoluir. Ele diz que se apoia no intercâmbio online com nativos e em diversas ferramentas na internet para aprimorar também o seu português.

Hoje, há uma infinidade de recursos na internet para prática e manutenção de idiomas. As opções vão desde o intercâmbio linguístico para conversas com nativos em tempo real até sites que se propõem a substituir os cursos tradicionais. Outros têm a proposta de aumentar o contato dos brasileiros com inglês, como é o caso dos serviços que estão surgindo pelo celular, aproveitando que esse dispositivo está com as pessoas praticamente o tempo todo.

As operadoras Claro, Vivo, TIM estão explorando serviços de idiomas, com envios de mensagem de texto (SMS) e acesso a aplicações na internet, com cobrança de tarifa que vai de 0,99 centavos de reais até 9,90 reais pelo pacote semanal. Esse é um novo nicho de mercado descoberto pelas companhias de celular e que tem o objetivo de auxiliar os assinantes com informações sobre gramática, pronúncia e tradução.

FONTE: CorpTV


Jornalismo Digital: Tendências para 2013, algumas apostas



Todo final de ano, centenas de milhares de listas com as maiores tendências para os 12 meses seguintes sobre um determinado segmento começam a se avolumar de uma maneira consideravelmente rápida e contraditória. Tais listas não representam de maneira fiel o que virá a seguir, mas são estruturadas em apostas de profissionais e baseadas, algumas delas, em profundos estudos de mercado.

No campo da comunicação, as listas mais comuns são relacionadas ao marketing ou à comunicação digital em geral. Pouco se fala em jornalismo digital fora dos veículos especializados ou setores acadêmicos referências em estudos sobre o tema. Aqui, logo abaixo, segue mais uma dessas tantas listas, com alguns palpites sobre o que podemos ver durante o decorrer de 2013 no jornalismo digital.

O Brasil é referência mundial no consumo de smartphones e tablets, mas ainda deficiente em mobilidade de conteúdo. Em 2013, os grandes veículos internacionais irão apostar de uma maneira colossal no formato móvel e instantâneo da notícia. A integração com as redes sociais fará com que essa aposta seja acelerada, ganhando gás e se estruturando quase por imposição do mercado: “ou é móvel ou não te consumirei”. Os aplicativos serão os grandes responsáveis pelo sufocamento da notícia de web e da ascensão da notícia de aplicativos.

Profissionalização e precarização dos blogs
O social, neste caso, não se refere às redes sociais, mas sim, ao fato da participação efetiva de alguns setores que passarão a ter uma influência ainda maior na produção da notícia. O jornalismo como um todo tende a ser mais humano, ainda mais voltado para o leitor, oferecendo singularidade, particularidade, customização e se integrando de uma forma ainda mais concreta com a sociedade.

Programação, empreendedorismo, administração, design, branding e gestão irão se firmar como as novas disciplinas do jornalismo digital. As novas facetas do jornalista o obrigam a percorrer de forma transversal e quase sem limites por áreas que muitos ainda insistem em dizer que não pertencem aos profissionais da notícia. A discussão sobre o diploma deve esfriar e o profissional completo, robusto e versatile, terá mais visibilidade do que um diploma.

A explosão de blogs independentes com caráter profissional marcarão o chamado jornalismo independente. Quem não quer ter sua imagem vinculada com algum veículo já firmado ou tem um ponto de vista próprio para apresentar irá investir e apostar de maneira mais estruturada em suas mídias. Porém haverá uma inundação de blogs parasitas e com conteúdo tão precário que irão obrigar que os blogueiros profissionais, independentes ou da grande mídia, assim como os leitores, redobrem a atenção naquilo que é consumido como informação noticiosa.

Dados, dados e dados
O tão aclamado jornalismo cidadão ou jornalismo participativo continuará ganhando modelos e moldes mais estruturados. O surgimento e o reconhecimento de mídias fora dos grandes conglomerados facilitarão com que os usuários acabem por complementarem um canal de notícias, porém com um peso maior e influente e não apenas em um setor restrito e apagado como uma simples seção de comentários. O leitor irá, sim, participar da construção da notícia.

A integração com as redes sociais, aplicativos, marketing, leitores, segunda tela, TV digital, smart TV e mais uma séria de outros fatores deixarão o jornalismo digital com uma cara que vai além de jornalismo. Quase não perceberemos o que é jornalismo e o que não é. Ele estará presente e tão presente na forma de bits e bytes que o infoentretenimento ganhará uma maturidade considerável.

Impressos do mundo todo continuarão a perder espaço até serem encerrados. O custo para manter publicações impressas poderá e será, em alguns casos, revertido na qualidade das notícias e na formação do profissional. Demissões irão continuar, canais independentes irão nascer ou se reafirmar e o jornalismo ainda não se sentirá confortável com os modelos de negócios existentes. Mais e mais veículos começarão a cobrar pelo conteúdo e 2013 será marcado, de vez, pela proximidade do termo “bom conteúdo” com “conteúdo restrito”. Ou seja: conteúdo bom é conteúdo pago.

Em sociedades mais desenvolvidas o jornalismo de dados irá oferecer um serviço ainda mais completo ao cidadão, reafirmando que a tecnologia de informação faz parte do jornalismo digital. Em países mais carentes, como o Brasil, modelos internacionais serão copiados mais uma vez e sem surtir um impacto significativo, já que a densa concentração de veículos não os obriga a investirem em inovação e, com isso, em ousadia.

FONTE: CorpTV

Aumente a taxa de conversão de campanhas online



Ao contrário do que muitas ações tem sido colocadas no ar por ai, a conversão é um fator de extrema importância para qualquer marca; digo isso, porque tenho visto por ai uma série de campanhas para gerar buzz, para dar prêmio a agências e poucas pensando no resultado para o cliente. Eu, como profissional de planejamento estratégico digital, tenho sempre que pensar em como trazer retorno ao meu cliente em qualquer ação que eu coloque no ar.

O primeiro passo para melhorar a conversão, seja no site, na campanha ou em uma ação de Rede Social (poderia usar outros exemplo, mas vou manter só nesses) é saber qual o objetivo de cada uma dessas ações. Sem ter um objetivo bem definido fica difícil saber se a ação está sendo péssima, ruim, boa, ótima ou excelente.

Definido o objetivo, o próximo passo é entender quais as ferramentas de métricas serão usadas. Para os planners, métricas são as ferramentas mais importantes, pois são elas que vão nos mostrar a performance do site. Além de entender quais métricas usar, é preciso saber o que mensurar. Na minha opinião, tudo tem que ser mensurado, mas claro, que alguns pontos devem ter uma atenção maior. Esses pontos são decididos junto com o cliente de acordo com os objetivos.

Feito essas duas ações é colocar a campanha no ar e mensurar. Se possível hora a hora. Internet é possível ver o que ocorre em tempo real, por isso, é preciso analisar o que está acontecendo no site ou campanha. Redes Sociais então, nem se fala, afinal, 10 minutos na rede é uma eternidade. Demorou 10 minutos para responder a um cliente, ele vai para a concorrência ou falar mal da marca.

Analisando o que está acontecendo no site, ter um objetivo definido, ter uma ação bem planejada são os pilares para trazer retorno para as marcas. Para elevar esses resultados é preciso saber o que está acontecendo e agir caso os resultados não estejam perto da meta e do objetivo.

Se as coisas não deram certo use o Plano B
O famoso “Plano B” é importante nessa hora e deve ser contemplado no planejamento. O plano B entra em ação quando a performance do site está abaixo do esperado. È quando o banner da campanha está com CTR baixo, quando as ações nas Redes não está trazendo leads ao site ou quando o site não está com o número de visitantes únicos que foram estipulados.

E como aumentar os números que estão baixo? Focando no que está dando resultado! Vamos supor que o site esteja com números baixos, porém o Twitter tem gerado um bom número de acessos, mas o banner na home do site vertical XPTO não. A idéia é focar no Twitter e buscar um site com o mesmo perfil, mas que tenha uma performance maior.

Não há muitos segredos. Você precisa analisar as métricas, ver os canais que estão dando mais resultados e focar nesses canais. O que não dão resultado eliminar e buscar outras ações para que esse site aumente a sua performance.

FONTE: CorpTV